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PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS

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ADOLESCÊNCIA, GESTAÇÃO E MENOPAUSA: AS FASES E OS CUIDADOS NA SAÚDE BUCAL DA MULHER
O sistema endócrino da mulher possui hormônios ovarianos, progesterona e estrógeno, e esses hormônios possuem papel significativo na homeostase dos tecidos periodontais.
Os niveis hormonais alterados podem influenciar os tecidos periodontais não apenas quando estão aumentados, mas também quando estão reduzidos, como é o caso do estrógeno e progesterona no periodo pós menopausa. A redução desses hormônios pode afetar o metabolismo do colágeno e contribuir para o desenvolvimento de descamação do tecido gengival.
Doença periodontal: é uma infecção polimicrobiana, que gera uma resposta inflamatoria e perda de suporte dentário.
- Gengivite: são doenças que progridem da margem da gengiva e são infecciosas e causadas por bactérias e condições inflamatórias restritas a gengiva.
- Periodontites crônicas ou agressivas: são inflamações que envolvem o ligamento periodontal, cemento e osso alveolar.
Fatores etiologicos: Fatores iniciadores: placa bacteriana; cálculo; respiração bucal; erupção dos dentes. Fatores modificadores locais: maloclusões; respiração bucal; impacção alimentar; morfologia dentária; iatrogenia dentária; oclusão traymática; aparelho ortodontico. Fatores modificadores sistêmicos: status hormonal; nutrição; drogas; stress; xerostomia; doenças sistêmicas; anomalias genéticas
Adolescência: Por ser um periodo de transição entre a infãncia e a fase adulta,a gengivite pode ser desencadeada se os cuidados com a higiene não foram bem formados; a maior frequenca da DP na puberdade está relacionada com o aumento dos hormonios que leva o aumento do indice de sanframento gengival; nessa fase pode ter hipertrofia marginal ou hiperplásica da gengiva; nos meninos a idade da puberdade é entre 12-14 anos e nas meninas de 11-13 anos
Educação do paciente: estudos mostram que quando o paciente é instruido a respeito dos problemas gengivais esse se torna mais cooperativo.
Motivação do paciente: o elogio, a orientação e a repetição são fundamentais em termos de motivação
Orientações de higiene bucal: uso de condutores de fio dental e escovas interdentais quando utilizam aparelhos ortodonticos ou possuem outros fatores retentivos.
Anticoncepcional oral: causam situações hormonais semelhantes à gravidez, como inflamação gengival e exsudato gengival; o tratamento é o controle de placa e eliminação de fatores locais predisponentes; as manifestações bucais têm sido relacionadas ao tempo de uso da medicação podendo estar relacionada com o aumento do exsudato inflamatório, edema, sangramento e hiperplasia gengival
Gravidez: Nesse periodo a mulher possui hábitos alimentares diferentes, com refeições com menor ingestação de aliemntos, porém em maior frequência e com a negligência da higiene bucal, assim a gestante fica mais suscétivel ao agravamento da cárie e dp. Além disso os enjôos e vômitos fazem com que tenha maior acidez bucal e maior desenvolvimento de bactérias, que leva a descalcificação dos dentes, e se a mulher não possuir uma boa higiene bucal vai ocorrer a cárie e dp. A mulher tem elevação nos níveis de progesterona principalmente no terceiro mês; tem predominio de prevotela intermedia que causa inflamações gengivais; pode ter granuloma piogênico (tumor da gravidez) que é uma hiperplasia granulomatosa comum em lingua, mucosa jugal, lábios e gengivas, e seu tratamento é o controle de placa, manutenções periodontais e excisão.
Obs: com relação a cárie existe uma crença popular de que a gravidez causa perda dos dentes, “um dente por gravidez”, muitas pessoas acreditam que o cálcio do dente materno é retirado em grande quantidade para suprir as necessidades do feto, fato que não tem nenhum suporte e evidenciação.
Anamnese: avaliar a qualidade de vida, grau de escolaridade, emprego, hábitos alimentares e condições de moradia da futura mãe, assim de acordo com o risco do paciente e do bebe é feito o plano de tratamento adequado; deve ser feito o exame clinicio e fisico normal tendo apenas atenção ao risco de uma possivél bacteremia transitória; e nos procedimentos clínicos usar solução de clorexidina a 0,12% ou 2%, começando no exame clínico inicial.
 História médica: avaliar se a futura mãe apresentou ou ainda apresenta alguma doença que necessite ser controlada durante o período gestacional, por exemplo, diabetes e hipertensão
Cuidados com a saúde bucal em gestantes de alto risco: o pré natal deve ser multiprofissional com prontuario único para que todos os profissionais possam acompanhar integralmente, essa interação é importante para diagnostico precoce de doença orais como a dp que pode levarr a ocorrência de parto prematuro.
Obs: as doenças bucais, principalmente a dp tem sido associada a diversas condições patológicas incluindo o parto prematuro, a rotura prematura de membranas e a ocorrência de baixo peso, podendo ser através de mecanismos indiretos como citocinas inflamatórias, ou vias direts como translocação de bactérias e seus produtos para a placenta. O cd deve explicar que existe essa relação mas que as gestantes com dp não são fadadas a ter um parto prematuro.
Raio-x: deve analisar a real necessidade; deve ser feito no tempo mínimo necessário e usar filme ultra rapidos; deve processar e guardar adequadamente para evitar repetições; ser feito proteção com avental de chumbo e colarinhos de tireóide.
Atendimento: o tratamento odontologico de gestantes pode ser realizado em qualquer trimestre, porém o primeiro trimestre é o periodo mais instavel para atendimento e de maior risco para o bebê, sendo o segundo trimestre o mais propício para o atendimento já que no terceiro a mulher tem um aumento da frequência urinária aumentada, inchaço nas pernas, hipotensão e a postura é um incomôdo. Deve se ter cuidado com o uso de dique de borracha devido a dificuldade de respiração, realizar sessões curtas e posicionar a gestante virada para a esquerda antes de sair da cadeira, usar almofadas para descomprimir os vasos, evitando mal-estar ou tontura devido à pressão do feto sobre os vasos. 
Obs: a dor deve ser eliminada independente do trimestre pois as consequências da dor e da infecção, são muito mais maléficas à mãe e ao feto do que aquelas decorrentes do tratamento.
Prescrição de medicamentos: Anestésicos: todos os anestésicos locais por serem lipossoluveis atravessam facilmente a placenta; deve evitar prilocaína pois atravessa a barreira placentaria mais rapidamente e quando em dosses excessivas possui potencial para gerar quadros de meta-hemoglobinemia, podendo levar a um quadro de hipóxia anêmica; deve-se usar lidocaina e benzocaina pois são lentamentes absorvidos pelo sistema cardiovascular e tem menor reação de intoxicação; mepivacaina, bupivacaina e mepivacaina são contra-indicados; lidocaina 2% é o anestesico local mais recomendado, sendo seguro seu uso até o limite máximo de 2 tubetes e pode ser usado adrenalina como vasocontrictor na concentração de 1:100.000, devendo ser injetado lentamente.
Tranquilizante: benzodiazepínicos são contra-indicados pois podem levar a sindrome da abstinência no recém nascido, pode causar febre, tremor, irritabilidade, vômitos, convulsão, sendo que em doses maiores pode levar a depressão respiratoria, hipotonia e hipotermia.
Uso de flúor: bochecho de NaF a 0,05% indicadod para pacientes com alto risco ou atividade de cárie que não estão conseguindo ser controlados por outros meios convencionais; suplementos para uso individual na gestação e infância: não tem indicação de uso individual de F no pré natal e no pós tem sido contraindicados.
Antibiótico: deve-se ter preferência para amoicilinas, clindamicinas e cefalosporinas; evitar tetraciclinas, metronidazol e cloranfenicol pois os dentes decíduos do bebê começam a se formar a partir da 6 semana de gestação e os permanentes a partir do 5 mês de gestação, dessa forma condições desfavoraveis durante a gestação podem trazer problemas nos dentes em fase de formação e mineralização
Analgésicos:utilizar paracetamol e dipirona e evitar AAS devido a hemorragias
Antiflamatórios: evitar qualquer um pois atuam sobre prostaglandinas e podem causar hipertensão pulmonar.
