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11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 1/75
Português
Português
Questão 1: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017
Assunto: Verbo
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Há relatos de que, antes da chegada dos portugueses no Brasil, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. Para o seu consumo, os indígenas
armazenavam a água em talhas de barro e argila ou até mesmo em caçambas de pedra. Com os dejetos, também havia um cuidado especial, haja vista que delimitavam
áreas usadas para as necessidades fisiológicas e para a disposição de detritos.
 
No período colonial, a história do saneamento básico confunde-se com a formação das cidades. Nos povoados que se formavam, o abastecimento de água era feito
através de coleta em bicas e fontes. As ações de saneamento se resumiam à drenagem dos terrenos e à instalação de chafarizes em algumas cidades.
 
(Adaptado de: O saneamento no Brasil. Disponível em: http://proclima.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/28/2014/11/1sabesp_saneamento_brasil_abes2011.pdf)
 
No texto, predominam as formas verbais flexionadas no pretérito imperfeito do indicativo, referindo-se a ações passadas, ocorridas 
 a) raramente. 
 b) inesperadamente. 
 c) pontualmente. 
 d) brevemente. 
 e) habitualmente.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445167
Questão 2: FCC - TJ TRT24/TRT 24/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: Verbo
Instituições financeiras reconhecem que é cada vez mais difícil detectar 
se uma transação é fraudulenta ou verdadeira
Os bancos e as empresas que efetuam pagamentos têm dificuldades de controlar as fraudes financeiras on-line no atual cenário tecnológico conectado e complexo. Mais
de um terço (38%) das organizações reconhece que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira, revela pesquisa realizada por
instituições renomadas.
O estudo revela que o índice de fraudes on-line acompanha o aumento do número de transações on-line, e 50% das organizações de serviços financeiros pesquisadas
acreditam que há um crescimento das fraudes financeiras eletrônicas. Esse avanço, juntamente com o crescimento massivo dos pagamentos eletrônicos combinado aos
novos avanços tecnológicos e às mudanças nas demandas corporativas, tem forçado, nos últimos anos, muitas delas a melhorar a eficiência de seus processos de
negócios.
De acordo com os resultados, cerca de metade das organizações que atuam no campo de pagamentos eletrônicos usa soluções não especializadas que, segundo as
estatísticas, não são confiáveis contra fraude e apresentam uma grande porcentagem de falsos positivos. O uso incorreto dos sistemas de segurança também pode
acarretar o bloqueio de transações. Também vale notar que o desvio de pagamentos pode causar perda de clientes e, em última instância, uma redução nos lucros.
Conclui-se que a fraude não é o único obstáculo a ser superado: as instituições financeiras precisam também reduzir o número de alarmes falsos em seus sistemas a fim
de fornecer o melhor atendimento possível ao cliente.
(Adaptado de: computerworld.com.br. Disponível em:
http://computerworld.com.br/quase-40-dos-bancos-nao-sao-capazes-de-diferenciar- um-ataque-de-atividades-normais-de-clientes)
 
No texto, as formas verbais flexionadas no presente do indicativo “têm, “acompanha” e “apresentam” indicam eventos que 
 a) já aconteceram e certamente não acontecerão mais. 
 b) ocorrem em condições hipotéticas. 
 c) se repetem com os passar dos dias. 
 d) não se repetirão num futuro próximo. 
 e) raramente aconteceram ou acontecem.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/477303
Questão 3: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017
Assunto: Verbo
A questão baseia no texto apresentado abaixo
 
 Minimundo é o nome do parque temático que é uma das atrações turísticas de Gramado, principal destino de viagens pela Serra Gaúcha, em Rio Grande do Sul.
 Lá o visitante pode ver miniaturas de castelos, barcos, ferrovias, estradas, igrejas, cascatas, moinhos, casarios, carros e outros inúmeros detalhes, tudo numa escala 24
vezes menor. Poderia até se pensar que é um parque mais apropriado para crianças, mas logo se percebe que encanta mais os adultos pela perfeição e cenários
realísticos do pequeno mundo aí representado.
 Esse cenário auxilia, pois, a identificação de réplicas de lugares conhecidos da Europa e do Brasil. São cerca de 140 construções, por enquanto, que retratam tanto
lugares atuais, como o Aeroporto de Bariloche da Argentina, como antigos prédios da Alemanha, país de origem do seu fundador.
 A história do Minimundo começa com a vontade de um pai e um avô de agradar a duas crianças com um pequeno mundo de miniaturas no jardim diante do seu hotel.
Uma espécie de mundo de fantasia com uma casinha de bonecas, castelos e ferrovias. Com o crescimento das crianças, o jardim evoluiu para um parque com novas
miniaturas que virou atração para os hóspedes do hotel, e daí até se tornar no que é, um dos roteiros de turistas e de excursões em visita a Gramado.
 Todo esse sonho começou com a imigração, em 1952, da família alemã de Otto Höpnner para o Brasil, fugindo à situação difícil da Alemanha pós-guerra. Fixou-se em
Gramado e lá construiu o Hotel Ritta Höpnner, nome da sua esposa brasileira, em 1958. Já o parque Minimundo foi inaugurado em 1983.
 Boa parte das réplicas em miniaturas representam construções da Alemanha. Nele residem cerca de 2.500 “habitantes”, distribuídos entre os mais variados ambientes,
que podem aumentar com a evolução das construções da minicidade. O parque ainda conta com infraestrutura: um café que serve lanches e tortas alemãs, uma loja de
souvenir e um espaço infantil.
 (Adaptado de: https://cronicasmacaenses.com)
 
