Buscar

Avaliação para restauro da Igreja Nossa Senhora da Conceição AP

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
UNIFAP- UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO 
 
CÁSSIO SOUZA 
GABRIEL SACRAMENTO 
GABRIEL VIANA 
LUANA AMANAJÁS 
MARY GOMES 
TAYNÁ RIBEIRO 
 
 
 
 
 
IGREJA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO – MACAPÁ, AP 
 
 
 
 
MACAPÁ 
2016 
 
 
2 
 
CÁSSIO SOUZA 
GABRIEL SACRAMENTO 
GABRIEL VIANA 
LUANA AMANAJÁS 
MARY GOMES 
TAYNÁ RIBEIRO 
 
 
IGREJA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO – MACAPÁ, AP 
 
Trabalho apresentado à Universidade Federal do Amapá, no curso de 
Arquitetura e Urbanismo como requisito avaliativo da disciplina de 
Projeto Arquitetônico V, orientado pelas professoras Eloane Cantuária 
e Dinah Tutyia . 
 
 
 
 
MACAPÁ 
2016 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DEDICATÓRIA 
Dedicamos este trabalho às docentes Eloane Cantuária 
e Patrícia Takamatsu, que de diferentes formas tem 
lutado incansavelmente pela conservação e preservação 
dos patrimônios históricos de nosso Estado. Cada uma 
com seu olhar vastamente experimentado, além de 
ambas construírem uma carreira profissional totalmente 
voltada para este fim ainda forjam em uma nova geração 
de profissionais o seu legado. 
 
 
 
4 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
FIGURAS E GRÁFICOS PRANCHAS 
Estudo do Solo 12 Planta Baixa Térreo 01 
Tipologia e altura das edificações 12 Planta Baixa Superior 02 
Sentido das Vias 13 Corte Longitudinal A-A’ 03 
 Direção dos ventos dominantes 13 Corte Longitudinal B-B’ 04 
Skyline 14 Fachada Vista Frontal 05 
Planta de Nomenclatura 19 Fachada Vista Lateral Esquerda 06 
Fotos e Plantas do Ambiente / Gráfico de Danos 20 Fachada Vista Traseira/Posterior 07 
 Planta de Cobertura 08 
 Planta de Locação e Situação 09 
 Skyline Vista Frontal e Traseira 10 
 Prancha Nomenclatura 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
SUMÁRIO 
I Introdução. 6 
 
II Contextualização Teórica. 7 
 
 
III Contextualização Histórica. 10 
 
IV Contextualização Urbanística. 12 
 
V Ficha Cadastral. 15 
 
VI Contextualização Arquitetônica e de Danos. 21 
 
VII Considerações Finais. 62 
 
VIII Referências Bibliográficas 63 
6 
 
I-INTRODUÇÃO 
Este estudo apresenta uma oportunidade impar de conhecer um pouco mais sobre parte da história da arquitetura religiosa do Amapá. 
Tivemos através deste levantamento a chance de fazer uma reflexão crítica e desenvolver um olhar atento à edifícios pré-existente, possibilitando 
assim uma melhor compreensão das ações de preservação dos bens materiais, a disciplina Técnicas Retrospectivas, lapidou em nós um olhar mais 
atento à pequenos detalhes que podem comprometer todo um patrimônio histórico e cultural. Buscamos assim a integração entre conhecimentos 
de teoria e restauro, legislação patrimonial e patologias das edificações. Este trabalho consiste em uma análise minuciosa da Paróquia Nossa 
Senhora da Conceição, onde abordaremos temas como seu histórico, suas delimitações, elementos de composição de sua arquitetura além dos 
danos sofridos através do tempo. A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, situa-se na Av. Cônego Domingos Maltês, no bairro do Trem em 
Macapá- AP e é um belíssimo exemplar de arquitetura religiosa, com características período Art Déco e Neoclássico. 
 
