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Introdução à Ergonomia: História e Conceitos

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ERGONOMIA 1 
 
 
Ergonomia 
 
 
ERGONOMIA 2 
Introdução à Ergonomia 
 
1. Razões para o Estudo da Ergonomia 
Discussões como essas motivaram o surgimento de uma área do conhecimento voltada 
para a saúde, segurança e bem-estar do indivíduo enquanto realiza alguma atividade 
produtiva. 
 
2. Contextualização Histórica da Ergonomia 
“A partir de que Wojciech Jastrzebowski da Polônia (1857) definiu ergonomia juntando 
dois termos gregos ergon = trabalho e nomos = leis naturais, os pesquisadores têm 
procurado estabelecer as leis fundamentais baseadas nas quais esta disciplina em 
desenvolvimento pode ser classificada como uma ciência.” 
“(...) Esta ciência do trabalho, portanto, significava a ciência do esforço, jogo, 
pensamento e devoção. (...)” 
 
2.1 – Segunda Revolução Industrial e Nascimento e Evolução da Ergonomia 
As condições nos chãos de fábrica em meados do século XIX não eram seguras e 
adequadas para os trabalhadores. Essa época remontava à Segunda Revolução 
Industrial. Isso implicava riscos eminentes durante o trabalho, sem contar a 
desmotivação e a submissão a ambientes muitas vezes insalubres ou perigosos (Figuras 
1, 2 e 3). 
 
 
Figura 1 Figura 2 Figura 3 
 
Figuras 1, 2 e 3. Condições de trabalho dentro das fábricas após 1850. 
 
 
ERGONOMIA 3 
 
As condições de trabalho contribuíam para desmotivar os trabalhadores naquela época. 
Adicionalmente, as jornadas extensas de trabalho provocavam fadigas frequentes e 
doenças que afastava a classe operária dos seus postos de trabalho. 
 
 
Figura 4. Imagem de um trabalhador durante os raros intervalos de descanso. 
 
2.2. Administração Científica – 1903 
No século XIX, Frederick Winslow Taylor (Figura 5) lançou um livro intitulado 
"Administração Científica", cuja obra reunia uma série de conhecimentos que buscava 
a melhor maneira de se executar um determinado trabalho, com todo o seu conjunto 
de tarefas. Um fato marcante da contribuição dada por Taylor considerou um aumento 
e redução do tamanho e peso de uma pá de carvão, até que a melhor relação entre 
ambos fosse alcançada. Isso implicou um aumento três vezes maior sobre a quantidade 
de carvão que cada trabalhador podia carregar em 1 dia. 
 
 
Figura 5. Frederick Winslow Taylor. 
 
 
 
ERGONOMIA 4 
Taylor concentrou seu argumento na busca pela otimização do trabalho, que envolvia 
realizar as tarefas de uma maneira mais racional e com a máxima economia de esforço 
físico (Figura 6). 
 
 
Figura 6. Exemplo de fábrica sob a ótica da Administração Científica. 
 
Faltava pensar o trabalho sob a ótica do trabalhador. Taylor foi duramente criticado pela 
sociedade, que entendia que ele cultivava a mentalidade do Homo economicus, ou seja, 
explorar o trabalhador para extrair do mesmo o máximo de retorno possível para o 
sistema produtivo, desconsiderando as suas limitações físicas, ambientais e psicológicas. 
O filme “Tempos Modernos” reproduziu algumas condições em que eram submetidos os 
trabalhadores dentro de fábricas na época (Figuras 7 e 8). 
 
 
Figuras 7 e 8. Cenas do filme “Tempos Modernos”, de Charlie Chaplin. 
 
 
 
ERGONOMIA 5 
3. Evolução do Conceito de Ergonomia 
Em 1857, o termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez pelo polonês W. 
Jastrzebowski na obra publicada denominada "Ensaio de ergonomia ou ciência do 
trabalho baseada nas leis objetivas da ciência da natureza". 
 
3.1. Conceituação Segundo a Organização Mundial do Trabalho 
Em 1960, a Organização Mundial do Trabalho (OIT) definiu ergonomia como a 
"aplicação das ciências biológicas conjuntamente com as ciências da engenharia para 
lograr o ótimo ajustamento do ser humano ao seu trabalho, e assegurar, 
simultaneamente, eficiência e bem-estar” (MIRANDA, 1980). 
 
 
3.1.1 Conceituação segundo a Organização Mundial da Saúde 
Em 1972, Singleton, em uma publicação na Organização Mundial da Saúde (OMS), 
definiu ergonomia como "uma tecnologia da concepção do trabalho baseada nas 
ciências da biologia humana". 
 
 
3.2 Conceituação Atual de Ergonomia 
 
É um estudo da adaptação dos instrumentos, condições e ambiente de trabalho às 
capacidades psicofisiológicas do homem, possibilitando o entendimento do sistema 
homem-máquina-ambiente de trabalho, visando a uma melhor adequação do trabalho 
ao homem. 
 
A Ergonomia pode ser compreendida também como uma ciência que estuda a relação 
entre o homem e o trabalho que executa, mediante integração perfeita entre as 
condições de trabalho, as suas capacidades e limitações físicas e psicológicas, 
procurando alcançar a eficiência de um sistema produtivo. 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 6 
Exercício de Fixação: 
 
A Ergonomia foi aplicada nas fábricas durante e depois da 2ª Revolução 
Industrial? Justifique. 
 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
 
 
 
Referências 
 
JASTRZEBOWSKI, W. An outline of ergonomics, or the science of work. Varsóvia: 
Central Institute for Labour Protection, 1857. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 7 
2ª Aula - Caráter Interdisciplinar da Ergonomia 
 
1. Ergonomia e Áreas Científicas 
O termo “ergonomia” é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (regras). 
 
“Pode-se afirmar que a Ergonomia é uma ciência interdisciplinar. Ela compreende a 
fisiologia e a psicologia do trabalho, bem como a antropometria é a sociedade no 
trabalho” (GRANDJEAN, 1968). 
 
A Ergonomia utiliza conhecimentos relevantes de outras áreas do conhecimento 
humano. 
 
O foco da Ergonomia recai, sobretudo, em ambientes de trabalho que sejam salubres, 
ou seja, que contribui diretamente para a saúde. Um ambiente saudável favorece o 
trabalhador, deixando inclusive mais motivado para exercer a sua função. 
 
