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REALISMO X EMPIRISMO

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RACIONALISMO X EMPIRISMO
RECIFE/PE 
2018
Aldeniz Firmino dos Santos
Alessandra Moura Ferraz de Oliveira
Amanda Lima Ximenes 
Andréa Maria de Souza Sencades
Débora Vanessa dos Santos Chagas
José Jorge Maciel de Lira
Kátia Cristina Rodrigues da Silva
Kátia Dreide de Souza Costa
Kleber de Souza Maciel
Mayara Evelly Nunes da Silva
Maryellena Gomes Pereira
Trabalho apresentado como requisito parcial da 1ª avaliação da disciplina Introdução ao estudo do Direito, ministrada pelo professor Lourenço Torres no primeiro período do curso de Direito desta instituição.
RECIFE
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................... 1
2 RACIONALISMO....................................................................................... 2
3 RACIONALISMO CARTESIANO.................................................................2
4 RACIONALISMO – PRINCIPAIS FILÓSOFOS...........................................3
5 EMPIRISMO................................................................................................3
6 EMPIRISMO – PRINCIPAIS FILÓSOFOS..................................................4
7 RACIONALISMO X EMPIRISMO................................................................4
8 FILOSOFIA E DIREITO...............................................................................4
9 UTILIZAÇÃO NO ÂMBITO JURÍDICO........................................................5
9.1 Racionalismo............................................................................................5
9.2 Empirismo.................................................................................................5
REFERÊNCIAS..............................................................................................5
Resumo: Este trabalho visa, objetivamente, conceituar Racionalismo e Empirismo, definir suas principais características, apresentar seus principais pensadores, estabelecer as relações entre as duas correntes filosóficas, assim como a relevância do estudo do Direito e demonstrar as influências que exerceram e exercem até os dias de hoje no universo jurídico.
1 INTRODUÇÃO
Filosofia é o estudo de questões relacionadas ao homem e aquilo que o cerca, como ética, moral, linguagem, existência, verdade e conhecimento. Explorar a filosofia significa perseguir os fundamentos, desvendá-los, torná-los visíveis, claros e precisos. Trata-se de uma atividade reflexiva e, principalmente, crítica, cuja função é pôr em questão permanentemente os conceitos já construídos e as noções tradicionalmente estabelecidas, a fim de demonstrar as falhas e a necessidade de construção de novos conceitos. É uma continua atividade de indagação, que visa a aprimorar e adequar, com cada vez maior intensidade, os conceitos elaborados, compatibilizando os mesmos com o tempo e com as condições materiais vivenciadas por quem a produz.
De acordo com Guimaraens (2008), a filosofia é tanto fundamentação quanto reflexão e, ao mesmo tempo, não é nem fundamentação nem reflexão e que este aparente paradoxo permite posicionar devidamente a atividade filosófica. Analisa que a filosofia é tanto fundamentação quanto reflexão porque a afirmação de pressupostos de validade do conhecimento ou das condutas requer, antes de mais nada, a reflexão crítica a respeito daquilo que se entende por validade. Por outro lado, diante do inegável processo de conquista de autonomia por certos ramos do conhecimento outrora inerentes à filosofia - matemáticas, física, psicologia, teoria da arte etc. - é possível dizer que eles não cessam de produzir parâmetros para avaliação da validade do conhecimento produzido e, de resto, não cessam de refletir sobre o conhecimento criado no interior de cada uma dessas áreas do conhecimento.  
As correntes filosóficas são formadas a partir de uma comunhão de pensamentos convergentes de um grupo de filósofos. As principais correntes filosóficas são: Idealismo, Materialismo, Escolástica, Racionalismo, Empirismo, Pragmatismo, Fenomenologia, Existencialismo, Feminismo e Pós-modernismo.
2 RACIONALISMO (do latim ratio significa "razão")
O racionalismo é uma corrente de pensamento que buscava entender o mundo e investigar a verdade através do uso exclusivo da razão. Acreditava-se, no racionalismo, que a razão fosse capaz de explicar todas as coisas deste mundo e também as coisas além deste mundo (como Deus e a alma). Foi um movimento que deu à razão poderes absolutos, desprezando a experiência, as evidências físicas e os sentidos. Se algo podia ser explicado racionalmente, de forma lógica, então haveria de ser verdade, mesmo sem comprovação da experiência. Define-se como uma absoluta confiança na razão humana. Para os racionalistas o conhecimento tem a sua origem na razão pura. A razão é a única fonte de conhecimento verdadeiro. 
A confiança na razão é tal, que se aceita como evidente, sem prévia crítica, o valor da razão. Segundo Kant, é uma razão dogmática. As ideias inatas não são princípios que estejam em nós ao nascermos e sim aqueles que surgirão independentemente da experiência e que a sua validação não se baseia na observação. Para os racionalistas as capacidades da razão só darão frutos se for encontrado um método adequado de raciocínio e a metafísica continua a ser a ciência primeira, aquela que responde demonstrativamente às questões essenciais da razão. 
3 RACIONALISMO CARTESIANO
O Racionalismo Cartesiano ou Racionalismo de Descartes é uma referência que se faz ao pensamento de Descartes - um dos principais pensadores desta corrente.
