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Agravo de Instrumento

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Curso: Direito
Matéria: Direito Processual Civil II
Professor: Pedro Roberto Donel
Turma: 4º ANO “B”
Data: 20/08/2017
Aluno: Marcelo Roberto Velho
CAPÍTULO III
DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias (do juízo de 1º grau) que versarem sobre:
“[...] Novo CPC admite o cabimento do recurso contra determinadas decisões interlocutórias, além das hipóteses previstas em lei, significando que o rol legal de decisões interlocutórias recorríveis por agravo de instrumento é restritivo, mas não o rol legal, considerando a possibilidade de o próprio Código de Processo Civil, bem como leis extravagantes, previrem outras decisões interlocutórias impugnáveis pelo agravo de instrumento que não estejam estabelecidas pelo disposto legal [...]” (Neves , Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2760)
“[...] assim entendido o recurso que submete a contraste imediato pelo Tribunal decisão interlocutória proferida na primeira instância ao longo do processo [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.728)
“[...] A decisão não agravável deve ser impugnada na apelação ou nas contrarrazões de apelação. No cumprimento da sentença, no processo de execução e no processo de inventário, todas as decisões interlocutórias são agraváveis [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.206)
Os autos do processo fica na 1ª instância onde são formados, e é formado os autos de agravo com as cópias do que for necessário para a 2ª instância para a análise desse tribunal. (grifo do autor)
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
“[...] O disposto no inciso V do art. 1.015 do CPC é desnecessário, pois o seu art. 101 já prevê o agravo de instrumento da decisão que indeferir a gratuidade ou acolher o pedido de sua revogação. A previsão do art. 101 já seria suficiente para se ter como agravável a decisão. De todo modo, o legislador reproduziu a previsão [...] (Didier Jr., Fredie – 2016, p.219)
	Decisão interlocutória que concede o benefício da gratuidade
	Irrecorrível; cabe à outra parte pedir a revogação do benefício concedido (art. loo, CPC)
	Decisão interlocutória que nega o benefício da gratuidade
	Agravo de instrumento (art. 1.015, V, CPC)
	Decisão interlocutória que revoga o benefício da gratuidade
	Agravo de instrumento (art. 1.015, V, CPC)
	Decisão interlocutória que não revoga o benefício da gratuidade
	Apelação (art. 1.009, §1º, CPC).
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
“[...] tal recorribilidade deve ser estendida para a decisão que acolhe tal pedido. Nesse caso, inclusive, pode-se entender que o deferimento do pedido exclui litisconsortes do processo, o que permite a aplicação do art. 1.015, VII [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2765)
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
“[...] prevê o cabimento do agravo de instrumento em hipóteses não consagradas no art. 1.015 do Novo CPC, o que é plenamente admissível nos termos do inciso XIII do dispositivo, que prevê o cabimento de tal recurso em outros casos expressamente referidos em lei [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2760)
“[...] No art. 354, parágrafo único [...] há previsão de cabimento de agravo de instrumento contra decisão terminativa que diminui objetivamente a demanda [...] no art. 1.037, § 13, I [...] há previsão de cabimento de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que indeferir pedido de afastamento da suspensão do processo determinada em razão do julgamento repetitivo de recurso especial ou extraordinário [...] No art. 1.027, § 1º [...] há previsão de cabimento de agravo de instrumento para o Superior Tribunal de Justiça de decisões interlocutórias proferidas nas ações internacionais previstas pelo inciso II, “b”, do mesmo dispositivo legal [...] O art. 356, § 5º [...] prevê cabimento de agravo de instrumento contra a decisão interlocutória que julgar parcialmente o mérito, em hipótese já contemplada pelo art. 1.015, II [...] O art. 101, caput, [...] prevê o cabimento de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que indeferir a gratuidade ou que acolher pedido de sua revogação, em hipótese já contemplada no art. 1.015, V [...] todos artigos do Novo CPC” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2760-2761)
“[...] o art. 100 da Lei 11.101/2005 (Lei de Recuperação Judicial e Falência), que prevê o cabimento do agravo de instrumento da decisão que decreta a falência da sociedade empresarial, e o art. 17, § 10, da Lei 8.429/1992, que prevê o cabimento de agravo de instrumento contra a decisão que recebe a petição inicial em ação de improbidade administrativa [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2761)
“[...] o art. 19, § 1º, da Lei 4.717/65. Nos termos desse dispositivo, das decisões interlocutórias proferidas na ação popular é cabível agravo de instrumento. [...] Acredito, inclusive, que por força do microssistema coletivo a norma deva ser aplicada a todos os processos coletivos e não só à ação popular. Ou seja, todas as decisões interlocutórias proferidas em ação popular, mandado de segurança coletivo, mandado de injunção coletivo, ação civil pública e ação de improbidade administrativa, são recorríveis por agravo de instrumento, pela aplicação conjunta dos arts. 1.015 XIII, do Novo CPC e do 19 da Lei 4.717/65 inspirada pelo microssistema coletivo [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2761)
