Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 UNIFAP- UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO CÁSSIO SOUZA GABRIEL SACRAMENTO GABRIEL VIANA LUANA AMANAJÁS MARY GOMES TAYNÁ RIBEIRO IGREJA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO – MACAPÁ, AP MACAPÁ 2016 2 CÁSSIO SOUZA GABRIEL SACRAMENTO GABRIEL VIANA LUANA AMANAJÁS MARY GOMES TAYNÁ RIBEIRO IGREJA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO – MACAPÁ, AP Trabalho apresentado à Universidade Federal do Amapá, no curso de Arquitetura e Urbanismo como requisito avaliativo da disciplina de Projeto Arquitetônico V, orientado pelas professoras Eloane Cantuária e Dinah Tutyia . MACAPÁ 2016 3 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho às docentes Eloane Cantuária e Patrícia Takamatsu, que de diferentes formas tem lutado incansavelmente pela conservação e preservação dos patrimônios históricos de nosso Estado. Cada uma com seu olhar vastamente experimentado, além de ambas construírem uma carreira profissional totalmente voltada para este fim ainda forjam em uma nova geração de profissionais o seu legado. 4 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURAS E GRÁFICOS PRANCHAS Estudo do Solo 12 Planta Baixa Térreo 01 Tipologia e altura das edificações 12 Planta Baixa Superior 02 Sentido das Vias 13 Corte Longitudinal A-A’ 03 Direção dos ventos dominantes 13 Corte Longitudinal B-B’ 04 Skyline 14 Fachada Vista Frontal 05 Planta de Nomenclatura 19 Fachada Vista Lateral Esquerda 06 Fotos e Plantas do Ambiente / Gráfico de Danos 20 Fachada Vista Traseira/Posterior 07 Planta de Cobertura 08 Planta de Locação e Situação 09 Skyline Vista Frontal e Traseira 10 Prancha Nomenclatura 11 5 SUMÁRIO I Introdução. 6 II Contextualização Teórica. 7 III Contextualização Histórica. 10 IV Contextualização Urbanística. 12 V Ficha Cadastral. 15 VI Contextualização Arquitetônica e de Danos. 21 VII Considerações Finais. 62 VIII Referências Bibliográficas 63 6 I-INTRODUÇÃO Este estudo apresenta uma oportunidade impar de conhecer um pouco mais sobre parte da história da arquitetura religiosa do Amapá. Tivemos através deste levantamento a chance de fazer uma reflexão crítica e desenvolver um olhar atento à edifícios pré-existente, possibilitando assim uma melhor compreensão das ações de preservação dos bens materiais, a disciplina Técnicas Retrospectivas, lapidou em nós um olhar mais atento à pequenos detalhes que podem comprometer todo um patrimônio histórico e cultural. Buscamos assim a integração entre conhecimentos de teoria e restauro, legislação patrimonial e patologias das edificações. Este trabalho consiste em uma análise minuciosa da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, onde abordaremos temas como seu histórico, suas delimitações, elementos de composição de sua arquitetura além dos danos sofridos através do tempo. A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, situa-se na Av. Cônego Domingos Maltês, no bairro do Trem em Macapá- AP e é um belíssimo exemplar de arquitetura religiosa, com características período Art Déco e Neoclássico. Figura 1. Vista entre as ruas Cônego Maltes e Jovino Dinoá N Figura 2 . Vista via satélite Figura 3 . Vista da igreja Nossa Senhora da Conceição Fonte: Google Maps Fonte: Google Maps Fonte: Google Maps 7 II- CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA A partir da 1ª Carta de Atenas em 1931, a sociedade moderna reconheceu a importância das Teorias de Restauração. Nascidas no século XIX, o documento também agregou à noção de manutenção preventiva à ideia de que as ações de conservação eram favorecidas pela utilização do bem pela sociedade deste que essa não fosse cuidada. Modernamente duas linhas de pensamento tem reinado nas obras de restauro: uma que trata predominantemente da tecnologia do restauro e outra das discussões filosóficas. A primeira linha preocupa-se com a pesquisa de novas tecnologias para a recuperação dos monumentos e a segunda busca a adaptação de técnicas antigas para intervir o mínimo possível no edifício. Apesar das diferenças de procedimentos em ambas as teses tornam-se essenciais a pesquisa histórica e o cuidadoso registro da intervenção. Dentro desta veia existem vários