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Semiologia, Avaliação de pacientes, exames de sangue complementares, biópsia, tipos e descrição de lesões e variações da normalidade

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estudo dos
mecanismos
formadores de
sinais e sintomas;
técnicas de pesquisar os
sinais e sintomas de uma
doença durante um
exame físico;
realiza o estudo , análise
e interpretação dos
dados coletados, dando-
lhes valor clínico;
SemiologiaSemiologia
Conceitos básicos
Semiologia é a arte de extrair do paciente dados e
elementos que lhe permitam emitir, com segurança, um
diagnóstico e prognóstico a fim de subsidiar o tratamento a
ser instituído.
É um estudo dos métodos de exame clínico: pesquisa de sinais e sintomas da
doença, discute seus mecanismos, coordena e sistematiza todos os elementos para
construir o diagnóstico e assim deduzir o prognóstico.
O que eu vejo;
Ex: mobilidade dental, lesões, edema..
O que o paciente sente, sensações;
Ex: febre, dor..
Associação de sinal e sintoma;
Conjunto de quadros clínicos;
Determinante de uma doença;
Independentes entre si;
Decorrentes do mesmo agente causal;
Conjunto de dados clínicos que através de sinais e
sintomas conduz e orienta o clínico à determinação
da doença.
Sinal Patagnomônico:
é um sinal característico, prévio à manifestação da
doença.
Ex: coceira antes da herpes.
Sinais e sintomas de síndrome.
Sintomatologia Prótomica:
1.Diagnóstico diferencial
Unir em grupo de doenças relacionadas.
Propedêutica cllínica: 
2.Diagnóstico de trabalho
melhoras as condições gerais
ex: medicamentos
Exames complementares constituem uma série
de provas ou testes que , somados aos dados do
exame clínico, possibilitam definir o diagnóstico
definitivo.
utiliza-se de procedimentos adicionais/ exames
complementares (radiografias, tomografia,
biópsia..)
Causa mais provável da lesão
Suporte
aliviar a sintomatologia
Ex: medicamentos + resolução do problema
Sintomático
age diretamente no fator causal/na origem;
Etiológico
sem efetividade terapêutica;
Placeboterapia
acunpuntra, firoterapia, homeopatia...
Alternativos
Exame clínico (exame físico + anamnese);
Hipóteses de diagnóstico;
Exames complementares;
Diagnóstico definitivo;
Prognóstico;
Tratamento;
Proservação.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Interrogatório cruzado (perguntas e respostas);
Técnica de escuta;
deixar o paciente falar
sempre com calma, sem pressa
Perguntas abertas X perguntas fechadas (mais específicas);
Sempre manter a privacidade do paciente.
Deve relatar a história clínica desde a primeira doença que profissional diagnosticar até a morte do paciente.
Prontuário odontológico
É um registro de todos os encontros entre o paciente e o profissional, com notação de sinais e sintomas.
Semiografia
TÉCNICAS
ANOTAÇÕES
Anotar a queixa principal com as próprias
palavras do paciente;
História da doença atual
Narrativa cronológica e clara sobre a queixa
principal;
Com datas e descrição de sinais e sintomas;
Tratamentos e seus resultados;
Exames realizados;
História médica;
doenças de caráter sistêmico
Histórico odontológico
Todos tratamentos/procedimentos que já
realizou.
Se houver dor
Como se apresenta?
É localizada ou irradiada?
É constante ou intermitente?
Tem sintomas associados?
Existe algo que promove alívio ou agravo?
Está tomando algum remédio? Qual?
Avaliação de PacientesAvaliação de Pacientes
Estado geral de saúde do paciente;
Paraverificar as possíveis opções de tratamento
de acordo com a saúde geral desse paciente.
Doenças prévias e atuais;
Antecedentes pessoais e familiares;
Cirurgias que já fez;
Toma medicação.
A avaliação de risco começa com um bom
conhecimento do histórico clínico do paciente.
Avalição no quesito físico-clínico, psicoemocional
e mental.
Composição do sangue
Um paciente
normal e
saudável.
ASA I
Um paciente com
doença sistêmica
leve, sem limitações
das funções vitais.
