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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO KATIA CRISTINE DEL MASSA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM CANTEIRO DE OBRA PARA CIDADES DE MÉDIO PORTE: EDIFICAÇÕES ATÉ QUATRO PAVIMENTOS MONOGRAFIA CORNÉLIO PROCÓPIO 2013 KATIA CRISTINE DEL MASSA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM CANTEIRO DE OBRA PARA CIDADES DE MÉDIO PORTE: EDIFICAÇÕES ATÉ QUATRO PAVIMENTOS Monografia, apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho da diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Cornélio Procópio. Orientador: Prof. Me. Jancer Frank Zanini Destro CORNÉLIO PROCÓPIO 2013 KATIA CRISTINE DEL MASSA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM CANTEIRO DE OBRA PARA CIDADES DE MÉDIO PORTE: EDIFICAÇÕES ATÉ QUATRO PAVIMENTOS Monografia apresentada ao Curso de Especialização de Engenharia de Segurança do Trabalho. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Cornélio Procópio. Orientador: Prof. Me. Jancer Frank Zanini Destro COMISSÃO EXAMINADORA __________________________________________ Orientador: Prof. Me. Jancer Frank Zanini Destro Universidade Tecnológica Federal do Paraná __________________________________________ Membro Prof. Esp. Ricardo Di Tommaso Bastos Universidade Tecnológica Federal do Paraná __________________________________________ Membro Prof. Me. Juvenil Teixeira as Silva Universidade Tecnológica Federal do Paraná CORNÉLIO PROCÓPIO 2013 Dedico este trabalho a Deus em primeiro lugar, e, a todos (as) parentes, amigos (as), alunos (as) que sempre acreditaram no meu trabalho e sempre estiveram ao meu lado. AGRADECIMENTOS Certamente estes parágrafos não irão atender a todas as pessoas que fizeram parte dessa importante fase de minha vida. Portanto, desde já peço desculpas àquelas que não estão presentes entre essas palavras, mas elas podem estar certas que fazem parte do meu pensamento e de minha gratidão. Agradeço ao meu orientador Prof. Me. Jancer Frank Zanini Destro, pela sabedoria com que me guiou nesta trajetória. Agradeço aos docentes Prof. Ricardo Di Tommaso Bastos e Prof. Me. Juvenil Teixeira da Silva, pela respeitosa avaliação ao meu trabalho. Aos meus colegas de sala, que permaneceram até o último dia de aula com muita dedicação, empenho e parceria. A todos os professores. Aos parentes e amigos que sempre estiveram presentes nos momentos mais sublimes de minha vida, e, que direta ou indiretamente participaram deste trabalho em forma de apoio, orações e avalistas das ideias propostas. Aos meus alunos que de alguma forma sempre contribuíram para o desenvolvimento desta Monografia. Gostaria de deixar registrado também, o meu reconhecimento à minha família meus pais Emílio Del Massa e Maria Luiza Ferreira Del Massa, minha irmã Silvia Helena Del Massa e meu irmão Emílio Carlos Del Massa, cunhada (o) Julian e Silmara, sobrinhos Fernanda, Henrique, Pedro e Luiza, pois acredito que sem o apoio deles seria muito difícil vencer esse desafio. Enfim, a todos os que por algum motivo contribuíram para a realização desta pesquisa. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para o meu caminho.” (Salmo 119:105 – Bíblia de Estudo Pentecostal) RESUMO DEL MASSA, Katia Cristine. Segurança e Saúde do Trabalho em Canteiro de Obra para Cidades de Médio Porte: Edificações até quatro pavimentos. 2013. Monografia apresentada no curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Cornélio Procópio. Cornélio Procópio, Paraná. 2013. Este trabalho tem como objetivo salientar a importância da Segurança e Saúde do Trabalho em canteiro de Obra, para edificações até quatro pavimentos. Devido ao crescimento da construção civil no Brasil, e consequentemente, a demanda de mão de obra acompanha esse ritmo. Em face disso, o ambiente organizacional tem que proporcionar as condições ideais para seu processo produtivo. O tratamento das explicações apresentadas baseia-se em técnica qualitativa devido às necessidades de atendimento a legislação vigente no país, pois as empresas devem adequar-se no sentido de proporcionar maior eficiência em tratar de segurança e saúde do trabalhador, para reduzir ou eliminar os riscos existentes no canteiro de obra, diretamente ligadas às condições locais em que as obras serão executadas. Serão apresentadas etapas da construção civil, com enfoque nas obras de edificações com até quatro pavimentos. Para o desenvolvimento de pesquisa foram levados em consideração, os doze anos de trabalho na construção civil da pesquisadora, como Engenheira Civil prestadora de serviços, fiscal, em Assis interior de São Paulo e região, de forma a conceber o resultado final que será evidenciado, ao discorrer, sobre a metodologia elaborada. O referencial teórico foi desenvolvido com o objetivo de oferecer o embasamento necessário ao desenvolvimento do trabalho de pesquisa, de forma a possibilitar que se conhecesse e compreendesse o universo da construção civil em obras de edificações, até quatro pavimentos, com intuito de subsidiar a formulação do estudo proposto, por método dedutivo e descritivo. Palavra-chave: Construção civil. Segurança e Saúde do Trabalho. Sistema de gestão. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 3.1 – Layout de canteiro de obra: fundação e início de supraestrutura .......... 37 Figura 3.2 – Layout de canteiro de obra: supraestrutura e elevação de paredes ..... 37 Figura 4.1 – Mudança de forma de atuação Reativa para Proativa .......................... 69 Figura 4.2 – Ciclo PDCA ........................................................................................... 70 Figura 4.3 – Passos para o controle de perigos ........................................................ 74 Figura 4.4 – Definição de situação de emergência ................................................... 84 Figura 4.5 – Exemplo de aplicação do Diagrama Causa-Efeito ................................ 89 LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 – Informação do Perfil do Município – Período de Pesquisa Jan./2012 a Dez./2012 .................................................................................................................. 21 Tabela 3.1 – Dimensionamento do SESMT para grau de risco 3 e 4 ........................ 34 Tabela 4.1 – Abrangência das Origens de Perigo ..................................................... 75 Tabela 4.2 – Exemplos de Controles Operacionais de Empresas Construtoras ....... 82 Tabela 4.3 – Exemplos de Medições e Monitoramentos ........................................... 87LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas AET Auxiliar de Enfermagem do Trabalho AR Análise de Risco CA Certificado de Aprovação CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CLT Consolidação das Leis do Trabalho CONFEA Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CPN Comitê Permanente Nacional CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia EPI Equipamento de Proteção Individual EPC Equipamento de Proteção Coletiva EST Engenheiro de Segurança do Trabalho ET Enfermeiro do Trabalho FUNDACENTRO Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho GR Grau de Risco HABITARE Programa de Tecnologia de Habitação IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INE Instituto Nacional de Estatística ISO International Organization for Standardization MT Médico do Trabalho MTE Ministério do Trabalho e Emprego NBR Norma Brasileira NR Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego OHSAS Occupational Health and Safety Assessment Series PCMAT Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PDCA Plan, Do, Check, Act PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PT Permissão de Trabalho RTP Recomendações Técnicas de Procedimentos SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho SGSST Sistema de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho SSO Segurança e Saúde Ocupacional SST Segurança e Saúde do Trabalho TST Técnico de Segurança do Trabalho SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................12 1.1 OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................14 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................15 1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................15 1.4 METODOLOGIA ...............................................................................................16 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS ...............................................................................17 2.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................17 2.2 EDIFICAÇÕES ..................................................................................................20 2.3 FASES DA OBRA .............................................................................................21 2.3.1 Serviços Preliminares e Instalação do Canteiro de Obra ................................21 2.3.2 Fundações ......................................................................................................22 2.3.3 Serviços de Estruturas em Concreto Armado .................................................23 2.3.4 Alvenaria de Elevação e/ou Fechamento .......................................................23 2.3.5 Colocação de Esquadrias ...............................................................................24 2.3.6 Acabamento ....................................................................................................24 2.4 CIDADES DE MÉDIO PORTE ..........................................................................25 3 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO EM CANTEIRO DE OBRA ATÉ QUATRO PAVIMENTOS NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO .............................27 3.1 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) ...............28 3.2 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO) 29 3.3 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) .................31 3.4 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT) ....................................................................32 3.5 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (PCMAT) .............................................................34 3.5.1 Layout (Traçado) ............................................................................................36 3.5.2 Canteiro de Obra ............................................................................................38 3.5.2.1 Áreas ocupacionais .....................................................................................38 3.5.2.2 Áreas de vivência ........................................................................................39 3.6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROVISÓRIAS, PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E SINALIZAÇÃO .....................................................................................................40 3.6.1 Instalações Elétricas Provisórias ....................................................................40 3.6.2 Proteção Contra Incêndio ...............................................................................42 3.6.3 Sinalização......................................................................................................42 3.7 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) ...............................................................................44 3.7.1 Equipamento de Proteção Individual (EPI) .....................................................44 3.7.2 Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) .....................................................45 3.8 PROTEÇÕES CONTRA QUEDAS DE ALTURAS ............................................47 3.9 MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS ......................51 3.10 TRANSORTE VERTICAL E HORIZONTAL DE MATERIAIS ..........................56 4 PLANO DE AÇÃO ...............................................................................................63 4.1 SEGURANÇA E NÃO SEGURANÇA ................................................................64 4.2 SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM CANTEIRO DE OBRA .............................................................................................66 4.3 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO SST ...............................................71 4.3.1 Política do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho ..............71 4.3.2 Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Determinação de Controles 72 4.4 TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA .............................76 4.5 COMUNICAÇÕES ............................................................................................78 4.6 CONTROLE DE DOCUMENTOS .....................................................................79 4.7 CONTROLE OPERACIONAL ...........................................................................81 4.8 PREVENÇÃO E RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS ..........................................83 4.9 MONITORAMENTO E MEDIÇÃO .....................................................................85 4.10 NÃO-CONFORMIDADE, AÇÃO CORRETIVA E AÇÃO PREVENTIVA ..........88 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................93 REFERÊNCIAS .......................................................................................................94 1 INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil a construção civil tem crescido continuamente, porém, destaca-se como um dos setores problemáticos no que diz respeito aos acidentes de trabalho pela falta de mão de obra qualificada, de forma a tornar-se um mercado de trabalho com grande índice de procura por esses profissionais. Um dos maiores problemas que aflige as condições de saúde e segurança do trabalho em canteiros de obra no Brasil, sobretudoem regiões com pouca densidade populacional, é a falta de mão de obra nas mais diversas atividades, que muitas vezes encontra-se destreinada, despreparada, sem instruções técnicas oriundas da ausência de cursos preparatórios. Portanto, tais fatores traduzem-se em acidentes ou até mesmo em serviços ineficientes, sobretudo, no desperdício de materiais, e descartes inadequados. Muitas vezes os resíduos sólidos, mal tratados ou descartados, tornam-se causadores de acidentes ou doenças ocupacionais. Conforme Saurin, Ribeiro (2010, p. 5), “embora os custos econômicos e sociais dos acidentes de trabalho