conceitos: Patrimônio Cultural Conjunto de manifestações, realizações e representações de um povo, de uma comunidade. Ele está presente em todos os lugares e atividades: nas ruas, nas casas, nas danças, nas musicas, nas artes, nos museus e escolas, igrejas e praças. Nos modos de fazer, criar, e trabalhar. Nos livros, na poesia, nas brincadeiras, nos cultos religiosos. Ele faz parte do cotidiano e estabelece as identidades que determinam os valores de um povo. (IPHAN, 2014) Patrimônio Histórico Pode ser definido como um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade. Estes patrimônios foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas, por isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural. Preservação É uma consciência, mentalidade, política (individual ou coletiva, particular ou institucional) com o objetivo de proteger e salvaguardar o patrimônio. Resguardar o bem cultural, prevenindo possíveis malefícios e proporcionando a este condições adequadas de "saúde". É o controle ambiental, composto por técnicas preventivas que envolvam o manuseio, acondicionamento, transporte e exposição. (SARMENTO, 2003) 8 Conservação É o conjunto de intervenções diretas, realizadas na própria estrutura física do bem cultural, com a finalidade de tratamento, impedindo, retardando ou inibindo a ação nefasta ocasionada pela ausência de uma preservação. É composta por tratamentos curativos, mecânicos e/ou químicos, tais como: higienização e desinfestação de insetos ou microorganismos, seguidos ou não de pequenos reparos. (SARMENTO, 2003) Restauração É um tratamento bem mais complexo e profundo, constituído de intervenções mecânicas e químicas, estruturais e/ou estéticas, com a finalidade de revitalizar um bem cultural, resgatando seus valores históricos e artísticos. Respeitando-se, ao máximo, a integridade e as características históricas, estéticas e formais do bem cultural, deve ser feito por especialistas. (SARMENTO, 2003) Bens Imateriais Bens imateriais é uma concepção que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em homenagem à sua ancestralidade, para as gerações futuras. São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições. O procedimento adotado para o registro de bens culturais em livros se assemelha ao processo de tombamento, nos chamados Livros de Registro, mas não produz os efeitos restritivos que são próprios daquele.(IPAC, [201-?]). Bens Materiais É composto por um conjunto de bens culturais e classificados segundo sua natureza, conforme os quatro livros do Tombo. Os bens tombados de caráter material podem ser imóveis como cidades históricos, sítios arqueológicos e paisagísticos, bens individuais ou móveis como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais bibliográficos, arquivistas, vídeo gráficos, fotográficos e cinematográficos. (IPAC, [201-?]). MonumentoEdificação isolada, conjunto de edificações ou lugares de interesse histórico ou cultural, tombados ou não, mas reconhecidos pelo significado às gerações presentes e futuras pelo poder publico em seus diversos níveis por meio de mecanismos legais de preservação. (CONFEA, 2007) 9 Manutenção Conjunto de operações destinado a manter em bom funcionamento a edificação como um todo ou cada uma de suas partes constituintes, por meio de inspeções de rotina, limpeza, aplicação de novas pinturas, reparos na rede elétrica e hidráulica, etc. (CONFEA, 2007) 10 III- CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA De acordo com os históricos sedidos pela secretária da Igreja Nossa senhora da Conceição, houve acesso a dois textos. Um de Rizalva Amaral feito em 2002, e outro feito por Bruna Rafael em 2011, foi feito levantamento de dados dos mesmos mas nada foi encontrado, a não ser seus nomes. Segundo esses em Maio de 1948 chegavam em Macapá os primeiros padres do PIME, que movidos pela ânsia missionária foram adaptando-se aos hábitos e costumes dos que aqui habitavam para que então dessem início ao seu trabalho de evangelização, examinando lugares onde pudessem erguer capelas. Em 03 de Dezembro de 1949, o Pe. Arcângelo Cérqua, da à benção e entroniza a estatua de Nossa Senhora, inaugurando a 1ª capela do bairro do Trem, dedicando a Nossa Senhora da Conceição, nome