Figura 1. Vista entre as ruas Cônego Maltes e Jovino Dinoá N Figura 2 . Vista via satélite Figura 3 . Vista da igreja Nossa Senhora da Conceição 
Fonte: Google Maps Fonte: Google Maps Fonte: Google Maps 
 
7 
 
II- CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA 
A partir da 1ª Carta de Atenas em 1931, a sociedade moderna reconheceu a importância das Teorias de Restauração. Nascidas no século 
XIX, o documento também agregou à noção de manutenção preventiva à ideia de que as ações de conservação eram favorecidas pela utilização do 
bem pela sociedade deste que essa não fosse cuidada. 
Modernamente duas linhas de pensamento tem reinado nas obras de restauro: uma que trata predominantemente da tecnologia do restauro 
e outra das discussões filosóficas. A primeira linha preocupa-se com a pesquisa de novas tecnologias para a recuperação dos monumentos e a 
segunda busca a adaptação de técnicas antigas para intervir o mínimo possível no edifício. Apesar das diferenças de procedimentos em ambas as 
teses tornam-se essenciais a pesquisa histórica e o cuidadoso registro da intervenção. Dentro desta veia existem vários conceitos: 
 Patrimônio Cultural 
Conjunto de manifestações, realizações e representações de um povo, de uma comunidade. Ele está presente em todos os lugares e 
atividades: nas ruas, nas casas, nas danças, nas musicas, nas artes, nos museus e escolas, igrejas e praças. Nos modos de fazer, criar, e trabalhar. 
Nos livros, na poesia, nas brincadeiras, nos cultos religiosos. Ele faz parte do cotidiano e estabelece as identidades que determinam os valores de 
um povo. (IPHAN, 2014) 
 Patrimônio Histórico 
Pode ser definido como um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental 
ou estética para a sociedade. Estes patrimônios foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas, por isso representam uma importante 
fonte de pesquisa e preservação cultural. 
 Preservação 
É uma consciência, mentalidade, política (individual ou coletiva, particular ou institucional) com o objetivo de proteger e salvaguardar o 
patrimônio. Resguardar o bem cultural, prevenindo possíveis malefícios e proporcionando a este condições adequadas de "saúde". É o controle 
ambiental, composto por técnicas preventivas que envolvam o manuseio, acondicionamento, transporte e exposição. (SARMENTO, 2003) 
 
8 
 
 Conservação 
É o conjunto de intervenções diretas, realizadas na própria estrutura física do bem cultural, com a finalidade de tratamento, impedindo, 
retardando ou inibindo a ação nefasta ocasionada pela ausência de uma preservação. É composta por tratamentos curativos, mecânicos e/ou 
químicos, tais como: higienização e desinfestação de insetos ou microorganismos, seguidos ou não de pequenos reparos. (SARMENTO, 2003) 
 Restauração 
É um tratamento bem mais complexo e profundo, constituído de intervenções mecânicas e químicas, estruturais e/ou estéticas, com a 
finalidade de revitalizar um bem cultural, resgatando seus valores históricos e artísticos. Respeitando-se, ao máximo, a integridade e as 
características históricas, estéticas e formais do bem cultural, deve ser feito por especialistas. (SARMENTO, 2003) 
 Bens Imateriais 
Bens imateriais é uma concepção que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em homenagem 
à sua ancestralidade, para as gerações futuras. São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, 
celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições. O procedimento adotado para o registro de bens culturais 
em livros se assemelha ao processo de tombamento, nos chamados Livros de Registro, mas não produz os efeitos restritivos que são próprios 
daquele.(IPAC, [201-?]). 
 Bens Materiais 
É composto por um conjunto de bens culturais e classificados segundo sua natureza, conforme os quatro livros do Tombo. Os bens tombados 
de caráter material podem ser imóveis como cidades históricos, sítios arqueológicos e paisagísticos, bens individuais ou móveis como coleções 
arqueológicas, acervos museológicos, documentais bibliográficos, arquivistas, vídeo gráficos, fotográficos e cinematográficos. (IPAC, [201-?]). 
 MonumentoEdificação isolada, conjunto de edificações ou lugares de interesse histórico ou cultural, tombados ou não, mas reconhecidos pelo 
significado às gerações presentes e futuras pelo poder publico em seus diversos níveis por meio de mecanismos legais de preservação. (CONFEA, 
2007) 
9 
 
