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CITOLOGIA ESFOLIATIVA e PARACOCCIDOIDOMICOSE

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CITOLOGIA ESFOLIATIVA
O citodiagnóstico está fundamentado na possibilidade de analisar células que descamam das superfícies epiteliais devido ao processo de renovação constante desses tecidos, a partir das células indiferenciadas da camada basal. 
FALSOS EM CITOLOGIA
Falso positivo (+): citologia indicativa de câncer, histopatologia não indicativa
Falso negativo (-): citologia não indicativa de câncer, histologia indicativa
CÉLULAS ESFOLIATIVAS NORMAIS
Epitélio mastigatório: gengiva inserida e palato duro 
Outro tipo de revestimento - células pavimentosas superficiais, acidófilas, grandes, poligonais com núcleo pequeno
GRAU DE CERATINIZAÇÃO EM ORDEM DECRESCENTE: Palato duro e gengiva inserida, dorso de língua, palato mole e ventre de língua
O conhecimento perfeito do grau de maturação celular das varias regiões da boca é importante, uma vez que o que é normal em certa área é anormal em outra. Assim por exemplo, se o patologista encontrar células ceratinizadas no assoalho da boca pode relatar como alteração. 
CRITÉRIOS DE MALIGNIDADE CITOLÓGICA
Alteração do núcleo celular: com inclusão intracelulares, marginação da cromatina, hipercromasia. 
Alteração no citoplasma: aumento de volume, ceratinização excessiva, presença de células córneas. 
Alteração da relação núcleo/citoplasma: aumento do volume do núcleo. 
Alteração no conjunto de células: pleomorfismo
CLASSIFICAÇÃO DO PAPA NICOLAU
Classe 0 – material inadequado
Classe I – células normais 
Classe II – células atípicas, sem evidencia de malignidade
Classe III – citologia sugestiva, mas não conclusiva de malignidade
Classe IV – citologia fortemente sugestiva de malignidade
Classe V – Citologia conclusiva de malignidade
INDICAÇÕES PARA CITOLOGIA: lesões erosivas e/ou ulceradas, fissuras, lesões fúngicas (paraco, candidose) e contra indicações de biopsias. 
CONTRA INDICAÇÕES: lesões crostosas, lesões hiperceratóticas, lesões secas e superfícies normais de mucosa mesmo que sobre um tumor maligno. 
MATERIAL E MÉTODO
Captura das células: escova dentária, espátula metálica ou madeira
Colocação das células sobre a lamina de vidro
Fixação: com álcool 70% ou solução álcool/éter 50%, spray para fixação de cabelo com jatos a 30cm de distância 
Identificação do recipiente e preenchimento de ficha que acompanha o material 
BIOPSIA: É um procedimento cirúrgico simples, rápido, seguro, que envolve a remoção de tecidos vivos, visando a possibilitar o seu exame, tanto macro como microscópico com propósito de diagnóstico. 
Diagnóstico clínico: afta, ulcera traumática, GUNA, herpes e abscessos. 
TIPOS
EXCISIONAL 
INCISIONAL 
PUNÇÃO ASPIRATIVA 
INDICAÇÕES: lesões com mais de 10 dias sem regressão, lesões hiperceratóticas, lesões encapsuladas com mobilidade, ulceras, erosões, bolhas, tumefações (exceto infecções ou trauma), intra óssea (cistos, granulomas e tumores) e todo tecido removido da boca. 
CONTRA INDICAÇÕES: Momentâneas hipertensão, diabetes, uso de anticoagulantes e doenças hematológicas. 
FINALIDADES: diagnostico, decidir a natureza do exame, determinar o grau de malignidade, observar margem de segurança 
TECNICAS: bisturi, punch, punção, aspiração, congelamento e trefina 
CUIDADOS A SEREM TOMADOS: evitar dilacerar e esmagar a peça, lesões múltiplas (varias amostras), lesões extensas (varias amostras), evitar áreas de necrose, fixar de imediato, volume da solução fixadora (10 a 15x o tamanho da peça) e frasco de boca larga 
FIXAÇÃO DA PEÇA: formol a 10% (formaldeído a 40% + 90% de água)
OBS: tecido mole – tempo de fixação de 12 a 48 horas, dependendo do tamanho da peça. Tecido duro (osso e dente) – mais de 72 horas
Após a fixação da peça não há limite de tempo para o processamento da mesma
Após a fixação do material, identificar o frasco, preencher a ficha de biopsia e encaminhar para o laboratório.

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