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PSICOPATOLOGIA V TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE

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PSICOPATOLOGIA 
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE 
 
PROFA. Yzy Câmara 
GRUPO A (DSM – IV) 
Transtornos Excêntricos ou 
Estranhos 
GRUPO A (DSM – IV) 
Transtornos Excêntricos ou 
Estranhos 
 
 Os indivíduos deste grupo são percebidos como estranhos, 
possuidores de hábitos socialmente pouco aceitos, são isolados e 
mostram-se com distanciamento afetivo que os deixa frios 
emocionalmente, desconfiados ou inexpressivos. Pode haver a 
comorbidade com a estrutura psicótica. 
 
 - Transtorno da Personalidade Esquizóide 
 - Transtorno da Personalidade Esquizotípica 
 - Transtorno da Personalidade Paranóide 
 
TRANSTORNO DE 
PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE 
(TPE) 
 
 
 
 
 
 
TRANSTORNO DE 
PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE 
(TPE) 
 
 ― Neste transtorno, os sujeitos são introspectivos, 
distanciados emocionalmente de terceiros não 
conseguindo desenvolver habilidades empáticas assim 
como não conseguem expressar emoções como raiva ou 
alegria. 
 - Causam estranheza por serem tidos como sujeitos 
emocionalmente independentes, porque não fazem 
questão do convívio social e a solidão é vivenciada como 
algo prazerozo, geralmente não conseguem ter bons 
relacionamentos de amizades e a vida afetiva fica muito 
prejudicada. 
CONVERSANDO SOBRE O TPE 
 
 
 
 Bleuler criou, em 1908, o termo “esquizóide” ao exagero mórbido mas não-
psicótico (esquisofrenia) de sujeitos com tendência à: 
 - Frieza emocional 
 - Distanciamentou ou embotamento emocional 
 - Isolamento social, tendência à dirigir a atenção para a vida interior, 
instrospecção 
 - Falta de interesse por relacionamento interpessoal 
 
 OBS : Ao mesmo tempo em que evita vínculo social, vive uma rica e elaborada 
vida introspectiva. 
 - Exclui-se esquizofrenia (transtorno psicótico), embora seja comum em crises 
esquizofrênicas 
 
 
 
PSIQUIATRIA DESCRITIVA E 
DINÂMICA 
 DESCRITIVA: CID 10 e DSM – IV descrevem comportamentos 
observáveis e nos sintomas: 
- insociabilidade, tranquilidade, reserva, seriedade e 
excentricidade; 
- timidez, segredo sentimental, sensibilidade, nervosismo, 
excitabilidade e gosto pela natureza e pelos livros; 
- docilidade, amabilidade, honestidade, indiferença, silêncio e 
atitudes emocionais frias. 
 PSIQUIATRIA DINÂMICA: Analisa as causas ocultas e/ou 
inconscientes da personalidade. Temas centrais: 
 - Necessidade de regular a distancia interpessoal como um foco 
central de preocupação, necessidade defensiva de auto-preservação 
 - Super-valorização do mundo interior face ao mundo exterior e 
indiferença ao meio externo. 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
 Difícil adesão pela forte desconfiança e medo de traição 
(seja de familiares, conhecidos ou profissionais) e pouca 
aceitação do diagnóstico e descrença na eficácia e 
benefícios da terapêutica. 
 Entender que o ciclo de agressividade é parte constituinte da 
patologia e criar estratégias para quebrá-lo é importante do 
tratamento. 
 Algumas das partes importantes do tratamento é conseguir 
estabelecer um vínculo de confiança e intimidade, estimular, 
praticar e reforçar testes de realidade se baseando em fatos 
e probabilidades mais realísticas antes de tirar conclusões e 
 - PSICOFÁRMACOS – Antipsícóticos – podem diminuir os 
sintomas, especialmente nos casos de transtornos agudos 
 - TERAPIAS – Sistêmica, de Grupo, Arte terapia – pode 
melhorar apenas a sociabilização e não a paranóia 
 - TCC– terapia do esquema, treino de assertividade, 
desenvolvimento de habilidades sociais, reforçar testes 
 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
DSM - IV 
 “Padrão invasivo de distanciamento de relacionamentos sociais e 
uma faixa restrita de expressão emocional em contextos 
interpessoais, [que] começa no início da idade adulta e se apresenta 
em variados contextos". 
 - A partir dos sintomas relatados por pacientes e familiares, além de 
observação clínica do profissional. 
 
