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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DENY JUNIOR NUMBERG JÉSSICA DA COSTA RIBEIRO IVANA RIGONI RAÍSSA CAROLINE TSCHMERIZJA MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO Ponta Grossa Fevereiro/2016 DENY JUNIOR NUMBERG JÉSSICA DA COSTA RIBEIRO IVANA RIGONI RAÍSSA CAROLINE TSCHMERIZJA MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO Trabalho apresentado como requisito de nota do 4° bimestre da disciplina de Instalações Elétricas, do terceiro ano do Curso de Engenharia Civil, da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Professor: Helenton Silva. PONTA GROSSA Fevereiro/2016 Introdução O presente memorial tem como objetivo justificar as escolhas realizadas na concepção do projeto elétrico de uma residência de um pavimento. A quantidade e posição dos pontos de iluminação e tomada, assim como a determinação de suas cargas, seguiram as recomendações da norma NBR 5410/2010. Este projeto elétrico foi realizado para a residência a seguir: Componentes do projeto a.) - Memorial Descritivo b.) - Listas de Materiais c.) - Pranchas contendo: Plantas, Detalhes, Convenções, Notas, Diagrama do Quadro de Cargas. Entrada de energia A entrada de energia será com Padrão Copel em poste auxiliar de concreto armado 7,20 m 200 daN Trifásico com condutores protegidos por eletroduto de PVC rígido 1” devidamente fixados no poste auxiliar. Centro de medição Caixa metálica tipo CN embutida em mureta de alvenaria com altura mínima para visor de 80 cm e máximo de 160 cm, devidamente aterrada com haste terra tipo copperweld 25 Ω protegida por caixa de aterramento em alvenaria com dimensões (20x20x20) cm. Disjuntor de proteção termomagnético trifásico (3x70)A. Medidor de energia padrão Copel concessionária de energia elétrica local. Ramal alimentador O ramal alimentar foi dimensionado levando-se em consideração a capacidade de condução de corrente dos condutores e a máxima queda de tensão admissível para o trecho. Será protegido por eletroduto de PVC rígido 1” pesado classe “B”, fab. TIGRE ou similar, enterrado a 0,30 m de profundidade, sendo definido conforme implantação específica. Quadro de distribuição O quadro de distribuição estará instalado em local de fácil acesso e com iluminação satisfatória. Deverá ser confeccionado em chapa mínima de 14USG, de embutir, completado com porta e trinco para abertura frontal. No interior do quadro serão instalados barramentos de cobre eletrolítico e disjuntores termo-magnéticos, de acordo com o diagrama. Além destes, será instalada uma barra de cobre, para que todas as estruturas metálicas normalmente não energizadas sejam aterradas. A altura do quadro de distribuição (CD’s) será regulada por suas dimensões e pela comodidade de operação dos equipamentos, obedecendo às cotas mínimas exigidas pelas normas. Iluminação A iluminação interna será através de luminárias com 02 lâmpadas fluorescentes de 40W/127V ou /e lâmpada incandescente de 100W/127V, com comando através de interruptores, instalados no interior das áreas a serem atendidas. A iluminação externa é composta por luminária com lâmpada incandescente de 100W/127V, fixada no beiral, com comando através de interruptor instalado no interior da edificação. Em relação às luminárias fluorescentes a CONTRATADA fornecerá também as calhas, reatores e lâmpadas e materiais necessários (cabos, fixadores, isolantes, parafuso, fita isolante, perfilados, etc) para montagem e instalação das luminárias. Tomadas e interruptores As tomadas de parede serão do tipo de