 Manutenção 
Conjunto de operações destinado a manter em bom funcionamento a edificação como um todo ou cada uma de suas partes constituintes, 
por meio de inspeções de rotina, limpeza, aplicação de novas pinturas, reparos na rede elétrica e hidráulica, etc. (CONFEA, 2007) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
III- CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA 
De acordo com os históricos sedidos pela secretária da Igreja Nossa senhora da Conceição, houve acesso a dois textos. Um de Rizalva 
Amaral feito em 2002, e outro feito por Bruna Rafael em 2011, foi feito levantamento de dados dos mesmos mas nada foi encontrado, a não ser 
seus nomes. Segundo esses em Maio de 1948 chegavam em Macapá os primeiros padres do PIME, que movidos pela ânsia missionária foram 
adaptando-se aos hábitos e costumes dos que aqui habitavam para que então dessem início ao seu trabalho de evangelização, examinando lugares 
onde pudessem erguer capelas. 
Em 03 de Dezembro de 1949, o Pe. Arcângelo Cérqua, da à benção e entroniza a estatua de Nossa Senhora, inaugurando a 1ª capela do 
bairro do Trem, dedicando a Nossa Senhora da Conceição, nome sugerido pela senhora Emília Bandeira, depois que o Pe. Antônio Cocco perguntou 
aos presentes que nome dariam à Capela. A capela funcionava em uma casa de madeira, cedida pelo professor Dionísio Monteiro, localizada em 
frente a atual sede do Trem Esporte Clube 
Essa primeira capela foi derrubada por um temporal, na madrugada do dia 01 de Julho de 1950, restando de pé apenas a parede de fundo, 
onde localizava-se a imagem de Nossa Senhora. Em 03 de Julho do mesmo ano, foi iniciada a construção da nova Capela, em frente a escola “Dr. 
Alexandre Vaz Tavares”. No dia 13 de Agosto de 1950, Pe. Antônio Cocco, celebra a 1ª missa, inaugurando a nova capela de Nossa Senhora da 
Conceição. Hoje, no lugar onde era a Capela, situa-se a Escola Padre Dário.Estruturalmente a Capela era um grande salão de madeira, onde havia 
um palco para as celebrações e comemorações. 
 
“A Igreja Nossa Senhora da Conceição, desde seu início, tem como carisma a alegria e o fervor 
religioso, que é irradiado para todo o bairro. As pessoas daquela época compreendiam que a 
Igreja era um espaço social e religioso que oferecia um novo jeito de encarar o mundo (...)” 
(Bruno Rafael 2011) 
 
Várias campanhas foram realizadas com dedicação pelos fiéis, moradores e pelo Pe. Antônio Cocco para a construção da atual igreja. 
Foram realizadas campanhas para o tijolo, bancos, telha, etc. 
 
11 
 
Em 27 de Maio de 1954, Dom Aristides Piróvano abençoa, em frente a Catedral de São José, a nova imagem que veio em procissão até a 
reformada igreja da Nossa Senhora da Conceição. Em 30 de Maio de 1954, D. Aristides abençoa e inaugura a nova igreja. 
No ano de 1956 foi iniciada a construção de uma torre que foi concluída em 1957. E em 1958 vieram da Itália os sinos da torre, para 
chamarem o povo de Deus a entrar na casa do Senhor. 
Em 1957 foi realizada outra construção de madeira ao lado esquerdo da Igreja, onde funcionaria uma escola paroquial, a escola Pe. 
Dário. Depois de alguns anos a escola foi edificada ao lado direito da paróquia. Hoje, a antiga escola paroquial dá lugar a escola particular “Colégio 
Equipe”, o terreno foi alugado. 
“(...) Desde a década de 50, a paróquia Nossa Senhora da Conceição vem cumprindo a sua missão 
evangelizadora.Portanto a Paróquia Nossa Senhora da Conceição contribui durante várias 
décadas com o desenvolvimento do catolicismo em Macapá, mas acima de tudo contribui para 
que o Amor de Deus seja derramado e Proclamado para vários corações dos fiéis devotos de 
Nossa Senhora da Conceição. Com os seus serviços, movimentos e pastorais; está Paróquia faz 
e refaz caminhos para a implantação da civilização do amor” (Bruno Rafael 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
IV-CONTEXTUALIZAÇÃO URBANÍSTICA 
 