 Critério do DSM-IV 
 Não deseja e nem aprecia relações íntimas, incluindo ser parte de 
uma família. 
 Quase sempre escolhe atividades solitárias. 
 Tem pouca, se alguma, vontade de ter relações sexuais com outra 
pessoa. 
 Tem prazer em poucas atividades, se alguma. 
 Falta de amigos íntimos ou confidentes que não sejam parentes de 
primeiro grau. 
 É indiferente às críticas ou elogios. 
 Mostra frieza emocional, distância ou afetividade limitada. 
 Para o DSM-5, publicado em 2013, foi decidido que o critério de 
diagnóstico se mantenha idêntico. 
 
ESQUIZOTÍPICA 
 Transtorno de personalidade esquizotípica ― Pessoas 
com as mesmas características ao esquizóide, contudo, 
estão mais próximas à esquizofrenia. Desconfiados, 
alguns podem acreditar que têm poderes especiais, 
outros podem ser supersticiosos e cheios de "manias", 
sendo que geralmente possuem crença excessiva ou 
fanatismo religioso. Frequentemente participam de 
seitas excêntricas, ou acabam por se apegar 
excessivamente a alguma forma de "ocultismo" ou 
religiosidade, muitas vezes tornam-se fanáticos 
religiosos que passam a vida a "pregar" seus conceitos 
de forma exagerada, acreditando serem escolhidos por 
alguma entidade divina ou, ocasionalmente, acreditam 
sentir presença ocultas, ouvir vozes e chamados do 
além, entre outros comportamentos próximos às 
psicoses. (Não confundir com esquizofrenia.) 
 
TRANSTORNO DE 
PERSONALIDADE PARANÓIDE 
 
CONVERSANDO SOBRE TPP 
 
 DEFINIÇÃO 
 - O TTP é um padrão invasivo e inflexível de desconfiança 
e suspeitas generalizadas em relação aos outros, 
interpretando as intenções dos outros como malévolas. 
 - Incidência em 0,5 - 2,5% da população geral, sendo mais 
comum em indivíduos do sexo masculino e estudos em 
famílias revelaram estreita relação com Esquizofrenia e 
Transtornos Delirantes 
 - Possíveis disparadores: excesso de ansiedade, experiências 
de agressividade frequentes na infância e adolescência 
(geralmente da família e/ou escola), cultura violenta e 
fatores genéticos. Se tornam pessoas difíceis de se conviver 
causando sérios prejuízos a seu desenvolvimento social, 
acadêmico, profissional e de relacionamentos amorosos 
saudáveis. 
 
 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (Início 
comum no início da vida adulta) 
 DSM - IV(mínimo de quatro dos seguintes critérios) 
 suspeita, sem fundamento suficiente, de estar sendo explorado, 
maltratado ou enganado por terceiros; 
 preocupa-se com dúvidas infundadas acerca da lealdade ou confiabilidade 
de amigos ou colegas; 
 reluta em confiar nos outros por um medo infundado de que essas 
informações possam ser maldosamente usadas contra si; 
 Interpreta significados ocultos, de caráter humilhante ou ameaçador em 
observações ou acontecimentos benignos; 
 Guarda rancores persistentes, relutando em perdoar insultos, injúrias ou 
deslizes; 
 Elogios frequentemente são mal interpretados; 
 Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são visíveis pelos 
outros e reage rapidamente com raiva ou contra-ataque; 
 Tem suspeitas recorrentes, sem justificativa, quanto à fidelidade do 
cônjuge ou parceiro sexual. 
 
Diagnóstico Diferencial 
 A paranóia, conhecida popularmente como sendo: 
“mania de perseguição” é comumente encontrada nos 
transtornos psicóticos, mas não equivale dizer que o 
TPP seja uma psicose, porque neste caso, o TPP não 
vem acompanhado de alterções sensoperceptivas. Se 
houver um quadro psicótico, ele será não a base, mas a 
comorbidade. 
 
DIFICULDADES SOCIAIS 
 Hostilidade, desconfiança e irascíveis imotivadamente: 
gera dificuldade notrato social e na aproximação de 
pessoas para formação de vínculos. 
 Ciclo de violência real: são agressivos nas relacões 
interpessoais e recebem agressividade como reação de 
terceiros. 
 
