1 AULA UNESP NATUREZA DAS RADIAÇÔES PRODUÇÃO RX.ppt

Prévia do material em texto

16/03/17 
1 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
Natureza das Radiações 
Aparelhos de Raios X 	
Prof.	Dr.	Sérgio	Lúcio	P.	C.	Lopes	
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
	 	 A	 Radiação	 é	 uma	 palavra	 que	 se	 origina	 do	 la?m	 –
Radiare	-	que	significa	luminescência,	cin?lação,	brilho.	
			Nas	ciências	a	Radiação	é	definida	como		é	a	transmissão	
de	energia	através	do	espaço	ou	da	matéria.		
Pode-se definir basicamente, 02 
tipos de radiações, segundo sua 
natureza: 
 
1)  Radiações Corpusculares = 
 possuem MASSA; 
 
1)  Radiações Eletromagnéticas = 
 NÃO POSSUEM MASSA (ONDAS). 
 Trifólio (1946) 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
 
1) Radiações Corpusculares 
 
 
•  Partículas ALFA ( α ) 
 
 
 
•  Partículas BETA ( β ) 
 
 
 
•  Raios Catódicos 
 
Núcleos de Elementos 
Radioativos - 
Emissão espontânea 
Elétrons Acelerados - 
Artificialmente 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
Radiações Eletromagnéticas: São aquelas que não 
apresentam massa, propagando-se como ONDAS, 
formadas pelo somatório de um campo elétrico e um 
magnético perpendiculares entre si. 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
2) Radiações Eletromagnéticas: 
CRISTA 
ONDAS 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
2) Radiações Eletromagnéticas: 
CRISTA 
VALE 
ONDAS 
16/03/17 
2 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
2) Radiações Eletromagnéticas: 
 λ = Comprimento 
de onda 
CRISTA 
VALE 
ONDAS 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
FÍSICA DAS RADIAÇÕES 
2)  Radiações Eletromagnéticas: 
 
 ENERGIA ONDA (ELETROMAGNÉTICA): 
 
E= 1,24 
 λ 
 
Comprimento de Onda 
En
er
gi
a 
En
er
gi
a 
MENOR COMPRIMENTO ONDA: MAIOR ENERGIA 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
2)  Radiações Eletromagnéticas: 
 
Ondas 
de Rádio 
Radar 
Microondas 
Luz 
Visível 
UV RX Rγ 
 λ = 
0,01 a 100 Å 
ION. 
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO: 
Conjunto de todas as radiações 
Eletromagnéticas, difererindo por seu λ e energias 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
APARELHOS DE 
RAIOS X 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	 Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
MODELO DE PAREDE 
(BASE FIXA) 
16/03/17 
3 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	 Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
O CABEÇOTE DO APARELHO DE RX É A PARTE QUE CONTÉM ENTRE OUTROS: 
1.1) AMPOLA GERADORA DE RAIOS X (PODE-SE DIZER A PRINCIPAL PORÇÃO DO 
APARELHO); 
1.2) TRANSFORMADORES DO CIRCUITO; 
1.3) ÓLEO; 
1.4) FILTROS; 
1.5) COLIMADORES; 
1.6) CILINDRO LOCALIZADOR; 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	 Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
Pólo Negativo (-) 
Catodo 
Pólo Positivo (+) 
Anodo 
CATODO (-): 
A) FILAMENTO DE 
TUNGSTÊNIO:FONTE DE ELÉTRONS 
B) CAPA FOCALIZADORA 
ANODO (+): 
C) ALVO DE TUNGSTÊNIO: 
GERADOR DO FEIXE DE RAIOS X 
D) BLOCO DE COBRE 
E) RADIADOR 
A 
B 
C D E 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
Pólo Negativo (-) 
Catodo 
Pólo Positivo (+) 
Anodo 
VÁCUO 
VIDRO 
PLUMBÍFERO 
JANELA 
DE VIDRO 
16/03/17 
4 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
Pólo Negativo (-) 
Catodo 
Pólo Positivo (+) 
Anodo 
Vista lateral Vista lateral Vista Frontal Vista Frontal Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
Janela da Ampola: 
Não é uma abertura! 
Apenas Vidro Pirex não 
Plumbífero para passagem do 
feixe RX 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
Marie Curie 
 
1903 - Prêmio Nobel de Física, tornando-se a primeira mulher a receber a 
honraria. 
 