sejam altos”, Hinze (1991 apud SAURIN; RIBEIRO, 2010, p. 5), “geralmente as empresas não procuram evitá-los através de abordagens sistemáticas, limitando-se ao cumprimento da legislação.” Segundo a Coletânea Habitare (2003, v.3, p.176), os altos custos diretos e indiretos decorrentes da falta de segurança (Hinze 1991; De Cicco 1988, apud COLETÂNEA HABITARE, 2003, v.3, p.176), deveriam alertar os empresários do volume de recursos que é desperdiçado cada vez que ocorre um acidente, como forte argumento para estimular investimentos na área. De acordo com Hinze (1997 apud COLETÂNEA HABITARE, 2003, v. 3, p.176), muitos construtores costumam negar investimentos em segurança utilizando a justificativa de que a alta rotatividade da mão de obra e o ambiente de trabalho variável fazem da construção uma atividade predestinada a ter altos índices de acidentes de trabalho (...). Além dos custos com a segurança e saúde do trabalho, outro fator importante são as normas brasileiras. 13 As normas brasileiras possuem um escopo restrito, focando principalmente na implantação de medidas relacionadas às instalações físicas de segurança (guarda-corpos, aterramentos, por exemplo), e deixando de exigir medidas preventivas mais amplas que visem eliminar ou reduzir os riscos nas suas origens. (SAURIN; RIBEIRO, 2010, p.6). Na contra mão de todos os agravantes que uma cidade com falta de mão de obra possui, cidades com aproximadamente 100.000 habitantes já se preparam, ao estabelecer condições de melhoria, ao tratar de mão de obra especializada e treinada. Senge (1998 apud BENITE, 2004, p.1) acrescenta que as empresas que sobreviverão e se manterão líderes são as voltadas para o futuro, as que são capazes de assimilar informações novas, se adaptar, mudar, ou seja, capazes de aprender. Assim, estabelecer procedimentos e programas a serem seguidos desde a concepção do projeto, pode auxiliar na linha de produção de forma produtiva. Para isso é necessário prosseguir ao longo de toda sua execução com: treinamentos, programas para combater o alcoolismo, informativos periódicos e mensais, cartazes, reuniões periódicas com os colaboradores para tratar da saúde e segurança do trabalho, e, incentivos para a redução de acidentes. As Normas Regulamentadoras (NRs) no Brasil são normas genéricas que estabelecem os requisitos aos quais todas as indústrias devem atender, pois são normas específicas para alguns setores, como é o caso da indústria da construção que atende as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Entre as Normas Regulamentadoras, especial atenção deve ser dispensada à NR 18, que trata das Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, visto que essa é a única norma dirigida especificamente à indústria da construção, constitui-se na principal legislação brasileira para regulamentação das condições de segurança e saúde do trabalho em canteiros de obras. Embora a NR18 seja um avanço, no atual estágio de normalização de segurança do trabalho, ao confrontá-la com normas e recomendações da bibliografia internacional fica evidente que ainda há um longo caminho a percorrer até que exista no Brasil uma legislação completa e adequada à realidade da indústria da construção nacional. (COLETÂNEA HABITARE 2003, v. 3, p.177). 14 Atualmente, a principal norma internacional que aborda a segurança sob um enfoque sistêmico é a norma OHSAS 18001 - Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho De Cicco (1999 apud SAURIN; RIBEIRO, 2010, p.6). Embora as empresas possam receber certificação pelo atendimento aos requisitos de tal norma, e talvez a mesma venha a originar uma norma similar às da série ISO 9000 e ISO 14000, o cumprimento da OHSAS 18001 não implica necessariamente em redução de acidentes. Isto se deve ao fato de que não há especificação de padrões mínimos de desempenho, mas apenas o estabelecimento de certos procedimentos gerenciais que a empresa deve adotar. (SAURIN; RIBEIRO, 2010, p.6). A viabilidade de implantação e manutenção para práticas semelhantes às listadas anteriormente, assim como a aplicação das normas de segurança e saúde do trabalho, são facilitadas se forem integradas ao sistema de gerenciamento da empresa, ao tratar todos os outros processos gerenciais, como o planejamento e o controle da produção e dos projetos. Para Benite (2004, p.164) o estabelecimento de uma cultura de segurança efetiva requer não só um tratamento pontual das questões de SST, mas uma ação continuada da empresa na busca do equilíbrio entre a gestão da produção e o homem. Assim, é necessário buscar o equilíbrio entre a perspectiva econômica (assegurando sua competitividade), a conformidade legal (cumprindo as exigências legais), a atuação ética (assegurando a realização do que é correto), a postura política e socialmente responsável (buscando a legitimidade de suas ações junto às partes interessadas). Assim, de acordo com a colocação do autor, pode-se dizer que a eficácia e a eficiência, para implantação de Sistema de Segurança e Saúde do Trabalho (em canteiro de obra), deve procurar um equilíbrio entre os fatores propostos e a prática efetiva do sistema de gestão, pois não deve esperar o problema acontecer, é necessário planejamento em todas as etapas, de forma a antecipar o resultado inesperado, que teria como consequência a alteração de produtos, dos processos da linha de produção ou dos elementos de sistema de gestão. 