Cuidados: manter boa higiene; tratar as necessidades, nas urgências e de preferência após o primeiro trimestre; intervalos curtos de consulta; tratamento regular, eceto se proibido pela obstetra; em casos de hipotensão e hipoglicemia deixar o paciente em decúbito lateral esquerdo, com elevação dos membros inferiores, oferecer liquidos com açucar; em casos de convulsão deve ser feito atendimento hospitalar e caso de sangramento procurar um medico.
Menopausa: é a fase de maior mudança no sorriso; ocorre entre 40 e 55 anos; os hormônios em nível baixo levam a secura bucal, xerostomia, alteração ou diminuição do paladar, e ardor bucal
- O climatério caracteriza-se pela redução progressiva na produção dos hormônios sexuais, principalmente estrogênio, pode ocorrer nessa fase otosporose, erostomia, mucosite, cárie cervical. Periodontites, candidiase.
- A conduta odontológica deve ser baseada em medidas preventivas: orientação de higiene bucal, ensinando técnicas de escovação, utilização adequada de fii e de antissépticos, corrigindo e reorientado o paciente acerca do seu desempenho relacionado com a saúde bucal
Osteoporose: doença metabólica do osso com diminuição da quantidade normal de osso mineralizado e alteração na microarquitetura óssea; afeta mais as mulheres; pode levar ao aumento das recessões, perda de inserção e perda dos dentes; seu diagnóstico é por rx panorâmica no qual se observa perda de lâmina dura e aspecto ósseo de vidro moído; o tratamento periodontal não vai impedir a perda dentária; prevenção com fluoreto de sódio, reposição hormonal e calcitonina; a osteoporose/osteopenia pós-menopausa pode ser considerado como fator de risco da dp; a melhor maneira de lidar é através do tratamento preventivo
Problemas que a boca seca pode causar para saúde bucal da mulher: dificuldade para comer, mastigar, engolir ou fala; alteração do paladar; doenças gengivais; cáries cervicais; feridas e úlceras bucais; irritação, ardência, sensibilidade ou queimação; dor na lingua ou em outras partes da boca; maior vulnerabilidade da boca às infecções; dificuldade no processo de digestão dos alimentos
Sindrome de Sjogren: desordem auto-imune sistêmica crônica, com destruição de gld exócrinas; causa xerostomia, sensibilidade bucal, dificuldade de deglutição e no uso de dentaduras; predisposição a cárie e dp; o exame utilizado cintilografias; seu tratamento é de apoio com saliva artificial, produtos de higiene que contenham lactopeoidade, lisozima e lactoferrina
Mucosite: deve evitar uso de álcool e fumo; evitar alimentos condimentados; manter boa higiene bucal; uso de clorexidina 0,12%; utilização do laser que faz um aumento da sintese de colagéno, maior produção de atp e estimula a liberação de serotonina e acetilcolina
Candidíase ou candidose: causado por candida albicans que é fungo do tipo levedura; invade o epitélio e induz resposta proliferativa com placa característica; fatores predisponentes são de ordem geral e local; tratamento é feito com bochechos com solução alcalina, nistatina, miconasol
Interação medicamentosa: o crescimento gengival é dado por uso de anticonvulsivantes; bloqueadores dos canais de cálcio; imunossupressores. O tratamento para o crescimento gengival é feito por raspagem e alisamento radicular; controle do biofilme dental pelo paciente; em alguns casos faz-se intervenção cirúrgica; possibilidade de substituir a medicação; visitas de manutenção e controle de 3 em 3 meses; cuidados profilaticos com profilaxia antibiótica e bochecho com clorexidina 0,12% nos proceidmentos mais invasivos
ATENDIMENTO AO PACIENTE CARDIOPATA
- Os pacientes cardiopatas estão divididos em 2 grupos; congênitas: comunicação interatrial e interventricular, defeitos do septo átrio-ventricular, anomalia de arterias coronárias; adquiridas: hipertensão arterial, insuficiência coronaria como: arteriosclerose, angina pectoris, infarto do miocárido, arritmias, febre reumática, cardiomiopatias como endocardite infecciosa, miocardite, pericardite.
- As doençar cardiovasculares podem ser aterosclerose, hipertensão, endocardite bacteriana, infarto do miocárdio, insuficiência cardiaca congestiva.
- Pode ocorrer: infecção no coração: são causadas quando bactérias, vírus, fungos ou parasitas alcançam o músculo cardíaco; cardiopatia de válvulas; cardiopatia hipertensiva; cardiopatia isquêmica.
- Os sintomas de cardiopatia podem variar com o tipo de probema e o quanto a função cardíaca está comprometida, alguns sinais incluem: cor de pele cinzenta ou azul; inchaço nas mãos, tornozelos e pés; falta de ar; falta de fôlego durante atividade física; fadiga; batimentos cardíacos irregulares; tonturas, vertigens e desmaios; dor no peito
Endocardite infecciosa: é caracterizada pela contaminação da superfície do endotélio, principalmente nas válvulas cardíacas, conferindo um comprometimento na qualidade de vida de seus portadores. É constatada pela entrada de patógenos da microbiota bucal na corrente sanguínea (bacteremias), seja através de procedimentos odontológicos (bacteremia induzida) ou através de sangramentos espontâneos (bacteremia espontânea).
- O grrau de bacteremia pode ser observada quando uma superfície mucosa saudável colonizada é traumativada, como nos procedimentos cirúrgicos
- O grau de bacteremia é proporcional ao trauma induzido pelo procedimento cirúrgico e ao número de m.o que habitam esta superfícia
- A alteração sistêmica pode ocorrer através de 2 mecanismos: migração da própria bactéria para outro lugar no corpo através de bacteremia e septicemia por meio de abscesso cerebral, infecção ocular, sinusite, pneumonia e etc; ou através do estabelecimento de quadro inflamatório sistêmico crônico a partir da dp.
- O principal mecanismo pelo qual as periodontites influenciam outras doenças é o proprio quadro inflamatório sistêmico decorrente da infecção periodontal crônica.
- As periodontopatias servem de reservatórios para cepas bacteriana, que caem na corrente sanguinea causando bacteremias transitorias e infecção cardíaca.
- A dp apresenta-se como uma das formas mais destacadas de reservatório e disseminação das bacteremias pelo organismo; espécies como estreptococos e estafilococos estão envolvidas na maioria dos casos de endocardite infecciosa; apesar do baixo envolvimento direto dos patógenos relacionados com o estabelecimento da dp na etiologia da endocardite outros colonizadoes das bolsas periodontais poderiam se aproveitar dessa via de comunicação do sistema circulatório.
Profilaxia antibiótica: A maioria dos pacientes não necessita de profilaxia para prevenir; é mais provavél que a endocardite ocorra devido a bactérias que entram na corrente sanguínea por atividades cotidianas que por procedimentos (escovação 2x ao dia por 1 ano tem muito mais risco do que exo).