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 2/75
Lá o visitante pode ver miniaturas de castelos, barcos, ferrovias, estradas, igrejas, cascatas, moinhos, casarios, carros e outros inúmeros detalhes, tudo numa escala 24
vezes menor. (2° parágrafo) 
 
O item sublinhado expressa 
 a) uma possibilidade, e pode ser substituído por tem a chance de.
 b) uma obrigação, e pode ser substituído por tem que.
 c) um relato, e pode ser substituído por costuma.
 d) uma transformação, e pode ser substituído por passa a.
 e) um julgamento, e pode ser substituído por parece. 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547092
Questão 4: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017
Assunto: Verbo
Nossos sonhos estão repletos de originalidade. Seus elementos são velhos, nossas memórias do passado, mas as combinações são originais. As combinações compensam
em variedade o que lhes falta em qualidade. Nossos sonhos misturam tempo, lugares e pessoas.
Acordados, possuímos um fluxo de consciência que também contém uma série de erros. Mas podemos rapidamente corrigi-los antes de expressá-los em voz alta.
Podemos melhorar a frase ainda enquanto estamos falando. De fato, a maioria das frases que pronunciamos nunca foi dita por nós antes. Nós elaboramos as frases no
ato.
Também antecipamos o futuro de uma forma que nenhum outro animal pode fazer. Já que ainda não aconteceu, temos que imaginar o que poderia acontecer.
Frequentemente prevemos o futuro tomando atitudes correspondentes ao que supomos que irá acontecer. Somos capazes de pensar antes de agir, supondo como
objetos ou pessoas podem reagir diante de determinado curso da ação.
Essa capacidade no ser humano é extraordináriaquando comparada à de todos os outros animais. Ela leva certo tempo para se desenvolver nas crianças. Por volta da
época em que elas começam a ir à escola, os adultos passam a esperar que consigam prever consequências.
A habilidade de prever as consequências do curso de uma ação é o fundamento da ética. O livre-arbítrio não implica somente escolher entre as opções já conhecidas,
mas também imaginar alternativas inusitadas. Muitos animais usam a técnica de tentativa e erro diante da novidade, mas nós, humanos, fazemos isso “nos bastidores”
antes de agir de fato. E podemos assim criar algo proveitoso. O processo de contemplação e ensaio mental está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais
estimados.
(Adaptado de: CALVIN, William H.. As coisas são assim. Org. John
Brockman e Katinka Matson. Trad. Diogo Meyer e Suzana Sturlini Couto. São Paulo, Cia das Letras, 1995, p. 164-165)
 