ASA II
Um paciente com
doença sistêmica
severa e funções
vitais
comprometidas.
ASA III
Um paciente com
doença sistêmica
grave que é uma
ameaça constante à
vida.
ASA IV
Um paciente
moribundo que não
se espera
sobreviver sem a
operação.
ASA V
Pressão arterial
Pressão exercida pelo sangue nas artérias durante a circulação. Para manutenção da circulação sanguínea e
pressão arterial o coração realiza os movimentos de sístole e diástole. A alteração na pressão durante esses
dois movimentos é o que pode levar ao quadro de hipertensão.
Pressão normal: 120/80 mmHg
Hipertensão em si não apresenta manifestações bucais;
Medicamentos anti-hipertesivos, principalmente diuréticos, podem causar secura bucal.
Manifestações bucais
Acima de 210/120mmHg é considerado
emergência médica.
Acima de 180/110 mmHg a consulta deverá ser
analisada individualmente e o procedimento
poderá ser realizado (casos de emergência) ou
postergado.
Hemograma, coagulograma, CTx e de glicemia; Hemograma completo
Série branca, série vermelha e plaquetas;
Diagnostica anemia, doenças infecciosas,
doenças autoimunes, leucemia, entre outras..
Hemácias: Transporte de O2.
Leucócitos: sistema de defesa imunológico.
Plaquetas: Coagulação sanguínea.
Solicitar através do receituário:
tamanho das hemácias
Peso da hemoglobina, que está dentro das
hemácias.
Auxilia a diagnosticar diferentes casos de
anemia.
Nível de concentração da hemoglobina dentro
de uma hemácia.
Valor baixo: hipocrômica
Valor alto: hipercrômica
são anucleadas;
vida média de 120 dias;
Redução: anemia.
Proteína presente nas hemácias;
Pigmenta o sangue e carrega O2;
Representa 32% da hemácia.
Porcentagem do sangue que é ocupado por
hemácias;
Valor alto: policitemia, sangue
hemoconcentrado.
Valor baixo: anemia, desidratação, denutrição.
Hemoglobina:
Hemácias (eritrócitos)
Hematócrito
VCM (Volume corpuscular médio)
HCM (Hemoglobina corpuscular média)
.CHCM (Concentração de hemoglobina corpuscular média)
Agranulócitos: Linfócitos, monócitos..
Granulócitos: eosinófilos, basófilos, neutrófilos.
Valores altos: Leucocitose, geralmente
representa infecção.
Valores muito altos: Leucemia
Valores baixos: Leucopenia, depressão da
medula óssea causada por infecções
prolongadas ou reações tóxicas..
Neutrófilos
Mais encontrado em adultos;
Valor alto: infecções bacterianas ou virais
Eosinófilos
Valor alto: processos alérgicos ou parasitose.
Basófilos
Encontrado somente até 1% dos pacientes
saudáveis.
Valor alto (acima de 1%) : processos alérgicos.
Linfócitos
Função principal: produção de anticorpos.
Valor alto: infecções virais ou leucemia (mais raro).
É a célula afetada pelo HIV, por isso a AIDS causa
imunosupressão (enfraquecimento do sistema
imunológico).
Monócitos
Função principal: Fagocitose
Valor alto: infecções virais, porém também pode
aumentar após quimioterapias.
Quando há presença de células que não
deveria ter (células jovens/imaturas).
Desvio à esquerda no leucograma
São fragmentos citoplasmáticos, responsáveis pela coagulação do sangue;
Participam da cascata da coagulação, liberando substâncias importantes que garantem a formação do
coágulo.
São anucleadas;
Quando um tecido é lesado, as plaquetas são encaminhadas para o lugar da lesão, agrupando-se como
uma forma de tampão, que permite que o ferimento estanque sem perder muito sangue.
Valor baixo: Trombocitopenia (deficiência nutricional, hematomas frequentes, sangramento gengival..)
