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Odontologia Amanda Eliandra Gestantes Como PCD Obs: HCG presente na urina; Beta HCG presente no sangue (não tem falso positivo), inferior a 5 mm é negativo e maoir é positivo; Alterações: Psicológicas, físicas, hormonais e bucais. Atendimento odontológico para gestantes é impossibilitado muitas vezes por MITOS. Pré-natal odontológico-3 consultas-INFORMATIVAS Alterações do 1º e 2º trimestre e3º trimestre a higienização da boca do bebê. Década de 50 e 60-bebês nasceram com malformação dos membros- Talidomida: era usadopara alívio de enjoos. Início da odontogênese 6º semana de vida intrauterina (dentes decíduos) 4º mês de vida intrauterina (dentes permanentes) Hiperemese- enjoo o tempo todo Fator RH tem que ser compatível, a mulher faz o uso de anticoagulante se o fator Rh for diferente do pai. 1 trimestre Desejo, aceitação e aversões emocionais, mudanças de humos e dúvidas; 2 trimestre Melhor momento para fazer os procedimentos) procedimentos eletivos, introspecção, início da percepção dos movimentos fetais, aceitação de gestão, diminuição de libido, maior necessidade de receber carinho. 3 trimestre Ansiedade, temor, insegurança e desejo de ver o filho. Período embrionário (4º a 5º semestre) Considerado de maior risco para os agentes teratogênicos Evitar alguns tipos de procedimentos Mitos O mineral do dente da gestante não apresenta diminuição Perda de cálcio por conta da formação do bebê (se o bebê precisar de cálcio a gestante faz suplementação de cálcio) Vômitos ácido clorídrico desgasta os dentes; A gravidez não causa gengivite, mudanças hormonais que podem influenciar e deficiência de higiene bucal Odontologia Amanda Eliandra Alterações cardiovasculares São considerados os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares : Cigarro - grande vilão nos países Desenvolvido; Sedentarismo; obesidade; diabetes epressão alta. O coração é o responsável pelo fornecimento do fluxo de sangue oxigenado aos órgãos e tecidos do corpo, de modo a atender às necessidades metabólicas. A contração cardíaca ocorre por meio de um estímulo elétrico. Classificação das cardiopatias 1 - CARDIOPATIA ISQUÊMICA 2 - CARDIOPATIA HIPERTENSIVA 3 – MIOCARDIOPATIAS 4 – VALVOPATIAS 5 – PERICARDITES 6 - COR PULMONALE CRÔNICO 7 - CARDIOPATIAS CONGÊNITAS3 8 - DOENÇAS DA AORTA SINTOMAS Dispneia: falta de ar- respiração rápida e superficial sem conseguir encher os pulmões de ar. A dispneia no cardiopata deve-se a: • Aumento do trabalho necessário a respiração, diminuição da capacidade vital, hiperventilação,diminuição da luz dos brônquios, hipóxia e retenção de dióxido de carbono. Dor precordial – principais causas são isquemia do miocárdio e pericardite; Pericardite: inflamação do pericardio A insuficiência da circulação leva a dor precordial, também conhecida como angina do peito; Os pacientes que sofrem desta dor são acometidos durante algum esforço ou durante as refeições; Dor no peito-braço dormente- angina no peito 1 a 10 minutos. Dor provocada por infarto do miocárdio- 30 minutos de duração (NÃO TEM RELAÇÃO COM ESFORÇO FÍSICO) Palpitação: consigo sentir meus batimentos cardíacos. BRADICARDIA- batimentos lentos 60 a 100 bpm TAQUICARDIA-batimentos acelerados maior que 120 bpm Edema: acumulo de líquido intertiscial Cacifo: depressão que fica quando pressionamos o corpo. Evolução do edema- ASCITE- sinal característico de cardiopatia avançada- acumulo de líquido no interior da cavidade abdominal; (BARRIGÃO) CIANOSE: coloração azulada da pele e mucosa oximetro- abaixo de 90 cianose central de alteração cardíaca ou pulmonar (Abaixo de 85 % - Não podemos atender); Cianose Periférica: saída elevada de oxigênio nos tecidos (pele fria e mucosa quente sem cianose) Posso atender! Hemoptise – escarro sanguinolento porhemorragia da árvore respiratória SÍNCOPE: Perda passageira da consciência devido a fluxo inadequado ou à baixa perfusão dos tecidos cerebrais; Odontologia Amanda Eliandra Na insuficiência ocorre a atrofia dos nefrons, alterações da superfície glomerular e modificações de permeabilidade da membrana glomerular às proteínas, devido a uma vasodilatação compensatória. l. Os principais indicadores laboratoriais são o nitrogênio uréico do sangue (BUN) e a creatinina, que tem a sua eliminação diminuída pelos rins e o seu nível sérico aumentado. Pacientes com Insuficiência Renal Crônica Os rins são órgãos multifuncionais especializados, responsáveis pela manutenção do equilíbrio eletrolítico e ácido-básico, pela regulagem do volume dos fluidos corpóreo, pela excreção dos resíduos metabólicos e drogas, além de fazer parte da produção e do metabolismo de vários hormônios, incluindo a renina, eritropoetina e prostaglandinas, participando do controle da produção de células