TRATAMENTO 
 Difícil adesão pela forte desconfiança e medo de traição (seja de 
familiares, conhecidos ou profissionais) e pouca aceitação do 
diagnóstico e descrença na eficácia e benefícios da terapêutica. 
 Entender que o ciclo de agressividade é parte constituinte da 
patologia e criar estratégias para quebrá-lo é importante do 
tratamento. 
 Importância do tratamento: estabelecer aliança terapêutica de 
confiança e intimidade, estimular e reforçar testes de realidade se 
baseando em fatos e probabilidades mais realísticas antes de tirar 
conclusões 
 - PSICOFÁRMACOS – Antipsícóticos – podem diminuir os sintomas, 
especialmente nos casos de transtornos agudos 
 - TERAPIAS – Sistêmica, de Grupo, Arte terapia – pode melhorar 
apenas a sociabilização e não a paranóia 
 - TCC – terapia do esquema, treino de assertividade, 
desenvolvimento de habilidades sociais, reforçar testes 
 
GRUPO B 
TRANSTORNOS DRAMÁTICOS, 
IMPREVISÍVEIS OU 
IRREGULARES 
 
 Histriônico 
 Narcisista 
 Boderline 
 Antissocial 
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
HISTRIÔNICA (TPH) 
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
HISTRIÔNICA (TPH) 
 Padrão invasivo e inflexível de extrema emocionalidade e necessidade de 
chamar atenção para si mesmo. Para a aceitação de terceiros, valerá-se de 
comportamentos inapropriados: efusivos e/ou sedutores, dramáticos, 
flertadores e mesmo pessimistas. 
 Surge normalmente no começo da idade adulta. Podem ser também 
facilmente influenciados por outros. É possível a convivência social e 
mesmo sucesso profissional, mas no geral serão manipuladores no trato 
interpessoal para conseguirem ser o centro das atenções. 
 Existem poucos dados de estudos de prevalência desse transtorno, 
indicando na população de cerca de 2-3%. Já em contextos ambulatoriais e 
de internação em saúde mental, ao utilizar-se de avaliações mais 
estruturadas, as taxas foram identificadas como cerca de 10 a 15% dos 
casos. 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 - Egocentrismo, 
 - Desorganização egóica, 
 - Auto-indulgência, 
 -Exagero e dramatização para lidar com dificuldades 
 - Sedutores mas pouco capazes de aprofundamento de relações afetivas 
 - Anseio contínuo por admiração, e comportamento persistente e manipulativo 
para suprir suas próprias necessidades. 
 Causas: ainda desconhecidas mas eventos fortes como mortes ou doenças na 
família podem ser disparadores, quando vivenciados na infância, assim como 
episódios de lutos simbólicos: divórcio dos pais, relacionamento parental 
autoritário ou distanciado ou muito projetivo, forçando a criança a viver 
metas pouco ou não reais. Deve-se levar em conta também questões 
hereditárias. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
CID - 10 
 CID-10 - lista o transtorno de personalidade histriônica sob o código F60.4, sendo 
caracterizado por pelo menos três dos seguintes: 
 Dramatização, teatralidade, e expressão exagerada de emoções; 
 Sugestionabilidade, facilmente influenciável por outrem ou ambientes; 
 Afetividade superficial e instável; 
 Busca contínua por excitação e atividades onde o paciente é o centro das atenções; 
 Sedução inapropriada em aparência ou comportamento; 
 Busca de parceiros simultâneos; 
 Desprezo por diagnósticos, críticas e sugestões que não coincidam com seu 
comportamento; 
 Preocupação excessiva com aparência física, vestimenta e acesssórios. 
 Em casos extremos, pode insinuar-se para depois ser receptiva ao assédio do sexo oposto, 
mesmo que de pessoas com pouca ou nenhuma intimidade; 
 Inconformismo com o fim de relacionamentos, seguido de TOC -Transtorno Obsessivo 
Compulsivo com prevalência à obsessão pelo Dejavù na busca de reeditar relacionamentos 
que já não existem mais. 
 É exigido pela CID-10 que o diagnóstico de quaisquer transtornos de personalidade 
específicos também satisfaça uma relação de critérios de transtornos de personalidade 
em geral. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
DSM - IV 
 DSM-IV-TR 301.50 (4ª edição, DSM IV-TR), geralmente utilizado para 
diagnosticar transtornos mentais, define o transtorno de personalidade 
histriônica como: 
 Um padrão predominante de emocionalidade em excesso e procura por 
atenção, a partir do começo da idade adulta e presente em uma variedade 
de contextos, como indicado por cinco (ou mais) dos seguintes: 
 Sente-se desconfortável em situações no qual ele ou ela não é o centro das 
atenções; 
 Interação com outrem é frequentemente caracterizada por comportamento 
inapropriadamente sedutor ou provocativo; 
 Demonstra mudanças rápidas e superficiais de emoções e avaliações sobre 
outrem, principalmente seus críticos; 
 É sugestionável, isto é, facilmente influenciável por outrem ou 
circunstâncias; 
 Considera os relacionamentos mais íntimos do que realmente o são; 
 Desprezo por diagnósticos e teimosia em julgar-se pessoa sã; 
 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
DSM - IV 
 Busca de parceiros simultâneos; 
 Utiliza consistentemente a aparência física e vestimenta (elegante 
ou ousada), para chamar atenção para si; 
 Tem um estilo de discurso excessivamente impressionável e 
deficiente em detalhes; 
 Demonstra dramatização, teatralidade, e expressão exagerada de 
emoções; 
 Dificuldade de concentração e na leitura de textos longos, 
tendendo à supeficialidade intelectual. 
 É exigido pelo DSM IV-TR que o diagnóstico de quaisquer transtornos 
de personalidade específicos também satisfaça uma relação de 
critérios de transtornos de personalidade em geral. 
 