embutir universal, contatos de bronze fosforoso , 250V/15A instaladas em caixas de (100x50x50)mm na parede, altura indicado em projeto. A distribuição dos circuitos de tomadas deverá ser através de eletrodutos de PVC rígido pesado classe “B”, Ø ¾” ou Ø 1”, instalação embutida no teto, piso ou parede. As tomadas de telefone deverão ser instaladas em caixas (4x4x2)”, com tomada 4 pólos, padrão TELEBRÁS, h = 0,30m do piso. Os pontos de lógica deverão ser instalados em caixas (4x4x2)”, com espelho de furo central, h = 0,30m do piso. As tubulações de telefone deverão ser em PVC rígido de Ø 1” e deverão receber arame guia de aço galvanizado. Os interruptores deverão ter capacidade mínima para correntes de 10 (dez ampères), e deverão possuir Marca de Conformidade do INMETRO. Os interruptores deverão ser instalados a 1m (um metro) de altura, medidos do piso pronto ao centro do interruptor. As caixas de passagem serão metálicas. As caixas deverão facear o paramento das alvenarias de modo que não venham a ficar em excessiva profundidade em relação ao guarnecimento final, a fim de evitar dificuldades na colocação de tomadas e interruptores. Cálculo dos pontos de iluminação e suas respectivas potências De acordo com a NBR 5410/2010, deve-se ter ao menos um ponto de luz fixo no teto em cada dependência da residência. Para as cargas, deve-se obedecer a seguinte relação: se o cômodo possuir área igual ou inferior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima de 100VA, já para cômodos com área superior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima de 100VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60VA para cada aumento de 4 m² inteiros. Segue abaixo a tabela com os pontos e potências de cada cômodo da residência: Ambiente Nº de Pontos Iluminação Área (m²) Potência (W) Sala de Estar 1 21,50 280 Sala de Jantar 1 21,12 280 Garagem 1 32,67 460 Cozinha 1 14,07 160 Lavanderia 1 7,44 100 Despensa 1 2,59 100 Circulação 1 1 5,86 100 Circulação 2 1 1,53 100 Suíte 1 18,68 280 Dormitório 1 1 13,86 160 Dormitório 2 1 12,20 160 Banheiro 1 1 6,49 100 Banheiro 2 1 4,98 100 Total 13 162,99 2380 Cálculo dos pontos de tomada e suas respectivas potências Para os pontos de tomada, a norma recomenda que os números de pontos sejam em função do tipo de cômodo, observando-se os seguintes critérios: Para banheiros deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada; Em cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada a cada 3,5 m, ou fração, de perímetro. Em sala e dormitórios deve-se no mínimo um ponto a cada 5 m, ou fração, de perímetro. Para as demais dependências deve-se ter no mínimo um ponto de tomada se a área do cômodo for igual ou inferior a 6 m². Se a área for maior do que 6 m², deve-se ter no mínimo um ponto a cada 5 m , ou fração, de perímetro. A potência a ser atribuída em cada ponto deve levar em conta os equipamentos a serem utilizados, sendo os mínimos: Em área úmidas deve-se ter no mínimo 600VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100VA para os pontos excedentes. Nos demais cômodos , no mínimo 100VA para cada ponto de tomada. Segue abaixo a tabela com os pontos e as potências de cada cômodo da residência: Ambiente Pontos Tomadas de Uso Geral Área (m²) Potência (W) TUEs Potência (W) Sala de Estar 4 21,50 400 - - Sala de Jantar 4 21,12 400 - - Garagem 3 32,67 300 - - Cozinha 5 14,07 2000 3 6000 Lavanderia 2 7,44 1200 2 3000 Despensa 1 2,59 100 - - Ambiente Pontos Tomadas de Uso Geral Área (m²) Potência (W) TUEs Potência (W) Circulação 1 1 5,86 100 - - Circulação 2 1 