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estudo dos mecanismos formadores de sinais e sintomas; técnicas de pesquisar os sinais e sintomas de uma doença durante um exame físico; realiza o estudo , análise e interpretação dos dados coletados, dando- lhes valor clínico; SemiologiaSemiologia Conceitos básicos Semiologia é a arte de extrair do paciente dados e elementos que lhe permitam emitir, com segurança, um diagnóstico e prognóstico a fim de subsidiar o tratamento a ser instituído. É um estudo dos métodos de exame clínico: pesquisa de sinais e sintomas da doença, discute seus mecanismos, coordena e sistematiza todos os elementos para construir o diagnóstico e assim deduzir o prognóstico. O que eu vejo; Ex: mobilidade dental, lesões, edema.. O que o paciente sente, sensações; Ex: febre, dor.. Associação de sinal e sintoma; Conjunto de quadros clínicos; Determinante de uma doença; Independentes entre si; Decorrentes do mesmo agente causal; Conjunto de dados clínicos que através de sinais e sintomas conduz e orienta o clínico à determinação da doença. Sinal Patagnomônico: é um sinal característico, prévio à manifestação da doença. Ex: coceira antes da herpes. Sinais e sintomas de síndrome. Sintomatologia Prótomica: 1.Diagnóstico diferencial Unir em grupo de doenças relacionadas. Propedêutica cllínica: 2.Diagnóstico de trabalho melhoras as condições gerais ex: medicamentos Exames complementares constituem uma série de provas ou testes que , somados aos dados do exame clínico, possibilitam definir o diagnóstico definitivo. utiliza-se de procedimentos adicionais/ exames complementares (radiografias, tomografia, biópsia..) Causa mais provável da lesão Suporte aliviar a sintomatologia Ex: medicamentos + resolução do problema Sintomático age diretamente no fator causal/na origem; Etiológico sem efetividade terapêutica; Placeboterapia acunpuntra, firoterapia, homeopatia... Alternativos Exame clínico (exame físico + anamnese); Hipóteses de diagnóstico; Exames complementares; Diagnóstico definitivo; Prognóstico; Tratamento; Proservação. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Interrogatório cruzado (perguntas e respostas); Técnica de escuta; deixar o paciente falar sempre com calma, sem pressa Perguntas abertas X perguntas fechadas (mais específicas); Sempre manter a privacidade do paciente. Deve relatar a história clínica desde a primeira doença que profissional diagnosticar até a morte do paciente. Prontuário odontológico É um registro de todos os encontros entre o paciente e o profissional, com notação de sinais e sintomas. Semiografia TÉCNICAS ANOTAÇÕES Anotar a queixa principal com as próprias palavras do paciente; História da doença atual Narrativa cronológica e clara sobre a queixa principal; Com datas e descrição de sinais e sintomas; Tratamentos e seus resultados; Exames realizados; História médica; doenças de caráter sistêmico Histórico odontológico Todos tratamentos/procedimentos que já realizou. Se houver dor Como se apresenta? É localizada ou irradiada? É constante ou intermitente? Tem sintomas associados? Existe algo que promove alívio ou agravo? Está tomando algum remédio? Qual? Avaliação de PacientesAvaliação de Pacientes Estado geral de saúde do paciente; Paraverificar as possíveis opções de tratamento de acordo com a saúde geral desse paciente. Doenças prévias e atuais; Antecedentes pessoais e familiares; Cirurgias que já fez; Toma medicação. A avaliação de risco começa com um bom conhecimento do histórico clínico do paciente. Avalição no quesito físico-clínico, psicoemocional e mental. Composição do sangue Um paciente normal e saudável. ASA I Um paciente com doença sistêmica leve, sem limitações das funções vitais. ASA II Um paciente com doença sistêmica severa e funções vitais comprometidas. ASA III Um paciente com doença sistêmica grave que é uma ameaça constante à vida. ASA IV Um paciente moribundo que não se espera sobreviver sem a operação. ASA V Pressão arterial Pressão exercida pelo sangue nas artérias durante a circulação. Para manutenção da circulação sanguínea e pressão arterial o coração realiza os movimentos