 
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL 
 DSM-IV 
 301.7 Transtorno da Personalidade Anti-Social 
Critérios Diagnósticos 
A. Um padrão global de desrespeito e violação dos direitos alheios, que ocorre desde os 
15 anos, indicado por, no mínimo, três dos seguintes critérios: 
(1) incapacidade de adequar-se às normas sociais com relação a comportamentos lícitos, 
indicada pela execução repetida de atos que constituem motivo de detenção 
(2) propensão para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou 
ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer 
(3) impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro 
(4) irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões 
físicas 
(5) desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia 
(6) irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um 
comportamento laboral consistente ou de honrar obrigações financeiras 
(7) ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, 
maltratado ou roubado alguém 
B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade 
C. Existem evidências de Transtorno da Conduta com início antes dos 15 anos de idade. 
D. A ocorrência do comportamento anti-social não se dá exclusivamente durante o curso 
de Esquizofrenia ou Episódio Maníaco. 
 
 
 
Transtorno de Personalidade Anti-social (CID 10) 
Indivíduos que desrespeitam e violam os direitos dos outros, não se conformando com normas. 
 
Mentirosos, enganadores e impulsivos, sempre procurando obter vantagens sobre os outros. 
 
São irritados, irresponsáveis e com total ausência de remorsos, mesmo que digam que têm, mais uma 
vez tentando levar vantagens. 
 
- Podem estabelecer relacionamentos afetivos superficiais, mas não são capazes de manter vínculos 
mais profundos e duradouros. 
- - Ausência de empatia, desvio de caráter quase sempre desde a infância 
- - Egoístas, manipuladores,desvio considerável pelo desprezo às normas sociais 
 
- Epidemiologia – incidência entre 0,5% a 3% da população em geral, aumentando no caso de 
população presidiária (45 a 66%) 
- - Histórioco de abusos das mais variadas ordens na infância e negligência de cuidados por parte dos 
responsáveis. 
TERAPÊUTICAS 
 
 PSICOFÁRMACOS – ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS 
 PSICOTERAPIA - investiga-se as causas do medo de ficar sozinho. 
Treinar assertividade e outras habilidade sociais e ocupacionais 
úteis. Estimular: 
 Capacidade de assumir compromissos; 
 Prazer na intimidade; 
 Habilidades de trabalhar em equipe, sem necessidade de competir 
com o líder; 
 Disposição para buscar as opiniões e conselhos dos outros; 
 Capacidade de promover a harmonia nas relações com outros; 
 Consideração pelos outros; e, 
 Vontade de se auto-corrigir em resposta às críticas. 
 Mas é importante estimular a pessoa a expressar melhor sua 
opinião, desejos e necessidades de modo assertivo e estimular o 
comportamento de pedir ajuda para evitar que ela sofra violência e 
abusos. 
 