1,53 100 - - Suíte 4 18,68 400 - - Dormitório 1 4 13,86 400 - - Dormitório 2 3 12,20 300 - - Banheiro 1 1 6,49 600 1 9000 Banheiro 2 1 4,98 600 1 9000 Total 34 162,99 6900 7 27000 *TUEs – Tomadas de Uso Específico A tabela abaixo específica os pontos de tomada de uso específico: Ambiente Pontos Tomadas de Uso Específico Potência (W) Cozinha Torneira Elétrica Forno Elétrico Micro-ondas 2500 1500 2000 LavanderiaMáquina de lavar Máquina de secar 1000 2000 Banheiro 1 Chuveiro 9000 Banheiro 2 Chuveiro 9000 Total 7 27000 Divisão dos circuitos elétricos Os circuitos foram separados de acordo com a NBR 5410/2010, que recomenda circuitos separados para iluminação e tomadas. No âmbito dos circuitos das tomadas, os pontos da cozinha e da lavanderia devem ser separados dos demais pontos, constituindo circuitos independentes. Para as tomadas de uso geral, foi estabelecido que os circuitos não ultrapassem 2000 W. Prever circuitos independentes para tomadas de uso específico. Segue abaixo as tabelas com a separação dos circuitos: Circuito Descrição Potência (W) 1 Chuveiro 1 9000 2 Chuveiro 2 9000 3 Iluminação 1380 4 Iluminação 1000 5 Cozinha (tomadas uso geral)*(4 tomadas) 1400 6 Torneira elétrica 220v 2500 7 Forno elétrico 1500 8 Micro-ondas 2000 9 Lavanderia (tomadas de uso geral)+ 1 tomada da cozinha 1800 10 Máquina de lavar 1000 11 Máquina de secar 2000 12 Tomadas: 1400 Sala de estar Sala de jantar Garagem Despensa Circulação 1 Circulação 2 13 Suíte 1100 Dormitório 1 Dormitório 2 14 Banheiro 1 1200 Banheiro 2 Total - 36280 Cálculo dos condutores fase, neutro e de proteção Os condutores foram dimensionados de acordo com a norma NBR 5410/2010 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. As tabelas utilizadas para o dimensionamento foram retiradas do livro Instalações Elétricas, 15ª edição, de Hélio Creder, as quais seguem a NBR 5410/2010. Exemplo de cálculo: Circuito 6 – Torneira Elétrica 1 - Dados Distância máxima percorrida: 5,60m; 3 condutores carregados (k=2); 3 circuitos no eletroduto; temperatura ambiente de 25ºC. P=2500 W ; E=220V; Distância máxima percorrida = 5,60 m 2 – Tipo de linha elétrica De acordo com a tabela 3.4, foi determinado para este circuito o método de instalação número 7, cuja descrição é : “Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria.”; cujo código para o Método de Referência a Utilizar para a Capacidade de Condução de Corrente é B1. 3 – Determinação da corrente elétrica De acordo com a fórmula, Onde P é a potência do circuito em Watts, K é a constante relacionada ao número de condutores carregados, I é a corrente elétrica em Ampéres e cos é uma constante relacionada a resistência do fio, que varia de 0 a 1, onde 0 o fio não apresenta resistividade nenhuma, para este caso adotamos o valor 1(alta resistividade). portanto: 4 – Determinação da seção do fio fase De acordo com a tabela 3.6 - Capacidades de Condução de Corrente, em Ampéres, onde se leva em consideração o código para o Método de Referência a Utilizar para a Capacidade de Condução de Corrente e a corrente elétrica para a determinação da seção do fio. Como temos os dados B1, 3 condutores carregados e corrente de 5,68 A, a qual se aproxima do valor tabelado 8 A, encontramos a seção de 0,5 mm². S= 0,5 mm² 5 – Determinação dos fatores de correção De acordo com a tabela 3.10 – Fatores de Correção para Temperaturas Ambientes diferentes , para condutores de PVC na temperatura ambiente de 25ºC, tem-se o fator de correção de temperatura de: FCT=1,06 De acordo com a tabela 3.12, para feixe de cabos em condutos fechados