de sístole e diástole. A alteração na pressão durante esses dois movimentos é o que pode levar ao quadro de hipertensão. Pressão normal: 120/80 mmHg Hipertensão em si não apresenta manifestações bucais; Medicamentos anti-hipertesivos, principalmente diuréticos, podem causar secura bucal. Manifestações bucais Acima de 210/120mmHg é considerado emergência médica. Acima de 180/110 mmHg a consulta deverá ser analisada individualmente e o procedimento poderá ser realizado (casos de emergência) ou postergado. Hemograma, coagulograma, CTx e de glicemia; Hemograma completo Série branca, série vermelha e plaquetas; Diagnostica anemia, doenças infecciosas, doenças autoimunes, leucemia, entre outras.. Hemácias: Transporte de O2. Leucócitos: sistema de defesa imunológico. Plaquetas: Coagulação sanguínea. Solicitar através do receituário: tamanho das hemácias Peso da hemoglobina, que está dentro das hemácias. Auxilia a diagnosticar diferentes casos de anemia. Nível de concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. Valor baixo: hipocrômica Valor alto: hipercrômica são anucleadas; vida média de 120 dias; Redução: anemia. Proteína presente nas hemácias; Pigmenta o sangue e carrega O2; Representa 32% da hemácia. Porcentagem do sangue que é ocupado por hemácias; Valor alto: policitemia, sangue hemoconcentrado. Valor baixo: anemia, desidratação, denutrição. Hemoglobina: Hemácias (eritrócitos) Hematócrito VCM (Volume corpuscular médio) HCM (Hemoglobina corpuscular média) .CHCM (Concentração de hemoglobina corpuscular média) Agranulócitos: Linfócitos, monócitos.. Granulócitos: eosinófilos, basófilos, neutrófilos. Valores altos: Leucocitose, geralmente representa infecção. Valores muito altos: Leucemia Valores baixos: Leucopenia, depressão da medula óssea causada por infecções prolongadas ou reações tóxicas.. Neutrófilos Mais encontrado em adultos; Valor alto: infecções bacterianas ou virais Eosinófilos Valor alto: processos alérgicos ou parasitose. Basófilos Encontrado somente até 1% dos pacientes saudáveis. Valor alto (acima de 1%) : processos alérgicos. Linfócitos Função principal: produção de anticorpos. Valor alto: infecções virais ou leucemia (mais raro). É a célula afetada pelo HIV, por isso a AIDS causa imunosupressão (enfraquecimento do sistema imunológico). Monócitos Função principal: Fagocitose Valor alto: infecções virais, porém também pode aumentar após quimioterapias. Quando há presença de células que não deveria ter (células jovens/imaturas). Desvio à esquerda no leucograma São fragmentos citoplasmáticos, responsáveis pela coagulação do sangue; Participam da cascata da coagulação, liberando substâncias importantes que garantem a formação do coágulo. São anucleadas; Quando um tecido é lesado, as plaquetas são encaminhadas para o lugar da lesão, agrupando-se como uma forma de tampão, que permite que o ferimento estanque sem perder muito sangue. Valor baixo: Trombocitopenia (deficiência nutricional, hematomas frequentes, sangramento gengival..) Valor alto: Trombocitose (coagulação em excesso) Paciente saudável Plaquetas Exame para avaliar o processo de coagulação do sangue; Solicitado antes de cirurgias, para avaliação do risco do paciente sofrer hemorragias durante o procedimento; Avaliação de pacientes que fazem o uso de anticoagulantes. Exame para avaliar a quantidade de plaquetas no sangue Tempo de Protrombina (TP) Fator II da coagulação, que é uma proteína que é ativada durante o processo de coagulação, com a função de promover a conversão do fibrinogênio em fibrina. Via extrínseca da coagulação - 10 a 14 segundos. Aumentada: deficiência de vitamina K, doenças hepáticas, uso de anticoagulante oral. Tempo de Tromboplastina (TTP) Via intrínseca da cascata de coagulação. É utilizado para acompanhamento de pacientes que fazem uso de anticoagulantes, por exemplo a Heparina. RNI ou INR É o índice para pacientes que tomam anticoagulantesorais; Parâmetro médico para adequar o intervalo terapêutico do anticoagulante. Saudável: 0,8 a 1,0 0,8 a 1 prevenção da trombose venosa profunda 2 a 3 prótese valvular mecânica ou que ja tenha sofrido embolias 3 a 