1911 - Recebeu outro prêmio, desta vez o Nobel de Química – por suas 
pesquisas com o rádio, tornando-se a primeira pessoa, até então, a ganhar 
duas vezes o Prêmio Nobel. 
“Cada pessoa deve trabalhar 
para o seu aperfeiçoamento e, 
ao mesmo tempo, participar da 
responsabilidade coletiva por 
toda a humanidade”. 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
FORMAÇÃO DOS RAIOS X: 
1º) A CORRENTE ELÉTRICA AQUECE O FILAMENTO DO CATODO,, ESTA 
DETERMINA A CHAMADA MILIAMPERAGEM (mA). 
 
2º) FENÔMENO DO EFEITO TERMOIÔNICO, - ELÉTRONS DO FILAMENTO 
(NO CASO O TUNGSTÊNIO -W) FORMAM A NUVEM ELETRÔNICA AO SEU 
REDOR: MAIS CORRENTE ELÉTRICA MAIOR A NUVEM ELETRÔNICA. 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
Milamperagem (mA) 
 
•  É o valor da corrente elétrica no filamento do catodo (polo negativo) 
•  Quantida de elétrons produzidos no Catodo 
•  Maior o mA à Mais elétrons produzidos à Maios elétrons para 
serem acelerados à maior quantidade de Raios X 
•  Regulado pelo operador ou fixo no aparelho Odontológico. 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
FORMAÇÃO DOS RAIOS X: 
 
3º) A CAPA FOCALIZADORA (FEITA COM MOLIBDÊNIO) REPELE OS 
ELÉTRONS, FAZENDO COM QUE ESTES FIQUEM TODOS 
CONCENTRADOS EM UMA REGIÃO PRÓXIMA ENTRE SI. 
16/03/17 
5 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
FORMAÇÃO DOS RAIOS X: 
4º) O CIRCUITO QUE UNE O CATODO AO ANODO ESTA ABERTO, ISSO NÃO 
POSSIBILITA QUE HAJA UMA DIFERENÇA DE POTENCIAL (DDP) 
ESTABELECIDA ENTRE ESTES PÓLOS (- E +). É A CHAMADA KILOVOLTAGEM 
DO APARELHO (KV). 
 PORÉM, SE ESTE CIRCUITO É FECHADO ( FECHA-SE A “PONTE” ENTRE OS 
PÓLOS). 
_ + 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
FORMAÇÃO DOS RAIOS X: 
5º) ESTABELECIDA ESTA DDP, OS ELÉTRONS SÃO ACELERADOS DE 
ENCONTRO AO ALVO DO ANODO. 
QUANTO MAIOR FOR ESTA DDP, MAIOR A ACELERAÇÃO DESTES A MAIOR 
SERÁ O CHOQUE (MAIS ENERGÉTICO!!) 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
Kilovoltagem (kV) 
 
•  É Diferença de potencial entre os polos da ampola. 
 
•  Força de aceleração dos elétrons para o alvo. 
•  Maior o kV à Mais acelerados à Mais forte o Choque à Raios X 
mais penetrantes no corpo. 
•  Regulado pelo operador ou fixo no aparelho Odontológico. 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
Tempo de Exposição (ms) 
 
•  É o tempo que a ponte entre catodo e anodo fica fechada e ocorrem 
os choques dos elétrons com o alvo (tempo onde há a diferença de 
potencial). 
 
•  Regula quanto tempo haverá a produção dos raios X: maior tempo 
de exposição à Mais raios X à Maior a dose de radiação ao 
paciente. 
 
•  Fator que o operador (dentista ou técnico) altera! 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
Regiões mais 
espessas: 
Maior Tempo 
Regiões mais 
finas: 
Menor Tempo 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
16/03/17 
6 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
FORMAÇÃO DOS RAIOS X: 
6º) AO SE CHOCAREM CONTRA O ALVO A ENERGIA CINÉTICA DOS 
ELÉTRONS SE CONVERTE EM 02 TIPOS DE ENERGIA: 
 1) CALOR (CERCA DE 99,8 DESTA) 
 2) RAIOS X (APENAS CERCA DE 0,2 % DESTA): 02 PROCESSOS 
1 
2 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X: Como se Formam os RX? 
 1) RADIAÇÃO DE FRENAGEM (BRENS) 
RAIOS X 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X Como se Formam os RX 
 2) RADIAÇÃO CARACTERÍSTICA 
RAIOS X 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
FORMAÇÃO DOS RAIOS X: 
A EMISSÃO DE RAIOS X OCORRERÁ APENAS ENQUANTO O CIRCUITO 
CATODO/ANODO ESTIVER FECHADO. 
 