René Descartes (1596-1650), autor da célebre a frase: “Penso, logo existo”, lançou as bases do racionalismo. Para esse filósofo e matemático francês, havia três conjuntos de ideias:
Adventícias, representadas pelas ideias que abrolham por meio de informações obtidas pelos nossos sentidos;
Factícias, ideias que têm origem na nossa imaginação;
Inatas, que não dependem da experiência e estão na nossa mente ao nascermos.
4 RACIONALISMO – PRINCIPAIS FILÓSOFOS
Os principais pensadores do Racionalismo foram: Sócrates (469 aC – 399 aC), Spinoza (1632-1677), Leibniz (1646-1716) e René Descartes (1596-1650).
5 EMPIRISMO (do grego empeiria significa “experiência”)
O empirismo é a contraposição do racionalismo. 
Teses fundamentais do Empirismo: 
A origem do conhecimento está na experiência. 
Negação das idéias inatas - A mente humana antes de toda e qualquer experiência seria como um papel em branco no qual nada está escrito antes da experiência começar a escrever nele.
O conhecimento humano não é ilimitado - a experiência é o seu limite. 
Não podemos ir além da experiência. Reduz-se também a certeza do conhecimento - sobre muitas questões só é possível um conhecimento provável. 
Quanto à metafísica, mantém uma postura cética - consideram-na impossível.
Propõe um novo conceito de razão: dependente e limitada aos dados empíricos. Temos uma razão crítica, que examina os seus próprios limites e possibilidades. 
Kant censurou o empirismo por ter desvalorizado a razão em detrimento da experiência. Disse: “Se o racionalismo é dogmático, o empirismo é céptico”.
6 EMPIRISMO – PRINCIPAIS FILÓSOFOS
Os principais filósofos do Empirismo foram: John Locke (1632 – 1704), Aristóteles (384 BC - 322 BC), Tomas de Aquino (1225 – 1274), Franz Bacon (1561 – 1626), Thomas Hobbes (1588 – 1679), George Berkeley (1685 – 1753), David Hume (1711 – 1776) e John Stuart Mill (1806 – 1873).
7 RACIONALISMO X EMPIRISMO
Para os defensores do Racionalismo, o Empirismo é duvidoso, especialmente pelo fato de que a experiência de cada um decorre da percepção sensorial e que essa é sujeita a erros. 
Há, ainda, o Apriorismo Kantiano, de Kant (1724-1804). Para esse filósofo alemão, Empirismo e Racionalismo caminham de mãos dadas.
8 FILOSOFIA E DIREITO
No que se refere à discussão pertinente ao conhecimento jurídico, a importância da filosofia se dáuma vez que é a partir de conceitos filosóficos que os juristas compreendem sua própria atividade. Esta é a tarefa da hermenêutica, ramo da filosofia. Já no plano da reflexão constitucionalista, a filosofia política apresenta conceitos essenciais. Sem os conceitos de poder, de Estado e de legitimidade não seria possível construir o Direito Constitucional. 
Muitas noções inscritas nos textos normativos possuem uma significação indeterminada. A filosofia, ao fornecer um vasto acervo de conceitos, auxilia o profissional da área jurídica a encontrar o sentido mais adequado de noções vagas e imprecisas. Neste sentido, a filosofia também é uma das ferramentas a serem usadas pelos profissionais que aplicam o Direito. 
De acordo com GUIMARAENS (2008): “Vida, liberdade, justiça e igualdade configuram noções que possuem variação considerável de sentido. Na medida em que a filosofia fornece conceitos os mais diversos para cada um desses termos, sua utilidade é inegável. O aplicador do Direito pode manejar os conceitos filosóficos já criados para construir uma interpretação mais bem fundamentada de noções jurídicas indeterminadas, adequando-se o Direito ao tempo histórico e às circunstâncias que se avizinham de cada caso concreto”.
9 UTILIZAÇÃO NO ÂMBITO JURÍDICO
9.1 Racionalismo – A filosofia racional foi a responsável pela produção de um rito procedimental fase a fase, através da presença de um método como condição de possibilidade para se descobrir a “verdade” dentro da lide posta em juízo. 
9.2 Empirismo - No mundo jurídico a experiência ocupa um lugar muito importante. O empirismo jurídico defende o unidimensionalismo factual do Direito com base em argumentos que privilegiam uma definição unidimensional e por meio da qual se considera o Direito a partir da experiência: dos fatos (infra-estrutura factual) do Direito. Vemos no empirismo uma forma de limitar o Direito a uma única dimensão: dimensão factual.
Talvez, por isso alguns autores históricos e modernos, consideram que “o Direito é fundamentalmente um conjunto de experiências vividas” 
REFERÊNCIAS
MAGEE, Edgar Bryan. História da filosofia. Tradutor Marcos Bagno. São Paulo: Edições Loyola, 2013. 
THOMPSON, Mel. Filosofia: aprenda em uma semana, lembre por toda vida. São Paulo: Saraiva, 2014.
WEATE, Jeremy. Filosofia para jovens. Tradução: Helena Gomes Klimes. São Paulo: Callis, 1999. 
DE GUIMARAENS, Francisco. A importância do estudo da Filosofia no Direito. 2008 disponível em: http://cartaforense.com.br/conteudo/colunas/a-importancia-do-estudo-da-filosofia-no-direito/1635

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