A Igreja Nossa Senhora da Conceição está localizada em um dos bairros mais tradicionais de Macapá, que é o bairro do Trem, localizado 
na região metropolitana da capital, mas precisamente no Centro/Sul. É um bairro muito valorizado pelo setor imobiliário e possui aproximadamente 
6800 habitantes (Censo IBGE, 2014). O traçado urbano com avenidas e ruas largas e com praças amplas, permitia soluções urbanísticas sem 
desapropriação e foi neste contexto que se inseriu a igreja. Apesar de possuir muitos empreendimentos, escolas, grandes lojas, supermercados, 
cinema, o bairro ainda mantém a característica de Residencial. Em frente a igreja, existe uma praça que leva o mesmo nome e segundo o Plano 
Diretor de Macapá é uma Área de Preservação e Lazer nela existe um ponto de ônibus que facilita a mobilidade dos fieis e todo o acostamento da 
praça é usado como estacionamento para atender tanto os frequentadores da praça quanto os membros da igreja. 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
Na rua Jovino Dinoá, entre as avenidas Cônego Maltês e Desiderio Antônio Coelho, há 
uma parada de ônibus. 
Na rua Jovino Dinoá com a Avenida Feliciano Coelho, há um semáforo 
A Av. Feliciano Coelho Possui Meio Fio e Ciclo Faixa. 
Na Rua Jovino Dinoá, entre as avenidas Feliciano Coelho Ataíde Teive, há uma 
parada de ônibus. 
A Rua Jovino Dinoá é uma Rua Arterial 
A Av. Feliciano Coelho é uma via Arterial 
 
 
Direção dos Ventos Dominantes : Nordeste 
 
 
 
 
14 
 
 Skayline Frontal e Posterior 
 
 
 
15 
 
V- FICHA CADASTRAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 
 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
FICHA CADASTRAL DO MONUMENTO 
HISTÓRICO 
Igreja Nossa Senhora da Conceição 
DISCIPLINA: Projeto V 
 
DISCENTES: Dinah Tutiya e Eloane Cantuária 
 
DATA DE ENTREGA: 27.07.2016 
 
1 – INFORMAÇÕES GERAIS 
 
REGIÃO: Norte ESTADO: Amapá MUNICÍPIO: Macapá 
DENOMINAÇÃO: Igreja de N.ª S.ª da Conceição 
LOCALIZAÇÃO: Avenida Cônego Domingo Maltês 
SITUAÇÃO E AMBIÊNCIA: Situa-se no centro da quadra, recuada e ambientada por um pequeno jardim, tendo na sua lateral uma grande quadra, atrás ainda 
ligada a igreja encontramos a casa paroquial, que tem sua fachada para a rua Feliciano Coelho. 
PERÍODO: Séc. XX UTILIZAÇÃO ATUAL: Culto religioso 
QUALIFICAÇÃO GERAL: Grande significação arquitetônica. 
DADOS HISTÓRICOS: 
1949 – Inaugura a primeira capela do bairro. 
1950 – Cai a capela por um temporal, no mesmo ano é construída a nova capela. 
1954 – Inaugura de N.ª S.ª da Conceição 
1956 – Inicia a construção da torre. 
1957 – Concluída a torre. 
 
 
 
16 
 
2 – VISTAS E DESENHOS 
 
 
 
FIG. 63 – ELEVAÇÃO PRINCIPAL 
 
 
 
 
FIG. 64 – PAVIMENTO TÉRREO 
 
 
 
 
FIG. 65 – PAVIMENTO SUPERIOR 
 
 
FIG. 68 – VISTA LAT. ESQUERDA 
 
 
FIG. 67 – VISTA LATERAL DIREITA 
 
 
 
 
FIG. 67 – CORTE LONGITUDINAL DO 
ALTAR MOR 
 
17 
 
3 – DADOS CONSTRUTIVOS 
 
 
SISTEMAS 
CONSTRUTIVOS 
Alvenaria de Concreto Armado. 
N.º DE PAVIMENTOS: Dois pavimentos. 
PAREDES Em alvenarias de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta óleo. 
PISOS Ladrilhos hidráulicos no pavimento térreo, tábuas de madeira no pavimento superior e cimentado no nível do campanário. 
ALTARES Todos em alvenaria de pedra e tijolo. 
FACHADA PRINCIPAL Alvenaria de pedra tijolo, com porta em madeira de duas folhas com almofadas retangulares. 
ESQUADRIAS JANELAS: em madeira, com folhas duplas e almofadadasou em travessas, ou ainda fixas em cordões com quadrículas de vidro. 
PORTAS: em madeira, com folhas simples ou duplas, almofadadas ou em travessas. 
ESTRUTURA PORTANTE: Satisfátório, deve-se ter atenção apenas nos riscos/desgastes e eflorescência. 
4 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO 
 