Valor alto: Trombocitose (coagulação em excesso)
Paciente saudável
Plaquetas
Exame para avaliar o processo de coagulação do sangue;
Solicitado antes de cirurgias, para avaliação do risco do paciente sofrer hemorragias durante o
procedimento;
Avaliação de pacientes que fazem o uso de anticoagulantes.
Exame para avaliar a quantidade de plaquetas no sangue
Tempo de Protrombina (TP)
Fator II da coagulação, que é uma proteína que é ativada durante o processo de coagulação, com a
função de promover a conversão do fibrinogênio em fibrina.
Via extrínseca da coagulação - 10 a 14 segundos.
Aumentada: deficiência de vitamina K, doenças hepáticas, uso de anticoagulante oral.
Tempo de Tromboplastina (TTP)
Via intrínseca da cascata de coagulação. 
É utilizado para acompanhamento de pacientes que fazem uso de anticoagulantes, por exemplo a
Heparina.
RNI ou INR
É o índice para pacientes que tomam
anticoagulantesorais;
Parâmetro médico para adequar o intervalo
terapêutico do anticoagulante.
Saudável: 0,8 a 1,0
0,8 a 1
prevenção da trombose venosa profunda 2 a 3
prótese valvular mecânica ou que ja tenha
sofrido embolias 3 a 4,5
RNI
Serve para estimar a atividade metabólica do osso mandibular em pacientes menopausadas
consideradas osteopênicas ou osteoporóticas e em pacientes que fazem uso de bifosfonatos.
Bifosfonato é um inibidor específico da reabsorção óssea, utilizado no tratamento da osteoporose e
outras doenças ósseas.
O grande problema de realizar tratamentos odontológicos mais invasivos em pacientes que tenham
algum risco de desenvolver osteonecrose é a obtenção de algum método ou exame que avalie com
fidelidade quanto de risco o paciente realmente tem para desenvolvê-la.
Sabe-se que os bifosfonatos permanecem em atividade por até dois anos após a parada do uso
contínuo desta medicação.
É pedido para evitar que ocorra osteonecrose dos maxilares.
No sangue, a glicose liga-se à hemoglobina, formando a hemoglobina glicada. 
Quanto maior for o nível de glicose na corrente sanguínea, maior será a ligação da glicose com a
hemoglobina e, consequentemente maior o nível de hemoglobina glicada.
Hemoglobina glicada ou HBA1c, é um exame de sangue que permite a avaliação de uma média de
glicemia dos últimos 90 a 120 dias.
É excelente como exame de controle do diabetes e pode ser usado inclusive para apoiar o diagnóstico
das alterações de glicose e do próprio diabetes.
Glicose é sinônimo de açúcar e a sua taxa no nosso sangue é chamada de Glicemia.
Glicemia de jejum
Valores acima de 250 mg/dL e quadro de cetoacidose (náuseas, letargia, dor abdominal, dispneia,
alterações visuais, sonolência, irritabilidade, taquicardia, hipotensão postural, desidratação, hipotermia,
hálito acetônico).
O tratamento odontológico deverá ser postergado e o paciente encaminhado para o pronto
atendimento.
Teste de tolerância à glicose (CURVA GLICÊMICA)
O teste de tolerância à glicose, também conhecido como curva glicêmica, TTOG ou sobrecarga oral de
glicose.
Exame importante no diagnóstico das alterações de glicose.
Exame pedido para pacientes diabéticos.
Após a primeira coleta, é oferecida uma solução concentrada de glicose (75g de glicose) que precisa ser
ingerida por via oral. Desta forma, será dosada a quantidade de açúcar no sangue antes da solução e
após a ingestão, permitindo avaliar como o corpo absorve e processa a glicose.
Hemoglobina glicada
Consistem na obtenção de células superficiais, bem como material coletado de lesões da mucosa oral, para
posterior aplicação de método de coloração e exame ao microscópio.
CLASSIFICAÇÃO
Classe 0: material insuficiente (o exame deve ser repetido).
Classe l: células normais.
Classe II: células inflamatórias (sem características de malignidade).
Classe III: células sugestivas de malignidade.
Classe IV: células fortemente sugestivas de malignidade.
Classe V: exame citológico conclusivo de malignidade.