4,5 RNI Serve para estimar a atividade metabólica do osso mandibular em pacientes menopausadas consideradas osteopênicas ou osteoporóticas e em pacientes que fazem uso de bifosfonatos. Bifosfonato é um inibidor específico da reabsorção óssea, utilizado no tratamento da osteoporose e outras doenças ósseas. O grande problema de realizar tratamentos odontológicos mais invasivos em pacientes que tenham algum risco de desenvolver osteonecrose é a obtenção de algum método ou exame que avalie com fidelidade quanto de risco o paciente realmente tem para desenvolvê-la. Sabe-se que os bifosfonatos permanecem em atividade por até dois anos após a parada do uso contínuo desta medicação. É pedido para evitar que ocorra osteonecrose dos maxilares. No sangue, a glicose liga-se à hemoglobina, formando a hemoglobina glicada. Quanto maior for o nível de glicose na corrente sanguínea, maior será a ligação da glicose com a hemoglobina e, consequentemente maior o nível de hemoglobina glicada. Hemoglobina glicada ou HBA1c, é um exame de sangue que permite a avaliação de uma média de glicemia dos últimos 90 a 120 dias. É excelente como exame de controle do diabetes e pode ser usado inclusive para apoiar o diagnóstico das alterações de glicose e do próprio diabetes. Glicose é sinônimo de açúcar e a sua taxa no nosso sangue é chamada de Glicemia. Glicemia de jejum Valores acima de 250 mg/dL e quadro de cetoacidose (náuseas, letargia, dor abdominal, dispneia, alterações visuais, sonolência, irritabilidade, taquicardia, hipotensão postural, desidratação, hipotermia, hálito acetônico). O tratamento odontológico deverá ser postergado e o paciente encaminhado para o pronto atendimento. Teste de tolerância à glicose (CURVA GLICÊMICA) O teste de tolerância à glicose, também conhecido como curva glicêmica, TTOG ou sobrecarga oral de glicose. Exame importante no diagnóstico das alterações de glicose. Exame pedido para pacientes diabéticos. Após a primeira coleta, é oferecida uma solução concentrada de glicose (75g de glicose) que precisa ser ingerida por via oral. Desta forma, será dosada a quantidade de açúcar no sangue antes da solução e após a ingestão, permitindo avaliar como o corpo absorve e processa a glicose. Hemoglobina glicada Consistem na obtenção de células superficiais, bem como material coletado de lesões da mucosa oral, para posterior aplicação de método de coloração e exame ao microscópio. CLASSIFICAÇÃO Classe 0: material insuficiente (o exame deve ser repetido). Classe l: células normais. Classe II: células inflamatórias (sem características de malignidade). Classe III: células sugestivas de malignidade. Classe IV: células fortemente sugestivas de malignidade. Classe V: exame citológico conclusivo de malignidade. A citologia de Tzanck, na técnica de imunofluorescência direta, confirma o diagnóstico, principalmente do pênfigo vulgar, de modo confiável, rápido, fácil, não invasivo e de baixo custo. É um exame útil para auxílio ao diagnóstico de doenças vesicobolhosas com manifestações na mucosa oral, de origem infecciosa (herpes simples e varicela-zóster), de hipersensibilidade (eritema polimorfo, síndrome de Stevens- Johnson) e autoimunes (pênfigos e penfigoides). TÉCNICA Espátula metálica ou citobrush para coleta. O material raspado é aplicado sobre uma lamina de vidro para. microscopia, (previamente identificada). Fixada com solução de álcool-éter a (70-95%) ou fixador específico em spray. 1. 2. 3. Citologia esfoliativa ANÁLISE Hematoxilina-eosina É um exame extremamente importante para a complementação diagnóstica de lesões: bolhosas autoimunes; herpes gestacional; dermatites; lúpus eritematoso; vasculites; entre outras patologias Imunofluorescência O método utiliza corantes fluorescentes, que absorvem luz e a emitem num determinado comprimento de onda, facilitando a visualização no microscópio A Imunofluorescência é uma técnica laboratorial que permite a visualização de antígenos em material não fixado de biópsias para demonstrar a presença de imunoglobulinas. Imunohistoquímica As amostras da biópsia são analisadas por meio de anticorpos monoclonais marcados com