Somos capazes de pensar antes de agir
Transformando a frase acima para que expresse uma hipótese em vez de um fato, o verbo sublinhado deve ser alterado para: 
 a) Fôramos 
 b) Seríamos 
 c) Éramos 
 d) Tínhamos sido 
 e) Tenhamos sido
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563191
Questão 5: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017
Assunto: Verbo
Atenção: Considere a entrevista abaixo, com o americano Seth M. Siegel, autor do livro Faça-se a Água, para responder às questão.
1. Seu livro, Faça-se a Água, trata da proximidade de uma crise global da água. Como descreveria o estágio atual dessa crise?
Seth M. Siegel: Acredita-se que, até 2025, grande parte da massa terrestre mundial será afetada pela escassez de água. As mudanças climáticas, o crescimento da
população, o aumento dos padrões de vida e a deficiência de infraestrutura da água serão os principais impulsionadores desse problema. Isso levará a instabilidades em
muitos lugares. Muitos países já estão sendo vítimas de escassez de água. O problema piora a cada ano.
2. Por que seu livro elege Israel como exemplo de combate à crise da água?
Seth M. Siegel: Selecionei Israel porque tem bom gerenciamento de água e a tecnologia mais sofisticada do mundo. Embora Israel esteja na região mais seca e tenha
uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é abundante em água. Penso que todos têm algo a aprender com o exemplo de Israel.
3. Temos aqui no Brasil reservas do porte da Bacia Amazônica e do Aquífero Guarani. Que papel acredita que essas riquezas brasileiras poderiam vir a desempenhar?
Seth M. Siegel: Uma das tragédias de fontes de água em massa, como a Amazônia, é que a água às vezes está disponível onde não é mais necessária, e onde é
necessária há escassez. O Canadá tem uma enorme quantidade de água doce, mas é, principalmente, no Círculo Ártico e na Baía de Hudson. Poucas pessoas vivem
nesses lugares. Não é prático construir um encanamento da Amazônia para São Paulo e outros grandes centros populacionais. É por isso que outras formas de tecnologia
e governança são tão importantes. Os lugares secos precisam usar outras técnicas.
4. O estado de São Paulo, no qual está a maior cidade da América do Sul, enfrentou recentemente uma grave crise hídrica. Como vê essa situação?
Seth M. Siegel: A população de São Paulo tem sorte de certa forma. Recebeu uma segunda chance. Estes dias de melhor abastecimento de água quase certamente não
durarão muito. Este período deve ser usado como preparo para a próxima seca, para que, quando vier, haja menos pr ejuízo para a economia e a vida das pessoas.
(Disponível em: www.cartacapital.com.br. Com adaptações)
 
Os verbos empregados nos mesmos tempo e modo estão agrupados em: 
 a) haja − tenha 
 b) poderiam − precisam 
 c) levará − faça 
 d) recebeu − durarão 
 e) vivem − enfrentou
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563198
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 3/75
Questão 6: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
 
Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A
dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às
quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas
enganam milhões diariamente em todo o mundo.
 
Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente
pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase
impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga.
 
No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham.
 
Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias.
 
Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam-
se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras.
 
Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias,
torna-se ainda mais necessário.
 
(Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião)
 
... que o planeta estava sob ataque de marcianos.
 
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está em: 
 a) ... em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. 
 b) Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior... 
 c) No Brasil, a prática também preocupa. 
 d) Ainda que seja quase impossível... 
 e) ... tinha todas as características do radiojornalismo da época...
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445290
Questão 7: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
É compreensível imaginar que, dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro, o clichê “nada se cria, tudo se copia” já seja uma máxima. Alguns
estudiosos da dramaturgia dizem que tal frase é perfeitamente aplicável. O curioso, no entanto, é constatar a rapidez com que o cinema, que tem menos de 120 anos de
vida, tem incorporado essa máxima.
 
No século 21, é em Hollywood que essa tendência aparece com maior força. Praticamente todos os sucessos de bilheteria da indústria cinematográfica norte-americana
são adaptações de quadrinhos, livros, videogames ou programas de TV que fizeram sucesso. A indústria da adaptação tornou-se tão forte que existe uma massa de
escritores com contratos fixos com alguns estúdios, o que significa que escrevem obras literárias já pensando em sua adaptação para o cinema. O roteiro original,
portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano.
 
Em Hollywood, tal fenômeno é compreensível. A razão para que haja uma alta sem precedentes das adaptações é o medo do risco em tempos de crise econômica,que
faz com que os estúdios apostem em histórias já testadas e aprovadas por leitores. Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria, reduz o risco de apostar
todas as fichas em histórias inéditas.
 
No Brasil, as adaptações também viraram moda, uma vez que, nos primeiros anos do século 21, os filmes mais comentados vieram de livros e outras formas de
expressão artística.
 
(Adaptado de: BALLERINI, Franthiesco. Cinema Brasileiro no Século 21: reflexões de cineastas, produtores, distribuidores, exibidores,
artistas, críticos e legisladores sobre os rumos da cinematografia nacional. Edição digital. São Paulo: Summus Editorial, 2012)
 