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
“[...] Nesses casos, aliás, é bastante que a interlocutória seja proferida naquelas fases ou processos, independentemente de seu conteúdo ou de sua compreensão à luz das hipóteses dos incisos do caput, para que sua recorribilidade imediata seja reconhecida [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.728)
“[...] Decisões interlocutórias não agraváveis - As decisões interlocutórias, proferidas na fase de conhecimento, que não estão relacionadas no art. 1.015 do CPC, nem na legislação extravagante, não são agraváveis; não cabe agravo de instrumento de tais decisões. Sua impugnação faz-se na apelação ou nas contrarrazões de apelação (CPC, art. 1.009, § 1º) [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.206)
Art. 1.016. O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:
“[...] será dirigida ao Tribunal competente no prazo de 15 dias (úteis), cabendo ao agravante demonstrar a ocorrência de eventuais feriados que possam influenciado a fluência (e não só o vencimento) do prazo. Também cabe ao agravante demonstrar o recolhimento das custas e do porte de remessa e retorno dos autos, consoante o caso (art. 1.017, §1º) [...] o art. 1.016 é silente a respeito, mas o agravante pode, consoante o caso, requerer a atribuição de efeito suspensivo ao recurso, valendo-se do disposto dos referenciais do parágrafo único do art. 995 [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.728)
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
“[...] justifica-se pela necessidade de as intimações feitas pelo Tribunal serem feitas a quem representa as partes. Isso porque os autos do processo estão na primeira instância. O que está no Tribunal eviabiliza o julgamento da decisão interlocutória questionada é o “instrumento” (art. 1.017), daí o ônus da alegação do agravante [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.730)
Art. 1.017. A petição de agravo de instrumento será instruída:
“[...] O tema das peças que instruirão o agravo de instrumento encontra-se previsto no art. 1.017 do Novo CPC, sendo que o primeiro inciso indica as peças obrigatórias, o segundo a declaração de sua inexistência no caso concreto e o terceiro as peças facultativas. A doutrina e jurisprudência criaram uma terceira espécie de peça, chamadas de “peças essenciais”, que são peças indispensáveis para a exata compreensão pelo tribunal da questão colocada à sua apreciação [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2770)
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
“[...] É indiferente a ordem das peças obrigatórias, podendo formar o instrumento em sequência desordenada. O importante é que todas as peças constem do instrumento do agravo, permitindo a exata compreensão da controvérsia [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.233)
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
“[...] É possível, porém, que algumas dessas peças não seja, concretamente, obrigatória [...] Em hipóteses como essa, caberá ao advogado do agravante declarar a inexistência de tais peças (art.1.017, II, CPC) [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.233)
III - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.
“[...] o inciso III, admite que o agravante apresente, para formação do instrumento, outras peças que entenda úteis [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.731) 
§ 1º Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
É necessário preparar (preparo) os recursos, significa pagar as custas conforme a tabela dos Tribunais. (grifo do autor)
§ 2º No prazo do recurso, o agravo será interposto por:
Local para protocolar o recurso, para o recebimento do agravo pelo meio físico (grifo do autor)
“[...] no processo que tramita em autos de papel, pode ser interposto por um dos modos previstos no § 2° do art. 1.017 do CPC: poderá ser protocolado diretamente no tribunal competente para julgá-lo, na própria comarca, seção ou subseção judiciárias; por postagem, sob registro, com aviso de recebimento; por transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei; e, por outra forma prevista em lei [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.236)
I - protocolo realizado diretamente no tribunal competente para julgá-lo; (forma mais tradicional)
II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias; (pelo meio integrado) 
III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento; (pelo meio físico e o prazo é o da postagem)
“[...] O agravo de instrumento pode ser interposto por via postal, com aviso de recebimento. Nesse caso, considera-se a data da postagem, ou seja, considera-se como data de interposição a da postagem (art. 1.003, § 4º, CPC) [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.237) 
IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei; (por fax, serve para garantir o protocolo do recurso no prazo)
“[...] agravo de instrumento seja interposto por meio de fac-símile, nos termos da Lei n° 9.800/1999. Nessa hipótese, devem ser antecipadas por fac-símile apenas as razões do recurso, não sendo necessário já transmitir, junto com as razões recursais, as cópias obrigatórias a que alude o art. 1.017, I, do CPC. Em tal sentido, assim dispõe o § 4º do art. 1.017 do CPC [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.237)
V - outra forma prevista em lei.