Entre os exemplos de áreas científicas que abastece a Ergonomia de princípios básicos, 
estão: 
 Antropometria; 
 Biomecânica; 
 Fisiologia; 
 Psicologia; 
 Toxicologia; 
 Engenharia Mecânica; 
 Desenho Industrial; 
 Engenharia Eletrônica; 
 Informática; 
 Gerência Industrial. 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 8 
2. Domínios da Ergonomia segundo a Associação Brasileira de Ergonomia 
(Abergo) 
 
2.1 Ergonomia Física 
Esse domínio da Ergonomia encontra-se relacionado com as características da anatomia 
humana, da antropometria, da fisiologia e da biomecânica em sua relação à atividade 
física. São considerados nesse estudo os seguintes conteúdos: posturas no trabalho, 
manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios musculoesqueletais 
relacionados com trabalho, projetos de posto de trabalho, segurança e saúde. 
 
2.2 Ergonomia Cognitiva 
Em estudos de Engenharia de Métodos, é comum a consideração de processos mentais, 
tais como a percepção, a memória, o raciocínio e a resposta motora que possuem 
correspondência com as interações entre seres humanos e outros elementos que 
integram um ambiente de negócios. Tais temas consideram normalmente o estudo da 
carga de trabalho, a tomada de decisão por parte da chefia responsável pela tarefa, a 
interação homem-computador, o entendimento do método de trabalho, o estresse, o 
treinamento e a capacitação de seres humanos nas mais diversas funções que realizam 
dentro de um sistema produtivo. 
 
2.3 Ergonomia Organizacional 
É comum relacionar a Ergonomia com elementos que estão associados à otimizaçãode 
sistemas sociotécnicos, incluindo pessoas como partes inerentes do sistema, o 
conhecimento de como o sistema deve ser usado, suas estruturas organizacionais, 
políticas e processos. Esses sistemas são regidos pelas organizações e podem ser 
afetados por leis e políticas regulamentadoras. Assim, os principais temas tratados nessa 
área de estudo são: projetos de postos de trabalho; gestão da qualidade; comunicação; 
trabalho em equipe; cultura organizacional; entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 9 
3. Ergonomia e Norma ISO 9001 
O entendimento de um trabalho passa possivelmente por um diálogo junto ao 
trabalhador. É necessário entender a natureza de sua tarefa, bem como os métodos 
empregados para a sua realização. 
 
A atividade de trabalho corresponde ao trabalho executado por um indivíduo inserido 
no contexto produtivo que ele procura cumprir com suas tarefas. E, segundo Abrahão 
(1993), é o resultado das definições impostas pela empresa com relação à sua tarefa e 
das características pessoais, experiência e treinamento dado ao trabalhador. 
 
Desde o momento em que se decide pelo uso de conceitos e métodos presentes na 
análise ergonômica da atividade sobre a concepção dos procedimentos operacionais e 
instruções de trabalho facilita, pode-se dizer que se reduz a lacuna existente entre o 
trabalho que ocorre na prática e o que é discutido na teoria ou durante o seu 
planejamento. 
 
Logo, fica evidente a relevância do tema, não somente como atendimento aos requisitos 
legais do Ministério do Trabalho e Emprego, mas também como um diferencial 
competitivo entre as empresas. 
 
Na análise das atividades e da situação de trabalho, cabe ao ergonomista, ou relator da 
atividade, descrever o do trabalho em sua totalidade, observando comportamentos e 
conversando com os trabalhadores antes e após o exercício de suas funções. 
 
Normalmente, as empresas buscam se diferenciarem no mercado, junto aos seus 
clientes, através da certificação de seus sistemas. E quando trabalham no sentido de 
atenderem, por exemplo: a versão mais atual norma ISO 9001 (2015), é possível notar 
que os trabalhadores atuem mais motivados quando mudanças são alcançadas em 
virtude da busca pela certificação. Essa norma, em particular, considera uma série de 
elementos importantes para a Ergonomia, tais como a preocupação com as condições 
de trabalho, aspectos motivacionais, entre outros. 
 
 
ERGONOMIA 10 
A ISO é a sigla da Organização Internacional para Padronização (International 
Organization for Standartization), uma entidade de padronização e normatização de 
qualidade. 
 
No Brasil, a ISO é representada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
Diante disso, um conjunto de Normas de Ergonomia foram aprovadas recentemente, 
entre as quais se incluem: 
 
- ABNT NBR ISO 11228-3:2014: Movimentação de cargas leves em alta frequência de 
repetição. 
 
- ABNT ISO/TR 16982:2014: Ergonomia da interação humano-sistema. Métodos de 
usabilidade que apoiam o projeto centrado no usuário. 
 
- ABNT NBR ISO 9241-143:2014: Ergonomia da interação humano-sistema. 
 
- ABNT NBR ISO 11226:2013: Ergonomia ‒ Avaliação de posturas estáticas de trabalho. 
 
 A NBR ISO 9001 especifica requisitos para um sistema de qualidade. Tais requisitos 
estão presentes em uma organização que atua na produção e entrega de produtos, ou 
na prestação de serviços. Essa norma tem como propósito o aumento da satisfação de 
clientes quando os mesmos recebem produtos e serviços de uma firma (ABNT, 2000). 
 
Exercício de Fixação: 
 
Identifique alguns trechos da norma ISO 9001 (versão 2015) que considera 
a aplicação da Ergonomia nos contextos de trabalho. 
 
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
 
 
 
ERGONOMIA 11 
Referências 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Sistemas de gestão da 
qualidade – fundamentos e vocabulário: NBR ISO 9000. Rio de Janeiro, 2000. 
 
ABRAHÃO, J. Ergonomia; modelo, métodos e técnicas. II Congresso Latino 
Americano de Ergonomia e 6o Seminário Brasileiro de Ergonomia, Florianópolis, 1993. 
 
EGITO, A. P. G.; GUIMARAES, M. S.; SOUZA, D. M. O. A análise ergonômica do 
trabalho, uma importante aliada na busca pela certificação ISO 9001:2000. 
In: XXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2007, Foz do Iguaçu/PR. Anais 
ENEGEP 2007, 2007. 
 
GRANDJEAN, E. Fatigue: its physiological and psychological significance. 1968. 
Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4386659. Acesso em: 11 nov. 
2016. 
 
 
 
 
ERGONOMIA 12 
3ª Aula - Norma Regulamentadora NR 17 
 
1. Norma de Ergonomia 
 
No Brasil, as Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NR, regulamentam 
e fornecem um conjunto de orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados 
com segurança e medicina do trabalho, que em muitos ambientes organizacionais são 
facilmente identificadas por simbologia própria (Figura 9). 
 