sugerido pela senhora Emília Bandeira, depois que o Pe. Antônio Cocco perguntou aos presentes que nome dariam à Capela. A capela funcionava em uma casa de madeira, cedida pelo professor Dionísio Monteiro, localizada em frente a atual sede do Trem Esporte Clube Essa primeira capela foi derrubada por um temporal, na madrugada do dia 01 de Julho de 1950, restando de pé apenas a parede de fundo, onde localizava-se a imagem de Nossa Senhora. Em 03 de Julho do mesmo ano, foi iniciada a construção da nova Capela, em frente a escola “Dr. Alexandre Vaz Tavares”. No dia 13 de Agosto de 1950, Pe. Antônio Cocco, celebra a 1ª missa, inaugurando a nova capela de Nossa Senhora da Conceição. Hoje, no lugar onde era a Capela, situa-se a Escola Padre Dário.Estruturalmente a Capela era um grande salão de madeira, onde havia um palco para as celebrações e comemorações. “A Igreja Nossa Senhora da Conceição, desde seu início, tem como carisma a alegria e o fervor religioso, que é irradiado para todo o bairro. As pessoas daquela época compreendiam que a Igreja era um espaço social e religioso que oferecia um novo jeito de encarar o mundo (...)” (Bruno Rafael 2011) Várias campanhas foram realizadas com dedicação pelos fiéis, moradores e pelo Pe. Antônio Cocco para a construção da atual igreja. Foram realizadas campanhas para o tijolo, bancos, telha, etc. 11 Em 27 de Maio de 1954, Dom Aristides Piróvano abençoa, em frente a Catedral de São José, a nova imagem que veio em procissão até a reformada igreja da Nossa Senhora da Conceição. Em 30 de Maio de 1954, D. Aristides abençoa e inaugura a nova igreja. No ano de 1956 foi iniciada a construção de uma torre que foi concluída em 1957. E em 1958 vieram da Itália os sinos da torre, para chamarem o povo de Deus a entrar na casa do Senhor. Em 1957 foi realizada outra construção de madeira ao lado esquerdo da Igreja, onde funcionaria uma escola paroquial, a escola Pe. Dário. Depois de alguns anos a escola foi edificada ao lado direito da paróquia. Hoje, a antiga escola paroquial dá lugar a escola particular “Colégio Equipe”, o terreno foi alugado. “(...) Desde a década de 50, a paróquia Nossa Senhora da Conceição vem cumprindo a sua missão evangelizadora.Portanto a Paróquia Nossa Senhora da Conceição contribui durante várias décadas com o desenvolvimento do catolicismo em Macapá, mas acima de tudo contribui para que o Amor de Deus seja derramado e Proclamado para vários corações dos fiéis devotos de Nossa Senhora da Conceição. Com os seus serviços, movimentos e pastorais; está Paróquia faz e refaz caminhos para a implantação da civilização do amor” (Bruno Rafael 2011). 12 IV-CONTEXTUALIZAÇÃO URBANÍSTICA A Igreja Nossa Senhora da Conceição está localizada em um dos bairros mais tradicionais de Macapá, que é o bairro do Trem, localizado na região metropolitana da capital, mas precisamente no Centro/Sul. É um bairro muito valorizado pelo setor imobiliário e possui aproximadamente 6800 habitantes (Censo IBGE, 2014). O traçado urbano com avenidas e ruas largas e com praças amplas, permitia soluções urbanísticas sem desapropriação e foi neste contexto que se inseriu a igreja. Apesar de possuir muitos empreendimentos, escolas, grandes lojas, supermercados, cinema, o bairro ainda mantém a característica de Residencial. Em frente a igreja, existe uma praça que leva o mesmo nome e segundo o Plano Diretor de Macapá é uma Área de Preservação e Lazer nela existe um ponto de ônibus que facilita a mobilidade dos fieis e todo o acostamento da praça é usado como estacionamento para atender tanto os frequentadores da praça quanto os membros da igreja. 13 Na rua Jovino Dinoá, entre as avenidas Cônego Maltês e Desiderio Antônio Coelho, há uma parada de ônibus. Na rua Jovino Dinoá com a Avenida Feliciano Coelho, há um semáforo A Av. Feliciano Coelho Possui Meio Fio e Ciclo Faixa. Na Rua Jovino Dinoá, entre as avenidas Feliciano Coelho Ataíde Teive, há uma parada de ônibus. A Rua Jovino Dinoá é uma Rua Arterial A Av. Feliciano Coelho é uma via Arterial Direção dos Ventos Dominantes : Nordeste 14 Skayline Frontal e Posterior 15 V- FICHA CADASTRAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO FICHA CADASTRAL DO MONUMENTO HISTÓRICO Igreja Nossa Senhora da Conceição DISCIPLINA: Projeto V DISCENTES: Dinah Tutiya e Eloane Cantuária DATA DE ENTREGA: 27.07.2016 1 – INFORMAÇÕES GERAIS REGIÃO: Norte ESTADO: Amapá MUNICÍPIO: Macapá DENOMINAÇÃO: Igreja de N.