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INTRODUÇÃO Personalidade é o modo característico como uma pessoa sente, pensa, reage, se comporta e se relaciona com as outras pessoas. Habitualmente é uma mistura de características individuais e relação com o meio ou de características inatas e experiências adquiridas. É composta por: Constituição corporal + temperamento + caráter. A personalidade se “torna” patológica quando é diferente a um ponto que causa prejuízo, sofrimento para si, para a sociedade e pessoas com quem convive. Apresenta variação extrema de medianas ou normas populacionais, gerando problemas comportamentais e emocionais. Surgir entre o final da adolescência e início do período adulto. Estável, duradouro, persistente e inflexível. Conjunto de comportamentos e experiências. Envolvendo vários aspectos da vida e da experiência do indivíduo. Desvia acentuadamente das expectativas culturais. Provoca sofrimento e prejuízo para o indivíduo e/ou para as pessoas que com ele convivem. Contribui para pior desempenho ocupacional (no trabalho, nos estudos, etc) e social (com familiares, amigos, colegas de trabalho ou estudo). *O diagnóstico de TP é SEMPRE longitudinal. CLUSTERS DOS TRANSTORNOS Cluster A: Esquisitos e desconfiados Paranóides; Esquizóides; Esquizotípicos; Cluster B: Teatrais, instáveis e manipuladores. Histriônicos Narcísicos; Antissociais (psicopata); Borderline ou limítrofe; Cluster C: Ansiosos, controladores ou controlados. Anancásticos ou TPOC; Evitativos; Dependentes; Transferência e Contratransferência: São pacientes comuns em causar raiva, irritação e impaciência. Podem ser manipuladores ou chatos ou sedutores. Tais sensações devem ser sentidas, elaboradas e utilizadas no processo terapêutico. *A postura do médico frio e distante causa tanto prejuízo quanto o médico excessivamente próximo e envolvido. Consciente x Inconsciente: O que não temos ciência determina muito mais nosso comportamento do que o que temos ciência. Portanto, muitos dos comportamentos do paciente borderline são inconscientes. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE (LIMÍTROFE) É o mais prevalente nos ambulatórios. Tem etiologia multifatorial e está bastante relacionado a traumas infantis. É 3x mais comum em mulheres e tem uma prevalência 1,8 a 4,7% na população. Quadro Clínico: Falha no senso de identidade e autoimagem, relacionamentos instáveis, sintomas de humor sem caracterizar um quadro completo, labilidade emocional e raiva inadequada ou intensa e impulsividade. No TPB os episódios são, em geral, de curta duração, com labilidade emocional e humor normal ocorrendo num mesmo dia, sem períodos prolongados de mania ou elação. A variação de humor ocorre, comumente, relacionada a dificuldades interpessoais ou a sentimento de rejeição. Critérios diagnósticos: “Um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes”: Medo intenso de abandono; Relacionamentos instáveis; Alterações de identidade: instabilidade, autoimagem, baixa autoestima; Impulsividade; Comportamentos, gestos ou ameaças suicidas ou automutilação; Instabilidade afetiva + reatividade de humor; Vazio crônico; Raiva intensa, brigas e irritação; Ideação paranoide transitória ou sintomas dissociativos; Prejuízos: Muita dificuldade nos relacionamentos interpessoais; Baixa capacidade de adaptação ao estresse; Dificuldade em se manter em trabalhos; Incapacidade de aprender com erros; Alta procura por serviços de saúde; Border e Suicídio: Suicídio 50x maior que na população em geral; Tentativas são comuns e recorrentes; Impulsivas e após estressores pessoais; Costumam causar contratransferência ruim; Curso e Tratamento: Gravidade pode variar; Comorbidade é a regra; História de vida difícil; Comum atenuar alguns sintomas ao longo das décadas; Terapia é o foco do tratamento: Terapia comportamental dialética e terapias psicodinâmicas, entre outras; Medicação é para tratar comorbidades ou sintomática; Abordagem Prática: Tentar estabelecer bom vínculo; Aprender a colocar limites e fazer acordos; Investigar e tratar as comorbidades; Sempre encaminhar para terapias! Medicações: Impulsividade e Labilidade Emocional: Estabilizador de humor e antipsicóticos; Vazio e Sintomas Depressivos: Antidepressivo; Sintomas psicóticos e dissociativos: Antipsicóticos; Egosintônico x Egodistônico: Egosintônico: Algo “em sintonia” com suas vontades, afetos e anseios. Egodistônico: Experienciados como indesejáveis contrários aos valores morais e anseios do paciente. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANANCÁSTICA/OBSESSIVO COMPULSIVO (TPOC) Tem uma prevalência de 2,1 a 7,9%. Apresenta preocupação com detalhes, metódicas e perfeccionismo. Devoção excessiva ao trabalho e produtividade. Controladores, incapacidade de delegar tarefas. Apresentam rigidez, teimosia e “cabeça dura”. TPOC: Rigidez, controle (de si ou dos outros) e perfeccionismo extremos. É um quadro de personalidade e é egosintônico. TOC: Pensamentos obsessivos acompanhados de rituais (obsessões) para aliviar a angústia do pensamento. É um quadro agudo/subagudo. As obsessões são egodistônicas. Critérios Diagnósticos: Um padrão difuso de preocupação com ordem, perfeccionismo e controle mental e interpessoal à custa de flexibilidade, abertura e eficiência, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicados por quatro (ou mais) dos seguintes: É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários, que o objetivo principal da atividade se perde. Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas (ex: não consegue completar um projeto porque seus padrões próprios demasiadamente rígidos não são atingidos). É excessivamente dedicado ao trabalho e à produtividade em detrimento de atividades de lazer e amizades (não explicado por uma óbvia necessidade financeira). É excessivamente consciencioso, escrupuloso e inflexível quanto a assuntos de moralidade, ética ou valores (não explicado por identificação cultural ou religiosa). É incapaz de descartar objetos usados ou sem valor mesmo quando não têm valor sentimental. Reluta em delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas, a menos que elas se submetam à sua forma exata de fazer as coisas. Adota um estilo miserável de gastos em relação a si e a outros; o dinheiro é visto como algo a ser acumulado para futuras catástrofes. Exibe rigidez e teimosia. Curso: Não buscam ajuda, é egosintônico, o quadro tende a ir ficando mais intenso ao longo dos anos. Trata-se de pessoas produtivas, mas muito difíceis de conviver. Tratamento: Terapia: TCC ou TC. Medicação: Ansiolíticos e Antidepressivos. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE Apresenta um padrão difuso de distanciamento das relações sociais e uma faixa restrita de expressão de emoções em contextos interpessoais que surgem no início da vida adulta e estão presentes em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes: Não deseja nem desfruta de relações íntimas, inclusive ser parte de uma família. Quase sempre opta por atividades solitárias. Manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências sexuais com outra pessoa. Tem prazer em poucas atividades, por vezes em nenhuma. Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam os familiares de primeiro grau. Mostra-se indiferente ao elogio ou à crítica de outros. Demonstra frieza emocional, distanciamentoou embotamento afetivo. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou transtorno do espectro autista e não é atribuível aos efeitos psicológicos de outra condição médica. TRANSTORNO DA PERSONALIDADE PARANOIDE Um padrão de desconfiança e suspeita difusa dos outros, de modo que suas motivações são interpretadas como malévolas, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes: Suspeita, sem embasamento suficiente, de estar sendo explorado, maltratado ou enganado por outros. Preocupa-se com dúvidas injustificadas acerca da lealdade ou da confiabilidade de amigos e sócios. Reluta em confiar nos outros devido a medo infundado de que as informações serão usadas maldosamente contra si. Percebe significados ocultos humilhantes ou ameaçadores em comentários ou eventos benignos. Guarda rancores de forma persistente (não perdoa insultos, injúrias ou desprezo). Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são percebidos pelos outros e reage com raiva ou contra-ataca rapidamente. Tem suspeitas recorrentes e injustificadas acerca da fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos ou outro transtorno psicótico e não é atribuível aos efeitos fisiológicos de outra condição médica. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZOTÍPICA Um padrão de déficits sociais e interpessoais, marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas e perceptivas e comportamentos excêntricos, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco ou mais dos seguintes: Ideias de referência (excluindo delírios de referência). Crenças bizarras ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com as normas da subcultura do indivíduo (por ex: superstições, crença em clarividência, telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes, fantasias e preocupações bizarras). Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões somáticas. Pensamento e discurso bizarros (por ex: vago, circunstancial, metafórico, super elaborado ou estereotipado). Desconfiança ou ideação paranoide. Afeto inadequado ou constrito. Aparência ou comportamento esquisito, peculiar ou excêntrico. Não tem amigos íntimos ou confidentes, exceto parentes de primeiro grau. Ansiedade social excessiva que não diminui com a familiaridade e tende a estar associada com temores paranoides, ao invés de julgamentos negativos acerca de si próprio. Tratamento: Baseado em Olanzapina, Risperidona, Haloperidol, Tiotixeno e Fluoxetina. A terapia psicodinâmica com treino de habilidades sociais é a que demonstrou mais resultados com controle de sintomas e uma menor tendência de conversão para esquizofrenia. *O transtorno da personalidade esquizotípica é considerado um estado pré-morbido da esquizofrenia. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de idade, conforme indicado por três (ou mais) dos seguintes: Fracasso em ajustar-se às normas sociais relativas a comportamentos legais, conforme indicado pela repetição de atos que constituem motivos de detenção. Tendência à falsidade, conforme indicado por mentiras repetidas, uso de nomes falsos ou de trapaça para ganho ou prazer pessoal. Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro. Irritabilidade e agressividade, conforme indicado por repetidas lutas corporais ou agressões físicas. Descaso pela segurança de si ou de outros. Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por falha repetida em manter uma conduta consistente no trabalho ou honrar obrigações financeiras. Ausência de remorso, conforme indicado pela indiferença ou racionalização em relação a ter ferido, maltratado ou roubado outras pessoas. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade. Há evidências de transtorno de conduta com surgimento anterior aos 15 anos de idade. A ocorrência de comportamento antissocial não se dá exclusivamente durante o curso de esquizofrenia ou transtorno bipolar. Trata-se de um transtorno mais comum em homens e tem relação com o transtorno de conduta (TC), que é um critério quase que obrigatório para diagnóstico de TPAS. O TC consiste na manifestação recorrente de comportamentos agressivos e antissociais por parte de crianças e adolescentes. O processo patológico é caracterizado pela ocorrência habitual persistente desses comportamentos. TAPS tem relação forte com criminalidade, embora podem não se envolver com isso e serem pessoas de extremo sucesso profissional. Na medida em que se tornam indiferentes aos outros, conseguem cargos mais altos através de manipulações ou uso de outras pessoas, sem se sentir culpada por isso. Há uma interação complexa entre fatores biológicos (genético, fisiológico e neurobiológico) e ambientais que contribuem para o desenvolvimento e manutenção de TPAS. Transtorno de Conduta: Frequentemente provoca, ameaça ou intimida outros. Frequentemente inicia brigas físicas. Usou alguma arma que pode causar danos físicos graves a outros (ex: bastão, tijolo, garrafa quebrada, faca, arma de fogo). Foi fisicamente cruel com pessoas. Foi fisicamente cruel com animais. Roubou durante o confronto com uma vítima (ex: assalto, roubo de bolsa, extorsão, roubo à mão armada). Forçou alguém a atividade sexual. Envolveu-se deliberadamente na provocação de incêndios com a intenção de causar danos graves. Destruiu deliberadamente propriedade de outras pessoas (excluindo provocação de incêndios). Invadiu a casa, o edifício ou o carro de outra pessoa. Frequentemente mente para obter bens materiais ou favores ou evitar obrigações (trapaceia). Furtou itens de valores consideráveis sem confrontar a vítima (furto em lojas, mas sem invadir ou forçar a entrada; falsificação). Frequentemente fica fora de casa à noite, apesar da proibição dos pais, com início antes dos 13 anos. Fugiu de casa, passando a noite fora, pelo menos duas vezes enquanto morando com os pais ou em lar substituto, ou uma vez sem retornar por um longo período. Com frequência falta às aulas, com início antes dos 13 anos de idade. A perturbação comportamental causa prejuízos clinicamente significativos no funcionamento social, acadêmico ou profissional. Se o indivíduo tem >18 anos, os critérios de para TPAS não são preenchidos. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE HISTRIÔNICA Mulheres tem 4x mais chances de serem diagnosticadas com transtorno de personalidade histriônica. Sugere-se que o diagnóstico excessivo desse transtorno em comparação aos homens se dê em razão de que a ousadia sexual é menos socialmente aceitável para elas. Os homens podem ter menor probabilidade de relatar seus sintomas, sendo subdiagnosticados. O transtorno tende a ser egossintônico, ou seja, as pessoas com esse transtorno consideram seu comportamento normal. Tem provável etiologia multifatorial. Pode se desenvolver como resultado de um trauma vivido durante a infância. A paternidade sem limites e excessivamente indulgente ou inconsistente pode predispor as crianças a desenvolver um transtorno de personalidade histriônica. Os pais atuam como modelos de comportamento sexual dramático, errático, volátil ou impróprio colocam seus filhos em alto risco de desenvolver esse TP. Os pacientes de TPH inicialmente se apresentam charmosos, agradáveis,energéticos e sedutores. À medida que o tempo passa, eles podem ser vistos como emocionalmente instáveis, imaturos e egocêntricos. As características mais marcantes são expressão emocional exagerada e comportamentos que traduzem busca por atenção. Podem se sentir subestimadas ou desconsideradas quando não são o centro das atenções. Podem ser vibrantes, encantadores, excessivamente sedutores ou inadequadamente sexuais com a maioria das pessoas que encontram, além de falar de maneira vaga e sem detalhes, podendo ser dramáticos e extremamente expressivos emocionalmente. São sugestionáveis e facilmente influenciadas. Tendem a considerar relacionamentos mais próximos do que são ou superestimar a intimidade de amizades ou relacionamentos românticos. Tratamento: Psicoterapia. A psicoterapia de suporte é a modalidade recomendada já que a abordagem é considerada encorajadora, tranquilizadora e não ameaçadora. A desregulação afetiva pode ser tratada com antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE NARCISISTA É responsável por incapacidade funcional e psicossocial. Fatores de risco: Sexo masculino, idade mais jovem e solteiro. Existem apresentações diferentes e diferentes intensidades dos sintomas. O paciente pode apresentar: Grandiosidade ou autoaversão; Extrovertidos ou socialmente isolados; Podem ser líderes de destaque em seu meio profissional ou incapazes de manter um emprego estável; Cidadãos modelo ou se envolver em atividades antissociais; *Há um grupo mais saudável de narcisistas, chamados como “de alto funcionamento”, “exibicionista” ou “autônomo”. Tais indivíduos são grandiosos, competitivos, procuram atenção e são sexualmente provocantes, ao mesmo tempo que demonstram funcionamento adaptativo. Critérios do DSM-5: Grandiosidade (seja na fantasia ou comportamento). Necessidade de admiração. Senso de direito. Falta de empatia. Existem 2 subtipos. Subtipo Grandioso: Busca de atenção, senso de direito, arrogância, pouca ansiedade observável, exploração nas relações interpessoais, sedução interpessoal (apesar de ignorar as necessidades dos outros). Subtipo Vulnerável: Inibido, angustiado, hipersensível às avaliações dos outros, apresenta sentimento de inveja crônica, avalia- se constantemente em relação aos outros. *Muitos indivíduos flutuam entre esses dois subtipos a depender das circunstâncias de vida, outros podem ser estáveis. Tratamento: Terapias psicodinâmicas. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE EVITATIVA Um padrão difuso de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade à avaliação negativa, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por 4 ou mais dos seguintes: Evita atividades profissionais que envolvem contato interpessoal significativo por medo de crítica, desaprovação ou rejeição. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de que será recebido de forma positiva. Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a medo de passar vergonha ou de ser ridicularizado. Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais. Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de inadequação. Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior aos outros. Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em quaisquer novas atividades, pois estas podem ser constrangedoras. Tratamento: Terapia cognitivo-comportamental. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE DEPENDENTE Uma necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a comportamento de submissão e apego, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por 5 ou mais dos seguintes: Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros. Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas de sua vida. Tem dificuldades em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação. Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (devido mais à falta de autoconfiança em seu julgamento ou em suas capacidades do que à falta de motivação ou energia). Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis. Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo. Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após o término de um relacionamento íntimo. Tem preocupações irreais com medo de ser abandonado à própria sorte. Tratamento: Psicoterapia e manejo das comorbidades.
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