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QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL I Relatório teste de chama

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QUÍMICA GERAL I
AMANDA MOREIRA DE OLIVEIRA MELO
RELATÓRIO: TESTE DE CHAMA
VITÓRIA DA CONQUISTA 
24/03/2014
OBJETIVOS
Analisar a coloração característica de cada sal, relacionando o experimento à energia quantizada do elétron, para a compreensão e a formação do licenciado em Química.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Observar a cor característica de cada sal;
Relacionar o resultado ao postulado de Bohr;
Interpretar o resultado da cor ao fóton de energia liberado.
INTRODUÇÃO
A luz é composta por radiação eletromagnética com velocidade de 3xmetros por segundo, esta é a velocidade da luz, a radiação tem movimentos ondulatórios, originando a frequência e o 
 comprimento de onda .
 	(1)
O comprimento e a frequência estão relacionados, pois a velocidade da onda é sempre a mesma (velocidade da luz), um comprimento de onda curto possui uma radiação de alta frequência, um comprimento longo uma radiação de baixa frequência.
A cor da luz depende da sua frequência ou do seu comprimento de onda. O espectro visível é a região de comprimento de onda que é visível a olho nu, estão entre 700nm (luz vermelha) e 400nm (luz violeta).
 TABELA 1 – Cor, frequência e comprimento de onda visível a olho nu.
	Tipo de radiação
	Frequência 
	Comprimento de onda 
	Violeta 
	7,1
	420
	Azul 
	6,4
	470
	Verde 
	5,7
	530
	Amarelo 
	5,2
	580
	Laranja 
	4,8
	620
	Vermelho 
	4,3
	700
Em 1900 Max Planck defendeu a ideia de que os átomos só podem trocar energia em “pacotes” com valor mínimo denominado quantum, e que a energia de um quantum é igual à frequência da onda eletromagnética multiplicada pela constante de Planck de valor igual a 6,626xJ..
 	(2)
Tempo depois Einstein complementou a teoria de Planck, deduzindo que a radiação eletromagnética é feita em partículas, chamadas fótons, que cada fóton era como um pacote de energia proporcional a frequência da luz, sendo assim a energia radiante quantizada.
Partindo destas descobertas Niels Bohr passou a refletir sobre o dilema do átomo estável, seu trabalho iniciou-se com a análise do espectro de linha, estabelecendo que no átomo o elétron não estava livre para ter qualquer quantidade de energia,isto é a energia do elétron é quantizada.
Assim o átomo está normalmente no seu estado fundamental (nível mínimo de energia que lhe é permitido), ao absorver energia seus elétrons vão para um nível maior (salto quântico) estando o átomo em estado excitado. Porém o elétron tende a voltar ao seu nível inicial de energia, ao fazer isso a energia que foi absorvida é liberada em forma de fóton de radiação eletromagnética.
FIGURA 1 – Salto quântico do elétron.
Essa teoria pode ser observada no teste de chama onde o elétron do sal emite uma cor característica do elemento ao liberar fóton de luz.
	Tipo de radiação
	Frequência ( Hz)
	Energia de um fóton ( J)
	Violeta 
	7,1
	4,7
	Azul 
	6,4
	4,2
	Verde 
	5,7
	3,8
	Amarelo 
	5,2
	3,4
	Laranja 
	4,8
	3,2
	Vermelho 
	4,3
	2,8
 