1.1 OBJETIVOS GERAIS Analisar e planejar, as condições de Segurança e Saúde do Trabalho em canteiro de obra para cidades de médio porte, até quatro pavimentos, com a finalidade de propor medidas necessárias, que visem melhorar as condições de trabalho. 15 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Descrever as fases da construção de uma edificação até quatro pavimentos, em cidades de médio porte. Pesquisar a organização do canteiro de obra, de acordo com as condições necessárias para segurança e saúde do trabalhador em canteiro de obra, especificamente NR18. Elaborar o plano de ação para a execução do programa ao tema proposto pela pesquisadora, com a finalidade de gerenciar cada etapa de forma produtiva e segura. 1.3 JUSTIFICATIVA O segmento de construções de edificações é, hoje, um dos maiores responsáveis pelo crescimento de admissões que caracterizam o setor de construção civil no Brasil. Logo, pesquisar, discutir e propor melhorias para este segmento é fundamental para o desenvolvimento da construção civil, em cidades de médio porte, e, consequentemente, para as cidades circunvizinhas. A pesquisa será elaborada para propor melhorias às condições de segurança do trabalhador e apresentar as verificações das disposições legais vigentes na NR18, aprovada pela Portaria Nº 3214 de 08 de Junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em matéria de prevenção de riscos profissionais, particularmente na indústria da construção. Cabe ainda salientar que as reflexões e comentários, serão deduzidos a partir dos dados levantados pelas fontes consultadas. Porém, a experiênciavivenciada em obras pela pesquisadora, além de pesquisas bibliográficas, também fornecerão valiosos subsídios nesse sentido. 1.4 METODOLOGIA A metodologia da pesquisa, de caráter bibliográfico, será analisar e identificar os padrões existentes, de segurança e saúde do trabalhador, com estudo qualitativo, 16 a ser aplicado em canteiros de obra em cidade de médio porte, para edificações até quatro pavimentos. Todas as etapas serão abordadas, sucintamente, para evidenciar as fases de uma obra, de forma a elucidar a efetiva presença de rotatividade de mão de obra existente em cada uma delas, decorrentes de cada fase. Todas as atividades em canteiro de obras estão divididas em: infraestrutura, supraestrutura e cobertura, porém em cada uma, devem ser levantados os requisitos necessários para atendimento à legislação, voltada à segurança e saúde do trabalho na indústria da construção NR18 – condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Com o intuito de evidenciar e elaborar as necessidades básicas para atender os requisitos de saúde e segurança do trabalho, durante o período de realização das atividades em cada etapa, será realizado um plano de ação para organizar os trabalhos, de forma a proporcionar melhorias à linha de produção, ao produto e para a empresa. Esse plano de ação será embasado na OHSAS 18001 com o intuito de abranger todas as necessidades para o sistema de gestão de segurança e saúde do trabalho, no ambiente de trabalho. Serão utilizadas como materiais teóricos Leis, Normas Regulamentadoras (NRs), assim como normas da ABNT, voltadas para a construção civil. A NR18 será utilizada como principal referencia para o levantamento e estudo a ser realizado, porém, para estruturar o plano de ação, a avaliação sobre Segurança e Saúde do Trabalho, Occupational Health and Safety Assessment Series (OHSAS) 18001- 2007 será instrumento de orientação. 17 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A importância desse trabalho está ligada à possibilidade de orientar sobre a correta organização e execução do canteiro de obra ideal, para indústria da construção, em Assis, estado de São Paulo, cidade de médio porte. Para isso, foram mencionadas as fases da obra para construção civil, as NRs necessárias para assegurar as condições de segurança e saúde do trabalho, especificamente a NR18, e, a composição final do trabalho, foi baseada na OHSAS 18001, com o intuito de estabelecer um vínculo ao plano de ação, pelas diretrizes do sistema de gestão da segurança e saúde do trabalho. Portanto, a implementação de um canteiro de obra ideal, não depende somente das legislações presentes para o ramo de atividade à que a indústria da construção se