substâncias Nuorescentes. Se o tumor contiver essa substância, o anticorpo se liga às células. Produtos químicos são, em seguida, adicionados de modo que as células com os anticorpos mudam de cor. Determinação de fatores preditivos de neoplasias. Determinação de fatores prognósticos de neoplasias. Determinação/sugestão de sítio primário de carcinoma/adenocarcinoma. Diagnóstico de tumores indiferenciados. Diagnóstico de diversas doenças infecciosas. PRINCIPAIS APLICAÇÕES: Coloração rosada/lilás. Permite a visualização de vários constituintes celulares, nomeadamente do núcleo, citoplasma e tecido conjuntivo. A imunohistoquímica cora proteínas individuais, tais como a Tirosina Hidroxilase (em verde) nos axônios de neurônios autonômicos simpáticos. FIG2 erosões; úlceras; nódulos; áreas brancas que não sedem a raspagem; áreas eritomatosas. CONTRAINDICAÇÃO Lesões negras: melanomas. Lesões hemorrágicas: hemangioma. Lesões em que o diagnóstico clínico é suficiente. Lesões em glândulas salivares maiores A biópsia consiste na remoção de uma amostra de células ou tecidos do organismo vivo para posterior estudo histopatológico. ANAMNESE E EXAME FÍSICO Queixa principal; Historia médica pregressa; Coleta e informações para o diagnóstico; Exame físico; INDICAÇÃO Lesões que não cicatrizam em 15 dias: lesões não diagnosticadas. TIPOS DE BIÓPSIA Punção aspirativa É realizada com a utilização de uma agulha e uma seringa para penetrar numa lesão e aspirar o seu conteúdo. Excisional É realizada a remoção completa da lesão com finalidade de diagnóstico. Incisional Retirada parcial da lesão com objetivo de obter diagnóstico definitivo para definir as estratégias de tratamento. Quando realizar? Lesões extensas. Hipótese diagnóstica de lesões malignas. Após a remoção da amostra tecidual, esta deve ser colocada em um recipiente contendo solução de formol em uma concentração à 10%. Instrumental clínico; Seringa Carpule; Cabo de bisturi e lâmina 16; Pinça hemostática; Porta agulha; Tesoura; INSTRUMENTAIS PARA BIÓPSIA Identificação do paciente; História da doença atual; Data inicial; Sinais e sintomas; Descrição; Exames complementares. Enviar para o laboratório junto com: Es to m at ite n ic ot ín ic a G râ nu lo s de fo rd yc e Púrpuras (hemácia), petéquias, esquimoses. São alterações de cor sem elevação ou depressão, sua pigmentação pode ter origem endógena ou exógena. M ác ul a m el an ót ic a Alterações sólidasAlterações sólidas Tipos de LesõesTipos de Lesões Quando aglomeradas são chamadas de placa papulosa. Elevação circunscrita, consistência fibrosa, menos de 5 mm, de origem epitelial, conjuntiva ou mista, podendo ser séssil, como na estomatite nicotínica e grânulos de Fordyce, ou pediculadas, em hiperplasias fibrosas inflamatórias, e nos papilomas G ra nu lo m a pi og ên ic o Fi br om a Lipoma, Fibroma, Granuloma piogênico.. Elevação de consistência fibrosa ou sólida, superficial ou profunda de maior diâmetro, com até 3 cm, de origem epitelial, conjuntiva ou mista, como nas neoplasias e nos processos proliferativos não neoplásicos. Ad en om a pl eo m ór fic o Atualmente estamos deixando de utilizar a denominação "tumor", pois esse termo leva o paciente menos esclarecido à conotação com neoplasia maligna, podendo levá-lo muitas vezes, desnecessariamente, até alterações psicológicas profundas, pois, como se sabe, esta terminologia como lesão fundamental pode ser empregada no abscesso dento- alveolar, neoplasias benignas e malignas, nos processos proliferativos não neoplásicos prefere-se utilizar a denominação nodosidade ou massa nodal. Idêntico ao nódulo,mas quando ultrapassa 3 cm. Ta ta tu ag em p or a m ál ga m a É um pequeno tumor com supuração. Va ric el a herpes recorrente, varicela, herpangina, mucocele, rânula. Lesão elevada, circunscrita, com conteúdo líquido no interior do epitélio ou imediatamente abaixo, não ultrapassando 3 mm. Alterações líquidasAlterações líquidas H er pe s la bi al M uc oc el e Pênfigos e penfigóides. Idêntica à vesícula, mas superior a 3 mm. Pe nf ig ói de b en ig no pode ocorrer após a remoção de terceiros molares inclusos inferiores, que com