FORROS Insatisfatório, excetuando-se o forro do hall de entrada principal, que está com muitas juntas abertas e rachaduras e o forro da 
nave lateral direita, com muitos danos nas tábuas, problemas de umidade, microrganismos e rachaduras, o forro da torre sineira 
está com danos estéticos. 
PAREDES Satisfatório na maioria delas. Problemas maiores aparecem na parte estética, com exceção do hall de entrada que tem muitos 
danos como rachaduras, lacunas e eflorescência e sacristia, com muitos danos. 
PISOS CERÂMICO: Satisfatório, sem deficiências. 
18 
 
LADRILHO HIDRÁULICO: Moderado. Necessita de nova impermeabilização. 
CIMENTO QUEIMADO: Insatisfatório, problemas de umidade, microrganismos, riscos, rachaduras, lacunas, acréscimos e manchas. 
ALTARES Satisfatório, altar mor está em ótimas condições. 
FACHADA PRINCIPAL Insatisfatório. Problemas com a estéticos, com Rachaduras, Lacunas e Eflorescência. 
ESQUADRIAS JANELAS: Satisfatório. No entanto, necessita-se de manutenção preventiva e pequenos consertos, a maioria está desgastada, com 
riscos ou manchas, e algumas com rachaduras. 
PORTAS: : Satisfatório. No entanto, necessita-se de manutenção preventiva e pequenos consertos, a maioria está desgastada, com 
riscos ou manchas, e algumas com rachaduras. 
ESTRUTURA PORTANTE: Satisfátório, deve-se ter atenção apenas nos riscos/desgastes e eflorescência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
PRANCHA DE NOMENCLATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
VI-CONTEXTUALIZAÇÃO ARQUITETÔNICA E DE DANOS 
A igreja foi inaugurada em 1954 e possui uma junção de vários estilos arquitetônicos, principalmente do estilo Art Déco e Neoclássico. 
Mede 23,88 metros de largura por 30 metros de comprimento. Possui 3 naves, sendo uma central e duas laterais. Tem um pé direito de 
aproximadamente 8 metros. 
A composição da fachada da igreja incorpora retas e formas geométricas. Ela possui Adro (espaço aberto, fronteiro a igreja que antecede 
o templo), frontão geometrizado, torre sineira, ausência de simetria, verticalidade marcada por cunhais tratados como pilastras de aresta, 3 portas 
verga reta de duas folhas, vitrais em arco pleno de iluminação do coro. É pintada nas cores azul claro e branco. A igreja possui também uma quadra 
para eventos do lado esquerdo do lote e a casa paroquial aos fundos. 
Ao adentrar a igreja têm-se o hall de entrada, a esquerda a secretária e a direita o confessionário, acesso ao coro e a torre sineira. Mais à 
frente encontra-se a nave principal que é dividida por uma arcada (sequência de arcos que forma um plano divisor de espaços) de arcos plenos, 
gerando duas novas naves (nave lateral direita e nave lateral esquerda). As naves possuem forro de placas talhadas em madeira e pintadas com tinta 
óleo azul, o piso é de ladrilho hidráulico decorado com arranjos geométricos. As janelas são de arco pleno com abertura veneziana e ficam sob as 
portas que são verga reta e possuem duas folhas. Na nave lateral esquerda, recentemente foi construída uma capela. 
O altar é côncavo (abside) e possui um pequeno vitral, há o retábulo (ornamentações no fundo do altar). Os afrescos são simples, sem 
grandes detalhes ou elementos decorativos. O altar é ligado a sacristia (lado direito) e o depósito (lado esquerdo) 
A paróquia possui mais de 60 anos, e segundo funcionários, nunca passou por nenhuma grande reforma. Seus elementos estruturais e 
decorativos ainda são os mesmo da sua fundação. Devido a ação do tempo e a falta de manutenção, a igreja sofreu alguns desgastes, para saná-los 
e manter a igreja conservada é necessária uma pequena intervenção. 
Realizamos um levantamento de dados da edificação e uma avaliação de patologias, a seguir eles serão relatados através de um mapa de 
danos, onde especificaremos o tipo de dano sofrido por cada ambiente estudado. 
 
