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Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
Nomes do Aluno: Thais Gomes
Nome do orientador de Prática: Allan
Local onde foi realizado o estudo: Hospital Regional da Asa Norte
Brasília
2017
SUMÁRIO
____________________________________________
	1 INTRODUÇÃO .......................................................................................03
	 
	2 METODOLOGIA ...................................................................................06
	
	3 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM......07
	
	3.1 HISTÓRICO...........................................................................................07
3.2 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM.......................................................08
3.3 DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM.............08
	
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................19
	
1 INTRODUÇÃO
O fígado, estrutura primordialmente afetada pela patologia supracitada, desempenha funções extremamente importantes no que se refere à produção, armazenamento, Biotransformação e excreção de uma variedade de substâncias envolvidas no metabolismo. Dentre elas, destacam-se: regulação da concentração sangüínea de glicose, conversão de amônia (substância tóxica ao organismo) em uréia, síntese de vitaminas e proteínas plasmáticas, secreção de bile que atua na digestão das gorduras, entre outras Portanto, os distúrbios hepáticos geram conseqüências desastrosas para o organismo como um todo (SILVA,2007)
A cirrose é uma doença hepática crônica caracterizada por alterações fibróticas, onde ocorre substituição de tecido hepático normal pela fibrose difusa, alterações degenerativas subseqüentes com comprometimento das células parenquimatosas, desarranjos na estrutura lobular e vascular do fígado, resultando em disfunção hepática (Barros,2007)
A hepatotoxicidade do etanol está intimamente relacionada com o metabolismo do etanol, que se processa principalmente no fígado. O álcool é a principal causa de cirrose nos países ocidentais. Estudos epidemiológicos possibilitaram demonstrar que há correlação entre consumo per capita de álcool e índices de mortalidade por cirrose em vários países do mundo (Mincis & Mincis, 2006)
A DHA representa o modelo de doença humana desencadeada pelo próprio homem e modulada por diversos fatores. Diferentemente de muitas outras doenças, a DHA pode ser evitada, desde que a ingestão etílica não ultrapasse determinados limites, e permanecer estacionada ou mesmo regredir após abstenção alcoólica. A DHA apresenta incidência alta em quase todos os países, inclusive no Brasil, afetando homens e mulheres, adultos, crianças e o próprio feto, sendo uma das manifestações do alcoolismo fetal. A DHA é a causa mais frequente de disfunção hepática nos Estados Unidos. A DHA é a terceira ou quarta causa mais comum de morte, considerando indivíduos entre 25 e 64 anos, nos maiores centros urbanos dos Estados Unidos e Canadá. (Mincis & Mincis, 2008)
o paciente pode primeiro apresentar hemorragia de varizes ou encefalopatia hepática. Em outros casos, há início insidioso de mal-estar, fraqueza, perda de peso e de apetite, que precedem o aparecimento de icterícia, ascite e edema periférico. As manifestações da cirrose alcoólica são semelhantes às de outras formas de cirrose, Comumente, os primeiros sinais da cirrose estão relacionados a complicações da hipertensão portal. O estigma da cirrose (p. ex., abdome grosseiramente distendido com ascite, extremidades desgastadas e cabeça de medusa) pode ser a característica de apresentação.
A evolução do paciente cirrótico é insidiosa, geralmente assintomática ou marcada por sintomas inespecíficos - anorexia, perda de peso, osteoporose e outros - até fases avançadas da doença, dificultando o diagnóstico precoce. A maioria das mortes por cirrose estão associadas à insuficiência hepatocelular, complicações decorrentes da hipertensão portal ou desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (LIDA etal., 2005).
O tratamento da cirrose hepática alcoólica visa eliminar o agente agressor (o álcool) e tratar as suas complicações, que mais cedo ou mais tarde se vão instalar na evolução natural da doença. Cada doente é um caso, e mais do que uma terapêutica standartizada para a cirrose, interessa tratar e equilibrar cada doente por si. Outro passo importante é eliminar outros factores, como o tabagismo e a obesidade, que podem contribuir para a progressão da doença (BUCHO, 2012)
O objetivo deste estudo está em agregar conhecimentos acerca da patologia escolhida bem como destacar a importância do papel da enfermagem, tanto nos cuidados a serem prestados, na realização de exame físico e diagnóstico de enfermagem durante o período de internação, descrevendo brevemente a importância do cuidado e o papel do enfermeiro, dando como exemplo um paciente acometido por cirrose hepática alcoólica.