- Protocolo: Paciente de alto risco: portadores de prótese valvular; historia prévia de endocardite; doenças congênitas cardiacas complexas; conexões pulmonares construídas cirurgicamente. Paciente de médio risco: doenças cardíacas congênitas; disfunção valvular adquirida; cardiomiopatia hipertrófica, prolapso de válvula mitral com regurgitação
-Regime profilático: Amoxicilina 2g para adultos e 50 mg/kg para criança ou clindamicina 600mg para adulto e 20mg/kg para crianças. Em caso de alergia: cefalexina 2g para adultos e 50 mg/kg para criança, ou, azitromicina 500mg para adultos, e 15mg/kg para crianças. Ambos 1hra antes
Obs: olhar no slide tabela de procedimentos que requerem profilaxia
Prótese valvar: Deve ter atenção ao uso de anticoagulantes/antiplaquetários de uso crônico (permanentes); esses medicamnetos são usualmente usados por pacientes com história prévia de infarto do miocárdio, trombose, avc, e uso de válvulas cardíacas mecânicas
- A avaliação do paciente em relação ao seu nível de anticoagulação através do Índice NormatizadoInternacional (INR)ou Tempo de protrombina e a classificação da amplitude do trauma cirúrgico são fatores importantes a serem avaliadaos antes do procedimento cirúrgico
- Durante o procedimento pode ser feito o uso de materiais com ação hemostática como esponja de gelatina reabsorvível, esponja de colágeno, ácido tranexâmico, selante de fibrina
- A avaliação dos riscos de hemorragia trans e pós operatórias, bem como da quantidade de trauma cirúrgico ao qual estará sujeito esse paciente, é imprescindivel para o estabelecimento de um protocolo de atendimento adequado
Defeitos congênitos: deve ter atenção especial aos individuos portadores de sindrome de down, esses pacientes possuem prevalência e severidade maior de inflamação gengival; maior incidência de gengivite ulcerativa necrosante e de quadros mais precoces e earcebados de periodontite; o tratamento periodontal é indispensável para o controle
DP x Cardiopatias: o mecanismo para explicar a associação é que o processo inflamatório gengival produz substâncias que aceleram a aterogênese e, consequentemente, podem provocar problemas cardíacos.
Aterosclerose: processo patológico progressivo no qual artérias elasticas grandes e musculares de tamanho médio a grande tornam-se ocluídas com lesões fibrolipídicas, podendo gerar trombose ou infarto agudo do miocárdio.
Interações medicamnetosas: Nifedípina (bloqueador de canal de cálcio) é o medicamento de maior destaque pois relaciona-se com a prática rotineira de cardiologia: é utilizada para controle da hipertensão arterial, taquicardia e angina; 20 a 44% dos usuário desenvolvem crescimento gengival; inicia-se de 1 a 3 meses após o início do uso; maior incidência na região anterior e labial. 
- Protocolo de atendimento: anamnese; história médica pregressa; avaliação dos sinais vitais; instruções e motivação de higiene bucal; eames radiográficos; planejamento do tratamento; adotar protocolos de redução de extress (tranquilizantes); adoção de protocolos de consultas curtas; marcação de retornos periódicos; 
- Em paciente com alto risco é feito exame periodontal completo; paciente com dp deve-se avaliar condições sistêmicas, medicamentos, fatores de risco para a aterosclerose, condições relacionadas com doença cardíaca e avc; atendimento multiprofissional; prevençao da dp, mas quando já instalada estabelecer um tratamento para erradica-la;
- Explicar as possíveis repercussões que a dp exerce em relação à doença cardíaca e avc para que se motivem; realizar o maior número possivel de procedimentos em uma sessão; das intervalos de no minimo 7 dias entre uma consulta e outra, para evitar o surgimento de cepas bacterianas resistentes; caso haja necessidade de consultas com intervalos menores, alternar o tipo de medicação antibiótica; 
- Vasoconstrictor são contra-indicados em caso de arritmia refratária, angina instável, infarto/cirurgia cardíaca recente ( 6 meses); pacientes com marco-passo ou desfibriladores evitar equipamentos eletro-eletrônicos (ultrassom e eletro-cautério); anticoagulantes pode ser suspenso em caso de procedimentos odontológicos cirúrgicos;
- Em hipertensos controlados deve ser feito o uso de anestésicos com críterio; a sedação conciente e ansiolítico evita o aumento do débito cardíaco e da pressão arterial; vasoconstrictor não é indicado quando a pressa estiver de 20/11;
- Em pacientes recém infartados adiar consultas para 6 meses após o incidente; prrocedimentos de urgência realizados com acompanhamento médico em ambiente hospitalar; evitar prescrição de antiinflamatórios não esteróides em caso de uso de beta-bloqueadores;
- Angina do peito a dor pode durar de 2 a 3 min devendo o cd acionar o serviço de emergência e monitorar os sinais vitais; em caso de parada cardiorespiratória deve ser feito manobras de ressucitação cardiopulmonar;
-Durante uma crise de hipertensão arterial durante o atendimento recomenda-se: interromper o tratamento; manter o paciente numa posição confortavél; manter a via aérea permeável; se não houver resposta encaminhar ao hospital mais proximo e enquanto espera se for necessário administrar oxigênio e instituir as manobras de suporte básico de vida; em pacientes hipertensos não compensados, os procedimenos de rotina estão contra-indicados
Criança cardiopata: o tratamento é necessário e merece um pouco mais de atenção do que nos adulto, pois frequentemente essas crianças apresentam história de internações hospitalares, o que as torna pouco receptivas ao tratamento o que acarreta u maior extress; em geral elas tomam medicamnetos que contém açucar, o que dificulta a assistência odontologica, aumentando o rico de desenvolver cárie; é de fundamental importância que passem por acompanhamento odontologico na prevenção de focos infecciosos dentários.
Hemopatias: Qualquer condição anormal do sangue ou tecidos hemopoiéticos, de natureza congênita ou adquirida, resulta em doenças sanguíneas
- Coagulograma: diagnóstico diferencial de discrasia sanguíneas e componente de exame pré-operatório
-Anemia por deficiência (ferropriva, perniciosa e outras): diminuição de hemácias; alterações bucais dramáticas principalmente na língua sendo a atrofia das papilas línguais são comuns; a superfície da língua apresenta aspecto liso e brilhante com possível ardência; a quelite angular é observada com frequência.
- Anemia hemolítica (falciforme, eritroblastose fetal, talessemia): são anemias devido a destruição de hemácias; alterações bucais associadas a essa anemia podem produzir expansão da maxila devido a hiperplasia compensadora dos espaços medulares
- Anemia falciforme: está ligada ao glóbulo vermelho, este não é arredondado como deve ser, ele tem uma forma meio afeiçoada e com isto ele transporta menos oxigênio e ferro para os músculos e ossos; existe uma grande chance dessa paciente ter cardiopatia associada; então se for feito raspagem ou exodontia deve ser feito profilaxia antibiótica, adontando-se amoxicilina, clindamicina ou azitromicina.
- Deve evitar o uso de anestésicos a base de prilocaina,; é contra-indicado o uso de implantes pois tem possibilidade de complicações ósseas; para a osteomielite frequente nestes indvíduos a terapia antibiotica deve ser adotada 
-Cuidados odontológicos: sugadores e uso de bombas a vácuo: cuidado com as mucosas livres e com o risco de formação de hematomas; nas moldagens: cuidado com a formação de vácuo, principalmente em palato mole; rx periapical: proteger as bordas da película, principalmente quando se radiografar região mandibular 
Leucemia: são dienças caracterizadas por alterações neoplásicas malignas dos elementos formadores do sangue e do organismo; a etiologia é variada, mas quase todas estão associada com a modificação no material genético celular;
- A maioria apresneta problemas bucais associadaos com o início da doença e estas estão associadas à supressão de função da medula óssea, as manifestações mais comuns são: sangramento gengival; linfadenopatia profunda; ulcerações bucais; faringite; dp avançada; hiperplasia gengiva.
Hemofilia: é uma doneça crônica e uma deficiência congênita no processo de coagulação do sangue; pode ter transmissão genética; esse paciente exige uma otima manutenção bucal, sendo a terapeutica preventiva a mais indicada; a manutenção da saúde periodontal é primordial; as gengivectomias, genviplastias e os acessos cirúrgico para raspagem devem ser efetuado com o paciente previamente transfundido com o fator ausente
- Anestesia: local ou infiltrativa, pode ser ministrada sem que apresente efeitos colaterais.
- Pré-operatório: para as exos recomenda-se que o paciente deve ser avaliada pelo hematologista e pelo dentista; o uso de antifibrinolíticos deve ser avaliado; o diferencial é que após a remoção do dente é feito um tampeamento local com cola ou selante de fibrina, este é o diferencial para a etração dentária em um hemofílico, pois estes matériais de fibrina são coágulos prontos, ou seja, é a ultima fase da coagulação sanguinea.