SERIAL KILLER 
 O primeiro tipo é socialmente competente e geralmente casado. 
Tem bons empregos por parecer confiável e aparenta saber mais 
do que na realidade sabe. Para esse tipo, o crime é um jogo. 
“Planejam o crime com cuidado, carregam o material necessário 
para cumprir suas fantasias, interagem com a vítima e se 
gratificam com o estupro e a tortura”. 
 O segundo tipo de serial killer: desorganizado, age por impulso e 
perto de onde mora, usando armas e instrumentos encontrados 
no local da ação, raramente mantém contato com a vítima e agem 
com fúria (violação sexual, mutilação, post mortem) 
 Para ser considerado um serial killer, o assassino precisa ter 
matado duas ou mais pessoas com um intervalo de tempo entre 
os crimes, seguindo o mesmo modus operandi (mesmo perfil: 
sexo, faixa etária e afins) e o mesmo ritual e deixando sua 
assinatura. 
 Os assassinos seriais geralmente começam a agir entre os 20 e os 
30 anos de idade e não têm motivo aparente para matar suas 
vítimas. Elas são escolhidas ao acaso. 
 
- 1 a 3% das pessoas são incapazes de 
demonstrarem voluntariamente empatia, 
capacidade de seguirem regras sociais e 
mesmo afeto genuíno 
Possuem capacidade cognitiva preservada e são 
plenamente capazes de planejarem qualquer 
coisa que leve à satisfação de seus desejos 
De acordo com a Associação Americana de 
Psiquiatria (APA), 3% dos homens e 1% das 
mulheres são incapazes de internalizar regras 
sociais. 
Maior especialista do assunto: psicólogo 
canadense Robert Hare 
ESCALA DE ROBERT HARE 
 Critério de avaliação psiquiátrica é a pontuação de 0 a 2 pontos para cada característica (a 
partir de 13 em média, já corresponde a um criminoso e a partir de 18 já corresponde à 
psicopatia). 
 CARACTERÍSTICAS: 
 - Boa articulação verbal (encena histórias mirabolantes) 
 - Narcisista (crê que apenas suas ideias são válidas, é dominador) 
 - Mentira exacerbada e se aproveita da boa fé das pessoas 
 - Quebra de regras (não aceita monotonia e ter sede pela transgressão e perigo: rachas, drogas e 
só uma minoria é que vai para o crime) 
 -Reação estourada e desproposital a insulto, frustração ou ameaça. É tão sem emoção que nem 
mesmo consegue guardar rancor 
 Impulsividade – não perde tempo e nem mede esforços para atingir seus objetivos 
 Comportamento antissocial – viola regras para obtenção do prazer próprio, indiferente ao bem-
estar do próximo 
 Falta de culpa pelos estragos e corações partidos que deixa no caminho 
 Sentimentos superficiais – não sente emoções verdadeiras, apenas existe a simulação 
 Falta de empatia – pessoas são apenas objetos de posse para obtenção de prazeres pessoais 
 Irresponsabilidade – não assume compromisso, no máximo haverá simulação 
 Má conduta na infância – desde cedo começam a transgredir através de roubo, maldade contra 
crianças e animais, matam aulas, passam a ter iniciação sexual 
Transtorno de personalidade 
Emocionalmente Instável 
(limítrofe,Borderline) 
 
 Transtorno de personalidade limítrofe ou Transtorno 
de personalidade emocionalmente instável na CID – 
10 Transtorno de intensidade 
emocional ou Transtorno de personalidade 
borderline [TPB]) 
CARACTERÍSTICAS 
 - Padrão invasivo e mal-adaptativo de vivências 
pessoais resultando em comportamento marcado por 
impulsividade e instabilidade nos relacionamentos, 
nos afetos e na autoimagem. 
 - Padrão inflexível de comportameto intolerante e 
explosivo. 
 - Início do transtorno – início da vida adulta a 
partir de uma construção de vivências subjetivas 
diversas. 
 -Sintomas: marcante sensibilidade à rejeição, 
intenso medo de abandono, intensas crises de 
raiva e de irritabilidade, intolerância à frustração, 
muitoa insegurança em relação à autoimagem, 
hipersensibilidade nas relações, dificuldade de regular 
emoções e impulsos e disforia ( emoções extremas, 
destrutividade ou auto-destrutividade, sentimento de 
identidade fragmentada ou ausente; e sentimento de 
vitimização). 
CARACTERÍSTICAS 
 Dentro destas categorias, um diagnóstico de TPB é 
fortemente associado com uma combinação de três 
estados específicos: 
 1) se sentir traído, 
 2) sentir vontade de se machucar 
 3)se sentir fora de controle Uma vez que há uma 
grande variedade nos tipos de disforia que as pessoas 
com TPB experimentam, a amplitude do sofrimento é 
um indicador auxiliar do transtorno de personalidade 
borderline 
 
ENFRENTAMENTOS 
 As emoções são vivenciadas com maior profundidade e 
tempo que o comumente esperado, podendo demorar 
muito mais tempo para voltar ao padrão de estabilidade 
anterior à frustração – experiência emocional intensa 
(Ex:. Intenso luto ao invés de tristeza, vergonha e 
humilhação ao invés de leve constrangimento, ódio ao 
invés de irritação e pânico ao invés de nervosismo). 
 