ª S.ª da Conceição LOCALIZAÇÃO: Avenida Cônego Domingo Maltês SITUAÇÃO E AMBIÊNCIA: Situa-se no centro da quadra, recuada e ambientada por um pequeno jardim, tendo na sua lateral uma grande quadra, atrás ainda ligada a igreja encontramos a casa paroquial, que tem sua fachada para a rua Feliciano Coelho. PERÍODO: Séc. XX UTILIZAÇÃO ATUAL: Culto religioso QUALIFICAÇÃO GERAL: Grande significação arquitetônica. DADOS HISTÓRICOS: 1949 – Inaugura a primeira capela do bairro. 1950 – Cai a capela por um temporal, no mesmo ano é construída a nova capela. 1954 – Inaugura de N.ª S.ª da Conceição 1956 – Inicia a construção da torre. 1957 – Concluída a torre. 16 2 – VISTAS E DESENHOS FIG. 63 – ELEVAÇÃO PRINCIPAL FIG. 64 – PAVIMENTO TÉRREO FIG. 65 – PAVIMENTO SUPERIOR FIG. 68 – VISTA LAT. ESQUERDA FIG. 67 – VISTA LATERAL DIREITA FIG. 67 – CORTE LONGITUDINAL DO ALTAR MOR 17 3 – DADOS CONSTRUTIVOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS Alvenaria de Concreto Armado. N.º DE PAVIMENTOS: Dois pavimentos. PAREDES Em alvenarias de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta óleo. PISOS Ladrilhos hidráulicos no pavimento térreo, tábuas de madeira no pavimento superior e cimentado no nível do campanário. ALTARES Todos em alvenaria de pedra e tijolo. FACHADA PRINCIPAL Alvenaria de pedra tijolo, com porta em madeira de duas folhas com almofadas retangulares. ESQUADRIAS JANELAS: em madeira, com folhas duplas e almofadadasou em travessas, ou ainda fixas em cordões com quadrículas de vidro. PORTAS: em madeira, com folhas simples ou duplas, almofadadas ou em travessas. ESTRUTURA PORTANTE: Satisfátório, deve-se ter atenção apenas nos riscos/desgastes e eflorescência. 4 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO FORROS Insatisfatório, excetuando-se o forro do hall de entrada principal, que está com muitas juntas abertas e rachaduras e o forro da nave lateral direita, com muitos danos nas tábuas, problemas de umidade, microrganismos e rachaduras, o forro da torre sineira está com danos estéticos. PAREDES Satisfatório na maioria delas. Problemas maiores aparecem na parte estética, com exceção do hall de entrada que tem muitos danos como rachaduras, lacunas e eflorescência e sacristia, com muitos danos. PISOS CERÂMICO: Satisfatório, sem deficiências. 18 LADRILHO HIDRÁULICO: Moderado. Necessita de nova impermeabilização. CIMENTO QUEIMADO: Insatisfatório, problemas de umidade, microrganismos, riscos, rachaduras, lacunas, acréscimos e manchas. ALTARES Satisfatório, altar mor está em ótimas condições. FACHADA PRINCIPAL Insatisfatório. Problemas com a estéticos, com Rachaduras, Lacunas e Eflorescência. ESQUADRIAS JANELAS: Satisfatório. No entanto, necessita-se de manutenção preventiva e pequenos consertos, a maioria está desgastada, com riscos ou manchas, e algumas com rachaduras. PORTAS: : Satisfatório. No entanto, necessita-se de manutenção preventiva e pequenos consertos, a maioria está desgastada, com riscos ou manchas, e algumas com rachaduras. ESTRUTURA PORTANTE: Satisfátório, deve-se ter atenção apenas nos riscos/desgastes e eflorescência. 19 PRANCHA DE NOMENCLATURA 20 VI-CONTEXTUALIZAÇÃO ARQUITETÔNICA E DE DANOS A igreja foi inaugurada em 1954 e possui uma junção de vários estilos arquitetônicos, principalmente do estilo Art Déco e Neoclássico. Mede 23,88 metros de largura por 30 metros de comprimento. Possui 3 naves, sendo uma central e duas laterais. Tem um pé direito de aproximadamente 8 metros. A composição da fachada da igreja incorpora retas e formas geométricas. Ela possui Adro (espaço aberto, fronteiro a igreja que antecede o templo), frontão geometrizado, torre sineira, ausência de simetria, verticalidade marcada por cunhais tratados como pilastras de aresta, 3 portas verga reta de duas folhas, vitrais em arco pleno de iluminação do coro. É pintada nas cores azul claro e branco. A igreja possui também uma quadra para eventos do lado esquerdo do lote e a casa paroquial aos fundos. Ao adentrar a igreja têm-se o hall de