o passar dos dias toma coloração amarelada decorrente da decomposição dos pigmentos de hemoglobina até que haja sua reabsorção total É o extravasamento de sangue no tecido conjuntivo, de cor azulada, após traumatismo agudo. Hematoma de erupção É coleção de pus dentro de uma cavidade tecidual acompanhada do quadro de Celsius (rubor, calor, dor e tumor) com perda de função local, de tamanho maior do que a pústula. Denomina-se empiema quando a coleção purulenta está no interior de cavidades naturais, como empiema sinusal. Ab ce ss o de nt ár io Ab ce ss o de nt ár io Nódulo elevado no local de usa fístula, que drena um abcesso periapical. Perdas teciduaisPerdas teciduais Sulcos: mais superficiais (mais rasas). Fissuras: mais profundas. Ambas são depressões teciduais Língua fissurada Exemplos: líquen plano erosivo e língua geográfica (eritema migratório benigno) Perda tecidual do epitélio sem exposição do tecido conjuntivo adjacente. Surge em decorrência de variados processos patológicos, geralmente de origem sistêmica, que produzem atrofia da mucosa bucal, que se torna fina, plana e de aparência frágil. Lí qu en p la no e ro si vo Lí ng ua g eo gr áf ic a carcinoma espinocelular (ou epidermoide). aftas recorrentes, lesões traumáticas. Perda de substância do epitélio com consequente exposição do conjuntivo subjacente; Quando tem caráter crônico denomina-se úlcera: Quando tem caráter agudo, denomina-se ulceração: U lc er aç ão n a lín gu a, d ec or re nt e de m uc os ite p or ra di ot er ap ia . Af ta (u lc er aç ão ) Exposição por abrasão da camada mais superficial da epiderme (estrato córneo). Es co cr ia çã o Tamanho (mm ou cm, Altura x Largura) Coloração Inserção (séssil, pediculada, submersa, plana) Superfície (normal, descamativa, necrótica, hemorrágica, papilar, granular, pseudomembranosa, ulcerada, verrucosa) Palpação (ósseo, fibroso, mole, flutuante, firme, normal, compressível). Margem (definida, indefinida, nivelada, elevada, socavada) Tempo de evolução (há quantos dias, semanas, meses ou anos apareceu a lesão?) Tipo de crescimento (contínuo, aumenta e diminui, aumenta em período específico?) Número (Solitária, disseminada, múltipla) Mobilidade (sim/não) Dor (localizada/difusa) (espontânea/provocada) (passageira/contínua/intermitente) (leve/ moderada/intensa) (paroxística/pulsátil/queimação) Descrição de lesõesDescrição de lesões Mácula/ Mancha/ Placa. Pápula/ Nódulo/ Tumor. Fístula / Vesícula / Bolha / Pústula/ Hematoma/ Abcesso/ Parúlide. Erosão / Úlcera / Fissura/ Sulco/ Escoriação. Superficial Conteúdo Sólido: Conteúdo Líquido: Com Perda Tecidual: Estrutura afetada (mucosa jugal, língua, gengiva, lábios...) Lado afetado (direito, esquerdo, bilateral) Arcada afetada (superior, inferior, ambas) Região afetada (anterior, média, posterior) Paciente usuário de próteses? (nova/antiga, total/parcial) Lesão sai à raspagem? Possibilidade de trauma local (Mordedura? Prótese mal adaptada?) 1. Há quanto tempo? 2. Tipo de fumo (cigarro? charuto? cachimbo?) 3. Quantos cigarros/dia? 1. Há quanto tempo? 2. Tipo de bebida (cerveja? cachaça? vinho?) 3. Frequência de consumo? 1. Tipo? 2. Há quanto tempo? 3. Frequência de uso? Fumo: Álcool: Drogas ilícitas: Qual tratamento/medicação? Surtiu efeito? FI G U RA S LESÃO 1 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia incisional de lesão localizada na região de assoalho lingual esquerdo, de superfície pseudomembranosa, plana, coloração branca, consistência firme, margens bem definidas, levemente elevada, única e disseminada no tecido. Não apresenta mobilidade. Tamanho aproximado de 20mm de comprimento. Descrição Hipótese diagnóstica: leucoplasia, lesão pré- câncer. Lesão apareceu há 3 meses, paciente não relata dor ou trauma. Utilizou a pomada Oncilon Orabase. LESÃO 2 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia excisional de lesão localizada na papila dental vestibular entre os dentes 12 e 13, com característica nodular, superfície semelhante à gengiva, coloração avermelhada, consistência firme, margens bem definidas, característica séssil, única, indolor e sem mobilidade. Tamanho aproximado