Essas normas são citadas no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT). Foram aprovadas pela Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978, e são de 
observância obrigatória para todas as empresas brasileiras regidas pela CLT. Além disso, 
são periodicamente revisadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 
 
 
 
Figura 9. Símbolo que associa a segurança e medicina do trabalho. 
 
 
A NR-17 visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de 
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar 
um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Tal norma inclui os 
aspectos relacionados com levantamento, transporte e descarga de materiais, 
mobiliário, equipamentos e condições ambientais do posto de trabalho e própria 
organização do trabalho. 
 
 
 
ERGONOMIA 13 
2. Segurança e Medicina do Trabalho e CLT 
No Capítulo V da CLT (artigos 154 a 201), referente a segurança e medicina do trabalho, 
tem-se a possibilidade de consultar informações pertinentes à inspeção prévia, embargo 
ou interdição, órgãos de segurança e medicina, equipamentos de proteção individual, 
medidas preventivas, edificações, iluminação, conforto térmico, atividades insalubres e 
perigosas, entre outros pontos. 
 
3. Segurança e Medicina do Trabalho e Empresa 
Uma empresa possui poder de expedir instruções gerais a seus empregados quanto às 
precauções a serem tomadas para evitar acidentes e doenças laborais. Ainda com o 
propósito de resguardar a saúde do trabalhador, é obrigatório o exame médico na 
admissão, durante o contrato de trabalho, bem como por ocasião de sua interrupção 
(artigo 158 da CLT). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 14 
Exercício de Fixação: 
 
Qual é a Importância da aplicação da NR-17 para as Organizações 
Produtivas? 
 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
 
Referências 
ABERGO.ORG.BR O que é ergonomia. Disponível em: 
<http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia>. Acesso em: 10 
nov. 16. 
 
BRASIL. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT). Decreto-Lei nº 5.452, de 
1º de maio de 1943. DOU de 09/08/1943. 
GUIATRABALHISTA.COM.BR. Norma regulamentadora 17. Disponível em: 
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm>. Acesso em: 15 nov. 16. 
 
MIRANDA, I. K. A ergonomia no sistema organizacionalferroviário. In: Revista 
Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 8, n. 29, p. 63-70, jan./mar. 1980. 
 
PORTALEDUCACAO.COM.BR. Conceito de ergonomia. Disponível em: 
<http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/42104/conceito-de-
ergonomia#ixzz4G6aOk75G>. Acesso em: 10 nov. 16. 
 
SINGLETON, W. T. Introduction to ergonomics. Geneva: WHO, 1972. 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 15 
4ª Aula - Organização do Trabalho 
 
1. Ergonomia aplicada à Organização do Trabalho 
Organização do trabalho corresponde à divisão das tarefas e dos trabalhadores. A 
Ergonomia contribui para que o trabalho seja realizado corretamente quando é feita a 
distribuição da carga de trabalho para cada colaborador. 
 
A divisão das tarefas está relacionada com tudo o que é prescrito por quem organiza o 
trabalho, e a divisão dos trabalhadores é a colocação destes em determinadas tarefas 
pela organização (PONTES, 2007). 
 
A organização do trabalho é uma estrutura e um processo de interações sociais. 
 
Esta estrutura diz respeito à repartição de tarefas, à organização de serviços de apoio, 
horários etc. e um processo de interações sociais, porque é construída pelas pessoas e 
por suas atividades. 
 
As mudanças nos sistemas produtivos e de organização do trabalho estão fortemente 
ligadas às transformações na relação do homem e o seu trabalho (Figura 10). 
 
 
Figura 10. Homem e trabalho. 
 
Diante desses aspectos, verifica-se a importância do conhecimento sobre a instalação 
gradual de modelos de produção (p. ex., Manufatura Enxuta) no Brasil e a sua relação 
com a ergonomia, visando garantir a saúde e produtividade (Figura 11). 
 
 
 
ERGONOMIA 16 
 
Figura 11. Manufatura Enxuta utilizada na produção de automóveis. 
 
Com a implantação de técnicas de novas formas de organização do trabalho e de 
produção, verifica-se que a organização passa a ser um termo de reflexão para a 
Ergonomia. Logo, reconhece-se que esse caráter organizacional traz consequências 
diretas para o trabalho que ela tenta modificar com sua ação (MAGGI, 2006). 
 
 
2. Ergonomia Aplicada sobre Postos de Trabalhos 
 
2.1 Análise de Postos de Trabalho 
É o estudo de uma parte do sistema onde atua o trabalhador; faz a análise da tarefa, 
da postura e dos movimentos do trabalhador e das suas exigências físicas e psicológicas. 
 
No dimensionamento do posto de trabalho, devem se avaliadas as exigências a que está 
submetido o trabalhador (visuais, articulares, circulatórias, antropométricas etc.) e as 
exigências que estão relacionadas com a tarefa, o material e a organização da empresa 
(Figura 12). 
 
 
 
ERGONOMIA 17 
 
 
Figura 12. Exemplos de exigências a se serem analisadas em um posto de trabalho. 
 
 
Exercício de Fixação: 
 
Descreva cada posto de trabalho seguinte e comente sobre características, 
aspectos vantajosos e desvantajosos para o trabalhador ou trabalhadores 
presentes. 
 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 18 
Posto 1 
 
 
 
 
 
Posto 2 
 
 
Posto 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 19 
 
Posto 4 
 
 
Posto 5 
 
 
 
Posto 6 
 
 
Posto 7 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 20 
3. Projetos de Produtos Ergonomicamente Corretos 
É muito importante usar os equipamentos ergonomicamente corretos em todos os 
setores de trabalho, em casa, no nosso dia a dia. 
 
No caso particular de trabalhadores que atuam na indústria, é muito importante a 
conscientização quanto à utilização adequada dos equipamentos ergonomicamente 
corretos, pois assim pode-se cuidar da saúde e evitar acidentes no trabalho. 
 
Exemplos: 
 
Perna mecânica 
O equipamento nada mais é que pernas parecidas com aquelas que nós usávamos 
quando éramos crianças. O trabalhador passa por um período de treinamento até 
conseguir equilibrar-se com segurança e a partir daí os ganhos são incríveis, já que o 
trabalho pode ser feito muito mais rápido, dispensando escada ou andaimes (Figura 
13). 
 
