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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
EDNEIA LUCIA DA SILVA RU: 2050107
PORTFÓLIO
UTA HISTÓRIA DO BRASIL
MÓDULO A – FASE I
indaiatuba
2018
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 A lei e o dia a dia nas escolas
A lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) foi sancionada em 06 de julho de 2015, com a intenção de “assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentadas por pessoas com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. ” 
A escola em que tive a oportunidade de conhecer, é uma escola muito conceituada aqui da minha cidade. Por tratar-se de uma escola de grande porte, a inclusão está presente na mesma, e assim, cuidando e ensinando também à outras crianças que estudam em outras escolas, onde as mesmas vem em horário contrário do seu turno escolar.
A escola conta com uma sala de AEE ampla, ventilada, muito bem decorada com tudo o que as crianças precisam para seu aprendizado, a professora tem muitos anos de experiência na área, nota-se que tem uma dedicação muito especial ao seu trabalho, e as crianças sentem-se muito à vontade com ela, demostrando os seus desenvolvimentos a cada dia que passa.
Pude observar, também, que a escola conta com rampas, pega mão, acesso para deficientes físicos na cantina, e muitas outras coisas que fazem parte de uma educação inclusiva, e principalmente, a escola desenvolve alguns trabalhos sobre preconceito como: explicando o que é o preconceito, identificando os preconceitos presentes no cotidiano escolas.
 O fato, porém, é que ainda é comum destinar uma “educação especial” às pessoas consideradas deficientes, entretanto, essas pessoas foram chamadas a participar do ensino regular, primeiramente dentro de uma proposta de Integração segundo a qual o sujeito deveria adaptar-se à escola e, posteriormente, em uma nova proposta – a de Inclusão, que significa incluir; conter em si; compreender; fazer parte.
 Depois de muito observar, me chamou a atenção em especial um garotinho. João cursa o 4º ano do Ensino Fundamental 1, essa é a segunda escola que ele frequenta. Desde que nasceu, tem paralisia cerebral, seus movimentos são limitados, e ele necessita de apoio constante para locomover-se, bem como para realizar tarefas aparentemente fáceis, tais como fazer sua higiene e alimentar-se. Sua fala também é comprometida, necessitando de uma prancha com símbolos. Essas limitações, no entanto, não o impedem de ser um aluno com um bom rendimento em classe. Para realizar o registro de suas atividades, utiliza-se de recursos adaptados especialmente para ele. Seu ritmo também é diferenciado, e muitas das atividades escolares são realizadas com a ajuda da mãe em casa. Quando chegou à escola, muitas dúvidas surgiram quanto às condições que seriam necessárias para que ele participasse do processo de aprendizagem, visto que seria a primeira criança com paralisia cerebral que a escola iria atender. Foi necessário um envolvimento de todos na escola, buscando informações, estratégias, trocando ideias.
A professora, inicialmente, estabeleceu, através da família, contato com todos os profissionais envolvidos, o que auxiliou no processo de conhecimento das possibilidades de trabalho pedagógico. A professora recebeu, ainda, o apoio da instituição que trabalha com a Educação Especial (APAE) na cidade, instituição onde foram projetados e construídos todos os materiais adaptados necessários para que João realizasse suas atividades com segurança.
É muito importante, lembrar que, a exemplo de toda criança, João é único. Como toda paralisia cerebral tem características próprias, devemos, então, ter muito cuidado para não generalizar diagnósticos. Muitas crianças com paralisia cerebral são melhor atendidas em suas necessidades em escolas especiais, com uma equipe multidisciplinar junto delas o tempo todo. No caso do João, essa equipe o atendia em horário paralelo ao da escola.
Depois de toda essa pesquisa em campo, resumo aqui, que, incluir dentro dessa perspectiva, remete a um processo constante de conhecimento e de reciprocidade, entretanto incluir não é tornar o outro igual, não é dominá-lo, submetê-lo a uma forma de aprender que não é a sua, mas respeitar sua diferença e libertá-lo do ônus com que comumente vive, por ser diferente numa sociedade que estabelece padrões únicos, comuns, de convivência social.
Temos, então, de garantir a inclusão às pessoas consideradas deficientes, e a escola pode contribuir para isso promovendo a apreensão dos conhecimentos historicamente construídos, e a participação de todos nessa mesma construção, possibilitando às pessoas deficientes tornarem-se sujeitos ativos e críticos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VARGASGárdia. BECHE Rose Clér Estivalete. da SILVA Solange Cristina. Educação Especial e Aprendizagem, Florianópolis: Pedagogia a Distância/UDESC, 2010.

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