A citologia de Tzanck, na técnica de imunofluorescência direta, confirma o diagnóstico, principalmente
do pênfigo vulgar, de modo confiável, rápido, fácil, não invasivo e de baixo custo.
É um exame útil para auxílio ao diagnóstico de doenças vesicobolhosas com manifestações na mucosa oral, de
origem infecciosa (herpes simples e varicela-zóster), de hipersensibilidade (eritema polimorfo, síndrome de
Stevens- Johnson) e autoimunes (pênfigos e penfigoides).
TÉCNICA
Espátula metálica ou citobrush para coleta.
O material raspado é aplicado sobre uma lamina
de vidro para. microscopia, (previamente
identificada).
Fixada com solução de álcool-éter a (70-95%) ou
fixador específico em spray.
1.
2.
3.
Citologia esfoliativa
ANÁLISE
Hematoxilina-eosina
É um exame extremamente importante para a complementação diagnóstica de lesões:
bolhosas autoimunes;
herpes gestacional;
dermatites;
lúpus eritematoso;
vasculites;
entre outras patologias
Imunofluorescência
O método utiliza corantes fluorescentes, que
absorvem luz e a emitem num determinado
comprimento de onda, facilitando a visualização
no microscópio
A Imunofluorescência é uma técnica laboratorial
que permite a visualização de antígenos em
material não fixado de biópsias para demonstrar a
presença de imunoglobulinas.
Imunohistoquímica
As amostras da biópsia são analisadas por meio de anticorpos monoclonais marcados com substâncias
Nuorescentes. 
Se o tumor contiver essa substância, o anticorpo se liga às células. Produtos químicos são, em seguida,
adicionados de modo que as células com os anticorpos mudam de cor.
Determinação de fatores preditivos de neoplasias.
Determinação de fatores prognósticos de neoplasias.
Determinação/sugestão de sítio primário de
carcinoma/adenocarcinoma.
Diagnóstico de tumores indiferenciados.
Diagnóstico de diversas doenças infecciosas.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES:
Coloração rosada/lilás.
Permite a visualização de vários constituintes
celulares, nomeadamente do núcleo, citoplasma e
tecido conjuntivo.
A imunohistoquímica cora proteínas individuais, tais
como a Tirosina Hidroxilase (em verde) nos axônios de
neurônios autonômicos simpáticos. FIG2
erosões;
úlceras;
nódulos;
áreas brancas que não sedem a raspagem;
áreas eritomatosas.
CONTRAINDICAÇÃO
Lesões negras:
melanomas.
Lesões hemorrágicas:
hemangioma.
Lesões em que o diagnóstico clínico é
suficiente.
Lesões em glândulas salivares maiores
A biópsia consiste na remoção de uma amostra de células ou tecidos do organismo vivo para posterior
estudo histopatológico.
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
Queixa principal;
Historia médica pregressa;
Coleta e informações para o diagnóstico;
Exame físico;
INDICAÇÃO
Lesões que não cicatrizam em 15 dias:
lesões não diagnosticadas.
TIPOS DE BIÓPSIA
Punção aspirativa
É realizada com a utilização de uma agulha e uma
seringa para penetrar numa lesão e aspirar o seu
conteúdo.
Excisional
É realizada a remoção completa da lesão com
finalidade de diagnóstico.
Incisional
Retirada parcial da lesão com objetivo de obter
diagnóstico definitivo para definir as estratégias
de tratamento.
Quando realizar?
Lesões extensas.
Hipótese diagnóstica de lesões malignas.
Após a remoção da amostra tecidual, esta deve
ser colocada em um recipiente contendo solução
de formol em uma concentração à 10%.
Instrumental clínico;
Seringa Carpule;
Cabo de bisturi e lâmina 16;
Pinça hemostática;
Porta agulha;
Tesoura;
INSTRUMENTAIS PARA BIÓPSIA
Identificação do paciente;
História da doença atual;
Data inicial;
Sinais e sintomas;
Descrição;
Exames complementares.
Enviar para o laboratório junto com:
Es
to
m
at
ite
 n
ic
ot
ín
ic
a
G
râ
nu
lo
s 
de
 fo
rd
yc
e
Púrpuras (hemácia), petéquias, esquimoses.