-Pós-operatório: compressa de gelo por fora, 4 vezesao dia, nas primeiras 24 horas; para controle da dor, paracetamol 750mg, de 4 em 4 horas, no max por 12 horas (não deve ser ministrado em caso de problema hepático); o ácido epsilon aminocapróico deverá ser utilizado localmente ou como medicação coadjuvante na dose de 50 mg por kg de 6/6 hrs, durante 5 dias; é feito a revisão cirurgica no quarto dia e , finalmente, a sutura é retirada após 7 dias
- Controle da hemorragia: uma vez limpa a ferida, pode-se localizar perfeitamente o local da hemorragia, esta pode se encontrar no interior do alvéolo dentário, nas partes moles ou nas suas bordas; um tamponamento local deve ser feito; podemos utilizar a esponja de colágeno ou fibrina mais trombina ou surgicel e/ou uma proteção com cimento cirúrgico.
MANEJO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS
É comprovado o papel do diabetes na patogenia da dp, havendo entre as duas condições uma relação bidirecional na resposta inflamatória; pacientes portadores de dm com descontrle glicêmico apresentam quadro periodontal inflamatório exarcebado, observando-se, também, maior dificuldade de controle metabólico; a dm é uma sindrome de etiologia múltipla, caracteriza-se por hiperglicemia crônica, a elevação da glicose é decorrente da diminuição da produção de insulia ou por defiência na ação deste hotmônio.
- Classificação: Tipo I: autoimune (genética); início antes dos 30 anos; tipo de alimentação e estilo de vida não interferem; não ocorre obesidade; há presença de anticorpors anticélulas betapancreaticas; insulinodependente. Tipo II: predisposição genética; resistência a insulina; relacionada com obesidade e sedentarismo; adultos acima de 40 anos; não insulinodependente.
- Sinais e sintomas: polúria; polidipsia; polifagia; alteração de peso; glicosúria.
- Complicações crônicas: neuropatia diabética; pé diabético; macro e micro angiopatias; nefopatia diabética; infecções; dp; retinopatia diabética.
- Conduta odontológica: Para diagnóstico pode-se avaliar a glicemia de jejum; curva glicêmica; hemoglobina glicada; frutosamina.
- Deve ser feito anamnese minuciosa; solicitações de exames laboratoriais; realizar orientações de dieta adequada; consultas pela manhã após desjejum; evitar extress; sessões curtas; uso de ansiolitico pré-operátorio; profilaxia antibiótica; retorno deve ser periódico a cada dois ou três meses
- A dm leva a alterações bioquímicas, imunológica, genéticas e ambientais, e teciduais, que pode levar a dp. E a dp leva a infecções agudas em determinadas condições inflamatórias podem elevar a glicose sanguínea.
- Em pacientes de baixo risco (glicemia em jejum menor que 138) a conduta é igual ao paciente nao diabético; em pacientes de risco moderado (glicemia em jejum menor que 200): deve ser eito insulinoterapia antes e após procedimentos cruentos e antibioticoterapia; pacientes de alto risco (glicemia em jejum superior a 250): encaminhamento ao médico e o tratamento odontológico deve ser porstergado até a compensação do mesmo.
- Se procedimentos cruentos forem realizados no paciente descompensado, este apresentará retardo no processo de raparação tecidual, frequente deiscência de feridas cirúrgicas e desenvolvimento de infecções secundárias.
- A medicação pré-operatoria deve ser administração de antibióticos e sedativos; o trans-operatório deve ser o menos traumatico e evitar epinefrina; e o pós-operatório deve ter manutenção das dosagens adequadas de insulina, dieta alimentar, antibioticoterapia, e antiinlamatórios não-esteróides; a dipirona deve ser evitada, pois pode reduzir o efeito hipoglicemiante.
- Em uma crise hiperglicêmica observa-se pele seca e quente, respiração rápida e profunda. Hálito cetônio, pulsação rápida e acompanhada de queda de pressão sanguínea, náuseas, vômitos, letargia e dor de cabça. Suas causas podem estar relacionadas ao descontrole alimentar, ingestão de açucares, falta de atividade física, infecções ou outras doenças associadas e extress. Nesse caso deve avaliar a glicemia com o uso do glicosimetro antes e orientar o paciente a procurar um médico.
- Uma crise hipoglicêmica pode estar associada aos horários da última medição e refeição,e ao extress durante o atendiemento. Nesse caso o cd deve colocar o paciente na posição sentada, oferecer líquidos açucarados ou doces até que o mesmo se restabeleça. Caso seja necessário, pode-se aplicar uma injeção subcutânea de 1mg de glucagon até que o mesmo retornea consciência e possa alimentar-se normalmente.
- Condiçoes e manifestações bucais: dp;hipertrofia gengival; candidiase oral; cárie; abcesso periodontal; reabsorção alveolar; mobilidade dental; hipocalcificação dental; xerostomia; hálito cetônico; língua geografica; parotide; herpes simples; queilte angular; cicatrização lenta; distúrbios gustativos.
- Tratamento e controle: Dm: dieta, atividade física, apoio psicossicial, medicamento para controle da dm (hipoglicêmiante oral e insulina). Dp: tratamento periodontal não cirúrgico; terapia com tetraciclina e são recomendados
DOENÇA RENAL CRÔNICA
- Sindrome que incluí todas as lesões renais que geralmente acarretam perda lenta e progressiva da função ecretóra renal
- O rim tem função de manutenção do quilibrio eletrolitico e ácido-básico; regulagem do volume dos fluídos corporais; excreção de resíduos metabólicos e drogas; produção e metabolismo de hormônios
- A Drc é um problema de saúde pública no Brasil; a prevalência é maior entre pessoas acima de 60 anos; a faixa etária que mais cresce nos centros de diálise está acima de 65 anos
- Principais manifestações da Drc: náuses e vômitos; emagrecimento; dores lombares; sonolência e fraqueza; ardor ou dificuldade de urinar; alterações na coloração ou presença de sangue na urina; passar a urinas muitas vezes; inchaço ao redor dos olhos e nas pernas; falta de apetite e palidez.
- Etiologia: diabetes (nefropatia diabética); hipertensão arterial (nefropatia hipertensiva); glomerolunefrites crônicas; doenças autoimunes; rins policísticos; malformação congênita; anti-inflamatórios não esteroidais e analgésicos; necrose cortical bilateral.
- Tratamento odontológico: Se o paciente for fazer transplante de rins no pré operatorio deve eliminar infecções orais e exodontia de dentes com prognóstico incerto; e no pós evitar tratamento odontológico durante os primeiros seis meses
- Manifestações orais: mucosa oral pálida com petéquias e equimoses; parotide com aumento do volume da gld; estomatite; gengivite; xerostomia; candidíase; hálito amonical.
- Estomatites: pode ser uma pseudo-membrana com mucosa avermelhada inflamada, coberta por exsudato acinzentado ou ulcerosa com ulceração branca.
- Gengivite: pode está relacionada à sindrome urêmica; uso de medicamentoa como ciclosporina e bloqueadores de canais de cálcio.
- Distúrbios na dentição: pode ser tardia; ter hipoplasia; coloração acinzentada ou marrom; erosões secundárias á regurgitação do conteudo gástrico e vômitos.
- Alterações ósseas: sinais de reabsorção óssea; perda de lamina dura; alterações do osso trabecular; mobilidade anormal dos dentes.
- Distúrbios da secreção salivar: menor fluxo salivar não estimulado; maior concentrção de potássio, sódio, magnésio e fósforo; menor atividade da peroxidase salivar; maior concentração de proteinas
- Consequências na odontologia: maior necessidade de intervenções odontologicas; maior frequência de cirurgias odontológicas; risco aumentado de complicações clínicas após intervenções odontológicas; necessidade de profilaia antibiótica; maior frequência de perdas dentais; maior concentração de marcadores inflamatórios.