... que faz com que os estúdios apostem em histórias já testadas e aprovadas por leitores.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o sublinhado acima encontra-se em: 
 a) ... as adaptações também viraram moda... 
 b) A razão para que haja uma alta sem precedentes das adaptações... 
 c) A indústria da adaptação tornou-se tão forte... 
 d) ... que essa tendência aparece com maior força. 
 e) ... programas de TV que fizeram sucesso.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576647
Questão 8: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017
Assunto: Correlação verbal
A frase em que os verbos se encontram em perfeita correlação está em: 
 a) A floresta amazônica preservou o bioma que seus habitantes originários têm alterado no período anterior a Pedro Álvares Cabral, quando habitassem aquele
santuário ecológico. 
 b) A imensa população que habitava o Brasil pré-cabralino, ainda que se tenha reduzido drasticamente, deixou marcas que estão presentes em todo o bioma da
Amazônia. 
 c) Na época pré-cabralina, tribos indígenas são responsáveis por terem manejado a terra de maneira a tornassem a floresta amazônica um bioma rico de espécies
frutíferas. 
 d) Quando Pedro Álvares Cabral chegou, os habitantes nativos tinham sido surpreendidos por interesses que a Europa cultivara a propósito das riquezas brasileiras. 
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 4/75
 e) As tribos indígenas que viviam no Brasil antes de os europeus chegassem, modificariam toda a flora do que hoje é a floresta amazônica, com fins a dinamizar sua
riqueza natural.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445320
Questão 9: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: Questões Variadas de Verbo
Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a
tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele momento, ainda antes de ser convidado
por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no
país.
“Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca
A noite. “As distâncias entre os locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de
tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes
de o conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora.
O Estado de Minas obteve cópia do Memorial Descritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer
para a cidade um sistema de vida humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda para as áreas verdes, que
teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os
blocos de habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza, para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”. O
plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu, biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade
vertical (com prédios de oito a 10 pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um aeroporto, única intervenção que
chegou a ser executada nas terras.
Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação
exuberantes. “Este sistema de organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna, proporcionará uma ligação
efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”, afirmou o arquiteto, em 1955.
(RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br)
 
A locução verbal “seria baseada” confere à afirmação um sentido 
 a) hipotético. 
 b) assertivo. 
 c) conclusivo. 
 d) condicional. 
 e) retroativo.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584643
Questão 10: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: Questões Variadas de Verbo
Sem chance de contestação, aquele foi mesmo um grande acontecimento na cidade. O palco do auditório Araújo Vianna – reinaugurado um ano antes, em março de
1964, no Parque da Redenção, depois de ocupar por quase quatro décadas a Praça da Matriz, de onde saiu para dar lugar à nova sede da Assembleia Legislativa –,
estava repleto de som, luzes e gente, ah, muita gente, para dar vida à ópera Aida, de Giuseppe Verdi.
Na ponta do lápis, havia ali 100 músicos da Ospa, 130 cantores do Coral da Ufrgs e ao menos 30 bailarinas da academia de João Luís Rolla. Soldados da Brigada Militar se
dividiam entre os papéis de guerreiros e escravos. Parrudos halterofilistas recrutados na Academia Hércules apareciam como guardas do faraó e, por fim, tratadores do
Parque Zoológico de Sapucaia do Sul adentravam a cena para cuidar dos figurantes de outras espécies – macacos, cavalos, dromedários e leões, estes últimos
enjaulados, obviamente. Um mês antes, o maestro Pablo Komlós (regente da Ospa e diretor artístico da Ufrgs) havia passado pelas salas de aula para convidar os
estudantes a participarem do coral da universidade. Numa das classes, a de Anatomia, do curso de Medicina, estudava Jair Ferreira, frequentador assíduo dos festivais de
coros no Salão de Atos da Ufrgs. Bastou um mês de ensaios para que o barítono, fantasiado de egípcio, pisasse no palco pela primeira vez em sua vida.
Por certo, era hereditária a paixão pela música do jovem que se tornaria epidemiologista do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. A mãe não só tinha nome de cantora –
Dalva, a exemplo de Dalva de Oliveira –, como sabia de cor desde cantigas de carnaval até árias de óperas. “A gente chorava ao ouvir sua voz de soprano delicado”,
elogia.
No conjunto de três sobrados geminados que compõem o cenário das reminiscências da infância em Rio Grande, as paredes generosamente deixavam escorrer notas
musicais de uma casa para a outra. Uma das vizinhas tocava piano pontualmente às nove da noite – justo o horário em que Jair se recolhia, afinal, precisava pular da
cama cedinho para ir à escola. Quase toda a noite, ele dormia ao som da Marcha Turca, de Mozart, mágico portal de entrada para o devaneio dos sonhos.
(Excerto de Paulo César Teixeira, Nega Lu, Porto Alegre, Libretos, 2015)
 
Mantendo-seo sentido e a correção, a forma verbal havia passado pode ser alterada para 
 a) passara. 
 b) iria passar. 
 c) teria passado. 
 d) passaria. 
 e) passando.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584654
Questão 11: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017
Assunto: Conjunção
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
 
Gente para todo lado
 
O processo de progressiva domesticação da mata amazônica teria ganhado impulso a partir de uns quatro mil anos atrás e, com o tempo, encheu a região com uma
população respeitável.
 