e para o número de circuitos igual a 3, tem-se: FCC=0,70 6 – Cálculo de nova corrente de acordo com os fatores de correção Por meio da fórmula a seguir, calculamos a nova corrente em função dos fatores encontrados acima, portanto temos: 7 - Determinação da seção do fio fase para a nova corrente De acordo com a tabela 3.6 – Capacidades de Condução de Corrente, em Ampéres, para os Métodos de Referência A1, A2, B1, B2 C e D, onde se leva em consideração o código para o Método de Referência a Utilizar para a Capacidade de Condução de Corrente e a corrente elétrica para a determinação da seção do fio. Como temos os dados B1, 3 condutores carregados e corrente de 5,68 A, a qual se aproxima do valor tabelado 8 A, encontramos a seção de 0,5 mm². 8 – Dimensões mínimas para o circuito Para circuitos de força em cobre de cabos isolados, de acordo com a tabela 3.2 – Seções Mínimas dos Condutores, deve-se ter a seção mínima de 2,5 mm². S= 2,5 mm² 9 – Determinação da seção do condutor neutro De acordo com a tabela 3.15 – Seção do condutor neutro, tem-se: Se a seção do condutor fase for ≤ 25 mm², a seção mínima do condutor neutro será a mesma do condutor fase, portanto: 10 – Determinação da seção do condutor de proteção De acordo com a tabela 3.17 – Seção mínima do condutor de proteção, tem-se: Se a seção do condutor fase for ≤ 16 mm², a seção mínima do condutor de proteção será a mesma do condutor fase, portanto: 11 – Queda de tensão Por meio da fórmula P.d e da tabela 3.19 – Soma das Potências em Watts x Distância em Metros , tem-se: Onde por meio da tabela 3.19 o valor 14000 W.m para um condutor de 2,5 mm², se aproxima do valor 35090 W.m, que possui uma queda de tensão de 1%. 12 – Limite para a Queda de Tensão Através da tabela 3.16 – Limites de Queda de Tensão, tem-se que para instalações de baixa tensão, de uso diferente do de iluminação, possui limite de 5% de queda, portanto : 1%< 5% (Dentro do limite) Portanto adotamos as seguintes seções para o circuito 6: Condutor fase – 2,5 mm² Condutor neutro – 2,5 mm² Condutor de proteção – 2,5 mm² *Os cálculos dos demais circuitos foram feitos seguindo este roteiro. Segue abaixo a tabela com os diâmetros dos condutores de cada circuito: QDG Dados Diâmetro dos Condutores (mm²) Circuitos Tensão (V) Potência (W) Comprimento do Circuito (m) Fase Neutro Proteção 1 220 9000 8,4 2,5 2,5 2,5 2 220 9000 7,5 2,5 2,5 2,5 3 127 1380 24,4 1,5 1,5 1,5 4 127 1000 19,5 1,5 1,5 1,5 5 127 1400 9,3 2,5 2,5 2,5 6 220 2500 5,6 2,5 2,5 2,5 7 127 1500 7,8 2,5 2,5 2,5 8 127 2000 7,9 2,5 2,5 2,5 9 127 1800 39,9 4,0 4,0 4,0 10 127 1000 2,7 2,5 2,5 2,5 11 127 2000 1,8 2,5 2,5 2,5 12 127 1400 50,0 4,0 4,0 4,0 13 127 1100 30,0 2,5 2,5 2,5 14 127 1200 15,9 2,5 2,5 2,5 Cálculo dos Eletrodutos As tabelas utilizadas como referência para os cálculos são do livro Instalações Elétricas, 15ª edição, de Hélio Creder, que segue a NBR 5410/2010 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão. De acordo com a NBR 5410/2010 somente serão permitidos eletrodutos não-propagantes de chamas, que deverão resistir aos esforços de deformação característicos do método construtivo utilizado e as suas dimensões internas devem ser dimensionadas de forma que após a instalação do eletroduto seja fácil a inserção e retirada dos condutores. Foi determinado que todos os eletrodutos serão do tipo PVC Tigre, Rígido, Tipo Rosqueável – Classe B . Exemplo: 1 - Dados: Eletroduto 6, que receberá os circuitos 6, 7 e 8. 