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Hemoterapia 2014

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 Indicações Transfusionais
 Maria do Socorro Cardoso
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RDC 2712 /novembro de 2013 - Normas Técnicas do MS
 referente à: 
 -Captação de Doadores; Triagem clínica de doadores;
 -Coleta de unidades de sangue – convencional ou Aférese;
 -Processamento do sangue;
 -Liberação do sangue – Exames imunohematológicos e 
 sorológicos; 
 -Distribuição ; transfusão de produtos hemoterápicos após:
 - Testes pré-transfusionais
 - Requisição médica
- Controle de Qualidade
INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS
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Hemoterapia Moderna
Transfundir-se somente o componente que o paciente necessita, baseado em avaliação clínica e/ou laboratorial.
As indicações básicas para transfusões são restaurar ou manter a capacidade de transporte de oxigênio, o volume sanguíneo e a hemostasia.
A decisão deve ser compartilhada pela equipe médica com o paciente ou seus familiares.
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CH transfundidos mais frequentemente em pacientes cirúrgicos e de UTI
Prática clínica feita na ausência de evidências
 Dose - cç:10 a 15 ml/Kg
 ad: 1 unidade / 300 ml/dia
 Aproveitamento – aproximadamente 1g Hg / 3% Ht *
INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - CH
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Concentrado de hemácias
Concentrado de hemácias pobre em leucócitos
Concentrado de hemácias desleucocitados
Concentrado de hemácias irradiado 
CH congeladas*
 * Compatibilizadas e Fenotipadas
INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - CH
- Conservação: 2 - 6 C
- Tempo de infusão - até 4 horas
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Regra antiga e morta, mas que permanece insepulta
INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - CH
10/30 regra
Transfundir GV quando a Hb cair abaixo de 10 g/dL 
 ou o Htc cair abaixo de 30%
Não leva em consideração:
	Tolerância individual â anemia
	 Mecanismos compensatórios
	 Introduziu a nocão de “gatilho transfusional”
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INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - CH
Transfusião de uma unidade de GV em um paciente adulto é desnecessária
Não para qualque tipo de “gatilho”
	a transfusão de GV não deve ser ditada por um simples valor de Hb ou Htc 
“Sim” para sinais de oxigenação inadequada
	transfusão de GV deve ser indicada para paicentes em risco de desenvolvimento de oxigenação inadequada no nível celular
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 Pacientes graves devem ser transfundidos quando a Hb cair abaixo de 7 g/dL
 A Hb deve ser mantida entre 7 e 9 g/dL
 Atenção maior com os pacientes com doença coronariana isquêmica
A Multicenter, Randomized, Controlled Clinical Trial of Transfusion Requirements in Critical Care
Hebert, Paul C et al.
1999;340: 409-17
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Cuidados
INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - CH
Idosos 
- RN baixo peso e normais
Anemia em doença cronica – IRC*
Doentes oncológicos - QT e RT
Coronariopatas
Anemias hemolíticas hereditarias
-Outras doenças hematológicas
Pacientes candidatos a transplante, exceto renal
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Conservação: - 20 a - 300C 
Temperatura para descongelamento = 370C
Tempo de infusão: 2 horas (ate 6h )
 Dose - 10 a 20 ml/Kg
 Intervalo depende da VM do fator indicado
INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - PFC
Indicações
RESOLUÇÃO-RDC Nº 10, DE 23 DE JANEIRO DE 2004
Composição PF
Agua, eletrolitos, glicose, citrato, lactose e 
fatores da coagulação
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INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - PFC
Em virtude das possibilidades de riscos de transmissão
de doenças infecciosas e da disponibilidade dos hemoderivados,
atualmente são restritas aas indicações terapeuticas de PFC,
ou seja, principalmente quando não se dispõe do produto
industrializado ou de outro recurso terapeutico
PLASMA EXCEDENTE
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INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - PFC
 Deficiência congênitas/adquiridas de fatores, ainda não 
 especificadas ou que não haja o hemoderivado 
 correspondente* (estoque);
 CIVD - sangramentos e alteração de TP / TTPA ( 1,5 
 vezes)
 Transfusão maciça (+de 1 volemia em 24h c; alteração da 
 coagulação)
 Prevenção em pré-operatório e sangramento em 
 hepatopatias;
 Púrpura fulminante em RN por deficiência de Proteína C 
 e/ou S;
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INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - PFC
 Tromboses por de anti-trombina III;
 Hemorragias por anticoagulantes ou reversão rápida]
 Doença Hemorrágica do RN;
 PTT/ Síndrome Hemolítico-Urêmica
 Plasmaférese terapêutica
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CONTRA-INDICAÇÕES - PFC
 Expansor volêmico (Hipovolemia aguda);
 Sangramentos sem coagulopatias;
 Imunodeficiências, Septicemias, Grandes queimados;
 Complemento de alimentação parenteral, desnutrição;
 Prevenção da Doença hemorrágica do RN;
 Acelerar processos de cicatrização;
 Reposição de volume em sangrias terapeuticas,
 Recomposição de ST, exceto Exosanguineo de RN.