entrada, a esquerda a secretária e a direita o confessionário, acesso ao coro e a torre sineira. Mais à frente encontra-se a nave principal que é dividida por uma arcada (sequência de arcos que forma um plano divisor de espaços) de arcos plenos, gerando duas novas naves (nave lateral direita e nave lateral esquerda). As naves possuem forro de placas talhadas em madeira e pintadas com tinta óleo azul, o piso é de ladrilho hidráulico decorado com arranjos geométricos. As janelas são de arco pleno com abertura veneziana e ficam sob as portas que são verga reta e possuem duas folhas. Na nave lateral esquerda, recentemente foi construída uma capela. O altar é côncavo (abside) e possui um pequeno vitral, há o retábulo (ornamentações no fundo do altar). Os afrescos são simples, sem grandes detalhes ou elementos decorativos. O altar é ligado a sacristia (lado direito) e o depósito (lado esquerdo) A paróquia possui mais de 60 anos, e segundo funcionários, nunca passou por nenhuma grande reforma. Seus elementos estruturais e decorativos ainda são os mesmo da sua fundação. Devido a ação do tempo e a falta de manutenção, a igreja sofreu alguns desgastes, para saná-los e manter a igreja conservada é necessária uma pequena intervenção. Realizamos um levantamento de dados da edificação e uma avaliação de patologias, a seguir eles serão relatados através de um mapa de danos, onde especificaremos o tipo de dano sofrido por cada ambiente estudado. 21 1. HALL DE ENTRADA PRINCIPAL Figura 4 . Hall de entrada (Visão do altar) Fonte: Mary Gomes (2016) 22 PAREDES (Pa1,Pa2,Pa3) FORRO PISO ESQUADRIA - Portas (P1, P2,P3) 23 2. SECRETARIA Figura 5 e 6 . Piso/ Parede/ Porta da Secretaria (Vista interna da Secretaria) Fonte: Mary Gomes (2016) DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE: FORRO Placa em PVC branco PAREDES E VÃOS Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta óleo INSTALAÇÃO ELÉTRICA Conservada PISO Ladrilho hidráulico ESQUADRIAS Porta em vidro e alumínio, duas folhas de correr. Janelas de vidro com esquadria em alumínio e madeira 24 PAREDES (Pa4,Pa5,Pa6,Pa7) FORRO PISO Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 25 ESQUADRIAS: Portas e Janelas - Porta (P4) - Janela (J11) - Janela (J12) Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 26 3. NAVE PRINCIPAL Figura 7 . Nave Principal (Vista do altar para a nave principal e hall de entrada) Fonte: Mary Gomes (2016) NAVE PRINCIPALDESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO: Placas entalhadas em madeira e pintadas a tinta óleo azul PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta óleo INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada PISO: Ladrilho hidráulico, decorados com diversos desenhos e arranjos geométricos Soleira em piso cerâmico 27 ARCOS E PILARES - Arco 01 - Arco 02 - Arco 03 Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 28 - Arco 04 - Arco 05 - Arco 06 Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 29 - Arco 07 - Arco 08 - Arco 09 Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 30 - Arco 10 FORRO PISO Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares MuitosDanos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 31 4. NAVE LATERAL –ESQUERDA Figura 8 . Nave Lateral Esquerda Fonte: Mary Gomes (Vista do altar para nave lateral esquerda) DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO: Placas entalhadas em madeira e pintadas a tinta óleo azul PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta óleo INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada PISO: Ladrilho hidráulico, decorados com diversos desenhos e arranjos geométricos ESQUADRIAS: Porta em madeira de duas folhas com almofadas retangulares Janelas com esquadria de alumínio 32 PAREDES (Pa8) FORRO PISO Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 33 ESQUADRIAS: Portas e Vitrais - Porta (P05) - Porta (P06) - Porta (P07) Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 34 - Porta (P08) - Porta (P09) - Janela 01 Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 35 - Janela 02 - Janela 03 - Janela 04 Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 36 - Janela 05 Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 37 5. NAVE