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1 3 ESCOLA DE ENGENHARIA DE PIRACICABA Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba Av. Monsenhor Martinho Salgot, nº 560 – Bairro Areão CEP: 13414-040 – Piracicaba SP Fone: (019) 3421-4982 Prática 05 Conservação da Massa André Rosaboni Fernandez 201200700 Carlos Eduardo Vaz 201200697 Daniel Rodrigues Carlos 201200716 Piracicaba 2014 ÍNDICE 1. OBJETIVO 3 2 INTRODUÇÃO 3 2.2.Conceito 3 2.3 Preparo do ensaio __________________________________________________________ _6 3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 7 4. Resultados Obtidos 9 5. Conclusão 10 5. Bibliografia 10 1. OBJETIVO Conceituar que a massa de um sistema é constante com o tempo. A taxa de variação da massa no volume é igual ao saldo dos fluxos de massa. Em outras palavras: “A massa que entra é igual a massa que sai” 2 – INTRODUÇÃO 2.1 CONCEITOS A primeira lei da termodinâmica é uma lei de conservação da energia, a qual considera a energia fornecida, energia retirada e energia acumulada em um sistema ou volume de controle. Os tipos de energia que participam são energia armazenada e energia de transição. Pode ser utilizada para avaliar as diversas formas de energia, ou transferência de calor e trabalho no sistema. Tab.1- Resumo das Leis básicas Forma Geral das Equações do Movimento Podemos definir uma equação geral do movimento dos fluidos aplicada num volume de controle na forma: Onde Eext, representam os efeitos externos e ξ o termo característico. Com tal equação e com auxílio Tab2.é possível derivar as equações do movimento. Tab.2- Resumo das equações integrais O caso mais utilizado da equação da continuidade é o caso particular em que se considera escoamento uniforme e permanente e pode ser deduzido com ajuda da fig.1 Fig. 1- Esquema de escoamento de um tubo de corrente Para qualquer v.c (volume de controle) o princípio da conservação da massa é definido como: Massa entrando por unidade de tempo no v.c. = Massa saindo por unidade de tempo no v.c. + Variação da massa dentro do v.c. por unidade de tempo No escoamento permanente não existe variação da massa dentro do v.c. e desta forma o primeiro termo da equação acima é nulo. Como o escoamento é permanente a primeira expressão na equação é nula. Considerando que o v.c selecionado é um tubo de corrente o fluido atravessará unicamente as fronteiras nas superfícies A1 (entrada) e A2 (saída) obtemos a equação da conservação da massa resultante: Como o escoamento é uniforme a massa especifica não se modifica, nem é dependente da área, ficando Fora da integração. A velocidade é uniforme e não varia em função da área. A integral é desta forma equivalente ao produto escalar dos vetores v e A. O produto escalar de dois vetores é dado pelo produto dos módulos de ambos os vetores multiplicados pelo cosseno do ângulo formado entre eles. Também sabemos que sempre o vetor área aponta para fora da superfície. Considerando escoamento uniforme numa seção n. Desta forma a resultante do produto escalar será: Adicionando ambas as parcelas obtemos a expressão: MASSA ENTRANDO POR UNIDADE DE TEMPO = MASSA SAINDO POR UNIDADE DE TEMPO Esta expressão é denominada fluxo de massa e representa a quantidade de massa escoando por unidade de tempo. No SI o fluxo de massa é dado em kg/s. Quando o escoamento é incompressível ρ1=ρ2=cte a se obtém a vazão ou fluxo volumétrico. O termo Q=v A é denominado vazão ou fluxo em volume. A vazão representa volume de fluido escoando por unidade de tempo. No SI a vazão é dada em m³/s. O fluxo de massa se relaciona com a vazão pela expressão m=ρ Q. 2.2 PREPARO DO ENSAIO Para o experimento foi utilizado como fluido a agua ρ (constante) (massa que entra = massa que sai) (vazão que entra = vazão que sai) Qe (vazão que entra) = Diafragma de 3” manômetro 4 do painel de medidas D = 78mm Cd (coeficiente de descarga) = 0,676 Qc (vazão da canaleta) = 1,77(L-0,2H) Onde: L= largura do vertedouro = 11cm H = Altura da lamina de agua medida pelo linigrafo 44 mm Q1 = Diafragma de 1 ½’ manômetro 6 do painel de medidas D = 38mm Cd (coeficiente de descarga) = 0,676 Q2= Vazão utilizando o balde e cronometro TEMPO (s) LITROS (l) 4,98 9,5 3 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Por se tratar de obter a vazão por vários ramos do sistema, e a descarga é o produto da vazão pela massa especifica a pratica se reduzira à medidas de vazão. Deverá ser montado no sistema: Um vertedouro retangular na canaleta Um diafragma de 3” Um diafragma de 1 ½” no tubo rugoso Balde graduado e cronometro para medir a vazão do tubo liso de 1 ½” Um vertedouro retangular deverá ser montado na canaleta, onde através do linigrafo será medida a altura da lamina d’agua, que será usada para medir a vazão de saída.Fig. 6- Balde e cronometro Fig. 5- Diafragma Fig. 3- Vertedouro retangular Fig. 3- Linigrafo Fig. 2- painel de medidas O diafragma de 3” deverá ser montado no tubo de 3” para medir a vazão de entrada, o mesmo deverá ser ligado ao manômetro 4 do quadro de medidores através de mangueiras plásticas. O diafragma de 1 ½” deverá ser montado no tubo rugoso de 1 ½ para medir a vazão de saída, o mesmo deverá ser ligado ao manômetro 6 do quadro de medidores através de mangueiras plásticas. Utilizando o auxílio de um balde graduado e um cronometro, foi medido a vazão de saída do tubo liso de 1 ½”. Após a montagem dos medidores nos respectivos manômetros, foi acionado a bomba d’agua e antes de realizar as medidas foi feito a sangria do sistema afim de eliminar “bolhas de ar” nas mangueiras e nos manômetro, após este processo o experimento está pronto para realizar a coleta de dados. 4 – Resultados Obtidos Vazão de entrada diafragma de 3” Qe Vazão de saída Vazão da canaleta Vazão do diafragma 1 ½” Q1 Vazão do tubo liso de 1 ½” medido com balde graduado e cronometro Qe = Qs = Erro relativo 5 – Conclusão Após a realização do experimento, e através dos cálculos realizados podemos concluir que apesar de apresentar um erro relativo de 4,424%, devido ao erro acumulado nos manômetros e na vazão medida utilizando um balde graduado com o auxílio de um cronometro, por se tratar de um erro relativo baixo pode se dizer que a massa que entra em um sistema é igual a massa que sai. 6 – Bibliografia Mecânica dos Fluídos – 2º edição revisada – Franco Brunetti – Editora Pearson http://www.feng.pucrs.br/lsfm/MecFlu/Mecanica-Dos-Fluidos/APOSTILA%20MECANICA%20DOS%20FLUIDOS%202011.pdf
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