 
Figura 13. Solução para o problema de acabamentos nas partes mais altas dos apartamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 21 
Cimento Ecológico 
O cimento, além de ser um grande poluidor do meio ambiente, é também um produto 
escasso. 
 
Existem empresas que já estão comercializando uma espécie de adesivo de base mineral 
que substitui o cimento no assentamento de blocos. 
 
O produto é muito mais limpo, econômico e, por ser de fácil aplicação, reflete também 
em ganhos de produtividade, segurança e ergonomia (Figura 14). 
 
 
Figura 14. Exemplo de aplicação de cimento ecológico. 
 
Equipamento para Pintura 
Esse equipamento é a evolução dos sistemas de pintura por ar comprimido. 
 
Além de representar ganhos importantes na produtividade e ergonomia, também evita 
a dispersão de tinta no ar, o que reduz sensivelmente os riscos à saúde do trabalhador 
(Figura 15). 
 
 
Figura 15. Homem trabalhando no equipamento para pintura. 
 
 
 
ERGONOMIA 22 
Exercício de Fixação: 
 
Uma empresa deve disponibilizar o uso de produtos ergonômicos em todos 
os momentos para que um trabalhador exerça a sua função? Justifique. 
 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
 
 
Referências 
 
ARRUDA, A. F. V.; SANTOS JÚNIOR, R. L. F.; GONTIJO, L. A. A análise ergonômica 
do trabalho como medida de prevenção da segurança e saúde do trabalho. In: 
XXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Foz do Iguaçu/PR, 09 a 11 de out. 
2007. 
 
MAGGI, B. Do agir organizacional: um ponto de vista sobre o trabalho, o bem 
estar, a aprendizagem. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. 
 
SILVA, E. C.; BENTO, P. E. G. Organização do trabalho, produção enxuta e 
ergonomia no Brasil. In: XXIX Encontro Nacional de Engenharia de Produção. A 
Engenharia de Produção e o desenvolvimento sustentável: integrando tecnologia e 
gestão. Salvador/BA, 06 a 09 de out. 2009. 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 23 
5ª Aula - Análise Ergonômica do Trabalho 
 
Questionamentos: 
 
1) É preciso analisar a Ergonomia dentro de um trabalho? 
2) Então, existe relação entre ergonomia e riscos de acidentes no trabalho? 
3) O uso de equipamentos de segurança deve respeitar aspectos 
ergonômicos? 
 
 
1. Introdução à Análise Ergonômica do Trabalho 
A metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) atua no sentido de 
compreender como um trabalhador se comporta em relação a sua tarefa. Além disso, a 
AET é um método de ação para a transformação das situações de trabalho. A AET 
permite que se discutam alternativas para solucionar problemas existentes no ambiente 
de trabalho e que podem interferir na saúde e na segurança dos recursos humanos 
presentes no mesmo. 
 
A AET tem como objetivo rastrear, observar, avaliar e analisar as relações existentes 
entre demandas de doenças, acidentes e produtividade com as condições de trabalho, 
com as interfaces, com os sistemas e com a organização do trabalho. 
 
A característica essencial da AET é ser destinada a "examinar a complexidade, sem 
colocar em prova um modelo escolhido a priori" (WISNER, 2004). 
 
Além disso, a AET, por estar prescrita na Norma Regulamentadora 17, inseridana 
legislação brasileira sobre Saúde e Segurança dos Trabalhadores, pode ser utilizada 
para a transformação de grande número de situações de trabalho no Brasil (JACKSON 
FILHO, 2004). 
 
 
ERGONOMIA 24 
A AET busca, essencialmente, o enfrentamento das situações de trabalho geradoras de 
Lesões por Esforços Repetitivos ou de Distúrbios Osteomusculares Relacionados com o 
Trabalho (LER/DORT). 
 
2. Laudo Ergonômico 
 
O Laudo Ergonômico é geralmente um documento emitido como resposta a algumas ou 
diversas das questões ergonômicas relativas a uma condição específica de trabalho em 
um determinado posto de trabalho. 
 
3. Aperfeiçoamento do Sistema Homem-Máquina 
 
“A Ergonomia é o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e 
necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser 
utilizados com o máximo de conforto e eficácia” (WISNER, 1972). 
 
Um Sistema Homem-Máquina é uma combinação operativa entre homem (ns) e 
máquina(s), que se complementam para executar uma determinada função, partindo 
de estímulos de entrada dentro das condições de um dado ambiente. 
 
Durante a operação de uma máquina, o homem recebe informações desta (por meio de 
estímulos de entrada), processando-as e transformando-as em ações de comando. 
 
O homem e o equipamento também são complementares (Figura 16). 
 
 
Figura 16. Homem diante de um equipamento. 
 
 
ERGONOMIA 25 
 
O organismo humano recebe estímulos externos (informações) por intermédio de suas 
funções receptoras (visão e a audição, e outras como olfato, tato, paladar e sentidos 
sinestésicos). 
 
Esses estímulos são convertidos em impulsos elétricos e transferidos, através das células 
nervosas (neurônios), até o sistema nervoso central (medula espinhal e cérebro). No 
sistema nervoso central, os estímulos são processados, emitindo ordens de ação para 
os mecanismos de ação (geralmente os membros). Com isso, tais mecanismos agem 
sobre um determinado controle (alavancas, pedais, botões etc.). 
 
Quando uma ação é acompanhada pela função receptora pode ser feita uma correção 
mediante realimentação das informações. 
 
Homem e máquina possuem características muito diferentes. No momento de criação 
de um projeto de posto de trabalho, é fundamental selecionar quais tipos de funções 
serão destinadas às máquinas e quais ficarão a cargo do operador humano (Figura 17). 
 
 
Figura 17. Homem operando máquina. 
 
 
4. Aplicação da Ergonomia na Prevenção de Doenças e Acidentes no Trabalho 
 
4.1. Exemplo de Situação de Trabalho, Dores que Podem Provocar Doenças 
Ocupacionais e Ergonomia Aplicada 
 
 
 
 
ERGONOMIA 26 
1.1.1 Situação de Trabalho 
Indivíduo diante de um computador (Figura 18). Algo muito comum dentro das rotinas 
de trabalhos, sobretudo em escritórios, em fábricas, entre outros locais de trabalho. 
 
 
 
Figura 18. Indivíduo no computador. 
 
 
4.1.2 Exemplos de Dores que Podem Provocar Doenças Ocupacionais 
A postura inadequada no posto de trabalho pode provocar dores em diferentes partes 
do corpo humano. 
 