vermelhas e da ativação da vitamina D. O néfron é a unidade funcional do rim O sangue entra sob pressão no glomérulo, através de uma arteríola aferente e sai através de uma arteríola eferente. O glomérulo é uma rede de capilares, onde a pressão do sangue cria um fluido para ser filtrado na cápsula de Bowman. Este fluido progride para o interior do túbulo proximal onde 80 – 90% do filtrado, contendo glicose, sódio e aminoácidos, dentre outros, são reabsorvidos pelos capilares justaglomerulares; onde há maior quantidade de água, e o filtrado daí segue para a alça de Henle; onde mais água e sódio são reabsorvidos pelos capilares. Este processo continua no túbulo distal e ducto coletor, com ajustes finais nos níveis de sódio e água, tendo como resultado final a urina. Existem aproximadamente 1 milhão de néfrons em cada rim. Insuficiência renal crônica é uma síndrome metabólica, decorrente de um declínio bilateral, progressivo e irreversível no número total de néfrons funcionais com um declínio concomitante da capacidade excretória renal. Diálise Peritoneal: um cateter com acesso à cavidade peritoneal permite a infusão e a drenagem de uma solução especial, que remove os produtos tóxicos acumulados. Hemodiálise: um cateter instalado em uma veia central ou em uma fístula artriovenosa, realizada cirurgicamente, permite a filtração do sangue através de uma máquina e o devolve ao corpo do paciente com menos impurezas. Avaliação Clínica-Laboratorial Anorexia, cansaço, lassidão(fadiga) e fraqueza. Agravamento: Plurido(coceira), náusea, vômitos e letargia (inconsciência), mãos e pés podem ficar edemaciados. OBS: Como resultado de múltiplas punções da fístula e transfusões sangüíneas nos pacientes sob diálise renal, esses pacientes apresentam maior freqüência de hepatite por vírus B e hepatite C. Razão por que os dentistas devem tomar as precauções necessárias. Cuidados Odontológicos Pac portador da DRC: diálise renal periódica necessitam antes do início do tratamento cirúrgico, avaliação médica nos últimos três meses, e o médico do paciente precisa ser consultado, para informar sobre a suficiência do controle metabólico do pac. Os procedimentos odontológicos eletivos devem ser realizados no dia seguinte da hemodiálise, pois, após 4 horas, a heparina já terá sido eliminada. Caso se faça necessário um atendimento antes da metabolização da heparina, é necessário o uso da protamina, pois a combinação dessa com a heparina gera complexos inativos sem ação anticoagulante. Diálise crônica- Fístula- Junção de uma artéria e veia para administração da Odontologia Amanda Eliandra heparina- que permite que o sangue passe pelo equipamento da diálise sem coagular. A fistula arteriovenosa é susceptível a infecções, o uso de antibioticoterapiaprofilática esses pacientes apresentam um risco aumentado de desenvolverem episódios de endocardite bacteriana. 2 g de Amoxicilina 1 hora antes do procedimento 600mg de clindamicina “ “ Em casos de abscesso administrar antibiótico antes e após o procedimento. (As tetraciclinas e os aminoglicosídeos são contraindicados pelo alto poder nefrotóxico). Anestésico indicado Pac DRC Hipertensão arterial sistêmica(HAS) Compensada: lidocaína 2% com epinefrina 1:10000 (Metabolismo hepático) Pac com DRC e Hipertensão arterial sistêmica (HAS) Descompensada- anestésico- Mepivacaína 3% sem vasoconstritor. As consultas devem ser feitas pela manhã, de curto prazo. O C-D deve pedir avalição médica. Procedimentos odontológicos preventivos para evitar infeções. Os AINE’s devem ser evitados, devido a sua nefrotoxicidade e seus efeitos adversos. EX: O ibuprofeno, por exemplo, pode aumentar a pressão arterial. O ácido acetilsalicílico (AAS) pode causar irritação gástrica, alteração de plaquetas e lesão renal ANALGÉSICO DE ESCOLHA: Paracetamol-metabolização hepática. Pac transplantados renais: eliminar toda fonte de infecção para o posterior transplante, realizar a extração em caso onde a duração do procedimento de exceda. Evitar tratamento odontológico eletivo após os primeiros 6 meses de transplante recente. É contra-indicado o uso simultâneo de eritromicina e ciclosporina, já que a eritromicina causa um aumento na toxicidade da ciclosporina, devido ao aumento da sua absorção. Metronidazol e Ciclosporina é contra- indicado, metronidazol reduz o metabolismo da ciclosporina, podendo resultar em nefrotoxidade. Manifestações Orais 1.Palidez da mucosa oral 2. ESTOMATITE URÊMICA: Degradação da uréia da saliva, libera amônia, que lesa a mucos= mucosa vermelha ou ulcerada, coberta com uma pseudomembrana, que desaparece quando os níveis de uréia retornam ao normal. 3. Xerostomia 4. Gengivite 5.Caxumba ou Parotidite 6. Hipoplasia de esmalte Odontologia Amanda Eliandra
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