 
 
21 
 
 
1. HALL DE ENTRADA PRINCIPAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 4 . Hall de entrada (Visão do altar) 
 Fonte: Mary Gomes (2016) 
 
 
22 
 
PAREDES (Pa1,Pa2,Pa3) 
 
FORRO 
 
PISO 
ESQUADRIA - Portas (P1, P2,P3) 
 
23 
 
2. SECRETARIA 
 
 
 
 
 
Figura 5 e 6 . Piso/ Parede/ Porta da Secretaria (Vista interna da 
Secretaria) 
 Fonte: Mary Gomes (2016) 
 
 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE: 
FORRO 
Placa em PVC branco 
PAREDES E VÃOS 
Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e 
tinta óleo 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
Conservada 
PISO 
Ladrilho hidráulico 
ESQUADRIAS 
Porta em vidro e alumínio, duas folhas de correr. 
Janelas de vidro com esquadria em alumínio e madeira 
24 
 
 PAREDES (Pa4,Pa5,Pa6,Pa7) 
 
 FORRO 
 
 PISO 
 
Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
25 
 
 ESQUADRIAS: Portas e Janelas 
- Porta (P4) 
 
- Janela (J11) 
 
- Janela (J12) 
 
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
26 
 
3. NAVE PRINCIPAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 . Nave Principal 
(Vista do altar para a nave principal e hall de entrada) 
 Fonte: Mary Gomes (2016) 
 
 
 
NAVE PRINCIPALDESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
FORRO: Placas entalhadas em madeira e pintadas a tinta óleo 
azul 
PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas 
com argamassa e tinta óleo 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada 
PISO: Ladrilho hidráulico, decorados com diversos desenhos e 
arranjos geométricos 
Soleira em piso cerâmico 
27 
 
 ARCOS E PILARES 
- Arco 01 
 
 - Arco 02 
 
- Arco 03 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
28 
 
- Arco 04 
 
- Arco 05 
 
- Arco 06 
 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
29 
 
- Arco 07 
 
- Arco 08 
 
- Arco 09 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
30 
 
- Arco 10 
 
 FORRO 
 
 PISO 
 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
MuitosDanos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
31 
 
4. NAVE LATERAL –ESQUERDA 
 
Figura 8 . Nave Lateral Esquerda 
 Fonte: Mary Gomes 
(Vista do altar para nave lateral esquerda) 
 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
FORRO: Placas entalhadas em madeira e pintadas a tinta óleo 
azul 
PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas 
com argamassa e tinta óleo 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada 
PISO: Ladrilho hidráulico, decorados com diversos desenhos e 
arranjos geométricos 
ESQUADRIAS: Porta em madeira de duas folhas com 
almofadas retangulares 
Janelas com esquadria de alumínio 
32 
 
 PAREDES (Pa8) 
 
 FORRO 
 
 PISO 
 
 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
33 
 
 
 ESQUADRIAS: Portas e Vitrais 
- Porta (P05)
 
- Porta (P06) 
 
 
- Porta (P07) 
 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
34 
 
- Porta (P08) 
 
- Porta (P09) 
 
- Janela 01 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
35 
 
- Janela 02 
 
 
- Janela 03 
 
- Janela 04 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
36 
 
- Janela 05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
37 
 
5. NAVE LATERAL – DIREITA 
 
 
Figura 9 . Nave Lateral Direita 
 Fonte: Mary Gomes (2016) 
 (Vista do altar para a nave lateral direita) 
 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
FORRO 
Placas entalhadas em madeira e pintadas a tinta óleo azul 
PAREDES E VÃOS 
Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta 
óleo 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
Conservada 
PISO 
Ladrilho hidráulico, decorados com diversos desenhos e arranjos 
geométricos 
ESQUADRIAS 
Porta em madeira de duas folhas com almofadas retangulares 
38 
 