3 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
3.1) HISTORICO
J.F.L 34 anos, sexo masculino, brasileiro, natural de Anápolis - GO, graduado em administração, desempregado, evangélico, reside com a companheira em imóvel alugado, provido de saneamento básico e luz elétrica. Tem uma filha de 11 anos que reside com a avó materna, etilista, faz uso de destilados diariamente a cerca de 10 anos, com aumento a 1 ano, relata fazer uso de maconha (ocasionalmente), nega uso de tabaco, nega HAS ou DM, relata dieta rica em gordura e baixa ingestão de
legumes e frutas; Relata que há um ano vinha apresentando vômitos diários após o jantar, quatro meses vem apresentando icterícia, e a cerca de 3 semanas vem apresentando astenia e adinamia, com piora nas ultimas semanas, no dia 30/08/1017 deu entrada em um hospital do DF no dia com quadro de hematêmese volumosa e epigastralgia, nega melena.
EXAME FISICO:	 19/09/2017
Paciente encontra- se no leito, sentado,acompanhado pela mãe, nível da Escala de coma de Glasgow com pontuação 15, respirando em ar ambiente sem dificuldade, sonolento, ictérico +4/+4, acianótico, afebril, apresentando edema generalizado, turgor de pele diminuído, deambulando pouco e com auxílio, marcha lenta, eliminações vesicais pouco presentes, eliminações intestinais pouco presentes com fezes liquido pastosa, pouca aceitação da dieta, refere sono e repouso comprometidos, queixa-se de desconfortos abdominais Verbaliza ansiedade, demonstra ciência de que seu estado é complicado. Couro cabeludo preservado sem presenças de sujidades, pavilhão auricular preservado e normoimplantados sem presença de sujidade, região oral anodôntica; região cervical, axilar e mamaria com ausência de nódulos; Ausculta Cardíaca: Bulhas normofoneticas em 2t sem sopros, FC: 74 bpm; P.A: 120x80mmhg; Temperatura axilar: 36,5; Ausculta Respiratoria: MV+ reduzidos globalmente sem RA; FR: 23rpm; SatO2 91%; MMSS: edemaciados com punção venosa em MSD; Abdômen: globoso, distendido, RHA+, difícil avaliação de visceromegalias, sinal de piparote positivo; Dorso: simétrico; MMII: edema +4/+4 sinal de Godet positivo, sinais de Homans, Bancroft e bandeira negativos, perfusão 2sg. Em uso das seguintes medicações: 
EXAMES:
TGP: 15ul
.
Durante a internação o paciente estava sobre terapia medicamentosa com: Metoclopramida injetável 2mg; insulina humana regular 100UI; Bromopromida injetável 5mg; Ondansetrona injetável 2mg; Lactulose xarope 667mg/ml; Tiamina comprimido 300mg; Dipirona solução injetável 500mg/ml; Tramadol (cloridrato) solução injetável 50mg; Pantoprazol injetável; terlipressina (acetato) injetável 1mg; metronizadol oral 40mg; ceftriaxona 1g; cloreto de sódio 0,9%.
Exames laboratoriais alterados: Ht = 32%, Hb
= 9,5mg/dL; uréia = 119mg/dL; creatinina = 3,3mg/dL; albumina = 2,5g/dL;
TGO = 96U/L; TGP = 36U/L; BT = 59,5mg/dL; BI = 33,4mg/dL; e, BD =
26,1mg/dL.
2 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de caso descritivo realizado no Hospital Regional da Asa Norte, nodia 19/09/2017 que se propôs verificar os cuidados de enfermagem no cuidado de um paciente acometido de cirrose alcoólica hepática.
Para a construção do presente estudo, foi realizada uma busca das publicações indexadas nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO), biblioteca virtual da UNB e no site do Ministério da saúde, adquirindo dessa forma onze artigos periódicos científicos, no recorte histórico de 2004 a 2017.
Para a coleta de dados foi realizada a anamnese e o exame físico do paciente, além de dados no prontuário. Os diagnósticos de enfermagem foram definidos e classificados atrav
és da Associação Norte Americana dos Diagnósticos de Enfermagem (NANDA,2015/2017) por ordem de prioridade.
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 09/08/2017
DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
REFERÊNCIAS.
Ricardo Mincis Mincis M. Doença Hepática Alcoólica. RBM Jun 10 V 67 Especial Clínica Geral
Moysés Mincis Prof. Dr. Ricardo Mincis Doença Hepática Alcoólica: Diagnóstico e Tratamento. Prática Hospitalar Ano VIII Nº 48 Nov-Dez/2006 
Rev Bras Enferm, Brasília 2007 maio-jun; 60(3):348-52Rosimeire da Silva VargasFabiana Cláudia de Vasconcelos FrançaProcesso de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática utilizando as terminologias padronizadas NANDA, NIC e NOC
Online Brazilian Journal of Nursing
Poliana Noronha Barroso Allyne Nóbrega Fortes Marcos Venícios de Oliveira Lopes Vol 4, No 3 (2005)Cirrose hepática alcoólica: revisão sistemática da literatura
LIDA, V.H. ; SILVA, T.J.A.; SILVA, A.S.F.; SILVA, L.F.L.; ALVES, V.A.F. Cirrose hepática: aspectos morfológicos relacionados às suas possíveis complicações.Um estudo centrado em necropsias. J Bras Patol Med 2005,v.41,n.1, p. 29-36

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