COMPORTAMENTOS 
 - Comportamento autodestrutivos comuns: auto-
mutilação (forma de expressar a dor) e suicídio (3% a 
10% ao longo da vida e mais incidente em homens) 
 - Comportamentos danosos: abuso de substâncias 
químicas, sexo de risco, trantorno alimentar, abandono 
de emprego e comportamentos de risco por impulsos. 
 - O impulso alivia a angústia e dá um prazer inicial. A 
longo prazo, as pessoas com TPB sofrem de uma 
crescente vergonha e culpa que seguem esse tipo de 
ação que se torna cíclica (impulso para aliviar a dor – 
culpa/vergonha – novo impulso para aliviar nova 
dor). Conforme o tempo passa, o comportamento 
impulsivo pode se tornar uma resposta automática 
diante a dor emocional. 
 - Manipulação psicológica para obtenção de carinho 
 
 
CLASSIFICAÇÃO - CID 10 
 F60.30 - Tipo Impulsivo 
 Pelo menos três dos seguintes sintomas abaixo devem 
estar presentes; é obrigatória a presença do sintoma 2 
 Tendência em agir impulsivamente e sem consideração 
com as conseqüências; 
 Tendência a ter um comportamento briguento e entrar 
em conflito com os outros, especialmente quando os 
atos violentos são contrariados ou criticados; 
 Tendência a explosões de ira e violência, com 
incapacidade de controlar os resultados subseqüentes; 
 Dificuldade em manter qualquer ação que não ofereça 
recompensa imediata; 
 Humor instável e caprichoso. 
 
CLASSIFICAÇÃO - CID 10 
 F60.31 – Tipo Borderline 
 Pelo menos três dos sintomas mencionados no Tipo 
Impulsivo, incluindo o sintoma 2 (F60.30) devem estar 
presentes. Em adição, pelo menos dois dos sintomas 
abaixo devem estar presentes: 
 Perturbações e incertezas sobre a autoimagem,metas, 
preferências internas (incluindo sexualidade); 
 Tendência a se envolver em relações intensas e 
instáveis, sempre levando a crises emocionais; 
 Esforços excessivos para se evitar abandono; 
 Atos ou ameaças recorrentes de autolesão ou suicídio; 
 Sentimentos crônicos de vazio. 
 
TRANSTORNO DE 
PERSONALIDADE NARCISISTA 
 O narcisismo na teoria psicanalítica é um conceito 
crucial no sentido de ser estruturante no processo de 
integração do sujeito e diferenciação do mesmo em 
relação a terceiros, ultrapassando a relação com a 
sexualidade auto-erótica. 
 Nesta perspectiva, o narcisismo torna-se um integrador 
da imagem corporal, possibilitando ao psiquismo a 
identidade do Eu. 
 Para Freud, o narcisismo era a etapa que se encontra 
entre o amor auto-erótico e o amor objetal. No aspecto 
positivo, o narcisismo representa integração do sujeito 
com a auto-imagem e diferenciação do outro pelo 
reconhecimento de si a partir da imagem corporal mas, 
no aspecto negativo, representa uma relação imatura e 
auto-centrada . 
 
TRANSTORNO DE 
PERSONALIDADE NARCISISTA 
 Dimensão psicopatológica - o termo narcisismo indica 
um amor perverso por si mesmo. 
 O narcisismo não é igual a autoerotismo, pois uma 
unidade comparável ao ego não existe desde o início, 
ele tem que ser desenvolvido; os instintos autoeróticos 
se encontram desde o início. O “eu” não é inato como 
os instintos. 
 Narcisismo tem fundamental importância na 
constituição e sobrevivência do sujeito que parte 
primeiramente da relação infantil com o próprio corpo. 
É energia voltada para si próprio como constituinte 
psíquico de autopreservação, estruturante do psiquismo 
normal e mantenedor das relações interpessoais. 
GRUPO C – 
DSM IV 
Transtornos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRUPO C -
DSM IV 
Ansiosos ou 
Receosos 
 
 Indivíduos considerados dependentes, fóbicos, frágeis, medrosos e submissos e por fragilidade, 
não quebram regras, prejudicando muito a si 
mesmo. Grupo muito propenso aos transtornos de 
ansiedade. 
 