Os pesquisadores calculam que a Amazônia pré-cabralina teria abrigado ao menos 8 milhões de habitantes, um número que só seria alcançado pelo Brasil "branco"
(somando os moradores de todas as regiões do país) no fim do século 19, segundo dados do IBGE.
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 5/75
 
A presença de toda essa gente está sinalizada por indícios arqueológicos espalhados de leste a oeste e de norte a sul do território amazônico. Perto da fronteira com o
cerrado, a região do Xingu guarda restos de amplas estradas, diques e paliçadas defensivas e manejo intensivo dos rios para a captura de peixes em larga escala.
 
Para gerações mais antigas de arqueólogos, tudo isso teria sido considerado impossível, por uma razão simples: o solo amazônico seria pobre demais para garantir a
produção agrícola indispensável ao sustento de uma população densa. As descobertas mais recentes têm mostrado que esse cenário é simplista, diz Wenceslau Teixeira,
pesquisador da Embrapa Solos e coautor da pesquisa.
 
"Um dos grandes problemas da agricultura tropical é a falta de uma reserva de nutrientes no solo. Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação
não duram. Acontece que os caras [antigos habitantes da Amazônia] conseguiram criar um solo fértil nesse ambiente", resume Teixeira.
 
(Adaptado de: Idem, ibidem)
 
 
Em ...diques e paliçadas defensivas e manejo intensivo dos rios para a captura de peixes em larga escala. (3o parágrafo), o segmento sublinhado expressa, em relação à
primeira parte da frase, uma 
 a) causa. 
 b) decorrência. 
 c) finalidade. 
 d) condição. 
 e) oposição.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445323
Questão 12: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017
Assunto: Conjunção
Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico da história
da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos
mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings.
Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a
desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de 85% dos desastres
são causados por três tipos de ocorrências: inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses fenômenos são relativamente recorrentes em zonas
tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos.
Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século. Eles também
sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os impactos tendem a ser
maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o pesquisador José A. Marengo.
Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que poderia ser um
problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos estragos de inundações
poderiam ser evitados com alterações de práticas humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições socioeconômicas da população em áreas de risco.
Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam a água da
chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua, e o nível de
solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes.
(Adaptado de PIVETTA, Marcos.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br)
 
Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada.
Considerado o contexto, o elemento sublinhado na frase acima introduz uma 
 a) ressalva. 
 b) consequência. 
 c) causa. 
 d) explicação. 
 e) condição.
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Questão 13: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017
Assunto: Conjunção
Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco
importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso.
A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro que
Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso das escolhas
profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas determinam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com a profissão, como
são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda criança leva na
bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um processo de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito mais os desejos não
realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida.
Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se
entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que ela acredita.
Tudo isso está relacionado, é claro, com a almejada satisfação na vida profissional. Mas não vamos nos iludir. Satisfação no trabalho não significa necessariamente prazer
em trabalhar. Grande parte das pessoas não trabalharia se não fosse necessário. O trabalho não é fonte de prazer, é fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar sentido à vida.
Só que o sentido da vida profissional não vem pronto: ele é o efeito, e não a premissa, dos anos de prática de uma profissão. Na contemporaneidade, em que se acredita
em prazeres instantâneos, resultados imediatos e felicidade instantânea, é bom lembrar que a construção de sentido requer tempo e persistência. Por outro lado, quando
uma escolha não faz sentido o sujeito percebe rapidamente.
(Adaptado de KEHL, Maria Rita. Disponível em: rae.fgv.br /sites/rae.fgv.br/files/artigos)
 
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Sóque o sentido da vida profissional não vem pronto...
Considerado o contexto e fazendo-se as devidas alterações na pontuação da frase acima, o segmento sublinhado pode ser substituído por: 
 a) Porém 
 b) Embora 
 c) Porquanto 
 d) Já que 
 e) Mesmo que
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Questão 14: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/Artes Gráficas/2017
Assunto: Conjunção
Quando confrontada a duas teorias – uma simples e outra complexa – para explicar um problema, a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a primeira, também
qualificada como elegante. “Em muitos casos, porém, a complexa pode ser mais interessante”, lembra o filósofo Marco Zingano, da Universidade de São Paulo. Segundo
ele, a escolha é natural na cultura ocidental contemporânea porque o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles e Platão, os filósofos de maior destaque
na Grécia Antiga, para quem a metafísica da unidade tinha como paradigma a simplicidade.
Levado ao pé da letra, o resgate puramente historiográfico das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico diante do conhecimento atual. Mas, mesmo que
oculta, a influência de Aristóteles e de Platão está presente na forma como o pensamento governa os hábitos intelectuais da civilização atual.
Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia, que leva uma pessoa a tomar uma atitude contrária à que sabe ser a correta. Se está claro, por
exemplo, que uma moderada dose diária de exercícios é suficiente para prevenir uma série de doenças graves e trazer benefícios à saúde, por que alguém optaria por
passar horas deitado no sofá e se locomover apenas de carro? Para Sócrates, a resposta era simples: guiado pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor
se lhe faltar o conhecimento.
Platão discordava, e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes: um par de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão. Um dos
cavalos, arredio, só pode ser controlado a chicotadas e representa os apetites. O outro é a porção irascível da alma. É o impulso, em geral obediente à razão, mas que
pode levar a decisões impetuosas em determinadas situações. “O que determina as ações seriam fontes distintas de motivação”, observa Zingano. Platão pensou o
conflito como interno à alma, dando lugar à acrasia. Já Aristóteles dedicou um livro de sua Ética ao fenômeno.
Aristóteles e Platão tiveram um papel importante – e persistente – porque foram grandes sistematizadores do conhecimento. Eles procuraram domar conceitos diversos
do Universo, do corpo e da mente, entender seu funcionamento e deixar registrado para uso futuro. Resgatar esses textos, explica Zingano, é uma busca da
compreensão de como a cultura ocidental descreve o mundo e enxerga a si mesma ainda hoje.
(Adaptado de: GUIMARÃES, Maria. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br)
 
