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* * ABSORÇÃO DOS TECIDOS FORMANDO CONTRASTE NA IMAGEM RADIOGRÁFICA Tecidos moles = grande quantidade de água (densidade 1) = absorvem pouca radiação X . Em ordem crescente de absorção (por densidade), temos: Ar (pulmão, cavidades do trato digestório) = imagem escura; Tecido adiposo = imagem menos escura; Músculo = imagem acinzentada ; Cartilagem = imagem mais acinzentada ; Fibras elásticas e colágenos = imagem com tendência ao claro; Osso = imagens claras (radiopacas). * Maior densidade = absorve mais a radiação = tom mais claro na radiografia = resulta o filme = estrutura hiperdensa; Menor densidade = absorve menos a radiação = tom mais escuro na radiografia = estrutura hipodensa; A espessura de tecidos semelhantes também podem resultar em tonalidades diferentes e/ou isodensas. ABSORÇÃO DOS TECIDOS FORMANDO CONTRASTE NA IMAGEM RADIOGRÁFICA * Dois órgãos de densidade e número atômico médio semelhantes não são distinguíveis aos raios X. Os meios de contraste são, portanto, necessários para criar um contraste artificial entre o órgão a ser diagnosticado e o tecido circundante. Por que os meios de contraste MC são necessários? * Todos os meios de contraste são baseados no princípio de suspensão ou solução atóxica que contém proporção significativa de elementos com alto número atômico - como o meio de contraste contendo iodo. Quando os raios X atingem iodo em um meio de contraste, a área aparece branca e então destaca o detalhe do órgão por onde se espalhou. Por que os meios de contraste MC são necessários? * Apresentação dos Meios de Contraste: Na radiologia convencional e contrastada, basicamente os meios (agentes) de contrastes se apresentam das seguintes formas: Positivos (hiperdensos); Negativos (hipodensos); Duplo Contraste: . Hiperdensos, . Hipodensos, . Isodensos. * Classificação e/ou Divisão dos meios de contrastes em Radiodiagnóstico e outros: Hidrossolúveis Nefrotrópicos Iônicos; Hidrossolúveis Nefrotrópicos Não-Iônicos; Hidrossolúveis Hepatotrópicos Venosos; Hidrossolúveis Hepatotrópicos Orais; Não-Hidrossolúveis; Oleosos; Cloreto de Polyvinil; Isotópicos; Ferromagnéticos. * A História: Basicamente, os primeiros relatos sobre pesquisadores a empregar os meios artificiais de contraste foram: Boas e Straus em 1899, administravam via oral, cápsulas gelatinosas de bismuto, seguindo o trajeto delas radiológicamente, conseguindo apenas informações sobre a velocidade Intestinal; Becker em 1900, empregou suspensões de bário, injetadas na cavidade gástrica através de uma sonda. Todavia o método mais seguro e mais eficaz na época só viria através de Rieder; * A História: Rieder em 1900, utilizou refeições opacas, constituídas pela mistura de uma suspensão de subnitrato de bismuto aos alimentos. Acompanhando o trajeto dessa massa opaca e, melhorando esta técnica em 1904; * A História: Hildebrand em 1901, deu um passo decisivo no estudo dos cólons, introduzindo substâncias opacas, à semelhança da refeição opaca; Kastle em 1907, empregou substância opacas não sedimentáveis, conseguindo ótimos resultados; * A História: Nemerov em 1909, realizou os primeiros exames da cavidade uterina e das tubas uterinas, utilizando como meio de contraste o Lugol. Sicard e Forestier, aperfeiçoaram o método, utilizando o lipiodol em 1922; * A História: Ellischer e Forssell em 1911, introduziram a técnica de pequenos enchimentos, afim de demonstrar apenas a superfície das mucosas do sistema digestório; Haudeck em 1911, descreveu o depósito de contraste, caracterizando lesões ulcerosas no estômago, servido como incentivo para as pesquisas do seguimento digestório; * A História: Rabinov, Weber e Hickey em 1914, descrevem o uso de meios de contraste no interior das glândulas salivares (sialografia); * A História: Schwartz em 1917, descreve o espessamento das dobras da mucosa gástrica, despertando grande interesse em muitos outros pesquisadores, no sentido de obter este tipo de resultado no seguimento do sistema digestório, dentre eles: * A História: Sicard e Forestier em 1922, desenvolvem a histerosalpingografia, aperfeiçoada mais tarde por Heuser; * A arteriografia “nasceu” em Portugal, em 1920, através de estudos e pesquisas do médico neurologista Professor António Egas Muniz, cujo mérito só ocorreu em 1927, sendo agraciado em 1949 com o Prêmio Nobel de Medicina. Ele obteve este estudo através da punção direta da artéria carótida. A História: * A História: Hirh e Berberich em 1923, realizam a primeira flebografia no homem, utilizando como meio de contraste o brometo de estrôncio. Neste mesmo ano, * A História: Mais tarde (1931), Licord, desenvolve a mielografia introduzindo contraste nos espaços suboracnóideos; * A História: Graham e Cole em 1924, realizadam estudos radiológico contrastado da vesícula biliar por via oral. O estudo por via endovenosa foi introduzido somente em 1953; * A História: Mirizz, foi quem em 1931, apresentou a colangiografia operatória; * A História: Santos e Cols em 1929, desenvolveram a Aortografia Abdominal. Mais tarde, em 1953, Sven Ivar Seldinger, descreveu o uso do cateter para inserir o contraste nos vasos sangüíneos, revolucionando esses estudos; * A História: Nuvoli em 1936, teve o mérito de ser o pioneiro em realizar a artériografia pulmonar; * A História: Andrén e Whelin em 1960, foram os primeiros a desenvolver a Pneumoartrografia. Posteriormente (1966), Robert, Freiberger e Killoran aprimoraram o método; Outros tantos mais.
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