de 8mm. Descrição Hipótese diagnóstica: Granuloma piogênico. Lesão apareceu há 3 semanas, paciente não relata dor e acredita ser trauma por uso de palito de dente. LESÃO 3 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia incisional de lesão localizada no assoalho lingual do lado direito, com característica de úlcera, superfície necrótica, coloração amarelada e avermelhada internamente e bordos esbranquiçados, margens bem definidas e elevada, submersa, consistência firme, única, indolor e sem mobilidade. Tamanho aproximado de 10mm. Descrição Hipótese diagnóstica: Carcinoma espinocelular. Lesão apareceu há 2 meses, paciente não relata trauma. Sem tratamento prévio. LESÃO 4 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia incisional de lesão erosiva localizada na gengiva vestibular do dente 33 ao 42, de coloração esbranquiçada, superfície plana, na região do 41 e 42 margens bem definidas e na do 33 indefinidas, única, sem mobilidade, indolor, consistência normal. Tamanho aproximado de 30mm Descrição História clínica: ? Hipótese diagnóstica:? LESÃO 5 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia excisional de todas as lesões, localizadas no lábio superior (lado esuqerdo), de característica de nódulos e pápulas, superfície verrucosa, coloração rosada, margens bem definidas, característica séssil e elevada, múltipla, consistência firme, sem mobilidade e indolor. Tamanhos variados entre 3 e 7mm. Descrição História clínica: Paciente edentulo, usuário de prótese parcial. Hipótese diagnóstica: lesões por HPV LESÃO 6 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia excisional de lesão com característica de bolha, localizada no assoalho lingual, coloração rosada e semelhante à gengiva, séssil, margens bem definidas, consistênciacompressível, única, sem mobilidade, indolor. Tamanho aproximado de 10mm. Descrição História clínica: Hipótese diagnóstica: LESÃO 7 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia excisional de lesão com característica de bolha, localizada no assoalho bucal, coloração rosada e semelhante à gengiva, séssil, margens bem definidas, elevada, consistência firme, única, sem mobilidade, indolor. Tamanho aproximado de 8mm. Descrição História clínica: ? Hipótese diagnóstica: ? LESÃO 8 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia incisional de lesão localizada na mucosa jugal, de coloração branca com bordos avermelhados, consistência normal, superfície plana, margem indefinida, disseminada, sem mobilidade. Tamanhos variam de 1 a 10mm de comprimento. Descrição História clínica: ? Hipótese diagnóstica: ? LESÃO 9 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia incisional de lesão erosiva localizada na região lateral esquerda da língua, de superfície normal e plana, coloração rosada com bordos avermelhados, consistência normal, margens bem definidas, única. Tamanho aproximado de 30mm Descrição História clínica: ? Hipótese diagnóstica: ? LESÃO 10 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia incisional de lesão localizada no dorso da língua, de superfície membranosa e plana, coloração branca, consistência normal, margensbem definidas, múltipla. Tamanho aproximado de 1 a 10mm Descrição História clínica: ? Hipótese diagnóstica: ? LESÃO 11 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia excisional de lesão localizada na lateral da língua no lado direito, de superfície pseudomembranosa, coloração branca, consistência normal, margens bem definidas, levemente elevada, plana, solitária, indolor e sem mobilidade. Tamanho aproximado de 7mm Descrição História clínica: ? Hipótese diagnóstica: ? LESÃO 12 Ao laboratório, solicito o exame anatomopatológico. Biópsia incisional de lesão ulcerativa de superfície necrótica, localizada na região da hemi-arcada direita da mandíbula, de coloração branco-amarelada, margens indefinidas, lesões submersas e planas, consistência mole, disseminada, com dor espontânea e sem mobilidade. Tamanho aproximado de 5cm Descrição História clínica: ? Hipótese diagnóstica: ? Variações da normalidade e doVariações da normalidade e do desenvolvimento da região bucomaxilofacialdesenvolvimento da região bucomaxilofacial condições que não estão presentes na maioria dos indivíduos, no entanto, essas alterações não trazem qualquer consequência para a pessoa, podendo conviver com essa alteração sem nenhum prejuízo. Alterações da normalidade Origem congênita ou adquirida. Mais predominante no lábio superior. Mais comum em negros. Pode estar associado à síndrome de Ascher (Lábio duplo + blefarocalasia + desenvolvimento atóxico da tireóide) Parte interna que se externaliza. Etiologia congênita: falha na fusão dos processos embrionários. 