 
Figura 19. Dores em diferentes partes do corpo humano. 
 
 
A – Dores nas articulações. 
B – Dores na coluna e nos olhos. 
C – Dores na coluna, nos braços, nos punhos e nos olhos. 
 
 
4.1.3 Ergonomia Aplicada 
A solução para eliminar ou reduzir dores no corpo humano seria projeto e postura 
adequados em relação ao posto de trabalho. 
 
 
ERGONOMIA 27 
 
Figura 20. Postura correta no posto de trabalho. 
 
4.2 Exemplo de Situação de Trabalho, Acidentes de Trabalho e Ergonomia 
Aplicada 
 
4.2.1 Situação de Trabalho 
Trabalhadores atuam normalmente em postos de trabalhos que compreendem 
diferentes tarefas e condições ambientais. Um exemplo de posto de trabalho é a cozinha 
industrial (Figura 21) de uma fábrica. 
 
 
Figura 21. Trabalhadores em uma cozinha industrial. 
 
4.2.2 Exemplos de Cenas de Acidentes no Trabalho 
Acidentes no trabalho infelizmente ocorrem por uma série de motivos: descuido, ato 
inseguro, ou por qualquer outro motivo (Figuras 22, 23 e 24). 
 
 
 
 
ERGONOMIA 28 
 
 
 
 
 
 
Figuras 22, 23 e 24. Cenas de trabalhadores no momento do acidente no trabalho. 
 
4.2.3 Ergonomia Aplicada 
Para evitar acidentes de trabalho é recomendado o uso obrigatório de equipamentos de 
Proteção Individual (EPI) (Figura 25). 
 
 
 
Figura 25. EPI. 
 
Exercício de Fixação 
 
Alguns dados dos acidentes de trabalho em um Hospital do Rio de Janeiro estão 
mostrados nas Tabelas 1, 2 e 3, a seguir. Segundo informações da pesquisa, a maior 
parcela de acidentados sofreu apenas um acidente, que em sua maioria ocorreu durante 
ou no momento de um procedimento. Pela própria característica da rotina de 
determinados tipos de trabalho, as mãos são as partes do corpo mais utilizadas e, 
portanto, mais expostas a eventuais acidentes, sejam eles com materiais 
perfurocortantes ou com luxações, tendinites ou doenças ocupacionais. Uma vez você 
 
 
ERGONOMIA 29 
sendo o profissional responsável pela segurança desse Hospital, recomende três ações 
que poderiam ser feitas para evitar a ocorrência de acidentes? 
 
 
 
 
 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 30 
Recomendação de Leitura: 
JACKSON FILHO, José Marçal. Introdução: inteligência no trabalho e análise ergonômica 
do trabalho - as contribuições de Alain Wisner para o desenvolvimento da Ergonomia 
no Brasil. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. Print version ISSN 0303-7657. In: 
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 29, n. 109, São Paulo, Jan./June, 2004. 
 
WISNER A. Diagnosis in ergonomics or the choice of operating models in field research. 
In: Ergonomics, 15,6, p. 601-620, 1972. 
 
WISNER A. Questões epistemológicas em Ergonomia e em análise do trabalho. In: 
 
DANIELLOU, F. A Ergonomia em busca de seus princípios: debates epistemológicos. São 
Paulo: Edgar Blücher, p. 29-56, 2004. 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 31 
6ª Aula Características Humanas e Ergonomia 
 
Questionamentos 
1) O corpo humano deveria reunir condições ou ser adaptado para executar 
determinados trabalhos? 
2) O trabalho deveria se adaptar ao corpo humano para que fosse capaz de 
ser executado? 
 
1. O Homem e a Necessidade de Trabalho 
O homem sempre precisou trabalhar para sobreviver. Inclusive, exercendo atividades 
em situações consideradas perigosas (Figura 26). 
 
 
 
Figura 26. Homens trabalhando junto a fios de alta tensão: trabalho muito perigoso. 
 
A decisão de trabalhar está condicionada às aptidões físicas, mentais, psicológicas, entre 
outras. 
 
Dependendo da natureza da atividade, esforços físicos serão necessários para 
movimentar materiais, alcançar e manusear ferramentas, operar máquinas etc. 
 
2. O Organismo Humano e os Impactos durante o Trabalho 
O corpo humano (Figura 27) é constituído por diferentes partes, entre elas, a pele, os 
músculos, os nervos, os órgãos, os ossos etc. Cada parte do corpo humano é formada 
por inúmeras células que apresentam formas e funções definidas. 
 
 
ERGONOMIA 32 
 
Um conjunto de órgãos que atuam de modo integrado constitui um sistema. O corpo 
humano é formado de diversos sistemas: respiratório, circulatório, digestório, 
cardiovascular ou circulatório, muscular,nervoso, endócrino, excretor, linfático, 
reprodutor e ósseo. 
 
 
Figura 27. O Corpo Humano. 
 
2.1 Comentários Adicionais sobre Algumas Partes Importantes para a 
Ergonomia 
 
2.1.1 Função Neuromuscular 
 
Características Principais: 
 Sistema Nervoso Central (SNC): Cérebro + Medula Espinhal 
 Sistema Nervoso Periférico (SNP): 
 - Medula – músculo (nervos motores). 
 - Pele, músculos, órgãos dos sentidos – medula, cérebro (nervos sensoriais). 
 Unidade motora: fibra nervosa + fibra muscular 
 - Trabalho de precisão: 3a 6 fibras musculares. 
 - Trabalho de força: até 100 fibras musculares. 
 Sistema muscular representa aproximadamente 40% do peso corporal. 
 Contração muscular é desencadeada pelo impulso nervoso. 
 Força muscular: 
 – depende da seção transversal do músculo. 
– mulher normalmente 2/3 da força do homem. 
 
 
ERGONOMIA 33 
– maior força no início da contração (maior comprimento). 
 
2.1.2 Coluna 
 
 
Figura 28. Regiões da coluna. 
 
 
Características Principais: 
A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a 
pelve. Ela é responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido 
conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepostas 
em forma de uma coluna, por isso a expressão coluna vertebral. A coluna vertebral é 
constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e constitui, junto com a cabeça, o esterno 
e as costelas, o esqueleto axial (NETTE, 2000). 
 
Superiormente, articula-se com o osso occipital (crânio) e, inferiormente, com o osso 
do quadril (Ilíaco). 
 