 TABELA 2 – Relação da frequência e energia de um fóton ao tipo de radiação
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAIS E REAGENTES:
2 béqueres de 50 ml;
Bico de Bunsen;
Piceta;
1 fio de platina;
7 placas de petri;
Espátula;
Pinça de madeira;
Sais: cloreto de sódio, cloreto de cálcio, sulfato de cobre, cloreto de potássio, cloreto de cobalto, sulfato de estrôncio, sulfato de lítio;
Água destilada;
 Solução de ácido clorídrico 0,1 .
PROCEDIMENTO REALIZADO 
Identificar, os béqueres um com água destilada e outro com o ácido, e a placa de petri com o nome do sal a ser contido;
Colocar uma pequena amostra de cada sal com o, auxilio da espátula, nas placas de petri;
Ligar o bico de Bunsen e calibrá-lo até obter a chama mais azul possível;
Limpar o fio mergulhando-o na solução, com o auxílio da pinça, em seguida aquecer o fio em rubro na chama até não ter mudança na cor da chama;
Mergulhar o fio na água destilada, em seguida tocar a ponta do fio no sal;
Levar o fio com o sal até a chama;
Observar a coloração do sal e anotar na tabela;
Repetir o processo com os demais sais.
Após o processo realizar o descarte adequado dos reagentes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 TABELA 3 – Cor esperada e observada do teste de chama
	SAL
	COR ESPERADA
	COR OBSERVADA
	NaCl
	Laranja
	Amarelo/laranja
	CaCl2
	Laranja para vermelho
	Vermelho
	CuSO4
	Verde ou azul
	Verde
	KCl
	Lilás a violeta
	Violeta 
	CoCl2
	Marrom claro
	Amarelo/dourado
	SrSo4
	Vermelho 
	Vermelho/alaranjado
	Li2SO2
	Rosa ao vermelho
	Rosa/avermelhado
	
Como se pode ver na tabela acima, nem todos os sais obtiveram a coloração esperada, podendo ter ocorrido devido a um mau manuseio dos materiais, ou contaminação de um sal com outro ao se repetir o procedimento.
 Cada sal apresentou uma cor característica, devido às diferentes quantidades de energia liberada pelos elétrons em cada sal,no momento em que o elétron “cai” do nível de energia mais alto para o mais baixo , comprovando a existência de uma energia eletrônica quantizada, postulada por Niels Bohr.
 Sabendo a frequência característica de cada cor do espectro visível é possível identificar a energia de um fóton (ver tabela 2). Analisando apenas os resultados observados pode-se dizer que a energia liberada do sódio foi entre 3,2 e 3,4.; do cálcio de 2,8.; do cobre 3,8.; do potássio 4,7.; do cobalto 3,4.; do estrôncio entre 2,8 e 3,2.; e do lítio menor que 4,7..
CONCLUSÃO
Por meio da aula prática foi possível concluir que o fornecimento de energia ao sal, feito pelo bico de Bunsen, excita o elétron, do átomo em estado fundamental, para um nível maior de energia (salto quântico) e quando ele “volta” para um nível mais interno, emite um fóton de energia característico na forma de luz visível, indo de acordo com o postulado de Niels Bohr.
A utilização deste teste é um método prático no entendimento da quantização de energia que um elétron possui em determinada camada. 
BIBLIOGRAFIA
RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 
FELTRE, R. Química: química geral. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004. 
ATKINS, P; JONES, L. Princípios da Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3. ed. Porto Alegre: . Bookman, 2006.
PAULA, J; JUNIOR, J. Relatório Teste Da Chama. Ebah. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABLikAC/relatorio-teste-chama>. Acesso em: 1 mar. 2014
Colodel, C. Teste de Chama e Transição de Cores. Ebah. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAl2oAF/teste-chama-transicao-cores >. Acesso em: 1 mar. 2014
Rangel, C. Experimento de Química. Ebah. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAuXUAE/experimento-quimica>. Acesso em: 12 mar. 2014.
Cavalcante, J. Teste da Chama. Ebah. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABdBAAI/teste-chama> . Acesso em: 9 mar.2014
PROF., C. Teste da Chama. Espectro científico. Disponível em: <http://quartzodeplasma.wordpress.com/2012/10/28/teste-da-chama/>. Acesso em: 9 mar. 2014 
Clube ciência. Teste da chama. Clube ciência. Disponível em: <http://clube-ciencia.blogspot.com.br/2013/09/teste-da-chama.html>. Acesso em: 14 mar. 2014.

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