1 
2 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.1) AMPOLA DE RAIOS X 
AQUECIMENTO 
FILAMENTO 
DO 
CATODO 
ELÉTRONS 
ACELERADOS 
ALVO 
ANODO 
1) CALOR (99,8%) 
2) RX 
(0,2%) 
FRENAGEM 
(BRENS) 
RADIAÇÃO 
 CARACTER. 
FORMAÇÃO DOS RAIOS X 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.3) ÓLEO: A FIM DE ACONDICIONAR, PREVENIR CONTRA CHOQUES 
MECÂNICOS E RESFRIAR A AMPOLA, O CABEÇOTE É PREENCHIDO POR 
ÓLEO QUE ENVOLVE TODA A AMPOLA (LEMBRANDO QUE DENTRO DA 
AMPOLA HÁ VÁCUO!) 
ÓLEO DO 
CABEÇOTE 
16/03/17 
7 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.4) FILTROS : REMOVEM DO FEIXE AQUELAS ONDAS DE BAIXA ENERGIA, 
QUE NÃO CONTRIBUIRIAM PARA A IMAGEMProf	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.4) FILTROS: 
1º FILTRO: VIDRO DA 
JANELA DA AMPOLA 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.4) FILTROS: 
2º FILTRO: ÓLEO DO 
CABEÇOTE 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.4) FILTROS: 
3º FILTRO: DISCO(S) DE 
ALUMÍNIO E OUTROS 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.4) FILTROS: 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.5) COLIMADORES E DIAFRAGMA DE CHUMBO : 
 
ELIMINAM OS RAIOS MAIS DIVERGENTES DO FEIXE, DIRECIONANDO OS 
RAIOS CENTRAIS PARA A REGIÃO A SER EXPOSTA. 
DIAFRAGMA DE Pb COLIMADOR DE Pb 
16/03/17 
8 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
DIAFRAGMA DE Pb 
1.5) COLIMADORES E DIAFRAGMA DE CHUMBO 
COLIMADOR DE Pb 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.5) COLIMADORES E DIAFRAGMA DE CHUMBO 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.6) CILINDRO LOCALIZADOR: LOCALIZA A ÁREA A SER 
RADIOGRAFADA. 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
1.6) CILINDRO LOCALIZADOR: DEVE SER OBRIGATORIAMENTE 
CILÍNDRICO PLÁSTICO E ABERTO, DE MODO QUE OS FEIXE NÃO 
INTERAJA COM ELE E FORME RADIAÇÃO SECUNDÁRIA QUE 
AUMENTARIA A DOSE DO PACIENTE. 
ANTIGAMENTE USAVA-SE O 
LOCALIZADOR FECHADO CÔNICO, QUE 
É PROIBIDO PRO LEI POR GERAR 
RADIAÇÃO ADICIONAL AO PACIENTE. 
O LOCALIZADOR DEVE SER PLÁSTICO, 
CILÍNDRICO E ABERTO NA EXTREMIDADE 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
CONECTAM O CABEÇOTE DO APARELHO AO SEU CORPO E À SUA BASE, 
QUE PODE SER FIXA (PAREDE) OU MÓVEL (SISTEMA DE RODÍZIO). 
PERMITEM SEU DIRECIONAMENTO PARA O LADO DESEJADO A SER 
RADIOGRAFADO, LEVANDO O CABEÇOTE À POSIÇÃO IDEAL. 
PELOS BRAÇOS O SISTEMA ELÉTRICO CHEGA PARA ALIMENTAR O 
CABEÇOTE. 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	
ANTIGOS: 
 
 
ü  Analógicos e 
imprecisos; 
 
 
 
 
ü  Dispositivo de retardo 
(proibido pela desde 
1998 pela Portaria 453). 
16/03/17 
9 
Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes	 Prof	Dr	Sergio	Lucio	Lopes