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FERNANDA VELASCO COUTINHO ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO PARA A GESTANTE EM TRABALHO DE PARTO NA EMERGÊNCIA Niterói 2017 FERNANDA VELASCO COUTINHO ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO PARA A GESTANTE EM TRABALHO DE PARTO NA EMERGÊNCIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Instituição Educacional Anhanguera de Niterói, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem. Orientador (a): Niterói 2017 ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO PARA A GESTANTE EM TRABALHO DE PARTO NA EMERGÊNCIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Instituição Educacional Anhanguera de Niterói, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem. Aprovado em: __/__/____ BANCA EXAMINADORA ——————————————————— Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) ——————————————————— Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) ——————————————————— Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) DEDICATÓRIA Dedico a minha família, meus pais e minha irmã. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus e aos professores por suas orientações. RESUMO Este estudo tem como titulo “Assistência do enfermeiro para a gestante em trabalho de parto dando entrada na emergência” buscando entender sobre importância da participação do enfermeiro ou enfermeira exatamente no momento do trabalho de parto, no qual a gestante por vezes da entrada estando nervosa e preocupada com seu bebê. A problemática deste estudo é: De que maneira o enfermeiro poderá auxiliar através da assistência para a gestante em trabalho de parto que estiver dando entrada na emergência? O objetivo geral deste estudo é analisar sobre assistência do enfermeiro para a gestante em trabalho de parto dando entrada na emergência. A metodologia abordada nesta pesquisa para atingir a meta de esclarecer sobre a “Assistência do enfermeiro para a gestante em trabalho de parto na emergência” utilizou uma pesquisa documental referindo se a uma revisão de livros em conjunto com o recolhimento de informações em livros, estudos, artigos, e PDFs. Não se utilizando a pesquisa de campo, e nem estudo de caso. Em relação ao método de abordagem, utilizou-se o método indutivo que parte de um todo para entendimento por partes. O procedimento da pesquisa foi realizar em etapas desde a alternativa de decidir o tema, a pesquisa de textos, realização de resumos e fichamentos de informações coleta de dados. Resultado encontrado neste estudo foi a necessidade de encontrar material que abordasse a contribuição do profissional de Enfermagem junto a gestante durante a ocorrência do seu trabalho de parto. Conclui-se que ainda existe algumas limitações para que o profissional possa exercer suas funções de assistência sem ser discriminado, até porque sua atuação traz conforto e benefícios para a gestante no momento em que trará ao mundo um novo ser. Palavras-chave: Assistência; Enfermagem; Gestante; Parto. ABSTRACT This study is entitled "Nursing care for the pregnant woman in labor giving entry into the emergency", seeking to understand the importance of the participation of the nurse or nurse exactly at the moment of labor, in which the pregnant woman is sometimes nervous and worried about her baby. The problem of this study is: In what way can the nurse help by assisting the pregnant woman in labor who is giving birth to the emergency? The general objective of this study is to analyze the nurse's assistance to the pregnant woman in labor giving entry into the emergency room. The methodology addressed in this research to reach the goal of clarifying about "Nursing Assistance for pregnant women in labor in emergencies" used a documentary search referring to a review of books in conjunction with the collection of information in books, studies, articles, and PDFs. Not using field research, nor case study. Regarding the method of approach, we used the inductive method that starts from a whole for understanding by parts. The research procedure was to perform in stages from the alternative of deciding the theme, searching for texts, conducting abstracts and collecting information from data collection. Results found in this study were the need to find material that addressed the contribution of the nursing professional with the pregnant woman during the occurrence of her labor. It is concluded that there are still some limitations for the professional to be able to perform their care functions without being discriminated against, because their performance brings comfort and benefits to the pregnant woman when she will bring a new being to the world. Keywords: Assistance; Nursing; Pregnant; Childbirth. LISTA DE SIGLAS DHEG Doença Hipertensiva Específica da Gestação PE Pré-Eclâmpsia SAE Sistematização de Assistência a Enfermagem SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................10 1. ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO: ORIGEM E CONCEITUAÇÃO.....................12 2. ENTENDIMENTO SOBRE GESTANTES E GESTAÇÃO....................................15 3. IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO PARA A GESTANTE EM TRABALHO DE PARTO DANDO ENTRADA NA EMERGÊNCIA..........................18 CONCLUSÃO...........................................................................................................21 REFERÊNCIAS........................................................................................................22 10 INTRODUÇÃO Este estudo tem como titulo “Assistência do enfermeiro para a gestante em trabalho de parto dando entrada na emergência” buscando entender sobre importância da participação do enfermeiro ou enfermeira exatamente no momento do trabalho de parto, no qual a gestante por vezes da entrada estando nervosa e preocupada com seu bebê. A gestação representa uma das fases mais marcantes na vida de uma mulher, uma experiência que pode ser bela e positiva, especialmente, se vivida com prazer, intensidade e se transcorre sem problemas para a mulher e às pessoas envolvidas neste processo. Humanizar o parto, como ressaltado em todo o conteúdo do trabalho, é trazer de volta o sentido verdadeiro de dar à luz, resgatar o papel ativo da mulher, a autonomia sobre seu corpo, respeito a sua privacidade e suas escolhas. A atuação da enfermeira obstétrica está baseada na humanização do parto, valorizando como evento natural, em que a mulher deve ser atuante, desde que não haja intercorrências. Para compreender sobre o tema em questão é fundamental responder a pergunta: De que maneira o enfermeiro poderá auxiliar através da assistência para a gestante em trabalho de parto que estiver dando entrada na emergência? O objetivo geral deste estudo é analisar sobre assistência do enfermeiro para a gestante em trabalho de parto dando entrada na emergência. Os objetivos específicos deste estudo são: definir assistência do enfermeiro; abordar sobre trabalho de parto realizado pelas gestantes; esclarecer sobre a situação do trabalho de parto e a entrada na emergência; ressaltar a importância da assistência do enfermeiro para a gestante em trabalho de parto dando entrada na emergência. A metodologiaabordada nesta pesquisa para atingir a meta de esclarecer sobre a “Assistência do enfermeiro para a gestante em trabalho de parto na emergência” utilizou uma pesquisa documental referindo se a uma revisão de livros em conjunto com o recolhimento de informações em livros, estudos, artigos, e PDFs. Não se utilizando a pesquisa de campo, e nem estudo de caso. Em relação ao método de abordagem, utilizou-se o método indutivo que parte 11 de um todo para entendimento por partes. O procedimento da pesquisa foi realizar em etapas desde a alternativa de decidir o tema, a pesquisa de textos, realização de resumos e fichamentos de informações coleta de dados. Estes instrumentos de pesquisa usados foram analise dos textos coletados, para encontrar material que conceituasse, e esclarecesse o tema. A importância da escolha do tema deste estudo justifica-se pela necessidade em esclarecer que assistência do enfermeiro para a gestante em trabalho de parto dando entrada na emergência começa exatamente quando ela entra no hospital com um quadro de parto eminente. A humanização no atendimento das parturientes envolve além de respeito e atenção por parte dos profissionais de saúde durante o exercício de suas profissões, procedimentos o menos invasivo possível de modo a preservar a privacidade e autonomia da mulher. Todavia, esse modelo humanizado de assistência não é implementado integralmente na prática, pois o que se observa