PAREDES (Pa9) 
 
 FORRO 
 
 PISO 
 
 
 
 
Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
39 
 
 ESQUADRIAS: Portas e Vitrais 
- Porta (P10)
 
 
- Porta (P11) 
 
- Porta (P12) 
 
- Porta (P13) 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
40 
 
- Porta (P14) 
 
- Janela 06 
 
- Janela 07 
 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
41 
 
- Janela 08 
 
- Janela 09 
 
- Janela 10 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
42 
 
6. CONFENSSIONÁRIO/ MADEIRA 
 
 
Figura 10 . Confessionário 
 Fonte: Mary Gomes (2016) 
(Vista da entrada do confessionário) 
 
 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
FORRO: Madeira 
PAREDES E VÃOS: Madeira 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada 
PISO: Taco de cerâmica 
ESQUADRIAS: Porta de madeira em uma folha e janela de 
madeira duas folhas. 
 
43 
 
 PAREDES (Pa10, Pa11,Pa12,Pa13) 
 
 FORRO 
 
 PISO 
 
 
Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Eflorescência
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
44 
 
 ESQUADRIAS: 
 - Porta (P15) 
 
- Janela 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Acréscimos Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Acréscimos Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
45 
 
7. TORRE SINEIRA 
 
Figura 11 . Torre Sineira 
 Fonte: Mary Gomes (2016) 
(Vista do térreo para a torre) 
 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
FORRO: Forro em laje de concreto armado aparente 
PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado rebocada 
46 
 
 FORRO 
 
 PISO 
 
 ESQUADRIAS 
Janela 14 
 
Umidade Microrganismos Rachaduras Lacunas Estética Pintura
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Acréscimos Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
47 
 
 
8. CORO 
Figura 12 . Corrimão do Coro 
Fonte: Mary Gomes (2016) 
(Vista aproximada do corrimão do coro) 
 
 
 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
FORRO 
Placas entalhadas em madeira e pintadas a tinta óleo azul 
PAREDES E VÃOS 
Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta 
óleo 
PISO 
Madeira 
ESQUADRIAS 
Vitrais em formato de arco pleno 
48 
 
 PAREDES 
 
 FORRO 
 
 PISO 
 
 ESQUADRIAS: - VITRAIS (V1,V2,V3) 
 
Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Eflorescência
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Tábuas Umidade Microrganismos Juntas Abertas Rachaduras Lacunas Pintura
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
49 
 
9. ALTAR MOR - AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 Figura 13 . Altar Mor 
 Fonte: Mary Gomes (2016) 
 (Vista da nave principal para o altar) 
 
 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
FORRO 
 Placas entalhadas em madeira e pintadas a tinta óleo azul 
PAREDES E VÃOS 
Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta 
óleo 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
Conservada 
PISO 
Piso cerâmico porcelanatopolido branco 
50 
 
 
 PAREDES (Pa14, Pa15, Pa16) 
 
 FORRO 
 
 PISO 
 
Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Eflorescência
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
51 
 
 ARCOS E PILARES: - Arcos 11 
 
- Arcos 12 
 
- Arcos 13 
 
 ESQUADRIAS: - VITRAIS (V4) 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
52 
 
10. SACRISTIA 
 
 
 
 
 
Figura 14 . Sacristia 
 Fonte: Mary Gomes (2016) 
 (Vista interna da sacristia) 
 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
 FORRO 
Forro em laje de concreto armado 
PAREDES E VÃOS 
Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta 
óleo 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada 
PISO: Ladrilho hidráulico 
ESQUADRIAS: Porta de madeira em uma folha 
53 
 
 PAREDE 
PAREDES (Pa17,Pa18,Pa19,Pa20) 
 
 FORRO 
 
 PISO 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
54 
 
 ESQUADRIAS: 
- Porta (P16, P17) 
 
- Janelas 19 e 20 
 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
55 
 
11. DEPÓSITO 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
FORRO: Forro em laje de concreto 
PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas 
com argamassa, tinta óleo e algumas vedações em tábuas de 
madeira. 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada 
PISO: Ladrilho hidráulico 
ESQUADRIAS: Porta em madeira e gradil. 
 Figura 15 . Depósito 
 Fonte: Mary Gomes (2016) 
 (Vista interna do depósito) 
 