classifica, mas sim, de planejamentos elaborados e analisados desde a concepção do projeto. Se houver a elaboração de planejamento na fase de estudo, todos os recursos disponíveis para a execução da obra serão previamente condicionados a cada fase, de forma efetiva. A organização do canteiro de obra, com a antecipação de todos os trabalhos da linha de produção, tem que ter o objetivo factual de controlar os riscos, eliminar os perigos, reduzir acidentes, manter a rotatividade de colaboradores de cada fase gerenciada, cumprir cronograma da obra, garantir a qualidade do produto, reduzir os resíduos produzidos, ocasionando assim economia à empresa com produto final de qualidade. Desta forma, sua linha de produção vinculada à mão de obra, pode gerar resultados produtivos mediante as condições de controle operacional a que está submetido. O colaborador satisfeito com o ambiente de trabalho melhora seu desempenho e aumenta a produção. A produção afinada com o cronograma, sem a ocorrência de interferências, faz com que o prazo da obra seja cumprido e a satisfação do cliente garantida no ato da entrega do imóvel. 18 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Nelma Miriam C. de; MEDEIROS, Luciana Fernandes Pinheiro De; RODRIGUES, Celso Luiz Pereira. Análise das áreas de vivência existentes nos canteiros de obras de Natal - RN. (Artigo) Universidade Federal da Paraíba – UFPB. João Pessoa, 2000. ARAÚJO, Nelma Mirian Chagas; MELO, Maria Bernadete F. Vieira de. PCMAT em canteiros de obras de edificações verticais da grande João Pessoa: custos e apropriação. (Artigo) Departamento de Engenharia de Produção – Escola Técnica Federal de Paraíba, da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, João Pessoa. Paraíba, 1997. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NB1367 (1991): Áreas de vivência em canteiros de obras: procedimentos. Rio de Janeiro, 1991. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 9000 (2000): Sistema de gestão da qualidade: fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 9001 (2000): Sistema de gestão da qualidade: requisitos. Rio de Janeiro, 2001. BENITE, Anderson Glauco. Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho para empresas construtoras. Dissertação (Mestrado) – Área de Concentração: Engenharia de Construção Civil e Urbana, à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2004. BENITE, Anderson Glauco. Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho: conceitos diretrizes para implementação da Norma OHSAS 18001 e Guia ILO OSH da OIT. 1ª ed. São Paulo. Editora: O Nome da Rosa Editora Ltda. São Paulo, 2005. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Histórico e Principais Funções. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/eventos/missao/instituicao.shtm>. Acesso em: 20 fev. de 2013a. BRASIL. Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978, DOU 06 de Julho de 1978. Norma Regulamentadora Nº9 (NR9): Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Disponível em: 19 <http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF1CA0393B27/nr_09_ at.pdf>. Acesso em: 20 fev. de 2013b. BRASIL. Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978, DOU 06 de Julho de 1978. Norma Regulamentadora Nº7 (NR7): Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF19C09E2799/nr_07_ ssst.pdf>. Acesso em: 20 fev. de 2013c. BRASIL. Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978, DOU 06 de Julho de 1978. Norma Regulamentadora Nº5 (NR5): Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D311909DC0131678641482340/nr_05.p df>. Acesso em: 20 fev. de 2013d. BRASIL. Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978, DOU 06 de Julho de 1978. Norma Regulamentadora Nº18 (NR18): Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Anexo 33: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA nas empresas da Indústria da Construção. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF2B7643D7000/nr_18_3 3.pdf>. Acesso em: 20 fev. de 2013e. BRASIL. Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978, DOU 06 de Julho de 1978. Norma Regulamentadora Nº4 (NR4): Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001388128376306AD/NR- 04%20(atualizada).pdf >. Acesso em: 20 fev. de 2013f. BRASIL. Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978, DOU 06 de Julho de 1978. Norma Regulamentadora Nº18 (NR 18): Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Anexo 3: Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D33EF459C013484ADCFC820A5/NR- 18.3%20-%20PCMAT%20(2011).pdf>. Acesso em: 15 mar. de 2013g.BRASIL. Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978, DOU 06 de Julho de 1978. Norma Regulamentadora Nº18 (NR 18): Condições e Meio Ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Anexo 04 Áreas de Vivência. 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