nas maternidades são gestantes separadas de seus companheiros ou acompanhantes, convivendo em ambientes estranhos e com profissionais desconhecidos e estressados, que utilizam linguagem técnica. Este trabalho de conclusão de curso tem por estrutura: Introdução que contem problema, objetivo geral, objetivos específicos, metodologia, justificativa, estrutura do trabalho; Fundamentação Teórica contendo capitulo 1. Definição de Assistência do Enfermeiro; no capitulo 2, o entendimento sobre gestantes e gestação; no capitulo 3, importância da assistência do enfermeiro para a gestante em trabalho de parto dando entrada na emergência; Conclusão; Referências. 12 1. ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO: ORIGEM E CONCEITUAÇÃO Ao longo dos anos a enfermagem vem se desenvolvendo, passando por várias fases desde os tempos das civilizações mais antigas, onde as pessoas que prestavam cuidados aos doentes faziam apenas por caridade. A partir do século XIX Florence Nighingale traz um novo enfoque para a Enfermagem e o seu desenvolvimento científico (FOSCHIERA et al; 2004, p. 02). No Brasil, em 1982, Wanda de Aguiar Hora foi um importante marco no sentido de propor uma assistência de enfermagem sistematizada incluindo processo de diagnóstico, análise e interpretação de dados, identificação das necessidades do paciente e formulação do diagnóstico de enfermagem (PAVAN et al 2005, p. 178) . No plano assistencial o diagnóstico de enfermagem é de grande importância nas tomadas de decisões, já os profissionais de enfermagem encontram muitas dificuldades em aplica-los (FOSCHIERA, 2004, p. 02). Os diagnósticos de enfermagem são definidos como a identificação de problemas reais ou potenciais no estado de saúde do trabalhador, que deve ser assistido através das funções exclusivas de enfermagem (NASCIMENTO apud YER, 2005, p. 325). Sobre os diagnósticos de enfermagem, Crossetti considerou que oferece ao enfermeiro um processo de trabalho, embasado nos problemas detectados anteriormente, em um plano de ações específicas ao paciente com uma assistência com qualidade e eficiência (FOSCHIERA apud CROSSETTI, 2004, p.01). A enfermeira deve desenvolver atividades educativas para aumentar o nível de conhecimento dos pacientes e comunidade, procurar contribuir para a adesão do paciente ao tratamento. Assim como solicitar os exames determinados pelo protocolo do Ministério da saúde (LEON, 2006). A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) constitui um caminho a ser utilizado por enfermeiros para a realização da consulta de enfermagem que possibilita a identificação das respostas dos pacientes aos problemas de saúde e aos processos vitais que exigem intervenções (SANTOS, 2008). Esta é pautada no processo de enfermagem, que consiste em cinco etapas inter-relacionadas: histórico ou investigação, diagnóstico, planejamento ou prescrição, implementação e 13 avaliação ou evolução de uma forma sistemática e dinâmica de prestar os cuidados de enfermagem (SANTOS, 2008). Dessa forma, para a prática da consulta de enfermagem, é necessária uma metodologia que possibilite o acesso ao pensamento crítico para a descrição e caracterização de julgamentos clínicos que irão subsidiar o alcance dos resultados de enfermagem através da tomada de decisão clínica (SANTOS, 2008). As funções do enfermeiro incluem prestar cuidado de ajuda, dar informação e educar para a saúde (COURTNEY et al, 2002; BENINCÁ et al, 2005; MONIZ, 2008). O cuidado em enfermagem centra-se numa relação dinâmica com o paciente (HENDERSON, 1982): o enfermeiro deverá cuidar de cada pessoa considerando as suas necessidades e aspirações. Durante a vivência profissional, as experiências caracterizadas por ações integradas em saúde, são utilizadas terminologias distintas (multiprofissional, multidisciplinar, interdisciplinar, grupos de apoio e outras) para ações similares, indicando que não existe um consenso na prática sobre estes conceitos, reforçando a importância de que a perspectiva de ações integradas, independente da denominação que recebam multi, inter ou transdisciplinares, tem-se constituído em indicativos para a organização da assistência em saúde (TAVARES, 2005). O Ministério da Saúde recomenda a realização do teste anti-HIV, para todas as gestantes, na primeira consulta pré-natal Determina