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Seminário Temático I Trabalho de Pesquisa II -TP2 Profa. Coord. Marina Cordeiro Disciplina: SEMINÁRIO TEMÁTICO I (RECUPERAÇÃO) Nome da Atividade: TP2 Nome dos alunos: JEFFERSON ADRIANO SOUZA MASTINS Pólo: BELFORD ROXO Matrículas: 15213110402 1. Considerando a introdução do artigo, APONTE quais são os conflitos existentes em torno do sistema de saúde do país, EXPLICANDOo significado do trecho “É nesse contexto, de esquecimento ou de relutância em promover uma discussão mais ampla s obre a saúde pública no Brasil” (FUNCIA& LAVIOLA, 2008:1-2) R: O conjunto de ações ineficazes são causadoras de um conflito entre o Governo, a mídia, opositores e os contribuintes. O primeiro motivo foi a crítica à Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira – CPMF, na opinião da mídia, inicialmente, esse foi um dos primeiros motivos causadores dessa ineficiência. O argumento da mobilização dado pelos empresários e explanado pela imprensa, de que a elevação da carga tributária, a qual deu-se os primeiros reclames ao bolso do contribuinte. “O esquecimento” o qual foi abordado na questão, referiu-se à ausência repactuação de finanças da Saúde Pública entre o Governo, os opositores e a imprensa, que não procuraram abordar um projeto de melhoria da gestão de qualidade em questão. Mesmo com a crítica desses agentes, à CPMF, que foi extinta, não modificou o andamento financeiro, tributário, e também os serviços ineficazes do Sistema Único de Saúde. Em continuidade a esse conjunto de problemas, a saúde pública permaneceu com a mesma proporção de serviço, de forma insuficiente às demandas de atendimentos ao contribuinte, com isso justificando o esforço inutilizado pelas cobranças opositoras. Ciclicamente, a espiral de argumentos da carga tributária retorna, após momento modificação do andamento dos serviços públicos de saúde, com a ausência da CPMF, a mídia e opositores voltam a levantar numa possível inclusão de receita tributária, no legislativo, a fim de melhorar a gestão de serviços do SUS, assim caindo nas mesmíssimas formas de atuação ineficiente, quando criou-se a Contribuição Provisória de tempos atrás. 2. EXPLIQUE o significado do trecho “dependência da eficácia da política de saúde a sua integração com outras políticas setoriais e macroeconômicas, bemcomo com as aspirações reveladas pela participação da sociedade em torno do que entende ser o seu direito de acesso a um bem coletivo”, APONTANDO quais as implicações teóricas e práticas da chamada “questão da saúde” (idem, 2008:2-3) R: O questionamento abrange informações quanto ao quadro nosológico regional, visto que, a política pública é efetivamente a fusão de fatores sociais, econômicos, culturais, ambientais, psicológicos e biológicos. A definição do que foi explícito a respeito do nível de renda, nutrição, saneamento básico, e também, educacional são altamente influenciadores do grau de liberdade do Sistema Único de Saúde. Em conclusão a essas diretrizes ditas acima, a Política do setor de Saúde sempre procura, argumentos e soluções legislativas para a integralização com as medidas econômicas, absorvendo iniciativas participativas da sociedade, bem como de forma a quem deve procurar seus direitos diante da conjuntura que passa. Porém, em contrapartida, os interesses da Política fiscal chocam-se com os direitos da cidadania, afim de nivelar a situação do desenvolvimento econômico, pressionando uma resposta de elaboração, em curto prazo, dos economistas, que obviamente de forma retalhadora, atinge aos bolsos do contribuinte para a finalidade de aquisição de um direito que é da sociedade, tal direito que não se paga. 3. EXPLIQUE de que forma se deu o processo de criação do SUS e quais os papéis/funções atribuídos aos municípios e secretarias municipais de saúde a partir de sua implementação. R: De forma a partir de uma iniciativa de política social, a implantação do Sistema Único de Saúde deu-se através de aspectos comparativo ao “Estado de Bem- Estar”. A inclusão da política econômica na forma de Contribuição, a CPMF, era o grande sustentador desse sistema, a fim de realizar o financiamento de gestão de serviço público de saúde. Ineficazmente, essa ementa Constitucional 29/2000 criadora dessa implantação econômica, não conseguiu surtir o efeito que tinha como objetivo, a partir dessa grande arrecadação de recursos escassos. Em analogia à crise do “Welfare State”, enquanto agentes estavam preocupados com problemas de globalização e ampliação do controle de diminuição do déficit nominal externo, o qual