LATERAL – DIREITA Figura 9 . Nave Lateral Direita Fonte: Mary Gomes (2016) (Vista do altar para a nave lateral direita) DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO Placas entalhadas em madeira e pintadas a tinta óleo azul PAREDES E VÃOS Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta óleo INSTALAÇÃO ELÉTRICA Conservada PISO Ladrilho hidráulico, decorados com diversos desenhos e arranjos geométricos ESQUADRIAS Porta em madeira de duas folhas com almofadas retangulares 38 PAREDES (Pa9) FORRO PISO Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 39 ESQUADRIAS: Portas e Vitrais - Porta (P10) - Porta (P11) - Porta (P12) - Porta (P13) Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 40 - Porta (P14) - Janela 06 - Janela 07 Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 41 - Janela 08 - Janela 09 - Janela 10 Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 42 6. CONFENSSIONÁRIO/ MADEIRA Figura 10 . Confessionário Fonte: Mary Gomes (2016) (Vista da entrada do confessionário) DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO: Madeira PAREDES E VÃOS: Madeira INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada PISO: Taco de cerâmica ESQUADRIAS: Porta de madeira em uma folha e janela de madeira duas folhas. 43 PAREDES (Pa10, Pa11,Pa12,Pa13) FORRO PISO Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Eflorescência Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 44 ESQUADRIAS: - Porta (P15) - Janela 13 Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Acréscimos Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Acréscimos Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 45 7. TORRE SINEIRA Figura 11 . Torre Sineira Fonte: Mary Gomes (2016) (Vista do térreo para a torre) DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO: Forro em laje de concreto armado aparente PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado rebocada 46 FORRO PISO ESQUADRIAS Janela 14 Umidade Microrganismos Rachaduras Lacunas Estética Pintura Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Acréscimos Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 47 8. CORO Figura 12 . Corrimão do Coro Fonte: Mary Gomes (2016) (Vista aproximada do corrimão do coro) DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO Placas entalhadas em madeira e pintadas a tinta óleo azul PAREDES E VÃOS Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta óleo PISO Madeira ESQUADRIAS Vitrais em formato de arco pleno 48 PAREDES FORRO PISO ESQUADRIAS: - VITRAIS (V1,V2,V3) Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Eflorescência Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Tábuas Umidade Microrganismos Juntas Abertas Rachaduras Lacunas Pintura Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 49 9. ALTAR MOR - AMBIENTE Figura 13 . Altar Mor Fonte: Mary Gomes (2016) (Vista da nave principal para o altar) DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO Placas entalhadas em madeira e pintadas a tinta óleo azul PAREDES E VÃOS Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta óleo INSTALAÇÃO ELÉTRICA Conservada PISO Piso cerâmico porcelanatopolido branco 50 PAREDES (Pa14, Pa15, Pa16) FORRO PISO Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Eflorescência Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 51 ARCOS E PILARES: - Arcos 11 - Arcos 12 - Arcos 13 ESQUADRIAS: - VITRAIS (V4) Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 52 10. SACRISTIA Figura 14 . Sacristia Fonte: Mary Gomes (2016) (Vista interna da sacristia) DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO Forro em laje de concreto armado PAREDES E VÃOS Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta óleo INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada PISO: Ladrilho hidráulico ESQUADRIAS: Porta de madeira em uma folha 53 PAREDE PAREDES (Pa17,Pa18,Pa19,Pa20) FORRO PISO Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 54 ESQUADRIAS: - Porta (P16, P17) - Janelas 19 e 20 Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 55 11. DEPÓSITO DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO: Forro em laje de concreto PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa, tinta óleo e algumas vedações