- Recomendações aos profissionais: anamnese detalhada; educação e motivação do paciente; planejamento do tratamento e das consultas; trabalho conjunto entre profissionais da área médica e odontológica; não realizar tratamentos odontólogicos nos dias que o paciente se submete à hemodiálise, quando se adminisra heparina; usar anestesia local com critério uma vez que a maioria são hipertensos; cuidados com o acesso vascular; não exercer compressãosobre o acesso vascular; a pressão arterial deve estar controlada antes de qualquer procedimento cirúrgico; evitar prescrição de drogas nefrotóixicas; avaliar as drogas que interferem na coagulação sanguínea; pacientes com tendência a sangramentos deve ser feito hemostasia meticulosa, pressão mecânica e sutura;realizar a profilaxia da endocardite ao realizar procedimentos invasivos; 
- Realizar previa avaliação medica e laboratorial; pacientes afetados exigem cuidados peculiares como ajuste na dosagem ou até contra-indicação absoluta de certos medicamentos; deve-se ter cuidado com os anestesicos empregados; deve manter a saúde bucal desses pacientes uma vez que são fortes candidatos a transplante renal, sendo que este só é liberado se não tiver nenhuma infecção inclusive oral; a cobertura antibiótica profilática tem sido sugerida por alguns autores previamente a procedimentos invasivos.
PNE CRISTINA 
PARALISIA CEREBRAL
Também chamada de Encefalopatia crônica não progressiva
Desordem resultante de uma injúria irreversível que atinge o cérebro em formação (CONGÊNITA) ou infantil (ADQUIRIDA) 
É um conjunto de distúrbios neurológicos caracterizados principalmente por alterações no desenvolvimento postural e limitações de movimentos
Associada a:Epilepsia; Distúrbios da fala; Comprometimento auditivo e visual; Retardo mental
CAUSAS 
Pré-natal
Doenças infecciosas
Exposição prolongada e inadequada aos Raios-X
Uso de drogas e/ou álcool durante a gravidez
Hidrocefalia
Hemorragias do período gestacional
Eclâmpsia
Diabetes gravídica
Perinatal
Complicações ocorridas no momento do parto, que causariam sofrimento fetal com baixa oxigenação cerebral
Pós-natal
Encefalites
Meningites 
Abscessos cerebrais
Traumatismos cranianos
SINTOMAS
Fraquesa muscular
Dificuldade respiratória
Retardo mental
Atraso na linguagem
Transtornos de humor
Surdez
TIPOS DE PARALISIA
Espástica
Tipo mais comum. Reflexos de estiramento exagerados, rigidez muscular, contrações mais longas
Atenóide
Movimentos e coordenação motora afetados
Atáxica
Tremor intencional e dificuldade em caminhar, degeneração no cérebro e cerebelo; afeta a força muscular
Hipotônica
Articulações frouxas e músculos enfraquecidos
Discinética
Movimentos involuntários 
PREVENÇÃO
Pré-natal regular
Evitar drogas e álcool
Uso de imunoglobulina anti-D pós-parto
Vacinas antes da gravidez 
PROGNÓSTICO
A Paralisia Cerebral nem sempre causa incapacitação profunda
Ainda que crianças com paralisia cerebral grave possam ser incapazes de andar e precisam de cuidados extensivo por toda a vida, outras com paralisia cerebral moderada podem ser apenas levemente desajeitadas e não precisam de assistência especial
CONDUTA DOS PAIS
Aceitação 
Desenvolver o máximo de independência, capacidade e habilidade 
TIPO DE PACIENTE QUANTO AO COMPORTAMENTO
Considerar as dificuldades específicas e não específicas 
Levar em consideração a individualidade de cada paciente e sua capacidade individual de aprendizagem 
ABORDAGEM CLÍNICA
Gestação: Foi planejada? Pré-natal a partir de que mês? Doenças infecciosas? Hipertensão? Tomou medicação? Sangramento anormal ou ameaça de aborto?
Condições do parto: Tipo de parto: Cesaria/ parto normal? Prematuro? Chorou logo ao nascer? Peso; Estatura; Parecer do pediatra; Permanência do bebê no hospital; Formato da cabeça norma?
Desenvolvimento: Sugou com 24h? Sustentou a cabeça normal (entre 2 a 3 meses)? Sentou normal (entre 4 e 5 meses)? Engatinhou normal (entre 8 a 9 meses)? Andou normal (entre 1 ano a 1 ano e 2 meses)? Primeiras palavras?
História da doença atual: Alteração na coordenação motora? Alteração na locomoção? Membros superiores normais? Membros inferiores normais? Uso de aparelho? Atividade diária?
CONDUTAS ODONTOLÓGICAS
Realizar um questionário de saúde minucioso, o qual deve ser posteriormente assinado por um responsável pelo paciente
Conhecer as limitações físicas, mentais, a saúde geral do paciente e sua história médica
Planejar consultas rápidas, evitando assim a fadiga muscular do paciente
Individualizar a abordagem e o posicionamento do paciente para realizar um tratamento dentário de forma segura e efetiva
Posicionar o paciente confortavelmente na cadeira odontológica, postura adequada e estabilização dos movimentos, uso de abridores de boca 
Contenção física e ou mecânica sob o consentimento dos pais a fim de controlar os movimentos involuntários do paciente 
TRATAMENTO
O tratamento em suas diferentes modalidades envolve profissionais de diversas áreas e a família
A Paralisia Cerebralnão tem cura, mas seus efeitos podem ser minimizados. O objetivo principal deve ser promover o maior grau de independência possível 
Não há medicamentos nem operações que possam curar tal paciente, porém, há diversas e inovadoras possibilidades de melhorar e minimizar seus efeitos 
CONTENÇÃO 
Física
Utiliza faixas de pano, camisolas, coletes, ataduras, lençóis estabilizadores e outros artifícios
O paciente é posicionado na cadeira odontológica com o auxílio da contenção física
As primeiras consultas são com intuito de condicionar o paciente e os responsáveis para o atendimento odontológico 
Mecânica
Pacientes com movimentos involuntários, constantes e desordenados
Diminui o desgaste emocional da equipe e dos familiares
Evita feridas dos tecidos moles e danos físicos 
Química
Analgesia
Supressão da dor sem perda da consciência
Depressão do SNC
Atividade funcional reduzida 
Inalação de Óxido Nitroso a 20% (N2O) combinado com a administração de Oxigênio (O2)
Pode provocar depressão respiratória: fazer monitoramento constante
CFO 2004: A lei regulariza o CD aplicar analgesia, desde que comprovadamente habilitado 
Sedação
Ato médico realizado com medicamentos que visam proporcionar conforto ao paciente
Categorias: 
LEVE: Paciente responde a comandos verbais. Funções cardiovasculares e respiratórias preservadas
MODERADA: Paciente responde ao estimulo verbal e tátil, sem necessidade de intervenções vias áreas, respiração expontânea
PROFUNDA: Paciente dificilmente responde aos estímulos. Necessidade de manutenção das vias aéreas 
Benzodiazepínicos por via oral, através do uso do soro (venosa) e através do NO2 + O2 
Anestesia Geral
Empregada como técnica auxiliar ao tratamento odontológico em ambiente hospitalar, em face da impossibilidade do tratamento em consultório convencional
-Hipnose (inconsciência)
-Ausência de dor (analgesia)
-Abolição de reflexos (autonômicos, musculares)
-Relaxamento muscular (paralisia muscular)
Indicações da Anestesia Geral para Tratamento Odontológico 
Condições Clínicas: paciente com severo comprometimento físico, distúrbio neuromotor, neuropsicomotor ou deficiência mental do tipo severa ou profunda
Condições Bucais: tratamento odontológico muito extenso, exodontia de dentes inclusos e impactados, exodontias múltiplas, hiperplasias, cistos, tumores e cirurgias de porte maior
Fase Pré-operatória 
Solicitado os exames pré-operatórios de rotina
Hemograma completo
Urina - EAS
Fezes – Parasitológico
RX Tórax- PA e Perfil
Quando necessário, parecer cardiológico com risco cirúrgico
Dia do atendimento 
Paciente em jejum
Apresenta-se na sala de internação
Encaminhado para centro cirúrgico em companhia do responsável 
Ideal: pré-anestésico
Preparo do operador
Lavagem das mãos
Sequência: Unha, mão e antebraço 
Na sala cirúrgica, secar mãos e antebraço com uma compressa estéril
Colocação do capote cirúrgico
	
Centro Cirúrgico 
Após a venopuntura (soro), são utilizados para induzir e abolir os reflexos, drogas hipnóticas (propofol; benzodiazepínicos- diazepan, midazolan; e barbitúricos- tiopental)
Administra-se também relaxante muscular (succinilcolinapancuronio, galamina) que permite realizar a entubação (nasotraqueal) 
Técnica
Sonda endotraqueal com balonete lubrificada com xilocaína
Introduzida na fossa nasal, conduzida a traquéia com o auxílio do laringoscópio e a pinça magillNa extremidade da sonda é conectado o sistema respiratório 
Transcirúrgico
Manutenção é feita com administração de anestésico inalatório, misturado com oxigênio
Anestésicos mais usados: Sevoflurano, Isofurano, Halotano ou Etrane
Presença do monitor cardíaco 
Papel do Anestesiologista durante a cirurgia 
Manutenção da profundidade adequada da anestesia
Monitorização e suporte das funções vitais: Cardíaca, respiratória, circulação, renal, regulação de temperatura
Diagnóstico e tratamento das condições clínicas
Hidratação e transfusão
CRITÉRIOS DE ALTA HOSPITALAR
Orientação espaço e tempo
Estabilidade sinais vitais por 60 min.