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ESQUIVA (OU ANSIOSA) 
TRANSTORNO DE 
PERSONALIDADE ESQUIVA (OU 
ANSIOSA) 
 CID 10 - F60.6 
 Transtorno da personalidade caracterizado por sentimento de tensão 
e de apreensão, insegurança e inferioridade. 
 Forte desejo de ser amado, hipersensível à críticas ou repreensões e 
rejeições, dificuldade de sair da rotina e de manter relacionamento 
interpessoal, tendência à solidão ou isolamento. 
 Auto-percepção de não ser atraente ou interessante para as pessoas. 
O contato social é evitado por medo de ser ridicularizado por medo 
de serem ridicularizadas, humilhadas ou desprezadas. Os pacientes, 
tipicamente, mostram-se solitários e relatam o sentimento de 
distanciamento da sociedade. 
 Só se envolve com pessoas quando tem certeza de que gostarão 
dele.Apresenta certo bloqueio nas relações íntimas por medo de ser 
envergonhado ou humilhado. Relacionamento interpessoal 
comprometido por fortes sentimentos de inadequação. 
 
 
ETIOLOGIA E DIAGNÓSTICO 
 
 
 
 O diagnóstico: a partir do discurso do sujeito ou da observação 
de padrões de comportamento pelos familiares, amigos e colegas 
de trabalho ou avaliação do profissional psi que precisa ser 
acurada. 
 Começa no início da idade adulta e está presente em uma 
variedade de contextos. 
TRANSTORNOS SEMELHANTES 
 CONFUNDIDO COM: 
 
 Fobia social (mas existe enorme ansiedade e apreensão 
ao confrontarem situações socialmente temidas e fazem 
de tudo para evitá-las. Nesta patologia, o consciente e o 
bom senso não são suficientes para superar o excesso de 
timidez, sendo este de caráter orgânico/cognitivo e fora 
do alcance de uma decisão racional do paciente). 
 Transtorno de personalidade antissocial (mas o 
isolamento não se deve por inibição e sim, por 
comportamento agressivo) 
 Transtorno de personalidade esquizóide (mas o 
isolamento é por vontade própria e é imune à crítica e 
não por se achar desinteressante e não merecedor, como 
o esquivo se acha, além de se sentir ferido com críticas) 
 
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
OBSESSIVO-COMPULSIVO 
 
(ANANCÁSTICA) 
O Transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo 
(anancástica) - constante sentimento de dúvida, de 
perfeccionismo, preocuração com detalhes e 
pormenores, preocupação excessiva com verificações em 
busca de possíveis erros, cuidados excessivos com 
organização e limpeza, controle mental e interpessoal, 
propensão à repetição, obstinação, prudência e rigidez 
excessivas com raizes na infância e que persiste na idade 
adulta, podendo estar presentes os pensamentos ou de 
impulsos repetitivos e intrusivos. 
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
OBSESSIVO-COMPULSIVO 
 É diferente do TOC pela estrutura mais inflexível e 
duradoura mas não tem o impacto forte e grave dos 
sintomas da neurose obsessivo-compulsiva. Os sujeitos 
tentam manter um sentimento de controle através de 
uma atenção extenuante a regras, detalhes triviais, 
procedimentos, listas, horários ou formalidades, 
resultando desgaste emocional a si e aos outros. Estas 
pessoas não percebem o quanto os outros ficam 
incomodados com os atrasos e inconvenientes que 
resultam de seu comportamento. 
 
 
 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
Para ser diagnosticado deve atender a pelo menos 3 dos 
seguintes critérios: 
 
* Sentimentos de dúvida constante e cautela excessiva; 
*Preocupação com detalhes, regras, listas, ordem, 
organização ou programa; 
* Perfeccionismo que interfere com a conclusão da tarefa; 
*Excessiva conscienciosidade, escrúpulos e preocupação 
excessiva com a produtividade a ponto de prejudicar 
relacionamentos interpessoais; 
* Pedantismo excessivo e adesão às convenções sociais; 
* Rigidez e teimosia; 
*Insistência irracional pelo indivíduo em fazer os outros 
seguirem exatamente o seu jeito de fazer as coisas ou 
relutância irracional em permitir que outros façam as coisas 
do seu próprio jeito; 
Intrusão de pensamentos repetitivos e intrusivos ou impulsos. 
 
