DPE II AULA 21

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DA RECEPTAÇÃO – ART. 180 CP.
A CONDUTA É PRATICADA APÓS O CRIME ANTECEDENTE.
OBJ. JURÍDICA: O PATRIMÔNIO.
HÁ NOVA VIOLAÇÃO DO BEM JURÍDICO;
SUJEITO ATIVO: CRIME COMUM.
EXCLUI-SE O AUTOR DO CRIME ANTECEDENTE (“POST FACTUM” NÃO PUNÍVEL).
SUJEITO PASSIVO: O PROPRIETÁRIO (CRIME ANTERIOR).
O BEM FICA AINDA MAIS DISTANTE DO PROPRIETÁRIO.
TIPO OBJETIVO
PRESSUPOSTO: PRÁTICA DE CRIME ANTERIOR.
É UM CRIME “PARASITÁRIO” OU ACESSÓRIO;
PRESCINDE DE IP, PROCESSO OU CONDENAÇÃO.
INDEPENDE DE CRIME CONTRA O PATR. EX: CONTRAB.
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 E O PRODUTO DE CONTRAVENÇÃO?
ART. 180, § 4º - HÁ CRIME, AINDA QUE O CRIMINOSO SEJA DESCONHECIDO.
RECEPTAÇÃO PRÓPRIA – VERBOS:
ADQUIRIR: OBTER A PROPRIEDADE;
RECEBER:NÃO HÁ TRANSF. DA PROPRIEDADE. EX: PENHOR, USO, ETC;
TRANSPORTAR: LEVAR A COISA;
CONDUZIR: VEÍCULOS;
OCULTAR: ESCONDER, COLOCAR EM LOCAL SEGURO.
RECEPTAÇÃO IMPRÓPRIA (INSTIGAÇÃO):
INFLUIR: CONVENCER, ESTIMULAR, INDUZIR.
OBJETO MATERIAL:COISA MÓVEL, PRODUTO DE CRIME;
SE O PRODUTO É DESCARACTERIZADO – HÁ CRIME.
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TIPO SUBJETIVO: DOLO (SABENDO SER PROD. DE CRIME)
DOLO EVENTUAL: RECEPTAÇÃO CULPOSA;
ELEM. SUBJ. DO TIPO: PROVEITO PRÓPRIO OU DE 3º.
CONSUMAÇÃO:
RECEPTAÇÃO PRÓPRIA: MATERIAL;
RECEPATAÇÃO IMPRÓPRIA: FORMAL.
RECEPTAÇÃO QUALIFICADA:
1. ART. 180, §§ 1º e 2º - ATIVIDADE COMERCIAL 
OU INDUSTRIAL.
SUJEITO ATIVO: CRIME PRÓPRIO.
TIPO SUBJETIVO: DOLO
“DEVE SABER PRODUTO DE CRIME” – DOLO EVENTUAL
2. ART. 180, § 6º - SUJ. PASSIVO DE D. PÚBLICO.
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RECEPTAÇÃO CULPOSA – ART. 180, § 3º.
PELA NATUREZA DA COISA;
DESPROPORÇÃO NO VALOR;
A CONDIÇÃO DE QUEM OFERECE.
NA DÚVIDA: PODE HAVER CULPA. 
IMUNIDADES NOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO.
ABSOLUTAS – ART. 181;
RELATIVAS (COND. DE PROCEDIBILIDADE) – ART. 182.
AFASTAM-SE AS IMUNIDADES – ART. 183 CP:
EMPREGO DE VIOLÊNCIA E GRAVE AMEAÇA;
TERCEIROS QUE PARTICIPAM DO CRIME (CIRCUNSTÂNCIAS ELEMENT. NÃO SE COMUNICAM).
DOS CRIMES CONTRA A PROPR. INTELECTUAL.
ARTS. 184 E 185 CP.
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	CONSTITUIÇÃO FEDERAL: “Aos autores pertence 	o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar” (ART. 5º, XXVII).
SÃO DELITOS CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL.
A MAIOR PARTE DOS ARTIGOS FORAM DERROGADOS.
VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL – ART. 184 CP.
OBJ. JURÍDICA: O DIREITO AUTORAL (BEM MÓVEL).
CONCEITO: “São os direitos que o criador detém sobre sua obra, fruto de sua criação, e os que lhe são conexos”.
 KANT: “fração da personalidade do autor, expressão do seu próprio espírito”. 
HÁ INTERESSE ECONÔMICO E MORAL ENVOLVIDO.
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SUJEITOS:
ATIVO: CRIME COMUM;
PASSIVO: O AUTOR DA OBRA E SEUS HERDEIROS.
O AUTOR PODERÁ USAR SEU NOME CIVIL OU QQ SINAL
IDENTIFICADOR;
O AUTOR PODERÁ REGISTRÁ-LAS.
TIPO OBJETIVO
VERBO – VIOLAR: OFENDER, INFRINGIR O D. DO AUTOR;
É NORMA PENAL EM BRANCO.
OBRAS:
LITERÁRIA;
CIENTÍFICA;
ARTÍSTICA.
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REPRODUÇÃO DE OBRA COM VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL – ART. 184, §§ 1º, 2º e 3.
LEI 10.695 – 01.07.2003
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:
Pena – detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa.
ACRESCENTOU-SE “DIREITOS CONEXOS”.
§ 1°. Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:
Pena – reclusão de 2 a 4 anos, e multa.
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TIPO OBJETIVO
VERBO:
REPRODUÇÃO – REGRAVAÇÃO, DE PARTE OU INTEGRALIDADE DA VERSÃO ORIGINAL.
OBRA INTELECTUAL – TERMO AMPLO.
EX: OBRA LITERÁRIA, CIENTÍFICA, ARTÍSTICA, ETC.
2. INTERPRETAÇÃO – O INTÉRPRETE ESTÁ AUTORIZADO PELO AUTOR;
3. EXECUÇÃO – VIA RÁDIO OU MEIO ANÁLOGO;
4. FONOGRAMA – TAPE, CD, ETC.
EXCLUI-SE O VIDEOFONOGRAMA.
TIPO SUBJETIVO
DOLO
ELEMENTO SUBJETIVO: LUCRO DIRETO OU INDIRETO.
ELEMENTO NORMATIVO: SEM AUTORIZAÇÃO.
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§ 2°: Na mesma pena do p. 1. incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito do autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente.
 TRATA-SE DE TIPO MÚLTIPLO.
 OBJETO MATERIAL: ORIGINAL OU CÓPIA.
 PUNE-SE QUEM UTILIZA A OBRA INTELECTUAL OU FONOGRAMA COM VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL OU O FAZ SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO SEU REPRESENTANTE.
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VIOLAÇÃO POR TELEMÁTICA
P. 3. Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente:
Pena – reclusão de 2 a 4 anos, e multa.
OS DELITOS DA INTERNET.
OFERECIMENTO COM INTUITO DE LUCRO – CRIME FORMAL.
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