... mesmo que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão...
A conjunção da frase acima apresenta sentido 
 a) consecutivo. 
 b) causal. 
 c) concessivo. 
 d) temporal. 
 e) condicional.
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Questão 15: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017
Assunto: Conjunção
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
 
Carros autônomos com diferentes tecnologias já estão circulando em várias partes do planeta, em ruas de grandes cidades e estradas no campo. Um caminhão autônomo
já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos para fazer a entrega de uma grande carga de cerveja. Embora muito recentes, veículos sem motoristas são uma realidade
crescente. E, no entanto, os países ainda não discutiram leis para reger seu trânsito.
 
No início do século 20, quando os primeiros automóveis se popularizaram, as cidades tiveram o desafio de criar uma legislação para eles, pois as vias públicas tinham sido
concebidas para pedestres, cavalos e veículos puxados por animais. Cem anos depois, vivemos um momento semelhante diante da iminência de uma "nova revolução
industrial", como define o secretário de Transportes paulistano, Sérgio Avelleda. Ele cita o exemplo das empresas de seguros: "Hoje o risco incide sobre pessoas, donos
dos carros e motoristas. No futuro, passará a empresas que produzem o carro, porque os humanos viram passageiros apenas".
 
(Adaptado de: SERVA, Leão. Cidades discutem regras para carros autônomos, que já chegam com tudo. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
 
Cem anos depois, vivemos um momento semelhante diante da iminência de uma "nova revolução industrial", como define o secretário de Transportes paulistano, Sérgio
Avelleda. (2º parágrafo)
 
O vocábulo como, nessa passagem do texto, estabelece a mesma relação de sentido que a verificada em:
 a) Ainda não se sabe como ficarão as leis de trânsito com a popularização dos carros autônomos.
 b) Como dito no texto, os carros autônomos, com diferentes tecnologias, já são uma realidade.
 c) O modo acelerado como os carros sem motorista têm sido produzidos é realmente espantoso.
 d) Os carros autônomos são, para a sociedade atual, como eram os carros no início do século 20.
 e) Como ainda há poucos carros autônomos nas ruas, seu impacto no cotidiano é desconhecido.
 
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Questão 16: FCC - TJ TRE PR/TRE PR/Administrativa/2017
Assunto: Conjunção
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Brasileiros e latino-americanos fazemos constantemente a experiência do caráter postiço da vida cultural que levamos. Essa experiência tem sido um dado formador de
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nossa reflexão crítica desde os tempos da Independência. Ela pode ser e foi interpretada de muitas maneiras, o que faz supor que corresponda a um problema durável e
de fundo.
O Papai Noel enfrentando a canícula em roupa de esquimó é um exemplo de inadequação. Da ótica de um tradicionalista, a guitarra elétrica no país do samba é outro.
São exemplos muito diferentes, mas que comportam o sentimento da contradição entre a realidade nacional e o prestígio ideológico dos países que nos servem de
modelo.
Tem sido observado que, a cada geração, a vida intelectual no Brasil parece recomeçar do zero. O apetite pela produção recente dos países avançados muitas vezes tem
como avesso o desinteresse pelo trabalho da geração anterior e, por conseguinte, a descontinuidade da reflexão. Nos vinte anos em que tenho dado aula de literatura,
por exemplo, assisti ao trânsito da crítica por uma lista impressionante de correntes. Mas é fácil observar que só raramente a passagem de uma escola a outra
corresponde ao esgotamento de um projeto; no geral, ela se deve ao prestígio americano ou europeu da doutrina seguinte. Conforme notava Machado de Assis em 1879,
“o influxo externo é que determina a direção do movimento”.
Não é preciso ser adepto da tradição para reconhecer os inconvenientes desta praxe, a que falta a convicção das teorias, logo trocadas. Percepções e teses notáveis a
respeito da cultura do país são decapitadas periodicamente, e problemas a muito custo identificados ficam sem o desdobramento que lhes poderia corresponder. O que
fica de nosso desfile de concepções e métodos é pouco, já que o ritmo da mudança não dá tempo à produção amadurecida.
O inconveniente faz parte do sentimento de inadequação que foi nosso ponto de partida. Nada mais razoável, portanto, para alguém consciente do prejuízo, que passar
ao polo oposto e imaginar que baste não reproduzir a tendência metropolitana para alcançar uma vida intelectualmais substantiva. A conclusão tem apoio intuitivo forte,
mas é ilusória. Não basta renunciar ao empréstimo para pensar e viver de modo mais autêntico. A ideia de cópia discutida aqui opõe o nacional ao estrangeiro e o original
ao imitado, oposições que são irreais e não permitem ver a parte do estrangeiro no próprio, a parte do imitado no original e também a parte original no imitado.
(Adaptado de: SCHWARZ, Roberto. Que horas são? São Paulo, Cia. Das Letras, 1987, p. 29-48)
 