em tábuas de madeira. INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada PISO: Ladrilho hidráulico ESQUADRIAS: Porta em madeira e gradil. Figura 15 . Depósito Fonte: Mary Gomes (2016) (Vista interna do depósito) 56 PAREDES ( Pa21, Pa22, Pa23, Pa 24, Pa25, Pa26) FORRO PISO Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 57 ESQUADRIAS: - Porta (P18, P19) - Janelas 21 e 22 Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Umidade Microrganismos Riscos/Desgastes Rachaduras Lacunas Manchas Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 58 12. CORREDOR LATERAL ESQUERDO – ACESSO A CASA PAROQUIAL Figura 16 . Corredor Fonte: Mary Gomes (2016) (Vista do corredor que liga a igreja a casa paroquial) DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO: Forro em laje de concreto armado PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado, rebocadas com argamassa e tinta óleo INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conservada PISO: Ladrilho hidráulico em formato geométrico ESQUADRIAS: Gradil 59 PAREDES (Pa27) FORRO/LAJE/MISTA PISO ESQUADRIAS: - Porta: GRADE Umd/Forro Umd/Piso Microrganismos Estética Rachadura Lacunas Eflorescência Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos 60 13. GARAGEM DESCRIÇÃO GERAL DO AMBIENTE FORRO: Cobertura em telha Brasilit PAREDES E VÃOS: Alvenaria de Concreto Armado, gradil. PISO: Cimento Queimado ESQUADRIAS : Gradil Figura 17. Garagem Fonte: Mary Gomes (2016) (Vista da casa paroquial para a garagem) 61 PAREDES FORRO/COBERTURA EM TELHA BRASILIT PISO/CIMENTO QUEIMADO Observamos que a maioria das patologias da edificação, deram-se pela falta de manutenção, e as mais recorrentes são Riscos/Desgastes, Rachaduras e Manchas/Eflorescência. Uma intervenção para a realização do restauro da Igreja faz-se extremamente necessário, principalmente nas áreas onde há tubulações de água/esgoto, pois as paredes estão com infiltrações e microrganismos (Ex: Mofo). As janelas e portas danificadas devem ser trocadas, pois possuem muitas rachaduras. O piso está arranhado, desgastado e com algumas lacunas, deve ser feito o restauro dos ladrilhos. Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Muitos Danos Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares Bom Estado Poucos Danos Danos Regulares 62 VII-CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a realização do levantamento arquitetônico e de danos da referida igreja, bem como todo o estudo histórico, verificou-se que a estrutura física da igreja em muitos espaços necessita de reparos, em outros necessita de consertos. A zeladoria tem tentado fazer a manutenção e conservação do espaço, e em alguns tem tido êxito, mas em outros como, por exemplo, o forro, o coro está necessitando de restauro. Encontramos certa dificuldade no que diz respeito ao acesso a determinados espaços da igreja bem como à casa paroquial, o que dificultou nosso estudo e confecção das plantas, além de ter clareza real dos danos. Não tivemos acesso a nenhuma planta original da edificação e para esse levantamento, foi necessário o uso da trena para que a planta aqui apresentada seja as reais medidas do prédio. Foram realizadas além da metragem, o registro fotográfico, plantas em AutoCAD e SketchUp e pesquisas históricas. Foi encontrado alguns ambientes reformados recentemente como, por exemplo, o altar que foi todo revestido em porcelanato polido, de cor clara, em vários níveis e sem sinalização dos desníveis, dificultando a visão de quem ali tem acesso, esse fato causou a queda de duas colegas do grupo, podendo assim sentir na pele o perigo ali apresentado. E, por fim, deixamos nossa gratidão por ter acesso a um exemplar tão bonito de arquitetura Art Déco no centro de nossa capital. 63 VIII- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PLANO DIRETOR DE MACAPÁ, Prefeitura Municipal de Macapá, 2004. TOSTES, José Alberto. Planos Diretores no Estado do Amapá: Uma contribuição para o desenvolvimento regional. Macapá: J.A. Tostes, 2006. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2014. Disponível em POPULAÇÃO.NET.BR.; acesso 18 de abril de 2016. Obra Coletiva. Instrumentalização Científica.Ed. IBPEX,2008. Universidade Luterana do Brasil.
Compartilhar