São alterações de cor sem elevação ou depressão,
sua pigmentação pode ter origem endógena ou
exógena. 
M
ác
ul
a 
m
el
an
ót
ic
a
Alterações sólidasAlterações sólidas
Tipos de LesõesTipos de Lesões
Quando aglomeradas são chamadas de placa
papulosa.
Elevação circunscrita, consistência fibrosa, menos
de 5 mm, de origem epitelial, conjuntiva ou mista,
podendo ser séssil, como na estomatite nicotínica e
grânulos de Fordyce, ou pediculadas, em
hiperplasias fibrosas inflamatórias, e nos papilomas 
G
ra
nu
lo
m
a 
pi
og
ên
ic
o
Fi
br
om
a
Lipoma, Fibroma, Granuloma piogênico..
Elevação de consistência fibrosa ou sólida,
superficial ou profunda de maior diâmetro, com até
3 cm, de origem epitelial, conjuntiva ou mista, como
nas neoplasias e nos processos proliferativos não
neoplásicos.
Ad
en
om
a 
pl
eo
m
ór
fic
o
Atualmente estamos deixando de utilizar a
denominação "tumor", pois esse termo leva o
paciente menos esclarecido à conotação com
neoplasia maligna, podendo levá-lo muitas
vezes, desnecessariamente, até alterações
psicológicas profundas, pois, como se sabe,
esta terminologia como lesão fundamental
pode ser empregada no abscesso dento-
alveolar, neoplasias benignas e malignas, nos
processos proliferativos não neoplásicos
prefere-se utilizar a denominação nodosidade
ou massa nodal.
Idêntico ao nódulo,mas quando ultrapassa 3 cm. 
Ta
ta
tu
ag
em
 p
or
 a
m
ál
ga
m
a
É um pequeno tumor com supuração.
Va
ric
el
a
herpes recorrente, varicela, herpangina,
mucocele, rânula.
Lesão elevada, circunscrita, com conteúdo líquido
no interior do epitélio ou imediatamente abaixo,
não ultrapassando 3 mm.
Alterações líquidasAlterações líquidas
H
er
pe
s 
la
bi
al
M
uc
oc
el
e
Pênfigos e penfigóides. 
Idêntica à vesícula, mas superior a 3 mm.
Pe
nf
ig
ói
de
 b
en
ig
no
pode ocorrer após a remoção de terceiros
molares inclusos inferiores, que com o passar
dos dias toma coloração amarelada decorrente
da decomposição dos pigmentos de
hemoglobina até que haja sua reabsorção total 
É o extravasamento de sangue no tecido
conjuntivo, de cor azulada, após traumatismo
agudo.
Hematoma de erupção
É coleção de pus dentro de uma cavidade tecidual
acompanhada do quadro de Celsius (rubor, calor,
dor e tumor) com perda de função local, de
tamanho maior do que a pústula.
Denomina-se empiema quando a coleção
purulenta está no interior de cavidades naturais,
como empiema sinusal.
Ab
ce
ss
o 
de
nt
ár
io
Ab
ce
ss
o 
de
nt
ár
io
Nódulo elevado no local de usa fístula, que drena
um abcesso periapical.
Perdas teciduaisPerdas teciduais
Sulcos: mais superficiais (mais rasas).
Fissuras: mais profundas.
Ambas são depressões teciduais
Língua fissurada
Exemplos: líquen plano erosivo e língua
geográfica (eritema migratório benigno)
Perda tecidual do epitélio sem exposição do tecido
conjuntivo adjacente. 
Surge em decorrência de variados processos
patológicos, geralmente de origem sistêmica, que
produzem atrofia da mucosa bucal, que se torna
fina, plana e de aparência frágil.
Lí
qu
en
 p
la
no
 e
ro
si
vo
Lí
ng
ua
 g
eo
gr
áf
ic
a
carcinoma espinocelular (ou epidermoide).
aftas recorrentes, lesões traumáticas.