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Conservação: - 20 a - 300C 
Temperatura para descongelamento 370C
Tempo de infusão: 2 horas 
INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - Crioprecipitado
Indicações
RESOLUÇÃO – RDC/ANVISA nº 23, de 24 de janeiro de 2002
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INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - 
 Crioprecipitado
I - repor fibrinogênio em pacientes com hemorragia e déficits isolados congênitos ou adquiridos de fibrinogênio, quando não se dispuser do concentrado de fibrinogênio industrial;
II - repor fibrinogênio em pacientes com coagulação intra-vascular disseminada - CID e graves hipofibrinogenemias;
III - repor Fator XIII em pacientes com hemorragias por déficits deste fator, quando não se dispuser do concentrado de Fator XIII industrial;
IV - repor Fator de von Willebrand em pacientes que não tem indicação de DDAVP ou não respondem ao uso do DDA VP, quando não se dispuser de concentrados de fator de von Willebrand ou de concentrados de Fator VIII ricos em multímeros de von Willebrand;
V - compor a fórmula da cola de fibrina autóloga para uso tópico.
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INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - 
 Crioprecipitado
Art. 2º Fica vedada a utilização de crioprecipitado para tratamento das Hemofilias e Doença de von Willebrand, salvo nas situações apontadas no item IV.
§ 1º Os serviços que prestam assistência à saúde aos portadores de coagulopatias hereditárias deverão manter estoque de fatores da coagulação compatível com a demanda do serviço.
§ 2º No caso de desabastecimento dos fatores da coagulação os serviços assistenciais deverão comunicar , por escrito, a falta destes ao órgão responsável pela distribuição dos hemoderivados na localidade.
Art. 3º O uso de crioprecipitado nos casos não previstos no Art. 1º, deverá ser comunicado à Vigilância Sanitária, na localidade onde ocorreu o fato, por meio de documento, conforme modelo anexo.
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Conservação 22 ± 2 ºC , sob agitação constante
Volume deve ser de 50 a 70 ml
Conteúdo total de plaquetas por unid deve ser ≥ a 
 5,5 x 1010plaq
Validade é de 3 a 5 dias, dependendo do tipo de bolsa plástica utilizada.
 Dose 1 unid de CP obtida de uma unidade de ST/10
kg de peso do receptor ou a uma unidade de CP obtida por aférese.
INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - CP
Indicações
RESOLUÇÃO-RDC/ANVIS nº 129, de 24 de maio de 2004
A transfusão de plaquetas pode ser realizada na profilaxia ou no tratamento de
hemorragias em pacientes trombocitopênicos ou tromboastênicos.
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INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - CP
 TRANSFUSÃO PROFILÁTICA DE PLAQUETAS
Prevenir hemorragias espontâneas ou induzidas por pequenos traumas, ou por procedimentos invasivos.
Pacientes com trombocitopenias agudas por deficiência de produção, quando CP for inferior a 20.000/μL ou inferior a 50.000/μL antes de procedimentos invasivos.
Pacientes com tromboastenia hereditária ou adquirida, independentemente da CP, está indicada quando forem submetidos a procedimentos invasivos.
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INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS – CP
AA PÓS-QUIMIOTERAPIA E/OU RADIOTERAPIA
Está indicada quando a CP for inferior a 10.000/μL ou inferior a 50.000/μL antes de procedimentos invasivos.
Pacientes que apresentem
fatores de risco para hemorragias, tais como grandes esplenomegalias, febre, uso de antibióticos ou antifúngicos, este limite pode ser 15.000 ou até 20.000 plaquetas/μL.
TROMBOCITOPENIA DAS AA E SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS - SMD.
Não há consenso de que a transfusão profilática de plaquetas em pacientes estáveis, com plaquetopenia crônica por deficiência de produção, reduza a ocorrência de sangramentos graves.
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INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - CP
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IIDIOPÁTICA (PTI)
Não há indicação de transfusão profilática de plaquetas na PTI.
Na preparação para esplenectomia recomenda-se não transfundir profilaticamente antes da cirurgia, mas deixar reservadas 2 (duas) doses de concentrados de plaquetas - CP, as quais serão utilizadas durante o ato cirúrgico, se houver sangramento importante.
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INDICAÇÕES TRANSFUSIONAIS - CP
PACIENTES TROMBOCITOPÊNICOS QUE SERÃO SUBMETIDOS A CIRURGIAS OU PROCEDIMENTOS INVASIVOS
Recomenda-se a transfusão profilática de plaquetas sempre que a contagem estiver abaixo de 50.000/μL, exceto em cirurgias oftalmolõgicas e neurologicas.
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REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
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Classificação
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