O segmento sublinhado em O que fica de nosso desfile de concepções e métodos é pouco, já que o ritmo da mudança não dá tempo à produção amadurecida expressa,
no contexto, noção de 
 a) concessão. 
 b) consequência. 
 c) causa. 
 d) conformidade. 
 e) finalidade.
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Questão 17: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017
Assunto: Conjunção
A questão baseia no texto apresentado abaixo
 
 Minimundo é o nome do parque temático que é uma das atrações turísticas de Gramado, principal destino de viagens pela Serra Gaúcha, em Rio Grande do Sul.
 Lá o visitante pode ver miniaturas de castelos, barcos, ferrovias, estradas, igrejas, cascatas, moinhos, casarios, carros e outros inúmeros detalhes, tudo numa escala 24
vezes menor. Poderia até se pensar que é um parque mais apropriado para crianças, mas logo se percebe que encanta mais os adultos pela perfeição e cenários
realísticos do pequeno mundo aí representado.
 Esse cenário auxilia, pois, a identificação de réplicas de lugares conhecidos da Europa e do Brasil. São cerca de 140 construções, por enquanto, que retratam tanto
lugares atuais, como o Aeroporto de Bariloche da Argentina, como antigos prédios da Alemanha, país de origem do seu fundador.
 A história do Minimundo começa com a vontade de um pai e um avô de agradar a duas crianças com um pequeno mundo de miniaturas no jardim diante do seu hotel.
Uma espécie de mundo de fantasia com uma casinha de bonecas, castelos e ferrovias. Com o crescimento das crianças, o jardim evoluiu para um parque com novas
miniaturas que virou atração para os hóspedes do hotel, e daí até se tornar no que é, um dos roteiros de turistas e de excursões em visita a Gramado.
 Todo esse sonho começou com a imigração, em 1952, da família alemã de Otto Höpnner para o Brasil, fugindo à situação difícil da Alemanha pós-guerra. Fixou-se em
Gramado e lá construiu o Hotel Ritta Höpnner, nome da sua esposa brasileira, em 1958. Já o parque Minimundo foi inaugurado em 1983.
 Boa parte das réplicas em miniaturas representam construções da Alemanha. Nele residem cerca de 2.500 “habitantes”, distribuídos entre os mais variados ambientes,
que podem aumentar com a evolução das construções da minicidade. O parque ainda conta com infraestrutura: um café que serve lanches e tortas alemãs, uma loja de
souvenir e um espaço infantil.
 (Adaptado de: https://cronicasmacaenses.com)
 
Poderia até se pensar que é um parque mais apropriado para crianças, mas logo se percebe que encanta mais os adultos pela perfeição e cenários realísticos do pequeno
mundo aí representado. (2° parágrafo) 
 