§ 3º Na falta da cópia de qualquer peça ou no caso de algum outro vício que comprometa a admissibilidade do agravo de instrumento, deve o relator aplicar o disposto no art. 932, parágrafo único.
“[...] cuida da possibilidade de eventuais vícios na formação do instrumento serem sanados por determinação do relator. É previsão que decorreria, de forma suficiente do parágrafo único do art. 932 [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.731)
Terá cinco dias para corrigir o vício, após este prazo será inabilitado (grifo do autor)
§ 4º Se o recurso for interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original. (inciso IV do art. 1.017 do CPC)
§ 5º Sendo eletrônicos os autos do processo, dispensam-se as peças referidas nos incisos I e II do caput, facultando-se ao agravante anexar outros documentos que entender úteis para a compreensão da controvérsia. (para processos digitais)
“[...] se tratando de autos eletrônicos, a formação do instrumento é expressamente dispensada pelo §5º do art. 1.017. O que o dispositivo permite ao agravante, em harmonia com a previsão do inciso III do art. 1.017, é a juntada de outros documentos que entenda úteis para a compreensão da controvérsia [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.731)
Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso. (em primeira instância) 
“[...] A regra refere-se à relação de documentos, e não aos documentos em si. Não é necessário juntar os documentos, mas apenas a relação dos que instruíram o agravo [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.237) 
“[...] É desnecessário juntar cópias de tais documentos, considerando-se que eles já estarão nos autos principais, mas, na excepcional hipótese de juntada de documento novo com o agravo de instrumento, é imprescindível a juntada de cópia no primeiro grau. O Superior Tribunal de Justiça, entretanto, já decidiu que a não juntada aos autos de tais documentos não leva à inadmissão do recurso [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2777)
§ 1º Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
Não haverá sentido julgar o recurso se o próprio Juiz reformou inteiramente a decisão (grifo do autor)
§ 2º Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento. (para processos físicos)
“[...] Tal requerimento há de ser feito no prazo de três dias, a contar da interposição do agravo de instrumento [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.237)
§ 3º O descumprimento da exigência de que trata o § 2º, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento. (nos autos de um processo físico, vide §2º do art. 1.018)
“[...] A ausência de tal requerimento pelo agravante poderá implicar o não conhecimento do seu agravo de instrumento [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.237)
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal (de 2ª instância) e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: (efeito suspensivo impróprio do agravo de instrumento)
“[...] O agravo de instrumento, independentemente de sua forma de interposição, será distribuído imediatamente a um relator no tribunal competente para seu julgamento [...] sendo razoável supor que, havendo pedido de tutela de urgência, o cartório distribuidor seja ainda mais hábil [...] A previsão expressa de distribuição imediata do recurso demonstra [...] a preocupação do legislador para que o agravo de instrumento tenha um julgamento o mais célere possível [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2781)
“[...] Dos termos do art. 1.019 do CPC infere-seque tal dispositivo estabelece um verdadeiro "roteiro" a ser seguido pelo relator no agravo de instrumento. Interposto o agravo de instrumento diretamente no tribunal por um dos meios previstos § 2° do art. 1.017 do CPC, deverá ser distribuído imediatamente, daí seguindo a conclusão dos autos ao relator [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.239)
“[...] para além da hipóteses prevista no caput e no incisos do art. 1.019, caberá ao relator também, se for o caso, determinar ao agravante que complemente o instrumento (arts. 1.017, §3º, e 932, parágrafo único) [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.733) 
I - poderá atribuir efeito suspensivo (para deferimento) ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal (para indeferimento), comunicando ao juiz sua decisão;
“[...] suprimiu a irrecorribilidade da decisão relativa ao efeito suspensivo, inclusive o ativo, pleiteado pelo agravante na petição de interposição do agravo de instrumento [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.733)
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste (depois das contrarrazões do agravo) no prazo de 15 (quinze) dias.
A intimação do Ministério Público, não é em todos os processos, não é em todos os recursos de agravo, só nos casos em que houver previsão legal de intervenção do Ministério Público, na qualidade de fiscal da Lei. (grifo do autor)
Art. 1.020. O relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a 1 (um) mês da intimação do agravado. (é de até um mês, não podendo ser superior)
REFERÊNCIAS
Lei Nº 13.105, de 16 de Março de 2015 - Novo código de processo civil
Bueno, Cassio Scarpinella, Manual de direito processual civil / Cassio Scarpinella Bueno. 3. ed.- São Paulo: Saraiva, 2017.
Neves, Daniel Amorim Assumpção, Manual de direito processual civil – Volume único / Daniel Amorim Assumpção Neves – 8. ed. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.
Didier Jr., Fredie, Curso de direito processual civil: o processo civil nos tribunais, recursos, ações de competência originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal / Fredie Didier Jr., Leonardo Carneiro da Cunha — 13. ed. refornn. — Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.

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