 
 
ERGONOMIA 34 
A coluna vertebral é dividida em quatro 
regiões: cervical, torácica, lombar e sacrococcígea. 
São sete vértebras cervicais, 12 torácicas, cinco lombares, cinco sacrais e cerca de 
quatro coccígeas. 
 
É uma estrutura óssea com propriedade de rigidez (sustentação) e mobilidade (rotação, 
flexão e extensão). 
 
Entre as vértebras há o disco intervertebral, estes sofrem compressão e descompressão. 
A compressão prolongada dificulta a nutrição (carga estática). 
Dentro da estrutura óssea passa a medula espinhal, que se liga ao cérebro, por onde 
transitam informações neuronais. 
 
A coluna é sustentada por diversos músculos. 
 
2.1.3 Visão 
 
 
Figura 29. Olho Humano. 
 
 
Características Principais: 
A visão se dá por uma reação química que induz uma variação de potencial elétrico das 
células cones e bastonetes, as quais estão ligadas a terminações nervosas. Via nervo 
óptico, elas transmitem energia até o cérebro. 
 
 
ERGONOMIA 35 
O olho humano se assemelha a uma esfera revestida por membrana e cheio de líquido. 
 
 A luz passa pela pupila (abertura na íris). 
 A lente do olho é o cristalino. 
 A retina é uma região que fica no fundo do olho, onde se localizam os 
cones e bastonetes (células fotossensíveis). 
 
Tanto os ambientes com claridade quanto com penumbra são importantes para a 
execução do trabalho. Se um trabalhador migrar de um ambiente escuro para outro 
claro podem ser necessários de 1 a 2 minutos, em média, de adaptação antes do início 
do trabalho. Se por acaso, esse trabalhador migrar do ambiente claro para outro no 
escuro pode ser necessário até 30 minutos, em média, antes de iniciar o trabalho. 
 
2.1.4 Ouvido Humano 
 
 
Figura 30. Audição. 
 
Características Principais: 
 
 A função do ouvido é captar e converter as ondas de pressão do ar em sinais 
elétricos, transmitidos ao cérebro para produzir sensações sonoras. 
 
 
ERGONOMIA 36 
 O ouvido externo atua na captação do som. 
o O ouvido médio realiza a transformação do som em vibrações mecânicas. 
o O ouvido interno faz a transformação do som em pressões hidráulicas, 
depois em sinais elétricos transmitidos ao cérebro. 
 
 Os limites de audibilidade dependem da combinação de frequência, 
intensidade e duração. 
 
É comum avaliar ergonomicamente dos níveis de exposição sonora conforme o ambiente 
em que estiver o trabalhador (Tabela 4). 
 
 
Tabela 4. Níveis de exposição sonora. Avaliação ergonômica. 
 
 
 
 
2.1.4.1 Danos à Audição 
A surdez profissional corresponde ao déficit permanente e irreversível da audição pelas 
condições de trabalho. E pode se provocado por uma série de fatores, entre os quais: 
 
 - Produtos tóxicos (benzeno, chumbo e outros). 
 - Mergulho (descompressão). 
 - Explosões, uso de armas de fogo (impacto). 
 
 
ERGONOMIA 37 
 
3. A Interação entre o Corpo Humano e o Trabalho 
Dependendo da natureza de uma atividade, esforços físicos serão necessários para 
movimentar materiais, alcançar e manusear ferramentas, operar máquinas etc. 
 
3.1 Trabalhador e Saúde 
A saúde do trabalhador é um campo específico da área da saúde pública que procura 
atuar mediante procedimentos próprios com a finalidade de promover e proteger a 
saúde de pessoas envolvidas no exercício de suas atividades no trabalho. 
 
4. Aplicações de Força 
 
Adaptações do organismo ao trabalho físico: 
 
 Respiração mais profunda e rápida; 
 Aumento inicial da capacidade de bomba do coração; 
 Aumento da temperatura corporal e do metabolismo; 
 Aumento da pressão sanguínea, com aumento do fluxo sanguíneo; 
 Aumento do suprimento de glicose e glicogênio; 
 Aumento da temperatura corporal e do metabolismo (acelera as reações 
químicas que convertem em energia mecânica); 
 Energia química (reações) – energia mecânica (contração); 
 Fonte de energia: comida e bebida (açúcar, gordura e proteína); 
 Digerido no sistema gastrointestinal e absorvido pelo sangue; 
 Armazenados no fígado como glicose e glicogênio, e também como gordura; 
 Após convertido em energia, sobra água, CO2 e calor; 
 Na falta de O2, é produzido ácido lático (dejeto metabólico) – fadiga e exaustão 
muscular. Libera menos energia para ser armazenada em ATP; 
 O sangue tem papel importante no transporte de oxigênio e nutrientes ao 
músculo. 
 Trabalho estático: 
 
 
ERGONOMIA 38 
 Os vasos são pressionados pelo tecido muscular (diferente do esforço dinâmico 
– músculo como bomba); 
 Por exemplo: posição de pé por tempo prolongado, membro superior esticado 
sustentando algo. 
 Dor aguda e fadiga. 
 
 
Exercício de Fixação 
 
O corpo humano é muito complexo, mas está totalmente preparado para o 
trabalho. Você concorda com essa afirmação? Justifique. 
 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
 
 
Referências 
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 39 
7ª Aula – Antropometria 
 
Questionamentos: 
 
1) Todos os seres humanos são realmente iguais em suas medidas corpóreas? 
2) Quem tem as maiores e menores medidas corporais, o homem ou a 
mulher? Justifique. 
3) As medidas do ser humano são necessárias para a realização do trabalho? 
Justifique. 
4) Existe alguma área do conhecimento que se preocupa com essas 
situações? 
 
1. Considerações Iniciais 
Até a década de 1940, as medidas antropométricas visavam determinar apenas algumas 
grandezas médias da população, com pesos e estaturas. Depois, passou a determinar 
as variações e os alcances dos movimentos. Havia a necessidade de dados 
antropométricosmais confiáveis para atender às necessidades de fábricas. 
 
Hoje, o interesse maior se concentra no estudo das diferenças entre grupos e a 
influência de certas variáveis como etnias, alimentação e saúde. Além disso, busca-se 
também a determinação de padrões mundiais de medidas antropométricas, tendo em 
vista que muitas empresas de negócios atuam em mercados no exterior e possuem mão 
de obra constituída por pessoas de diferentes nacionalidades. 
 
