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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
CLODOALDO SOARES RODRIGUES, RU 1951235
ROBERTA DAVALO FILHO, RU 1197692
PORTFÓLIO
UTA EDUCAÇÃO E TRABALHO
MÓDULO A – FASE I
CAMPO GRANDE/MS
2018
A LEI DA EDUCAÇAO INCLUSIVA NA PRATICA
Este diário de campo foi elaborado a partir da observação realizada na Escola Municipal Rafaela Abrão (CAIC), na Cidade de Campo Grande- MS, a referida escola é bem ampla com 18 salas de aula, 1 auditório, 1 brinquedoteca e uma biblioteca. 
Quando paramos para analisar a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que foi sancionada em 06 de julho de 2015, não podemos afirmar a efetiva aplicabilidade da lei dentro das escolas e espaços públicos. 
Na escola ainda à muita a ser feito, mudanças físicas estruturais e alterações no currículo escolar, é necessário também investimentos em tecnologias assistivas, mas principalmente na formação dos profissionais da educação, formação esta voltada ao atendimento educacional especializado, levando os professores a refletir sobre o sentido real da inclusão.
Quando observado o trabalho dos professores vemos a dificuldade dos mesmos em adaptar o currículo escolar as necessidades dos alunos em processo de inclusão, a realidade encontrada na escola observada é de alunos no 4° ano do ensino fundamental que ainda não estão alfabetizados e o mesmo conteúdo passado ao restante da turma, também é ministrada a esses alunos que ainda não adquirirão o uso da escrita. 
Se o processo da inclusão escolar já é uma realidade na sociedade nãos perguntamos o porquê ainda não foi pensado e elaborado um currículo ou um referencial que vá atender as necessidades individuais de todos os alunos. Na atualidade as escolas trabalham com um modelo padronizado de aluno e baseia as atividades aplicadas pensando nesse modelo de padronização.
O cuidado que devemos buscar na adaptação, é de integrar a criança ao meio e a valorizar o seu papel na sociedade, trazendo assim, a autonomia como finalidade principal da educação de pessoas com deficiência. 
Na estrutura física da escola acima mencionada, a necessidade de adaptações para que ela se torne realmente acessível a todos os portadores de deficiência, principalmente para os alunos com limitações motoras. No prédio existe muitas escadas tanto para o acesso ao piso superior onde se encontra a grande maioria das salas de aula, quanto para a quadra poliesportiva e o único elevador ao piso superior está desativado.
O termo acessibilidade define-se um conjunto de medidas que são pensadas para garantir o acesso a um ou mais lugares para pessoas que possuam algum tipo de necessidade especial, sendo ela temporária ou não.
Garantir a acessibilidade é cuidar que as pessoas com necessidades especiais consigam não apenas acessar lugares, mas também consigam se adaptar às condições sócio ambientais, possibilitando, entre outras coisas, que estas pessoas consigam romper barreiras importantes para suas vidas.
Precisamos pensar na acessibilidade como um fator primordial para que a lei da inclusão seja realmente aplicada nas escolas, facilitando assim, a integração dos alunos com necessidades especiais. Ao observar a falta de rampas de acesso e elevadores, nos deparamos com o problema não só do acesso, mas também da permanência desse indivíduo no ambiente escolar.
As Diretrizes Curriculares Nacionais, expressas na Resolução n. 7 de 2010 do CNE, ressalta que:
 O Ensino Fundamental de Nove Anos deve comprometer-se com uma educação com qualidade social, igualmente entendida como direito humano. 
§ 2 - A educação de qualidade, como um direito fundamental é, antes de
tudo, relevante, pertinente e equitativa.
III – A equidade alude à importância de tratar de forma diferenciada o que se apresenta como desigual no ponto de partida, com vistas a obter desenvolvimento e aprendizagens equiparáveis, assegurando a todos a igualdade de direito à educação.
De uma forma geral quase todas as escolas da REME, necessitam de modificações para assegurar a acessibilidade de todos e alunos, foi verificada na escola acima citada, barreiras como degraus e escadas no acesso às salas de aulas, banheiros sem adaptação adequada ou mal adaptados, piso com irregulares e desnivelados dentre outros fatores que impede o acesso de alunos e da comunidade local.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. A infância e sua singularidade [Sonia Kramer]; organização Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007ª.
Dificuldade da inclusão divide professores e especialistas. Texto disponível no site http://www.revistaeducacao.com.br/inclusao-na-pratica/. Acesso em: 09 de abril de 2018.
Direito e inclusão da pessoa com deficiência: uma análise orientada pela teoria do reconhecimento social de Axel Honneth. Texto disponível no site http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922013000200010. Acesso em: 28 de março de 2018.
Lei Brasileira de Inclusão fortalece direitos das pessoas com deficiência. Texto disponível no site http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2017/09/lei-brasileira-de-inclusao-fortalece-direitos-das-pessoas-com-deficiencia. Acesso em: 28 de março de 2018.

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