Ausência de náuseas e vômitos
Ausência de dificuldade respiratória
Capacidade de ingestão de líquidos
Capacidade de locomoção como antes
Sangramento mínimo ou ausente
Ausência de retenção urinária
Informações verbais e escritas dos cuidados pós-operatórios e determinação de unidade para atendimento de intercorrências 
Terminologias
Dismetria: erro na medida dos movimentos
Distasia: dificuldade em ficar em pé
Disbasia: dificuldade na macha
Disartria: dificuldade na fala
Nistagmo: incoordernação do musculo ocular 
MANEJO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS
CÂNCER
É o nome dado ao conjunto de mais de 100 doenças que tem em comum o crescimento desordenado ou maligno de células que invadem os tecidos e órgão podendo espalhar-se para outras regiões do corpo denominadas metástases. 
Paciente oncológico
A quimioterapia, radioterapia e braquioterapia são os tratamentos mais comuns realizados para o tratamento de câncer.
Abordagem multidisciplinar
Necessidade odontológicas: atendimento prévio à oncoterapia (HO inadequada + Doenças dentárias pré-existentes = Fatores de Risco para complicações orais advindas do tratamento oncológico 
Objetivo do tratamento odontológico prévio – eliminar ou estabilizar as condições bucais para minimizar a infecção local e sistêmica, durante e após o tratamento do câncer, aumentando a qualidade de vida do paciente
Biópsia
Na cavidade bucal, são realizadas basicamente 3 tipos de biópsia: por excisão, aspiração e punção
A escolha da biópsia dependerá do tipo da lesão
Embora a biópsia seja utilizada principalmente para diagnóstico precoce de lesões malignas, também é muito útil na identificação das causas de crescimento tecidual, doenças inflamatórias e infecciosas 
Exame Clínico
Anamnese: tratamento oncológico proposto, previsão do inicio
Exame físico: extra e intrabucal
Exame radiográfico: Periapical completo ou panorâmica inclusive em desdentados
Exames hematológicos e histopatológicos
Objetivos: diagnóstico cáries, doença periodontal, lesões periapicais, realização do plano de tratamento, necessidade ou não do uso de medicamentos
ATENÇÃO!
Tratamento emergencial e alivio da dor são realizados antes do tratamento 
TRATAMENTOS 
Radioterapia
O tratamento consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas. O tratamento é realizado 5x por semana
Efeitos: Xerostomia, Mucosite, Redução do paladar, trismo, etc 
Braquioterapia
Radioterapia de contato. Ao contrário da radioterapia que trata o órgão alvo com feixes de radiação externos (a longa distância), utiliza fontes de radiação interna (a curta distância)
Quimioterapia
Imunodepressão
Efeitos colaterais desaparecem gradualmente 
Risco de infecções e hemorragias 
Avaliação odontológica: dentes em mal estado, cáries, gengivites e infecções apicais 
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: PAPEL DO CIRURGIÃO DENTISTA
CA de Cabeça e Pescoço – preparo para cirurgia e radioterapia
Quimioterapia – gengivites, focos infecciosos, próteses removíveis
TMO – remoção de todos os focos de infecção 
Tratamento odontológico Pré-Cirurgia
Orientação escovação e uso de fio dental
Utilização de dentifrícios fluoretados
Bochechos com clorexidina 0,12% ou PVPI 1% solução aquosa
Raspagem supra e subgengival
Profilaxia e aplicação tópica de flúor gel 
Como decidir o que fazer?
Usar o bom senso, lembrar que o paciente em condições adversas não fará melhor do que fazia anteriormente 
Adequação do meio bucal – IRM, Coltosol
Tratamentos endodônticos
Restaurações com resina, ionômero, confecção de provisórios
Exodontia de elementos com prognóstico duvidoso ou ruim 
Elementos dentários na área do tumor deverão ser removidos
Remover as espículas ósseas, fazer alveoloplastia de todo rebordo, suturar para cicatrização por primeira intenção
Caso você vá intervir no paciente vários dias sequenciais, antibioticoterapia 07 dias ou em procedimentos invasivos devem ser realizados com Profilaxia antibiótica
Amoxicilina com clavulanato de potássio (CLAVULIN): 500mg, 04 cap., 1h antes da intervenção
Complicações durante e pós tratamento oncológico
Fibrose, infiltração gordurasa
Alterações na qualidade e quantidade de saliva 
Xerostomia: ter o cuidado de aumentar ingestão de líquidos, uso de saliva artificial, evitar uso de álcool
Inúmeras são as causas que levam a hipossalivação (redução do fluxo salivar) como radioterapia de cabeça e pescoço, quimioterapia, doenças auto imunes, GVHD, doenças virais, etc. 
Mucosite oral: etiologia multifatorial, pode ser causada diretamente pelo efeito citotóxico dos agentes quimioterápicos e da radioterapia ou indiretamento pela neutropenia. 3 a 7 dias após o inicio da quimioterapia e pode durar vários dias. Dor intensa, favorece as infecções sistêmicas graves. Cuidados: Evitar uso de álcool e fumo, evitar alimentos condimentados, manter boa higiene bucal. 