pressionou, de certa forma, a contração e descontrole do déficit interno. Dentre esses fatores, como uma via de mão dupla em troca de universalidade, visto em debates que a política de governo, nessas circunstâncias, apelou para medidas previdenciárias e a privatização de serviços públicos. A abordagem econômica glogalizacional, absorvida como intuição estratégica de forma incorreta, bem como esquecimento dessas medidas de externalização de capital, devem ser imposta a partir desenvolvimento tecnológico e de infra-estrutura, separando a visão de abordagens globais com as locais, como foi dito por Giddens (1996). Em respeito à tese acima, no caso do Brasil foi diferente, e passou longe a estrutura político-estratégica do Governo Federal concretizar, de forma inicial, a ideia acima. A integralização das estâncias foi de fato um amadurecimento político-institucional, assim, pondo em prática a criação do Sistema Único de Saúde. A descentralização seguida pelo governo nos anos 90, foi de forma jurídico-organizacional, ao respaldar-se na própria Constituição Federal, no aspecto de implantação de medidas legislativas ligado à atividade fiscal como base de financiamento. (4) Considerando os dados sobre gasto público em saúde, EXPLIQUE o processo de evolução dos gastos brasileiros com a saúde pública, APONTANDO a participação da União, Estados e Municípios e COMPARE-OS com o cenário dos outros países da América Latina e Caribe. R: Um fato que podemos citar, em aspecto de evolução, com a implementação do SUS, automaticamente, geraram-se mecanismos com foco nas eficiências na gestão financeira pública ligado à saúde, a definição de um escopo paralelo à fiscalização de serviços, em conjunto às atividades de poderes políticos. A descentralização obtida pelo sistema, deu chances de vinculação intergovernamental e a alta evolução no controle administrativo de gestão pública municipal, bem como uma leve autonomia em tomadas de decisão de problemas ligados diretamente à Sociedade. Já a desigualdade social foi um fato deturpante ocorrido, na verdade, sempre assombrou os resultados político -institucionais. Sendo observado nesses ocorridos acima, de forma positiva, a integralização dos Órgãos subordinados ao Ministério da Saúde, administrativamente, sendo descentralizado diante das esferas de governo, porém efetivamente o poder provisão sempre dado, em primeira iniciativa, pelo Governo Federal, o qual era responsável pelos vínculos empregatícios daqueles que prestavam serviços ao Município e ao Estado. Em comparação a outros países da América Latina, no que diz respeito à carga tributária previdenciária, o Brasil tem uma porcentagem bruta descomunal acima desses países, chegando a 300% de diferença. Podemos observar que o nosso país fica prejudicado em face do assunto em questão, tendo em vista que a diferença de produtividade em comparação a países latino-americanos, não estamos em padrão elevado, principalmente, tamanho a essa diferença (300%). (5) Qual a perspectiva da dupla sobre o papel do Estado no financiamento do sistema de saúde pública e o papel do administrador público nesse processo? Como vocês observam a participação estatal nesse setor, como “gasto” ou como “investimento”? ESCREVAum texto sobre o tema e JUSTIFIQUE sua percepção, APRESENTANDO ARGUMENTOS (ou seja, é preciso apresentar os motivos para que tal percepção se apresente e não apenas apontar “achamos que”). R: No brasil anos 90, num contexto de Estado praticamente interditado pelo ajuste fiscal e da necessidade e estratégia de controlar, administrar a pobreza, mas não de combate-la e erradica-la efetivamente para que o crescimento do exercício de reserva de força de trabalho não se torne uma ameaça das “classes perigosas”. Os documentos dos organismos sociais internacionais como: banco mundial, que estão com orientações para difundir a discussão da pobreza da questão social e seus fundantes como ausência de capacidade individual para assegurar a vida. Assim, a saúde pública estaria focada nos que estão em desvantagem de capacidades “os pobres “transformando-se numa estratégia política para lidar com quem não tem condições de ingressar no mercado formal do trabalho, e moldando o comportamento político, econômico e civil do exercício da indústria de reserva. Temos aqui uma saúde pública tensionada pelas estratégicas de extração de superlucros como: flexibilização das relações de trabalho e diminuição dos encargos sociais, disputa pelo fundo público, tendo como objetivo fortalecer para o capital em detrimento do trabalho, supercapitalização (privatização