12-20% da população adulta apresenta. Unilaterais ou bilaterais. Casos raros: Glândula salivar drena pela fosseta. Infecções secundárias são raras, mas pode-se fazer excisão cirúrgica. Assintomáticos. Pequena invaginação da mucosa que ocorrem na comissura labial. Mais pronunciada em áreas adjacentes aos dentes posteriores Biópsia e tratamento são raramente indicados. Associada à pressão, irritação por fricção ou trauma por sucção da mucosa entre as superfícies vestibulares dos dentes. Geralmente causada por estresse e ansiedade e em pessoas com alterações psicológicas. 2x mais comum em mulheres; Não necessita tratamento odontológico (em casos muito avançados pode-se receitar uma pomada). Mastigação crônica da bochecha, no entanto a mucosa labial ou borda lateral da língua também podem estar envolvidas. Causa desconhecida; Comum em negros (70 - 90%) e em fumantes; Condição benigna sem necessidade de tratamento; Difere da leucoplasia pois quando a mucosa é esticada ela se assemelha ao tecido normal (desaparece) Mucosa branco-acinzentada, difusa, pregueada. Presente e 80% da população; Múltiplas lesões papulares amareladas ou branco-amareladas, localizadas principalmente na mucosa jugal no lábio superior. Não há necessidade de biópsia e nenhum tratamento é indicado. Glândulas sebáceas ectópicas Decorrente do aumento na quantidade de melanina na camada de células basais. Geralmente no lábio e na mucosa bucal. Atinge pessoas de qualquer idade. Fazer acompanhamento e se necessário de remoção cirúrgica. Máculas de coloração castanha, assintomáticas, pequenas, únicas ou múltiplas. pode ser neoplásica, inflamatória e hipertrófica Aglossia: ausência da língua Microglossia: Língua peuqena (mal formação) Macroglossia: Língua muito grande. Ag lo ss ia Uma "impressão" da anatomia dos dentes é observada nas margens da língua. Freio lingual muito curto. Mais comum em recém nascidos; Causa defeitos de fonação; Tratamento: frenectomia."lingua de cobra" Língua bifurcada em formato de coraçãozinho. Etiologia: desconhecida, geralmente em idosos e fatores locais e genéticos podem contribuir. Assintomático. Pode estar associada à Síndrome de Melkersson- Rosenthal Fendas ou fissuras presentes na língua Cuasa desconhecida; Sem distinção de raça, sexo ou idade; Não requer tratamento "Língua geográfica", manchas vermelhas lisas no dorso ou borda lateral da língua que podem mudar de localização, tamanho e forma. Manchas vermelhas lisas em região de tonsilas palatinas, palato mole e fundo de vestibulo que podem mudar de localização, tamanho e forma. Classificação de Hume Tipo I: Apenas na língua. Tipo II: Língua + boca. Tipo III: Tipo I atípica (forma fixa e abortiva) Tipo IV: Não há na língua Associados a fumantes inveterados; Coloração vem das bactérias, de pigmentos, cigarro e alimentos; Problemas: estético e mau hálito. Quando há acentuado acúmulo de queratina nas papilas filiformes da superfície dorsal da língua. Dependendo do caso pode ser feito biópsia; É mais comum em mulheres; Quando há tecido tireoidiano ectópico localizado entre o forame cego e epiglote. Mais comum em idosos; Perde tônus do tecido conjuntivo. Aumento do calibre dos vasos sanguíneos presentes no assoalho da língua. Aumento do tecido linfóide, bolinhas. Aumento das amigdalas. Mais comum: Toro palatino (linha média do palato duro) e mandibular (região de Pré-Molares, 90% das vezes é bilateral) . No Raio-X: radiopacidade. São protuberâncias ósseas localizadas, que se originam da cortical óssea.
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