ainda, que a sorologia para HIV seja repetida, no início do terceiro trimestre, visando à saúde materno-infantil, com ênfase na prevenção da transmissão vertical para o recém-nascido. Quando a testagem não é realizada, durante o pré-natal, a mesma deve ocorrer, no momento do parto, por meio do teste rápido (PEREIRA et al, 2012). Além das recomendações prestadas a gestante soropositiva, o enfermeiro também deve explicar sobre a importância da adesão ao tratamento com uso de anti-retrovirais (a partir da 14 semana de gestação) pois o mesmo é de total importância para proteção do seu filho e prevenção da transmissão vertical (SANTOS, 2012). Para que o tratamento profilático tenha uma boa eficácia é imprescindível o acompanhamento do enfermeiro, pois o mesmo é responsável e participa ativamente por etapas muito importantes como o pré, peri e pós natal onde 14 este é um momento ideal para que seja ofertado o teste anti-HIV e esclarecer dúvidas quanto à adesão dessa profilaxia (LANGENDORF, 2012). A assistência de enfermagem deve ser realizada em todo o processo de vida do ser humano, devendo ser realizado uma assistência cientificamente estudada e utilizada. Para isto os enfermeiros utilizam a Sistematização de Assistência a Enfermagem – SAE, embasada em dados que poderão levar a novas descobertas e principalmente ao bem estar dos pacientes e familiares. Segundo Smeltzer e Bare (2005, p.1447) “A saúde da mulher é uma especialidade única dos cuidados de saúde”. Sendo que a enfermeiro (a) além de compreender a anatomia e fisiologia femininas normais, precisa compreender as influências físicas, do desenvolvimento, psicológicos e socioculturais sobre a saúde das mulheres e uso do cuidado em saúde. De acordo com Barros (2009, p. 107), a consulta de enfermagem é o momento em que a enfermeira tem a oportunidadede obter e analisar dados, estabelecer os diagnósticos de enfermagem e adequar às intervenções de enfermagem de modo holístico e individualizado. O Conselho Federal de Enfermagem afirma que a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) deve ocorrer em todas as instituições de saúde brasileiras, públicas e privadas, considerando sua institucionalização como prática de um processo de trabalho adequado às necessidades da comunidade e como modelo assistencial a ser aplicado em todas as áreas de assistência à saúde pelo enfermeiro (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, 2002).. Considera que a implantação da SAE constitui, efetivamente, melhora na qualidade da assistência de enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, 2002). 15 2. ENTENDIMENTO SOBRE GESTANTES E GESTAÇÃO A gestação é um fenômeno fisiológico para a maioria das mulheres, no entanto, em algumas podem ocorrer agravos em sua evolução, colocando em risco a saúde da mãe e do feto (CHAIM et al, 2007). Entre as doenças maternas que ocorrem no período gravídico, os distúrbios hipertensivos incidem em 7,5% das gestações brasileiras (FREITAS et al, 2006 apud MARTINS et al., 2012). Aproximadamente 30% das desordens hipertensivas na gravidez são decorrentes da hipertensão crônica e 70% são devidos a pré-eclâmpsia (REZENDE; MONTENEGRO, 2008 apud MARTINS et al., 2012). Esta última é uma das complicações mais comuns e de maior morbimortalidade materna e perinatal ocupando o primeiro lugar dentre as afecções próprias do ciclo gravídico-puerperal (BRASIL, 2006 apud MARTINS et al., 2012). De acordo com Nettina (2007, p. 1153), a gravidez pode ser determinada pela cessação da menstruação, aumento do útero e resultado positivo de um teste de gravidez, sendo o teste Beta hCG o mais indicado para confirmação ou não da gestação, caso negativo poderá ser repetido em 15 dias. Montenegro e Rezende (2011, p. 126) citam que o teste de Beta hCG apoia-se na produção de gonadotrofina coriônica humana. Uma semana após a fertilização, o troboblasto, implantado no endométrio, principia a elaborar o hCG em quantidades crescentes que podem ser encontrados no plasma ou na urina maternos. A fase reprodutiva da mulher é compreendida entre a menarca e a menopausa. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as mulheres na faixa etária entre 10 e 49 anos geralmente iniciam a vida sexual. Fisiologicamente é considerado como um processo normal à gravidez, o trabalho de parto e o parto e a duração da gestação é variável, porém pode-se dizer que a época da concepção até o nascimento dura, aproximadamente, 256 dias ou 38 semanas. Os distúrbios hipertensivos na gestação são classificados em doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), hipertensão arterial crônica, hipertensão arterial crônica com pré-eclâmpsia (PE) sobreposta e hipertensão gestacional (BRASIL, 2006). Essa classificação permite uniformizar os critérios de diagnósticos em todo o mundo (SANTOS et al, 2004 apud MARTINS et al., 2012). 16 Dentre os distúrbios hipertensivos destaca-se, a Doença Hipertensiva Específica da Gestação por contribuir significativamente, tanto para a morbimortalidade materna quanto fetal (OLIVEIRA, 2000 apud MARTINS et al., 2012). A DHEG pode ser subdividida em duas formas a pré-eclâmpsia, que pode ser leve/moderada ou grave, e a eclâmpsia (FIGUEIREDO, 2002 apud MARTINS et al., 2012). O pré-natal é fundamental para preparo da maternidade, pois é através dessas consultas que a gestante irá acompanhar o desenvolvimento de sua gravidez e as condições do feto. A assistência básica não deve ser levada apenas como uma consulta médica e, sim, como uma maneira de prevenir a intercorrência clínica obstétrica (PRIMO; BOM; SILVA, 2008 apud MARTINS et al., 2012). Durante a gestação, a ferramenta de maior segurança para a saúde da mulher é o Pré-natal. Neste atendimento, pode-se descrever o diagnóstico e evitar complicações durante o período gestacional. A falta de assistência e de procedimento rotineiros à gestante pode ocasionar mortalidade neonatal e baixo peso ao nascer (PRIMO; BOM; SILVA, 2008 apud MARTINS et al., 2012). Com isso, sem um acompanhamento de pré-natal adequado, o processo de estados patológicos pode levar a gestação para uma situação de alto risco para a mãe e para o feto. A atenção primária na gravidez abrange a prevenção de doenças, a promoção da saúde e o tratamento dos problemas ocorridos durante o período gestacional até o pós-parto, tanto na mulher quanto no bebê (DUARTE; ANDRADE, 2006 apud MARTINS et al., 2012). Branden (2000, p. 53) descreve que todo o período de pré-natal, os membros da equipe de assistência à saúde empenham-se em garantir a saúde da gestante e do filho, sendo que a enfermeira deve seguir as etapas do processo de enfermagem, visando a todo o momento atualizar as informações da equipe de saúde sobre o estado da gestante. Para Barros (2009, p. 107) é na primeira consulta que se estabelecem as primeiras reações, positivas ou negativas, entre a gestante e o profissional. Portanto, é fundamental que a enfermeira conquiste a confiança e a simpatia da gestante, recebendo-a de maneira atenciosa, estabelecendo um vínculo, o que auxilia no sucesso e continuidade da assistência. É de suma importância que a enfermeira no 17 inicio da consulta de pré-natal inicie, cumprimentando a gestante pelo nome, apresentando-se a seguir, esclarecendo sua função e envolvimento no atendimento. O Pré-natal é fundamental para prevenir agravos comuns durante a gravidez e beneficiar a vivência de uma gravidez serena, na qual a gestante sinta-se segura, pois é neste atendimento que a mulher pode prevenir e tratar as intercorrências que podem agravar durante o ciclo gravídico puerperal (BENIGNA; NASCIMENTO; MARTINS, 2004 apud MARTINS et al., 2012). Branden (2000, p. 56) cita que as consultas de pré-natal devem ser realizada em uma sala confortável e reservada, e a enfermeira deve ajudar a gestante a relaxar. Iniciando a consulta realizando os procedimentos que causam menor acanhamento, como sinais vitais, altura e peso, e passe para aqueles mais delicados como a manobra de Leopold. Realize a consulta sem demonstrar pressa. Cubra a paciente de acordo com as necessidades, a fim de respeitar seu pudor, observando quaisquer sinais de desconforto. É necessário que a enfermeira explique a paciente as etapas dos exames a serem realizados diminuindo a ansiedade da gestante. De acordo com a lei do Exercício Profissional de Enfermagem, Decreto n° 94.406 de 1987, o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pelo enfermeiro (DUARTE; ANDRADE, 2006 apud MARTINS et al., 2012, p. 283). O mesmo Decreto também dispõe como atividade privativa do enfermeiro a consulta de enfermagem, onde o enfermeiro desenvolve o plano de cuidado através do