Perda de substância do epitélio com consequente
exposição do conjuntivo subjacente; 
Quando tem caráter crônico denomina-se úlcera:
Quando tem caráter agudo, denomina-se ulceração:
U
lc
er
aç
ão
 n
a 
lín
gu
a,
 d
ec
or
re
nt
e
de
 m
uc
os
ite
 p
or
 ra
di
ot
er
ap
ia
.
Af
ta
 (u
lc
er
aç
ão
)
Exposição por abrasão
da camada mais
superficial da epiderme
(estrato córneo).
Es
co
cr
ia
çã
o
Tamanho (mm ou cm, Altura x Largura) 
Coloração 
Inserção (séssil, pediculada, submersa, plana) 
Superfície (normal, descamativa, necrótica, hemorrágica, papilar, granular, pseudomembranosa,
ulcerada, verrucosa)
Palpação (ósseo, fibroso, mole, flutuante, firme, normal, compressível).
Margem (definida, indefinida, nivelada, elevada, socavada)
Tempo de evolução (há quantos dias, semanas, meses ou anos apareceu a lesão?) 
Tipo de crescimento (contínuo, aumenta e diminui, aumenta em período específico?) 
Número (Solitária, disseminada, múltipla)
Mobilidade (sim/não)
Dor (localizada/difusa) (espontânea/provocada) (passageira/contínua/intermitente) (leve/
moderada/intensa) (paroxística/pulsátil/queimação)
Descrição de lesõesDescrição de lesões
Mácula/ Mancha/ Placa.
Pápula/ Nódulo/ Tumor.
Fístula / Vesícula / Bolha / Pústula/ Hematoma/
Abcesso/ Parúlide.
Erosão / Úlcera / Fissura/ Sulco/ Escoriação.
Superficial 
Conteúdo Sólido: 
Conteúdo Líquido: 
Com Perda Tecidual: 
Estrutura afetada (mucosa jugal, língua, gengiva,
lábios...) 
Lado afetado (direito, esquerdo, bilateral) 
Arcada afetada (superior, inferior, ambas) 
Região afetada (anterior, média, posterior)
Paciente usuário de próteses? (nova/antiga, total/parcial)
Lesão sai à raspagem? 
Possibilidade de trauma local (Mordedura? Prótese mal adaptada?)
1. Há quanto tempo? 
2. Tipo de fumo (cigarro? charuto? cachimbo?) 
3. Quantos cigarros/dia? 
1. Há quanto tempo? 
2. Tipo de bebida (cerveja? cachaça? vinho?) 
3. Frequência de consumo? 
 1. Tipo?
 2. Há quanto tempo?
3. Frequência de uso? 
Fumo:
Álcool: 
Drogas ilícitas:
Qual tratamento/medicação?
Surtiu efeito?
FI
G
U
RA
S
LESÃO 1
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia incisional de lesão localizada na região de
assoalho lingual esquerdo, de superfície
pseudomembranosa, plana, coloração branca,
consistência firme, margens bem definidas,
levemente elevada, única e disseminada no tecido.
Não apresenta mobilidade. Tamanho aproximado de
20mm de comprimento.
Descrição
Hipótese diagnóstica: leucoplasia, lesão pré- câncer.
Lesão apareceu há 3 meses, paciente não relata dor
ou trauma. Utilizou a pomada Oncilon Orabase.
LESÃO 2
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia excisional de lesão localizada na papila dental
vestibular entre os dentes 12 e 13, com característica
nodular, superfície semelhante à gengiva, coloração
avermelhada, consistência firme, margens bem
definidas, característica séssil, única, indolor e sem
mobilidade.
Tamanho aproximado de 8mm.
Descrição
Hipótese diagnóstica: Granuloma piogênico.
Lesão apareceu há 3 semanas, paciente não relata
dor e acredita ser trauma por uso de palito de dente.
LESÃO 3
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia incisional de lesão localizada no assoalho
lingual do lado direito, com característica de úlcera,
superfície necrótica, coloração amarelada e
avermelhada internamente e bordos esbranquiçados,
margens bem definidas e elevada, submersa,
consistência firme, única, indolor e sem mobilidade.