3 circuitos com condutores de seção 2,5 mm² e área externa de 10,7 mm². 2 – Cálculo da soma das áreas externas dos condutores São dois circuitos monofásicos (7 e 8) e um bifásico (6), os circuitos monofásicos possuem um condutor fase, um neutro e um de proteção. O circuito bifásico possui dois condutores fase e um de proteção. Como o de proteção será o mesmo para todos os circuitos, temos: 3 – Cálculo do diâmetro interno do eletroduto Por meio da fórmula: Onde f representa o coeficiente para a quantidade de condutores presentes dentro do eletroduto, sendo: f = 0,53 no caso de um condutor f= 0,31 no caso de 2 condutores f=0,40 no caso de 3 condutores ou mais Assim: 4 – Cálculo do diâmetro externo do eletroduto Utilizando a tabela 10.7 –Eletroduto PVC Tigre, Rígido, Tipo Rosqueável – Classe B Onde “e” é a espessura da parede do eletroduto, Assim, de acordo com a tabela, escolhendo a espessura de 2,3 para o eletroduto, pois corresponde ao diâmetro interno que mais se aproxima do encontrado anteriormente: Como 21,11 é menor que o diâmetro externo tabelado para esta espessura de parede, temos que é possível a utilização do mesmo, portanto será utilizado o Eletroduto PVC Tigre, Rígido, Tipo Rosqueável – Classe B de diâmetro nominal igual a 20 mm (3/4”). ELETRODUTOS DENOM. CIRCUITOS DIÂMETRO NOMINAL 1 CIRC 1 3/8” 2 CIRC 2 3/8” 3 CIRC 3 3/8” 4 CIRC 4 3/8” 5 CIRC 5+12 1/2" 6 CIRC 6+7+8 3/4” 7 CIRC 13 +14+ 9 3/4" 8 CIR 11+10 1/2" Dimensionamento de Disjuntores Calculou-se os disjuntores com base na fórmula: P= K.I.cos σ .U Exemplo: Circuito 1- Chuveiro 1 (9000W/220V) P= K.I.cos σ .U 9000 = 2. I .1 . 220 I = 20,45 A ≈ 25 A I = 2x25A Segue abaixo tabela de disjuntores para seus respectivos circuitos: Circuito Potência (W) Disjuntor 1 9000 2x25A 2 9000 2x25A 3 1380 1x15A 4 1000 1x10A 5 1400 1x15A 6 2500 2x10A 7 1500 1x15A 8 2000 1x20A 9 1800 1x15A 10 1000 1x10A 11 2000 1x20A 12 1400 1x15A 13 1100 1x10A 14 1200 1x10A Entrada Padrão Potência Instalada: P = 36.280 W A partir da tabela 3.20 determinou-se o fator de demanda para está residência, que de acordo com a tabela, para potências maiores de 10.000 W, é de 24%, mas por questões de segurança optou-se por usar 50%. Potência útil = 36.280 x 0,50 = 18.140 W Disjuntor: P = U.I.1,25 36.280 x 0,50 = 220 x I x 1,25 I = 65,96 A ≈ 70 A I = 2x70 A Cálculo do fio condutor de entrada Utiliza-se a potência utilizada para calcular o condutor: P= 18.140 W 18.140 = 2 x 220 x I x 1 I = 41,23 A Corrente corrigida de acordo com os fatores de correção FCC e FCT: I =38,89 A Seção nominal do fio condutor fase : 10 mm² Seção nominal do fio condutor neutro: 10 mm² Seção nominal do condutor de proteção: 10 mm² Cálculo do eletroduto (1.1.25+1.1.25) 50 mm² Por meio da fórmula: Onde f representa o coeficiente para a quantidade de condutores presentes dentro do eletroduto, sendo: f = 0,53 no caso de um condutor f= 0,31 no caso de 2 condutores f=0,40 no caso de 3 condutores ou mais Assim: Utilizando a tabela 10.7 – Eletroduto PVC Tigre, Rígido, Tipo Rosqueável – Classe B Onde “e” é a espessura da parede do eletroduto, Assim, de acordo com a tabela, escolhendo a espessura de 2,2 para o eletroduto, pois corresponde ao diâmetro interno que mais se aproxima do encontrado anteriormente: Portanto o eletroduto será de 1/2”. Conclusão O projeto foi elaborado atendendo às recomendações das Normas Técnicas da COPEL e Normas Brasileiras Registradas NBR-5410. Procurou-se padronizar ao máximo os materiais, equipamentos e acessórios utilizados, de forma a evitar custos desnecessários de implantação e manutenção, garantindo-se boa confiabilidade no sistema.
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