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Um jardim na Chácara Cachoeira vira festa família com todo tipo de música

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Um jardim na Chácara Cachoeira vira festa família com todo tipo de música
Uma mistura de cores, ritmos, sabores e energias, com clima de confraternização, encontro entre amigos, regado a música autoral em um ambiente encantador e alternativo. Dessa soma é feito o Ziriguidum, um sarau idealizado pelas irmãs Marina e Luanna Peralta.
Ele geralmente acontece aos sábados, mas por conta do temporal do fim de semana, a terceira edição ocorreu excepcionalmente no domingo. Às 17h, as portas da casa de Luanna, na Chácara Cachoeira, já estavam abertas. Quem ultrapassa o portão se depara com uma surpresa bem agradável. Um jardim espaçoso, bonito e decorado com filtro dos sonhos e tecidos coloridos, tudo feito para construir um ambiente acolhedor.
O preço do “rolê” é simbólico, são R$5,00 para curtir música de qualidade e também diversa, a maioria, feita por quem é daqui. “O Ziriguidum surge da necessidade de misturar os estilos e diferentes públicos da cultura de Campo Grande”, explica Marina. A intenção é fazer a festa em meses intercalados para quem quiser aparecer. 
Existe uma pré-lista de quem vai comandar os microfones até a noite, mas na hora tudo pode mudar. O espaço é livre e aberto para quem gosta de compartilhar arte. Para incrementar essa mistura, artesãos mostram o que produzem. Apresentações de teatro e malabares completam a festa.
Jerry Espíndola é um dos nomes que sempre está presente no palco. “É muito legal, um movimento muito verdadeiro. Ele faz ponte entre o som que tá rolando na periferia e trás para que um número maior de pessoas possa conhecer. Além de ser um encontro saudável, com um sentimento de confraternização”, comenta o músico.
Para beber as opções são criativas, no drinque “Iogurte Encantado”, a receita tem vodka, morango, leite condensado e iogurte. Um copo com 300 ml custa R$ 3,00. No Chochalito, a mistura é de vodka, catuaba, Halls e suco de uva.
Já a cerveja custa R$ 4,00 e para matar a fome, há cachorro quente, sanduíche natural e salgadinho como opções.
O artesão Loren, de 35 anos, aproveitou o espaço para expor as borboletas que faz de garrafa pet e os imãs pintados com lápis de cor. “Aqui o espaço é diferente, sem preconceito, para as pessoas expressarem a sua liberdade cultural”, diz.
Fica evidente que tudo ali é preparado com carinho. Apesar de todo o trabalho, a recompensa está em fazer uma festa bacana, no estilo família. O horário já é pensado para agradar a todo mundo, quem quer levar o filho ou apenas curtir uma música com tranquilidade.
Os paletes com almofadas espalhados pelo jardim garantem a área de descanso para quem prefere curtir a festa sentado e o microfone fica aberto para qualquer pessoa desinibida.
“A gente não tem preconceito nenhum, o Ziriguidum foi feito para misturar, se alguém chegar aqui querendo cantar pagode ou qualquer outro ritmo o palco vai estar aberto para ele”, pontua Luanna.
Maikel Nascimento, ou o Mc. Maikel, como é conhecido na cena do rap campo-grandense leva um dos ritmos ao jardim. Ele canta com a banca Classe A e resume em uma metáfora o que é o Ziriguidum. “É como pegar poesia, ritmos, artes e colocar tudo no liquidificador e fazer uma mistura boa do melhor do underground".

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