Tamanho aproximado de 10mm.
Descrição
Hipótese diagnóstica: Carcinoma espinocelular.
Lesão apareceu há 2 meses, paciente não relata
trauma. Sem tratamento prévio.
LESÃO 4
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia incisional de lesão erosiva localizada na
gengiva vestibular do dente 33 ao 42, de coloração
esbranquiçada, superfície plana, na região do 41 e 42
margens bem definidas e na do 33 indefinidas, única,
sem mobilidade, indolor, consistência normal.
Tamanho aproximado de 30mm
Descrição
História clínica: ?
Hipótese diagnóstica:?
LESÃO 5
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia excisional de todas as lesões, localizadas no
lábio superior (lado esuqerdo), de característica de
nódulos e pápulas, superfície verrucosa, coloração
rosada, margens bem definidas, característica séssil e
elevada, múltipla, consistência firme, sem mobilidade
e indolor. Tamanhos variados entre 3 e 7mm.
Descrição
História clínica: Paciente edentulo, usuário de prótese
parcial.
Hipótese diagnóstica: lesões por HPV
LESÃO 6
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia excisional de lesão com característica de
bolha, localizada no assoalho lingual, coloração
rosada e semelhante à gengiva, séssil, margens bem
definidas, consistênciacompressível, única, sem
mobilidade, indolor. Tamanho aproximado de 10mm.
Descrição
História clínica: 
Hipótese diagnóstica: 
LESÃO 7
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia excisional de lesão com característica de
bolha, localizada no assoalho bucal, coloração rosada
e semelhante à gengiva, séssil, margens bem
definidas, elevada, consistência firme, única, sem
mobilidade, indolor. Tamanho aproximado de 8mm.
Descrição
História clínica: ?
Hipótese diagnóstica: ?
LESÃO 8
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia incisional de lesão localizada na mucosa jugal,
de coloração branca com bordos avermelhados,
consistência normal, superfície plana, margem
indefinida, disseminada, sem mobilidade. Tamanhos
variam de 1 a 10mm de comprimento.
Descrição
História clínica: ?
Hipótese diagnóstica: ?
LESÃO 9
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia incisional de lesão erosiva localizada na região
lateral esquerda da língua, de superfície normal e
plana, coloração rosada com bordos avermelhados,
consistência normal, margens bem definidas, única.
Tamanho aproximado de 30mm
Descrição
História clínica: ?
Hipótese diagnóstica: ?
LESÃO 10
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia incisional de lesão localizada no dorso da
língua, de superfície membranosa e plana, coloração
branca, consistência normal, margensbem definidas,
múltipla. Tamanho aproximado de 1 a 10mm
Descrição
História clínica: ?
Hipótese diagnóstica: ? 
LESÃO 11
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia excisional de lesão localizada na lateral da
língua no lado direito, de superfície
pseudomembranosa, coloração branca, consistência
normal, margens bem definidas, levemente elevada,
plana, solitária, indolor e sem mobilidade. Tamanho
aproximado de 7mm
Descrição
História clínica: ?
Hipótese diagnóstica: ?
LESÃO 12
Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico.
Biópsia incisional de lesão ulcerativa de superfície
necrótica, localizada na região da hemi-arcada direita
da mandíbula, de coloração branco-amarelada,
margens indefinidas, lesões submersas e planas,
consistência mole, disseminada, com dor espontânea
e sem mobilidade. Tamanho aproximado de 5cm
Descrição
História clínica: ?
Hipótese diagnóstica: ?
Variações da normalidade e doVariações da normalidade e do
desenvolvimento da região bucomaxilofacialdesenvolvimento da região bucomaxilofacial
condições que não estão presentes na maioria dos indivíduos, no entanto, essas alterações não trazem
qualquer consequência para a pessoa, podendo conviver com essa alteração sem nenhum prejuízo.
Alterações da normalidade
Origem congênita ou adquirida.
Mais predominante no lábio superior.
Mais comum em negros.
Pode estar associado à síndrome de Ascher (Lábio duplo +
blefarocalasia + desenvolvimento atóxico da tireóide)
Parte interna que se externaliza.