de setores de utilidade pública a exemplo da previdência social e da saúde), o desprezo com o pacto social entre trabalho e capital. A redução de direito e limitações da possibilidade preventiva e redistributiva das políticas sociais colocando em curso o trinômio do neoliberalismo como: privatização, focalização e descentralização (desconcentração e desresponsabilização). As ênfases que se desdobram são: programa de combate à pobreza, redes de segurança e proteção social para as vítimas do ajuste fiscal inevitável, são vistos como vulnerável, excluídos e em situação de risco. No consumo dos pobres a partir da transferência monetária focalizada em segmentos de família (bolsas e programas com condicionalidades em valores pequenos e critérios restritivos. Apela a família, ao voluntariado e ao chamado terceiro setor (descentralização, como desconcentração, terceirização e desresponsabilização na verdade trata-se da aposta em pequenas soluções do minimalismo, da descentralização distributiva e refilantropização das formas de enfrentamento a questão social). Instauração de uma dualidade discriminatória entre os que podem e os que não podem pagar por serviços sociais com contenção, limitação e desintegração da seguridade social e articulação entre o assistencialismo e mercado livre. Dentre as formas de investimento citadas acima, vimos que o modelo utilizado foi moldado como massa de manobra, utilizando os direitos do cidadão, que de maneira resumida, podemos ratificar as diversas irregularidades gestoras de como foi incapaz de obter posse o controle do déficit da máquina pública, assim como, mais gastos e menos investimentos(efetivamente) propriamente dito. (6)Considerando o contexto atual, o debate sobre a PEC 241/2016 e a busca pela instauração do chamado Novo Regime Fiscal, EXPLIQUE qual sua percepção sobre a medida e de que modo impactaria na Saúde Pública do país. (Atenção, para realizar esta questão, busque informações disponíveis nos canais oficiais e em mais de um sites de notícias, para observar as controvérsias e debates gerados pela medida). JUSTIFIQUE sua percepção, APRESENTANDO ARGUMENTOS R: Em virtude da existência emenda referente a esse novo regime, abordado na PEC 241/2016, pode causar prejuízo à população com o congelamento dos gastos por 20 anos, visando a o impedimento de gastos dos recursos da união, ligado às dotações e repasses, pode criar grandes problemas ligado diretamente ao Sistema Único de Saúde que tem a incumbência de atendimentos, principalmente, para baixa renda que é massacrada pelas falhas de governo a longo prazo. Apesar da segurança da existência do Orçamento Impositivo, que tem o funcionamento de separar parte da receita com o SUS, a qual seria 15% de alocação de recursos visando até 2020, mas tal aplicação foi antecipada para 2017, assim causando a precipitação do congelamento para o ano de 2018. Futuramente, a falta de repasse de verbas do Governo Federal para a área de saúde, ocasionará uma grande economia financeira, baseado pelo pensamento da política do Presidente Michel Temer, porém estudos confirmados pelos pesquisadores do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), equivalentemente, o SUS perderia oito vezes o valor da receita do município de estado de São Paulo. Dentre as dificuldades diretas que poderão afetar a Sociedade, em contrapartida a isso, estudantes do IPEA estimaram de forma positiva que, a proposta da emenda é de grande avanço dos cofres públicos para a economia e gastos com outras áreas, assim como a educação que é exemplo disso. Os problemas que, efetivamente, afetam à população, temos o envelhecimento de grande parte dos cidadãos, de forma proporcional ao decorrer do tempo, as necessidades do uso do sistema pode tornar a situação de precariedade daqui há poucos anos. Devido ao inchaço da demanda de usuários, que foi observado pelos pesquisadores, através do envelhecimento da população, ficará carente com a limitação de recursos, tendo em vista que mesmo sem a implantação da emenda na atualidade, o controle da máquina pública nos parâmetros do SUS não está dando conta. Margens de abertura processos judiciais, os quais irão partir daqueles cidadãos que não terão acessibilidade de recebimento dos remédios, causariam futuros gastos com o Sistema, confrontando a função do SUS com a funcionalidade da emenda abordada, estes são outros fatos prejudiciais tanto para a população, que causam demorar daquilo que precisam, quanto do SUS que será sobrecarregado de custos retroativos judiciais.
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