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Portifólio Tecnologia e Inclusão

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
TECNOLOGIA E INCLUSÃO 
Polo – Concórdia SC
Data 05/09/2017
Fonte: http://portal.mec.gov.br
A educação especial é uma modalidade de ensino que surgiu para atender pessoas que necessitam de recursos específicos, técnicas e métodos para aprender. E nessa perspectiva, o uso das Tecnologias Assistidas (TAs), têm facilitado a vida de muitas pessoas, principalmente as com necessidades especiais, gerando autonomia em muitas atividades que antes não conseguiam realizar.
 Diante disso, o atendimento educacional especializado nas escolas surgiu para auxiliar no processo de aprendizagem dos alunos que apresentam necessidades especiais. Esse tipo de atendimento favorece o aluno, pois tem como principal objetivo facilitar a aprendizagem do estudante na sala de aula regular, e as tecnologias são indispensáveis nesse ambiente de aprendizagem.
Sabemos que as tecnologias educacionais estão presentes nas salas de aula há anos, considerando que muitos professores já utilizavam televisão, filmes, projeções ou banners. A presença das TICs ampliou a gama de elementos disponíveis para enriquecer o trabalho do professor, junto com elas matérias didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos, jogos táteis em libras, em Braille, em caracter ampliado, com contraste visual, mouse e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, engrossadores de lápis, entre outros recursos.
As tecnologias fazem parte do nosso cotidiano e sua utilização no espaço escolar, estimula a abertura de novos espaços ao contexto global, tecnologias e conhecimentos se unem para produzir novos saberes que por sua vez, facilitam a compreensão das problemáticas atuais em relação à leitura e escrita, favorecendo o desenvolvimento de novos projetos em busca de alternativas inovadoras para a transformação da sociedade atual e na valorização das diferenças.
Pensando nisso a Escola Básica Romeu de Sisti, resolveu usar esses recursos para auxiliar os alunos com deficiências visuais, para trabalhar na semana do folclore brasileiro, os alunos foram convidados a participar de atividades com movimentos ritmados, diferentes sonorizações, que 
possibilitou aos alunos conhecer as formas expressivas do próprio corpo e as habilidades cognitivas.
Para trabalhar com a criança o que é folclore, como ele está inserido em nossa história, utilizou-se de conversa, exposição auditiva e visual a fim de atingir todos os alunos da classe, textos curtos de fácil compreensão, ou seja, que ofereçam a todos os alunos um entendimento rápido sobre o assunto introduzindo questões a fim de privilegiar a interação entre todos. 
Nessa atividade o professor utilizou algumas estratégias como: aula interativa na lousa digital, através de áudio explicativo, onde as crianças conheceram a origem a as principais lendas folclóricas, leitura de textos e imagens, enfim são muitos os recursos utilizados para motivar os alunos, estas e outras ferramentas possibilitam a construção coletiva em torno das praticas de inclusão.
Feito isso a turma foi dividida em grupos, e laboratório de informática pesquisaram sobre: Quadrilhas, adivinhas, chás (remédios caseiros), cantigas de ninar, trava-língua, cantigas de roda, lendas, utilizando a internet. (escolhidos pela turma). Para inserir os alunos com deficiência visual na atividade do folclore usou-se os áudios gerados em MP3, pesquisados pelo grupo de trabalho.
De volta para sala, organizou-se com os alunos, o resultado da pesquisa feita, começando a confeccionar um pequeno álbum, 2 ou 3 páginas por aula.Após a escrita, os alunos, representaram com desenhos a página elaborada.
Este momento foi de grande valia para enriquecer os conhecimentos dos alunos sobre a importância de resgatar os valores culturais através de pesquisa na internet. Para finalizar os trabalhos no pátio da escola promoveu-se um evento, para que os alunos, inclusive os deficientes visuais pudessem expressar as manifestações pesquisadas: cantigas de roda, declarar as quadrilhas, campeonato de adivinhas, danças, teatro representando as lendas, dobraduras, desenhos e as produções realizadas na pesquisa.
Diante de tantas dificuldades encontradas hoje nas escolas de ensino regular, pequenas ações devem ser valorizadas, pois a garantia de acesso, participação e aprendizagem de todos os alunos nas escolas contribuem para a construção de uma nova cultura de valorização das diferenças.
Nesse contexto não se pode negar que, para que a inclusão aconteça, é necessário estarmos abertos para ela, é certo que não estamos preparados, mas é certo também que isso só acontecerá na medida em que nos colocarmos na condição de agentes transformadores, nesse processo, a educação especial, bem como as novas tecnologias que surgiram, e principalmente os profissionais que nela atuam, tem um papel fundamental, o de colocar-se como rede de apoio para que aconteça uma inclusão verdadeira e responsável, e assim os alunos com condições de serem incluídos no ensino regular terão o direito ao acesso.
A realidade, hoje, é essa, mas poderá ser diferente, pois podemos transformá-la, garantindo a permanência dos alunos no ensino regular e levá-los ao sucesso.

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