processo de enfermagem. Esse plano é desenvolvido através da consulta no pré- natal de acordo com a necessidade identificada; nele é possível estabelecer pontos importantes para as orientações de enfermagem, tais como alimentação adequada na gestação, os exames a serem realizados neste período (grupo sanguíneo, fator Rh, hemograma, sorologia para sífilis, teste anti-HIV, exame de urina, parasitológico de fezes, glicemia de jejum, bacterioscopia de conteúdo vaginal, reações sorológicas para toxoplasmose/rubéola/hepatite, colpocitologia ancótica, Papanicolau e ultrassonografia) e os encaminhamentos a outros serviços, promovendo a interdisciplinaridade das ações (BENIGNA; NASCIMENTO; MARTINS, 2004, DUARTE; ANDRADE, 2006 apud MARTINS et al., 2012). 18 3. IMPORTÂNCIADA ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO PARA A GESTANTE EM TRABALHO DE PARTO DANDO ENTRADA NA EMERGÊNCIA. A fase reprodutiva da mulher é compreendida entre a menarca e a menopausa. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as mulheres na faixa etária entre 10 e 49 anos geralmente iniciam a vida sexual. Fisiologicamente é considerado como um processo normal à gravidez, o trabalho de parto e o parto e a duração da gestação é variável, porém pode-se dizer que a época da concepção até o nascimento dura, aproximadamente, 256 dias ou 38 semanas. Os distúrbios hipertensivos na gestação são classificados em doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), hipertensão arterial crônica, hipertensão arterial crônica com pré-eclâmpsia (PE) sobreposta e hipertensão gestacional (BRASIL, 2006). Essa classificação permite uniformizar os critérios de diagnósticos em todo o mundo (SANTOS et al, 2004 apud MARTINS et al., 2012). Dentre os distúrbios hipertensivos destaca-se, a Doença Hipertensiva Específica da Gestação por contribuir significativamente, tanto para a morbimortalidade materna quanto fetal (OLIVEIRA, 2000 apud MARTINS et al., 2012). A DHEG pode ser subdividida em duas formas a pré-eclâmpsia, que pode ser leve/moderada ou grave, e a eclâmpsia (FIGUEIREDO, 2002 apud MARTINS et al., 2012). O pré-natal é fundamental para preparo da maternidade, pois é através dessas consultas que a gestante irá acompanhar o desenvolvimento de sua gravidez e as condições do feto (PRIMO; BOM; SILVA, 2008 apud MARTINS et al., 2012). A assistência básica não deve ser levada apenas como uma consulta médica e, sim, como uma maneira de prevenir a intercorrência clínica obstétrica. Durante a gestação, a ferramenta de maior segurança para a saúde da mulher é o Pré-natal. Neste atendimento, pode-se descrever o diagnóstico e evitar complicações durante o período gestacional. A falta de assistência e de procedimento rotineiros à gestante pode ocasionar mortalidade neonatal e baixo peso ao nascer (PRIMO; BOM; SILVA, 2008 apud MARTINS et al., 2012). A atenção primária na gravidez abrange a prevenção de doenças, a promoção da saúde e o tratamento dos problemas ocorridos durante o período gestacional até o pós-parto, tanto na mulher quanto no bebê (DUARTE; ANDRADE, 19 2006 apud MARTINS et al., 2012). O enfermeiro, além de seu papel de orientador, tem a função, durante o pré- natal, de acompanhar a gestação, quando de baixo risco. Ele faz consultas às gestantes, avaliando a medida da altura uterina, verifica o peso e a altura da gestante e os batimentos cardíacos fetais. Também é recomendado que o enfermeiro realizasse o exame das mamas da gestante, porém um estudo demonstrou que somente 41,66% dos enfermeiros que faziam pré-natal nas gestantes realizavam este exame (BENIGNA; NASCIMENTO; MARTINS, 2004 apud MARTINS et al., 2012). O enfermeiro dentro do pré-natal está inserido em atividades que podem ser aproveitadas tanto pelas grávidas como pelas famílias. É o enfermeiro que orienta sobre a importância do pré-natal, amamentação, vacinação, solicita exames de rotinas, prepara a gestante para o parto, realiza atividades em grupo, fornece o cartão da gestante e realiza exame citopatológico (NERY; TOCANTINS, 2006 apud MARTINS et al., 2012). Cabe também ao enfermeiro o encaminhamento da gestante em situação de risco, quando identificado, para o médico. As visitas domiciliares também são realizadas de acordo com a necessidade de cada paciente. Como integrante da equipe multiprofissional da Estratégia