 
56 
 
 
 PAREDES ( Pa21, Pa22, Pa23, Pa 24, Pa25, Pa26) 
 
 FORRO 
 
 PISO 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
57 
 
 ESQUADRIAS: 
- Porta (P18, P19) 
 
 
- Janelas 21 e 22 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
58 
 
12. CORREDOR LATERAL ESQUERDO – ACESSO A CASA PAROQUIAL 
 
 
Figura 16 . Corredor 
 Fonte: Mary Gomes (2016) 
(Vista do corredor que liga a 
igreja a casa paroquial) 
 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
FORRO: Forro em laje de concreto armado 
PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas 
com argamassa e tinta óleo 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada 
PISO: Ladrilho hidráulico em formato geométrico 
ESQUADRIAS: Gradil 
59 
 
 PAREDES (Pa27) 
 
 FORRO/LAJE/MISTA 
 
 PISO 
 
 ESQUADRIAS: - Porta: GRADE 
Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Eflorescência
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
60 
 
13. GARAGEM 
DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE 
FORRO: Cobertura em telha Brasilit 
PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado, gradil. 
PISO: Cimento Queimado 
ESQUADRIAS : Gradil 
 
Figura 17. Garagem 
Fonte: Mary Gomes (2016) 
 (Vista da casa paroquial para a garagem) 
 
 
61 
 
 PAREDES 
 
 
 FORRO/COBERTURA EM TELHA BRASILIT 
 
 PISO/CIMENTO QUEIMADO 
 
Observamos que a maioria das patologias da edificação, deram-se pela falta de manutenção, e as mais recorrentes são Riscos/Desgastes, Rachaduras 
e Manchas/Eflorescência. Uma intervenção para a realização do restauro da Igreja faz-se extremamente necessário, principalmente nas áreas onde 
há tubulações de água/esgoto, pois as paredes estão com infiltrações e microrganismos (Ex: Mofo). As janelas e portas danificadas devem ser 
trocadas, pois possuem muitas rachaduras. O piso está arranhado, desgastado e com algumas lacunas, deve ser feito o restauro dos ladrilhos. 
 
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Muitos Danos
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
Bom Estado
Poucos Danos
Danos Regulares
62 
 
VII-CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Após a realização do levantamento arquitetônico e de danos da referida igreja, bem como todo o estudo histórico, verificou-se que a estrutura 
física da igreja em muitos espaços necessita de reparos, em outros necessita de consertos. A zeladoria tem tentado fazer a manutenção e conservação 
do espaço, e em alguns tem tido êxito, mas em outros como, por exemplo, o forro, o coro está necessitando de restauro. Encontramos certa 
dificuldade no que diz respeito ao acesso a determinados espaços da igreja bem como à casa paroquial, o que dificultou nosso estudo e confecção 
das plantas, além de ter clareza real dos danos. Não tivemos acesso a nenhuma planta original da edificação e para esse levantamento, foi necessário 
o uso da trena para que a planta aqui apresentada seja as reais medidas do prédio. Foram realizadas além da metragem, o registro fotográfico, 
plantas em AutoCAD e SketchUp e pesquisas históricas. 
 
Foi encontrado alguns ambientes reformados recentemente como, por exemplo, o altar que foi todo revestido em porcelanato polido, de cor 
clara, em vários níveis e sem sinalização dos desníveis, dificultando a visão de quem ali tem acesso, esse fato causou a queda de duas colegas do 
grupo, podendo assim sentir na pele o perigo ali apresentado. E, por fim, deixamos nossa gratidão por ter acesso a um exemplar tão bonito de 
arquitetura Art Déco no centro de nossa capital. 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
 
VIII- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
PLANO DIRETOR DE MACAPÁ, Prefeitura Municipal de Macapá, 2004. 
TOSTES, José Alberto. Planos Diretores no Estado do Amapá: Uma contribuição para o desenvolvimento regional. Macapá: J.A. Tostes, 
2006. 
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2014. Disponível em POPULAÇÃO.NET.BR.; acesso 18 de abril de 2016. 
Obra Coletiva. Instrumentalização Científica.Ed. IBPEX,2008. Universidade Luterana do Brasil.

Outros materiais