Osteorradionecrose: osteomelite provoca pela radiação; maior frequência em mandíbula em função da pouca vascularização da região. Cuidados: Exodontias prévias ao tratamento; não usar prótese total durante o tratamento e até 2 meses após; oxigenação hiperbárica 
Cárie de radiação: destruição dos odontoblastos e fibrose pulpar; modificação da saliva; rápida evolução; chega a amputar a coroa. Cuidados: manter higiene oral; aplicação de fluoreto de sódio 1% diariamente; bochechos com clorexidina 0,12%; alimentáC1oa pouco cariogênica 
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS X ODONTOLOGIA
As doenças sexualmente transmissíveis mais frequentemente transmitidas ou adquiridas na boca são Herpres, HPV, Sifilis, Gonorréia, Cancro Mole, Candidiase
Podemos considerar que em certos casos, as Hepatites A, B e C podem ser transmitidas pelas relações sexuais, assim como, gripe, hanseníases (saliva e secreções), portanto, poderíamos considera-las como Doenças Sexualmente Transmissiveis- DSTs
HPV
O Condiloma acuminatum tem aspecto de verruga e é causada pelo Papilomavirus humano ou HumanPapillomavirus (HPV) parecem na boca, verrugas achatadas e esbranquiçadas, tem um formato bem peculiar de “crista de galo”, nome pelo qual são comumente conhecidas
Podem aparecer de forma única, mas o mais comum é que existam muitas verrugas muito pequenas, normalmente são indolores e imperceptíveis aos olhos de seus portadores
Podendo aparecer nas pontas das papilas da gengiva, na língua, na bochecha, palato, na garganta e tonsilas. Os sorotipos HPV 16 e HPV 18 são cancerizáveis, sendo os carcinomas de células escamosas os de maior ocorrência
Sífilis
Causada pela bactéria Treponema pallidum se manifesta na boca, língua, palato, bochechas, lábios, faringe e gengiva
Aparecendo pela primeira vez após aproximadamente 21 dias do contato direto com a área infectada, tem um aspecto de vulcão, ou seja, uma úlcera de bordos elevados e duros, por estar características a lesão primária é chamada de Cancro duro
A lesão Primária depois de algum tempo desaparece e a doença continua evoluindo para a sífilis secundária, que pode ser caracterizada por pequenas roséolas, simétricas e bilaterais, comumente ocrem no palato, língua e bochechas
As lesões secundárias continuam evoluindo acometendo o sistema nervoso do individuo é uma fase de Goma sifiitica, que pode chegar a loucura e a óbito dos indivíduos
A sífilis ainda pode ser transmitida pela mãe gestante por via placentária, sendo mais comum,após so terceiro mês de gravidez, ocorrendo a sífilis congênita o que acarreta que a criança venha a ter má formações, como nariz em forma de cela e dentes malformados em forma de barril
Ferida indolor no lábio ou língua. Presença de nódulos infartados no pescoço
Na era pré-antibióticos, a sífilis era uma doença crônica, prolongada, dolorosa e que em fases avançadas acometida todos os sistemas do organismos, sendo extremamente temida e muito estigmatizada
Atualmente, porém, a sífilis é uma doença de fácil tratamento com antibióticos e com elevada taxa de cura
Gonorréia
A gonorreia é causada pela bactéria Neisseriagonorrea e pode sim ser adquirida do trato genito-urinário pelo meio bucal, causando uma infecção que acomete a boca, faringe e tonsila palatinas
É uma doença que pode causar irritação, supuração, mal-estar e febre
Pode desaparecer sozinha, após no máximo 3 meses da infecção 
Cancro mole
Aparecem de 1 a 4 dias após contato sexual é causado por uma bactéria denominada Haemophilusducrei
São lesões em forma de úlceras com bordos elevados e moles, transmitidas por relações sexuais principalmente oro-anais, oro-genito-anais e oro-genitais
Estas lesões podem aparecer na boca, lábio, faringe, bochecha, são ulceras dolorosas e purulentas
Mononucleose (Doença do Beijo)
Infecção por um vírus da família dos HSV, o Epstein-Baar, é mais comum em jovens e se manifesta na boca através de vários pequenos pontos vermelhos, que se concentram mais no céu da boca
O diagnóstico é facilitado quando existem sintomas gerais associados, com ínguas, febre e mal estar, petéquias (pequenas manchas vermelhas) no palato, aumento de volume da garganta com linfoadenopatia cervical (gânglios no pescoço)
Estes sinais costumam ocorrer após um mês do contágio
O diagnóstico de mononucleose é feito através do quadro clínico e é confirmado por análises de sangue
No hemograma da mononucleose um achado típico é o aumento do número de leucócitos (leucocitose), causado pela maior produção de linfócitos (linfocitose), ou seja, o paciente apresenta leucocitose e linfocitose
Sorologia: Monoteste
AIDS ou HIV soro positivo
Sindrome da Imunodeficiencia Adquirida (AIDS) é uma doença que ataca o sistema imunológico devido a destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+)
A AIDS é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade
LESÕES BUCAIS ASSOCIADAS A AIDS
A infecção compromete o sistema imune de maneira sistêmica, o que ocasiona depleção na função imunológica da mucosa bucal, tornando-a susceptível e diversas alterações, tais como: 
Herpes
Sarcoma de Kaposi
Leucoplasia pilosa
GUN ou PUN
Periodontite
Candidíase 
Hepatite
As hepatites virais são doenças causadas por diferentes agentes etiológicos, de distribuição universal, que tem em comum o hepatotropismo. Possuem semelhanças do ponto de vista clinico-laboratorial, mas apresentam importantes diferenças epidemiológicas e quanto à sua evolução
Há sete tipos de vírus conhecidos: A,B,C,D,E,G e TT
DIFERENÇA ENTRE AS MAIS COMUNS
A= A hepatite A é uma doença aguda do fígado causada pelo vírus HAV. Esse tipo de hepatite dura de algumas semanas até alguns meses e não resulta em infecção crônica 
B= A hepatite B é uma doença do fígado causada pelo vírus HBV. Esse tipo de hepatite varia de gravidade, indo de doença moderada, que cura em algumas semanas (aguda), até doença séria de longo prazo (crônica), que pode resultar em câncer no fígado.
C= A hepatite C é uma doença no fígado causada pelo vírus HCV. Esse tipo de hepatite algumas vezes resulta em doença aguda, porém ela geralmente é crônica e pode levar a cirrose e câncer no fígado.
LESÃO ASSOCIADA A HEPATITE
Líquen plano: é dermatose inflamatória crônica de etiologia desconhecida. Há a associação com doença hepática, particularmente a hepatite C e o Líquen plano. 
BIOSSEGURANÇA
Jaleco, toca, máscara, luva, óculos de proteção
Estar com o cartão de vacinação em dia 
Ter cuidado ao manusear os instrumentos perfurocortantes
Lembretes técnicos sobre o uso de luvas
As luvas devem ser usadas para prevenir contato da pele das mãos e antebraços com sangue, secreções ou mucosas, durante a prestação de cuidados; e para manipular instrumentos e superfícies 
O uso de dois pares de luvas é formalmente indicado em procedimentos cirúrgicos de longa duração ou com sangramento profuso, conferindo proteção adicional contra a contaminação
Acidentes com materiais perfuro cortantes
Após exposição ocupacional com presença de sangue, ou fluidos corpóreos, uma criteriosa avaliação deve ser feita quanto ao risco de transmissão do vírus HIV, em função do tipo de acidente ocorrido e em relação á toxicidade das medicações usadas na quimioprofilaxia
O acompanhamento sorológico anti-HIV deverá ser realizado no momento do acidente, sendo repetido após seis e doze semanas e pelo menos seis meses depois.
Em relação á quimioprofilaxia para Hepatite B, quando há ocorrência de exposição (CONTINUAR)
DENTISTA X PORTADOR DE AIDS OU HEPATITE
O dentista pode sim recusar atender qualquer paciente, porém o Código de Ética Odontológica (CEO) orienta os integrantes da classe a seguirem uma conduta moral recomendável e estabelece punições aos infratores de suas normas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A quimioprofilaxia minimiza a transmissão com HIV
Biossegurança e vacina em dia previnem contaminação com vírus da hepatite
Diante dessa realidade, foi importante e necessária a implementação de ações educativas e preventivas, com ênfase na adesão às medidas de biossegurança, com o intuito de evitar o acidente no decorrer do processo de trabalho
Todo individuo deve ser tratado como potencialmente infectado, por se impossível diferenciar clinicamente pacientes infectados assintomáticos dos não infectados
TRATAMENTOS
Herpes Bucal I e II:Auto-vacinas e anti-virais existentes no mercado como o aciclovir, podem ser utilizados produtos anestésicos locais
HPV bucal: identificação com lupa e remoção cirúrgica das verrugas ou quimiocirurgia ou eletrocirurgia das lesões, já existem vacinas para mulheres moças e é fundamental a manutenção de uma boa higiene bucal
Gonorréia ou Blenorragia Bucal: A gonorreia bucal geralmente se cura espontaneamente com uma boa higiene bucal, porém pode haver a necessidade de que sejam utilizados antibióticos específicos para essas bactérias Gram negativas.
Cancro Mole: Tratamento dado por antibióticos específicos para o microrganismo Haemophyllusducrei e uma boa higiene bucal
Sifilis com manifestação bucal: Causada por uma bactéria Treponema pallidum tem como tratamento a antibioticoterapia, normalmente à base de Penicilina Benzatina e uma boa higiene bucal
AIDS ou SIDA: Medicação de AZT e boa higiene oral
ODONTOLOGIA HOSPITALAR
“Abordagem diferenciada da prática odontológica”
Áreas de atuação do cirurgião dentista:
-consultório
-clínicas multidiciplinares
-serviço público
-hospitais
Os três níveis de atenção a saúde:
PRIMÁRIO: Nesse nível estão as unidades básicas de saúde. Quem tem o papel de desenvolverem políticas de prevenção a doenças e preservação do bem estar da comunidade.