de Saúde da Família, o enfermeiro assumiu todas as atividades propostas pelo Ministério da Saúde (PRIMO; BOM; SILVA, 2008 apud MARTINS et al., 2012). Visando garantir uma gravidez sem complicações, o enfermeiro está sempre atento, em busca de qualquer sinal que indique alguma anomalia, procurando oferecer orientação para que a gestante se comporte de maneira a favorecer uma gravidez sem intercorrências clínicas (BONADIO, 1998 apud MARTINS et al., 2012). Durante o desenvolvimento da consulta, a enfermeira deve certificar-se de que as dúvidas estão sendo esclarecidas, as expectativas alcançadas e as orientações relacionadas ao acompanhamento pré-natal assimiladas, de tal forma, que a gestante conscientize da importância da assiduidade nas consultas. Os contatos repetidos entre a enfermeira e a paciente possibilitam que na primeira consulta a profissional monitore o bem-estar da gestante, o desenvolvimento do feto e o aparecimento de quaisquer problemas. 20 Aproveitando esses momentos de encontros e contatos com a gestante para realizar palestras informativas e educativas referente à gestação e os cuidados com o bebê, tais como vestuário, Asseio e higiene, alimentação, pirose, náuseas e vômitos, constipação intestinal, peso, exercício e repouso, viagens, imunização, vertigens / desmaios, fumo e álcool, higiene mental, atividade sexual, drogas e medicamentos, palpitação e taquicardia, insônia e hipersônia, cãibras, orientações sobre o parto e o trabalho de parto e orientações sobre o bebê. . Para Gonzalez (1994, p. 109 apud LEMES, 2012, p. 71) os objetivos da assistência ao pré-natal são: Assegurar um bom desenvolvimento fetal; Evitar complicações, acidentes, doenças; Proteger a saúde materna; Preparar a mãe para o parto, física e psicologicamente; Orientar a mãe em relação aos cuidados com o bebê. Para Brasil (2005, p. 10 apud LEMES, 2012, p. 72), os estados e municípios, por meio das unidades integrantes de seu sistema de saúde, devem garantir atenção pré-natal e puerperal realizada em conformidade com os parâmetros estabelecidos, como a captação precoce das gestantes com realização da primeira consulta de pré-natal até 120 dias da gestação. Sendo necessário o cadastramento da gestante no SISPRENATAL. 21 CONCLUSÃO Neste estudo onde se apresentou entendimentos de vários autores pode-se perceber que o profissional de enfermagem é capaz e faz muita falta em todos os setores de um estabelecimento de saúde. No caso do tema em questão, desde o momento em que a mulher em trabalho de parto ou que esteja se incomodada, com medo, assustada ou com algum sintoma que indique que irá entrar em trabalho de parto percebe-se que o profissional de enfermagem pode e deve auxiliar com cuidados, palavras e até mesmo a sua presença. Todavia, percebe-se que em muitos hospitais e clinicas este profissional somente é chamado quando a parturiente está dentro da própria sala de cirurgia. E por vezes em um estado de nervos e muito apavorada para entender que o precisa estar sob os cuidados para que o parto ocorra tranquilamente. Essa parceria de atendimento e assistência de enfermagem começa quando a paciente gestante vai fazer o seu pré-natal, e a partir daí, a convivência pode contribuir para dar mais confiança e apoio a parturiente no seu momento de trazer ao mundo um novo ser. Ainda existe muito pouco sobre esse relacionamento da gestante em trabalho de parto com o profissional de enfermagem, até porque todos os exames, inclusive o pré-natal mesmo sendo realizado junto com um médico, precisa ser preparado por um profissional de enfermagem. Por esse motivo, esse tema, não se encerra nesta pesquisa, ele pode dar continuação em outros TCCS e artigos que se aprofundem sobre essa parceria que nasce por vezes em consultas aos estabelecimentos de saúde. Para responder ao questionamento que direcionou esta pesquisa. De que maneira o enfermeiro poderá auxiliar através da assistência para a gestante em trabalho de parto que estiver dando entrada na emergência? Percebe-se que em alguns estudos a importânciada assistência de enfermagem contribuiu em muito para facilitar o nascimento de crianças e também diagnosticar ou até mesmo prevenir sintomas que estavam surgindo em parturientes. REFERÊNCIAS BARROS, Sonia Maria Oliveira. 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