Etiologia congênita: falha na fusão dos processos embrionários.
12-20% da população adulta apresenta.
Unilaterais ou bilaterais.
Casos raros: Glândula salivar drena pela fosseta.
Infecções secundárias são raras, mas pode-se fazer excisão cirúrgica.
Assintomáticos.
Pequena invaginação da mucosa que ocorrem na comissura labial.
Mais pronunciada em áreas adjacentes aos dentes posteriores
Biópsia e tratamento são raramente indicados.
Associada à pressão, irritação por fricção ou trauma por sucção da
mucosa entre as superfícies vestibulares dos dentes.
Geralmente causada por estresse e ansiedade e em pessoas com
alterações psicológicas.
2x mais comum em mulheres;
Não necessita tratamento odontológico (em casos muito avançados
pode-se receitar uma pomada).
Mastigação crônica da bochecha, no entanto a mucosa labial ou borda
lateral da língua também podem estar envolvidas.
Causa desconhecida;
Comum em negros (70 - 90%) e em fumantes;
Condição benigna sem necessidade de tratamento;
Difere da leucoplasia pois quando a mucosa é esticada ela se
assemelha ao tecido normal (desaparece)
Mucosa branco-acinzentada, difusa, pregueada.
Presente e 80% da população;
Múltiplas lesões papulares amareladas ou branco-amareladas,
localizadas principalmente na mucosa jugal no lábio superior.
Não há necessidade de biópsia e nenhum tratamento é indicado.
Glândulas sebáceas ectópicas
Decorrente do aumento na quantidade de melanina na camada de
células basais.
Geralmente no lábio e na mucosa bucal.
Atinge pessoas de qualquer idade.
Fazer acompanhamento e se necessário de remoção cirúrgica.
Máculas de coloração castanha, assintomáticas, pequenas, únicas ou
múltiplas.
pode ser neoplásica, inflamatória e hipertrófica
Aglossia: ausência da língua
Microglossia: Língua peuqena (mal formação)
Macroglossia: Língua muito grande.
Ag
lo
ss
ia
Uma "impressão" da anatomia dos
dentes é observada nas margens
da língua.
Freio lingual muito curto.
Mais comum em recém nascidos;
Causa defeitos de fonação;
Tratamento: frenectomia."lingua de cobra"
Língua bifurcada em formato de
coraçãozinho.
Etiologia: desconhecida, geralmente em idosos e fatores locais e
genéticos podem contribuir.
Assintomático.
Pode estar associada à Síndrome de Melkersson- Rosenthal
Fendas ou fissuras presentes na língua 
Cuasa desconhecida;
Sem distinção de raça, sexo ou idade;
Não requer tratamento
"Língua geográfica", manchas vermelhas lisas no dorso ou borda lateral
da língua que podem mudar de localização, tamanho e forma.
Manchas vermelhas lisas em região de tonsilas palatinas, palato mole e 
fundo de vestibulo que podem mudar de localização, tamanho e
forma.
Classificação de Hume
Tipo I: Apenas na língua.
Tipo II: Língua + boca.
Tipo III: Tipo I atípica (forma fixa e abortiva)
Tipo IV: Não há na língua
Associados a fumantes inveterados;
Coloração vem das bactérias, de pigmentos, cigarro e alimentos;
Problemas: estético e mau hálito.
Quando há acentuado acúmulo de queratina nas papilas filiformes da
superfície dorsal da língua.
Dependendo do caso pode ser feito biópsia;
É mais comum em mulheres;
Quando há tecido tireoidiano ectópico localizado entre o forame cego
e epiglote.
Mais comum em idosos;
Perde tônus do tecido conjuntivo.
Aumento do calibre dos vasos sanguíneos presentes no assoalho da
língua.
Aumento do tecido linfóide, bolinhas.
Aumento das amigdalas.
Mais comum: Toro palatino (linha média do palato duro) e
mandibular (região de Pré-Molares, 90% das vezes é bilateral) .
No Raio-X: radiopacidade.
São protuberâncias ósseas localizadas, que se originam da cortical
óssea.

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