Fundamentalmente, a antropometria trata de medidas físicas do corpo humano (ITIRO 
IIDA, 1990). 
 
É importante adquirir a noção de escala e proporções quando se busca projetar móveis, 
salas, instalações de qualquer natureza etc. 
 
 
 
ERGONOMIA 40 
Muitos especialistas no assunto afirmam que medir as pessoas não é uma tarefa fácil. 
Por outro, devem existir condições adequadas para que as medidas sejam realizadas. 
Nesse caso, compreendem local preparado com profissionais capacitados, climatização 
adequada, instrumentos e aparelhos calibrados, piso sem inclinação, entre outros 
elementos. 
 
1.1 Significado 
 
ANTRO = homem + METRO = medida. 
 
 
2. Antropometria ‒ Diferenças Individuais 
William Sheldon (1940) definiu três biótipos básicos, cada um com certas características 
dominantes: 
 
 Endomorfo; 
 Mesomorfo; 
 Ectomorfo. 
 
2.1 Endomorfo 
Compreende tipo de formas arredondadas e macias, com grandes depósitos de 
gorduras. Tem a característica de uma pera (forma extrema). 
 
O abdome é grande e cheio e o tórax parece ser relativamente pequeno. Braços e 
pernas são curtos e flácidos. Os ombros e a cabeça são arredondados. Os ossos são 
pequenos. A pele é macia. 
 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 41 
2.2 Mesomorfo 
O corpo tende a ser musculoso com formas angulosas. Apresenta cabeça em formato 
cúbico, maciça, ombros e tórax largos e abdome pequeno. Os membros são musculosos 
e fortes. Possui pouca gordura subcutânea. 
 
2.3 Ectomorfo 
O corpo e os membros são longos e finos, com um mínimo de gorduras e músculos. Os 
ombros são largos, mas caídos. O pescoço é fino e comprido, o rosto é magro, queixo 
recuado e testa alta, o tórax e o abdome são estreitos e finos. 
 
2.4 Três Tipos Básicos do Corpo Humano 
Segundo Sheldon (1940), existem três tipos básicos de corpo humano que podem servir 
de referência para medições dentro de ambientes de trabalho (Figura 31). 
 
 
 
Figura 31. Três tipos básicos do corpo humano (SHELDON, 1940). 
 
 
 
2.5 Formas Intermediárias 
Na verdade, o que se observa com mais frequência na população são formas 
intermediárias, a saber: 
 
 Mesomorfo-endomórfica; 
 Endomorfo-ectomórfica; 
 Ectomorfo-mesomórfica. 
 
 
 
ERGONOMIA 42 
2.6 Influências 
Cabe destacar que a forma do corpo humano sofre influência do sexo e da idade do 
indivíduo. 
 
 Influência do Sexo; 
 Influência da Idade. 
 
3. Antropometria para Noções de Escala e Proporções para Elaboração de 
Projetos 
O conhecimento sobre antropometria auxilia os Engenheiros e Técnicos a definirem 
dimensões que podem ser utilizadas em projetos de postos de trabalhos. 
 
3.1 Variações Extremas do Corpo Humano 
Dentro de uma mesma população de adultos, as diferenças de estaturas entre os 
homens mais altos (97,5% da população) e as mulheres mais baixas (2,5% da 
população) podem oscilar, respectivamente, entre 188,0 cm e 149,1 cm. Os 
comprimentos dos braços são de, respectivamente, 78,2 cm e 62,7 cm. Veja exemplos 
de variações corporais para indivíduos conforme tipos físicos e em situações específicas 
na Figura 32. 
 
 
Figura 32. Variações extremas do corpo humano. 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 43 
4. Antropometrias Estáticas, Dinâmica e Funcional 
 
4.1 Estática 
É aquela em que as medidas se referem ao corpo parado ou com poucos movimentos 
e as medições realizam-se entre pontos anatômicos claramente identificados. 
 
4.2 Dinâmica 
Mede os alcances dos movimentos. Os movimentos de cada parte do corpo são medidos 
mantendo-se o resto do corpo estático. Exemplo: alcance máximo das mãos com a 
pessoa sentada. 
 
4.3 Funcional 
São as medidas antropométricas relacionadas com a execução de tarefas específicas. 
Na prática, observa-se que cada parte do corpo não se move isoladamente, mas há uma 
conjugação de diversos movimentos para se realizar uma função. Passando-se da 
antropometria estática para dinâmica e, desta para a funcional, observa-se um aumento 
do grau de complexidade, exigindo-se também instrumentos de medidas mais 
complexos. 
 
5. Realização de Medidas Antropométricas 
Sempre que for possível e economicamente justificável, as medidas antropométricas 
devem ser realizadas diretamente com os sujeitos que serão usuários ou consumidores. 
 
5.1 As medições 
 
Devem-se tomar certos cuidados como: 
 Elaboração de um roteiro para a tomada de medidas e o desenho de formulários 
apropriados para anotações. 
 As pessoas envolvidas devem receber treinamento prévio abrangendo 
conhecimentos básicos de anatomia humana, reconhecimento de posturas, 
identificação dos pontos de medidas e uso correto dos instrumentos de medição. 
 
 
ERGONOMIA 44 
 Deve ser feito um teste inicial antes de proceder à medição propriamente. 
 
6. Internacionais de Medidas Antropométricas 
Uma das tabelas antropométricas mais completas é a norma alemã DIN 33402(1981). 
 
Nos EUA, as medidas mais utilizadas são apresentadas pela publicação “Weight,Hight 
and Selected Dimensions of Adults” (1965). 
 
A Human Scale (1974) trata de médias antropométricas para os três tipos físicos e 
medidas detalhadas de partes do corpo. 
 
7. Medidas Brasileiras 
No Brasil, ainda não existem medidas antropométricas normalizadas. Isso significa que 
não existem ainda medidas abrangentes e confiáveis da população brasileira. 
 
A ABNT tem projeto para normalização das medidas antropométricas, mas são baseadas 
em valores norte-americanos. 
 
Exercício de Fixação 
 
Por que é importante medir um indivíduo em seu ambiente de trabalho? 
 
Referências 
DIFFRIENT, N.; TILLEY, A. R.; BARDAGJY, J. Humanscale 1/2/3. Cambridge, 
Massachusetts: The MIT Press, 1974. 
 
GARDNER. Theories of personality. John Wiley & Sons Inc., p. 336-377. S/l, 1959. 
 
SHELDON, W. H. The varieties of human physique: an introduction to constitutional 
psychology. Harper & Brothers. S/l, 1940. 
 