 
ALGUNS RECURSOS 
TERAPÊUTICOS 
 TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL – terapia do esquema 
e outras. Uma das questões centrais da terapia é levar o 
sujeito a analisar o prejuízo que está causando a si mesmo e 
aos outros com seu comportamento e estabelecer uma 
percepção mais realista, saudável e racional das punições mais 
prováveis. O tratamento costuma ser mais longo, cansativo e 
exige muito do terapeuta e do paciente 
 
 FARMACOTERAPIA - 60 a 70% dos pacientes respondem bem a 
inibidor seletivo de recaptação de serotonina 
 
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
 OBSESSIVO-COMPULSIVO 
  O QUE AS PSICOTERAPIAS FALAM SOBRE O TPOC 
 TCC 
Esse transtorno é resultado de um condicionamento predominantemente 
aversivo em um ambiente coercitivo em que os comportamentos preventivos 
são constantemente reforçados com uma diminuição na ansiedade (reforço 
negativo) 
- Quando a criança cometeu erros ela foi severamente punida por um cuidador 
ou pelo próprio ambiente, essas punições foram associadas a várias atividades 
diferentes passando a gerar respostas de ansiedade (alertas de punição) que 
aumentam enquanto prevenções não tenham sido tomadas e geram alívio 
quando não ocorre punição. O desgaste causado a si mesmo e aos outros é 
visto como compensando as possíveis punições aos erros. 
 
 PSICANÁLISE 
 - Superego exacerbado 
 
TRANSTORNO DE 
PERSONALIDADE DEPENDENTE 
CARACTERÍSTICAS 
 Característica principal: necessidadeexcessiva de que 
os outros se ocupem da pessoa, gerando um sentimento 
de submissão e adesão que impede que ela seja capaz 
de se desenvolver de forma independente. 
 Pessoas muito passivas. Tendência a deixar os outros 
cuidarem de si e tomarem suas decisões por temerem 
muito o abandono e acabam buscando com muito 
esforço, agradar aos outros. 
 Anteriormente era conhecido como Transtorno de 
personalidade astênico (do latim = fraqueza) ou como 
personalidade passiva: excessiva dependência de 
outros para tomar decisões, baixa auto-estima, medo 
patológico de ser abandonado(a), submissão passiva às 
vontades do outro e dificuldade em expressar as 
próprias vontades e necessidades.1 
 
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS 
 Grandes dificuldades para tomarem decisões sozinhas até 
mesmo para questões básicas. 
 Grande falta de confiança em seu próprio potencial que o 
dificulta se projetar e o torna passivo diante da vida e se 
considera incapaz de ter iniciativa ou desenvolver projetos 
pessoais, necessitando de forma patológica, tanto a 
aprovação quanto à tomada de decisão desde aspectos 
básicos até os profissionais e acadêmicos. 
 Evita ficar sozinho para não se sentir desprotegido e inútel. 
 Relações amorosas de dependência, tendendo a procurar 
parceiros com forte instinto de proteção e cuidado, por medo 
patológico de abandono e, para que isso não aconteça, se 
submetem à relações muitas vezes insatisfatórias. 
 Pessimismo. Costumam ser pessoas pessimistas e inseguras, 
geralmente só tendem a se relacionar com as pessoas das 
quais dependem. 
 
Critérios Diagnósticos para F60.7 
Transtorno da Personalidade 
Dependente 
 
Uma necessidade invasiva e excessiva de ser cuidado, que leva a um 
comportamento submisso e aderente e a temores de separação, que 
começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de 
contextos, indicado por pelo menos cinco dos seguintes critérios: 
(1) dificuldade em tomar decisões do dia-a-dia sem uma quantidade 
excessiva de conselhos e reaseguramento da parte de outras pessoas 
(2) necessidade de que os outros assumam a responsabilidade pelas 
principais áreas de sua vida 
(3) dificuldade em expressar discordância de outros, pelo medo de 
perder o apoio ou aprovação. Nota: Não incluir temores realistas de 
retaliação 
(4) dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (em 
vista de uma falta de autoconfiança em seu julgamento ou capacidades, 
não por falta de motivação ou energia) 
(5) vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a ponto de 
voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis 
(6) sente desconforto ou desamparo quando só, em razão de temores 
exagerados de ser incapaz de cuidar de si próprio 
(7) busca urgentemente um novo relacionamento como fonte de carinho 
e amparo, quando um relacionamento íntimo é rompido 
(8) preocupação irrealista com temores de ser abandonado à sua própria 
sorte

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