SECUNDÁRIO: São as unidades de pronto atendimentos (UPA), hospitais e outras unidades de atendimento especializado ou de média complexidade. São realizados procedimentos de intervenção, tratanentos de situações cronuicas e agudas.
TERCIÁRIO: Hospitais de grande porte (alta complexidade). Intervir em situações cuja vida do indivíduo está em risco.
Histórico:
- Hoje a odontologia hospitalar ocorrem no segundo e terceiro níveis de atenção a saúde.
- Em 2014 0 CFO reconheceu o exercício da odontologia hospitalar pelo cirurgião dentista.
Função do CD:
- Lidar com doenças de estruturas orais e paraorais;
-usar princípios de medicina aplicados a boca;
- Pesquisar no campo da biologia, patologia e clínica;
- Conduzir repercussões sistêmicas do tratamento;
- Lidar comalterações bucais de doenças sistêmicas;
- Tratamento dentário de pacientes comprometidos sistemicamentes.
DEFINIÇÃO: A odontologia hospitalar pode ser definida como o conjunto de ações preventivas, diagnosticadas, terapêuticas e paliativas em saúde bucal, executadas em ambientes hospitalares inseridas no contexto de equipe multidisciplinar. Seu principal foco é a saúde bucal em paciente do nível terciário.
OBJETIVOS:
-Indicar condutas clínicas odontológicas; 
- Estabelecer o perfil do cirurgião dentista;
- Estabelecer indicadores para mensurar resultados do serços;
- Capacitar profissionais para atuação dos hospitais.
Perfil do CD EM HOSPITAIS:
- CD clínico geral com especialidades em pacientes especiais ou experi~encias em atendimento hospitalar;
- Corrabora com Bucos já existentes nos hospitais.
ATRUBUIÇÕES AO CD:
- Cuidado ao paciente cuja doença sistêmica possa ser fator de risco para agravamento ou intalação de doença bucal com conseqüente agravamento da sistemica;
- Participação nas decisões da equipe multiprofissional. Como: Internações, diagnóstico, solicitação de exames, intervenção odontológica, acompanhamento.
- Realização de registro e acesso em prontuário médico, em consonância com as normativasdo hospital;
- Orientação das ações de saúde bucal e supervisão de sua equipe.
EQUIPE:
- Enfermagem (auxiliares e técnicos) tbm devem executar cuidados de saúde bucais determinados pelo CD;
- CD e técnico em saúde bucal (TSB)
SETORES DO CD EM HOSPITAIS:
- Pronto socorro; enfermarias; ambulatórios; centro cirúrgico e UTI.
CONTRIBUIÇÕES:
- Minimizar o risco de infecções (pneumonia nosocominal);
- Melhorar a qualidade de vida;
- Reduzir o tempo de internação;
- Diminuir o uso de medicamentos.
HIGIENIZAÇÃO BUCAL:
Compreende a limpeza dos dentes e cavidade oral.
A freqüência está ligada a necessidade de cada paciente
Solução de clorexidina a 0,12% de 12/12h após a realização da HB.
Nos intervalos da aplicação da clorexidina a HB poderá ser realizada com água destilada ou filtrada e ou aromatizante bucal sem álcool de acordo com a prescrição seguindo a técnica de escovação preconizada.
Obs: Em caso de abscessodento-alveolar, é necessária a intervenção imediata devido ao risco de bacteremia, e obstrução da via aérea superior.
- Próteses, restaurações definitivas e estéticas só podem ser realizados em centros de especialidades odontológicas após alta hospitalar.
SOLICITAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES:
-Exames anatomopatológicos, microbiológicos, Radiográficos, bioquímicos e hematológicos.
- Indicar corretamente e diagnosticar corretamente.
PREPARO PARA CIRURGIA CARDÍACA E/OU PNEUMATOLÓGICA:
- Pré-cirurgias de valvas cardíacas; pré-cirurgias paliativas; correção de cardiopatias congênitas; Pré -transplante cardíaco, hepático, renal e pulmonar.
Atividades do CD no hospital:
-Exame clínico completo;
-Solicitação de exames radiográficos (panorâmica e periapicais);
- Estabelecer plano de tratamento;
- Remoção de focos infecciosos;
- Encaminhamento para clínicas de especialidades, UBS ou CEO ou clínicas de faculdades.
PACIENTES COM PROBLEMAS HEMATOLÓGICOS: Execução de procedimentos curativos deve ser feita no próprio hospital nos casos de urgências e/ou nos casos que solicitem limitações locais e sistêmicas que justifiquem o atendimento hospitalar.
IMPORTANTE: É indicada avaliação odontológica pelo CD do serviço na odontologia hospitalar após a conclusão do taratamento na unidade básica de saúde/centro de especialidade odontológica e previamente ao início de transplante, com o abjetivo de confirmar a realização integral do procedimento odontológico solicitado.
CD NA UTI:
Prevenção de pneumonias e doenças orais que podem levar os desfecho fatal desse paciente.
Cuidados a saúde bucal podem diminuir o tempo de internação desses pacientes e os custos hospitalares.
CLASSIFICAÇÃO DAS PNEUMONIAS:
- Nasocominal ou hospitalar: acomete de 48 a 72hrs após a internação, causada por bactérias que não residem na mucosa orofaríngea mas sim das que migram de outro ambiente.
É a segunda infecção hospitalar mais comum;
A causa mais comuns de mortes hospitalare entre infecções adquiridas;
Os pacientes que usam de ventilação mecânica (VM) apresentam o índice de mortalidade de 2-10 vezes maior dos que não fazem o uso de VM. 
Para seu desenvolvimento é necessário que patógenos alcancem o trato respiratório inferior e que sejam capazes de romper os mecanismo de defesas e respiratórios que são: mecânicos, hormonais e celulares. 
Fatores de risco para contrair essa pneumonia:
Idade acima de 70 anos;
Desnutrição;
Doenças de base;
Depressão do nível de consciência ;
Doenças pulmonares e cardiológicas;
Ventilação mecânica;
Manipulação do paciente pela equipe hospitalar.
Uso de sonda ou cânula nasogástrica;
Entubação ou reentuação orotraqueal;
Traqueostomia;
Macro ou micro aspiração traqueobrônquica;
Uso prévio de antimicrobianos
 Trauma grave
Broncospia e broncoaspiração de microorganismos da orofaringe.
- Pneumonia adquirida na cominidade: causada por patógenos que normalmente residem na mucosa orofaríngea, acomete o indivíduo fora do ambiente hospitalar.
Clorexidina: Considerada o padrão ouro para ajuda no controle do biofilme e antisséptico de escolha (0,12%). 
PROTOCOLO:
Consulta odontológica inicial;
Identificar a doença primária e verificar o estado geral do paciente, para determinar o protocolo adequado de higiene oral;
Determinar a condição em saúde bucal: obter índice de CPO-D e avaliar o nível de doença periodontal (PSR);
Controlar a quantidade de placa bacteriana;
Realizar o diagnóstico e o tratamento de infecções odontogênicas e não odontogênicas;
Avaliar se há necessidade de remoção de parelhos ortodñticos, próteses parafusadas e restaurações metálicas, bem como de outros aparatos que interferem em exames de imagem ou que possam causas lesões em tecidos moles;
Avaliar a necessidade de instalação de aparelhos bucais para previnir ou tartar lesões traumáticas em tecidos moles; 
Avaliar a necessidade de hidratação labial diária.
Obs.: Instalação de protetores bucais está indicada na presença de lesões bucais traumáticas que ocasionam dor, desconforto, sangramentos e perda de tecido mucoso labial.
A hidratação labial não deve ser realizada com vaselina devido a combustão com oxigênio durante a oxigenioterapia.
A demonstração do protocolo deve ser:
- Realizada pelo CD ao corpo de infermagem;
- Posiocionamento do paciente no leito em decúbito dorsal de 30 a 45 graus;
- Observar parâmetros de monitoração desse paciente após o procedimento deve ser mantido.

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