 
 
ERGONOMIA 45 
8ª Aula – Qualidade de Vida no Trabalho 
 
1. Concepção e Conscientização no Ambiente de Trabalho 
Dentro das organizações de negócios, é muito comum que os questionamentos 
seguintes sejam feitos tanto por parte de quem é responsável pela gestão do trabalho 
quanto dos próprios trabalhadores: 
 
 
1. Os trabalhadores estão satisfeitos com o desempenho durante a realização de 
suas atividades? 
2. Em caso afirmativo, quais os motivos que poderiam justificar a insatisfação dos 
trabalhadores no trabalho? 
3. Como uma firma poderia contribuir para melhorar a qualidade de vida dos seus 
trabalhadores? 
4. A aplicação dos conhecimentos de ergonomia aplicada poderia auxiliar na busca 
pela qualidade de vida dos trabalhadores? 
 
Dois aspectos principais merecem ser sublinhados na Qualidade de Vida no Trabalho 
(QVT): 
 
1) Crescimento de erros e retrabalho. Em relação à saúde, por exemplo: aumento 
progressivo dos casos de DORT e acidentes de trabalho. 
2) O declínio do comprometimento organizacional dos trabalhadores (como a baixa 
motivação para o trabalho e o absenteísmo). 
 
Existem dificuldades diversas (conceituais, metodológicase éticas) de dirigentes, 
gestores e representantes sindicais para lidarem com as variáveis que comprometem a 
qualidade de vida dos trabalhadores nos ambientes organizacionais. 
 
A qualidade de vida dos trabalhadores nas situações de trabalho tenha sido sempre um 
objeto de preocupação fortemente implícita em Ergonomia. 
 
 
ERGONOMIA 46 
 
A Ergonomia, cujos fundamentos sobre o funcionamento do ser humano se apoiam em 
conhecimentos oriundos da Psicologia e da Fisiologia Ocupacional, já tem relevante 
contribuição científica prestada para a melhoria dos ambientes de trabalho o que a 
credencia para uma intervenção qualificada, ao lado de outras ciências do trabalho, no 
campo da QVT. 
 
O movimento de QVT reivindica uma posição “humanista” no interior do modelo de 
gestão de qualidade de processos e produtos, que exerce forte influência nas 
organizações, sobretudo, a partir dos anos 1980 do século XX. 
 
 
Segundo Walton (1973), QVT está associada a um conjunto de variáveis: 
 
 Compensação justa e adequada; 
 Condições de trabalho; 
 Uso e desenvolvimento das capacidades; 
 Chances de crescimento e segurança; 
 Integração social na empresa; 
 Trabalho e espaço total de vida; e 
 Relevância social do trabalho. 
 
Walton (1973) sustenta a ideia de equilíbrio entre o trabalho e outras dimensões da 
vida, no qual as organizações têm um papel importante. 
 
Enfatiza a necessidade de um “casamento” entre a produtividade e os programas de 
QVT. 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 47 
2. Articulação entre Ergonomia e Qualidade de Vida no Trabalho 
A Ergonomia visa a contribuir na concepção ou na evolução das situações de trabalho 
– não apenas no que concerne aos aspectos materiais, mas principalmente nas 
dimensões sociais e organizacionais. 
 
O próprio trabalho deveria ser executado (respeitando-se a saúde e a segurança) com 
o máximo conforto, satisfação e eficácia. 
 
Resultados têm consolidado um modo de se investigar o trabalho em situações 
concretas que podem auxiliar decisivamente no diagnóstico organizacional de QVT. 
 
O trabalho real jamais pode ser reduzido à pura e simples execução de objetivos 
prescritos externamente; ele envolve iniciativa, decisão, compromisso; é, portanto, 
crucial compreender o que se espera do trabalhador (tarefas predefinidas) e o modo 
efetivo como cada trabalhador executa sua atividade (trabalho real). 
 
Os equipamentos, postos de trabalho, espaço, variáveis físico-ambientais, que devem 
ser abordados não como condições materiais de trabalho, mas como meios facilitadores 
(instrumentos) da atividade humana. 
 
As tarefas previstas requerem a construção psicológica (modelos mentais) que implicam 
identificação, interpretação e tomada de decisão, que estão na base do desenvolvimento 
da competência. 
 
A atividade de trabalho é fortemente influenciada pela variável temporal – sob as mais 
diversas formas: trabalho em turnos; duração da jornada; pausas; ciclos de execução; 
e trajetória profissional – que não podem, portanto, ser negligenciadas. 
 
O trabalho humano é inseparável de uma dimensão social, pois implica em interações 
socioprofissionais, em maior ou menor grau, no interior de um coletivo de trabalho, o 
que, por sua vez, influencia o bem-estar e o desempenho. 
 
 
ERGONOMIA 48 
3. Programas de Qualidade na Empresa 
 
Sobre os programas, cabe salientar que: 
 
- A postura de desconfiança dos trabalhadores sobre os reais propósitos dos Programas 
de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT). 
 
- O declínio da participação dos membros da organização nos Programas com o passar 
do tempo; 
 
- O comprometimento de objetivos e metas institucionais – cuja ênfase é no 
desempenho de excelência e na produtividade – a serem atingidas com as atividades 
de QVT realizadas. 
 
- O problema central consiste em reduzir QVT às práticas do tipo antiestresse que, 
supostamente, seriam uma solução para os desgastes dos trabalhadores no trabalho. 
 
- É importante frisar que atividades físicas, culturais e de lazer nas organizações não 
constituem um problema, em si mesmas. Principalmente, quando planejadas com a 
participação e anuência dos interessados. 
 
- As políticas e os programas de qualidade concebidos nas empresas devem ser focados 
efetivamente nas causas principais que provocam o mal-estar dos trabalhadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 49 
Exercício de Fixação 
 
Responda ao questionamento a seguir. 
 
Até que ponto um programa voltado para a qualidade de vida no trabalho 
pode beneficiar um trabalhador? 
 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
Referências 
 
FERREIRA, M. C. A ergonomia da atividade pode promover a qualidade de vida no 
trabalho? Reflexões de natureza metodológica. In: Revista Psicologia: 
Organizações e Trabalho, s/l, v. 11, n. 1, p. 8-20, jan.-jun. 2011. 
 
WALTON, R. E. Quality of work life: what is life? Sloan Management Review. v. 15, 
n. 1, p. 11-21. S/l, 1973.

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