Nesse fragmento, a oração iniciada pela conjunção mas expressa, em relação à oração que a antecede, a ideia de 
 a) adição. 
 b) conclusão. 
 c) finalidade. 
 d) contraste. 
 e) consequência. 
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Questão 18: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017
Assunto: Conjunção
Atenção: Considere a entrevista abaixo, com o americano Seth M. Siegel, autor do livro Faça-se a Água, para responder às questão.
1. Seu livro, Faça-se a Água, trata da proximidade de uma crise global da água. Como descreveria o estágio atual dessa crise?
Seth M. Siegel: Acredita-se que, até 2025, grande parte da massa terrestre mundial será afetada pela escassez de água. As mudanças climáticas, o crescimento da
população, o aumento dos padrões de vida e a deficiência de infraestrutura da água serão os principais impulsionadores desse problema. Isso levará a instabilidades em
muitos lugares. Muitos países já estão sendo vítimas de escassez de água. O problema piora a cada ano.
2. Por que seu livro elege Israel como exemplo de combate à crise da água?
Seth M. Siegel: Selecionei Israel porque tem bom gerenciamento de água e a tecnologia mais sofisticada do mundo. Embora Israel esteja na região mais seca e tenha
uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é abundante em água. Penso que todos têm algo a aprender com o exemplo de Israel.
3. Temos aqui no Brasil reservas do porte da Bacia Amazônica e do Aquífero Guarani. Que papel acredita que essas riquezas brasileiras poderiam vir a desempenhar?
Seth M. Siegel: Uma das tragédias de fontes de água em massa, como a Amazônia, é que a água às vezes está disponível onde não é mais necessária, e onde é
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necessária há escassez. O Canadá tem uma enorme quantidade de água doce, mas é, principalmente, no Círculo Ártico e na Baía de Hudson. Poucas pessoas vivem
nesses lugares. Não é prático construir um encanamento da Amazônia para São Paulo e outros grandes centros populacionais. É por isso que outras formas de tecnologia
e governança são tão importantes. Os lugares secos precisam usar outras técnicas.
4. O estado de São Paulo, no qual está a maior cidade da América do Sul, enfrentou recentemente uma grave crise hídrica. Como vê essa situação?
Seth M. Siegel: A população de São Paulo tem sorte de certa forma. Recebeu uma segunda chance. Estes dias de melhor abastecimento de água quase certamente não
durarão muito. Este período deve ser usado como preparo para a próxima seca, para que, quando vier, haja menos pr ejuízo para a economia e a vida das pessoas.
(Disponível em: www.cartacapital.com.br. Com adaptações)
 
Embora Israel esteja na região mais seca e tenha uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é abundante em água.
Sem prejuízo do sentido e da correção, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por: 
 a) Visto que 
 b) À medida em que 
 c) Apesar de 
 d) Ainda que 
 e) Desde que
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Questão 19: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017
Assunto: Conjunção
Que pode dizer um autobiógrafo de um país que foi parte de sua vida e da vida de sua mulher durante meio século? Algumas das pessoas mais próximas a nós são
italianos. A Itália foi boa para nós, dando-nos amizades em belos lugares, a infinita descoberta de sua capacidade de criação, no passado e no presente, e mais desses
raros momentos de pura satisfação de estar vivo do que os seres humanos podem esperar depois que termina a juventude.
Embora eu acredite que ser historiador ajude a entender um país, devo perguntar-me por que a Itália de 2002 não é aquela que imaginei cinquenta anos atrás. Até onde
terei deixado de perceber para onde se dirigia a Itália porque minha observação era deficiente e até onde porque as curvas do caminho ainda não eram visíveis? Terá
sido a democratização de uma sociedade de consumo a responsável pelo alargamento do hiato entre a minoria de gente instruída e o restante de um povo que leu menos
jornais e gastou menos dinheiro com livros per capita do que todos os membros da União Europeia, com exceção dos dois mais pobres? A longo prazo, percebo que
desfrutar a Itália acabou sendo mais fácil do que entendê-la.
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos interessantes. São Paulo, Cia. Da Letras, 2002, p. 390-392.)
 
Até onde terei deixado de perceber para onde se dirigia a Itália porqueminha observação era deficiente e até onde porque as curvas do caminho ainda não eram visíveis?
Os elementos sublinhados acima indicam, no contexto, noção de 
 a) finalidade. 
 b) conformidade. 
 c) consequência. 
 d) causa. 
 e) temporalidade.
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Questão 20: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: Conjunção
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Toda utopia, desde a criação do termo por Thomas Morus, há quinhentos anos, anda junto com um projeto de urbanização. É difícil planejar uma cidade e resistir à
tentação de formular um projeto de sociedade. Mais que isso, se Severo Sarduy tem razão ao afirmar que a cidade passa a ser cartografada, quando, durante a
Renascença, deixa de ser imediatamente visível em sua inteireza, quando escapa ao olhar direto, então o ato de cartografar a cidade é simultâneo ao de planejá-la. Ver a
cidade como um todo e criá-la nova obedecem a um mesmo movimento.
 
É conhecida a oposição que, em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda tece entre as cidades da América hispânica e as da América portuguesa. As cidades
hispano-americanas são como tabuleiros de xadrez: planejadas, com ruas perpendiculares. Já as cidades brasileiras são semeadas nas montanhas e nos vales, seguindo
ritmos naturais, que não são os das linhas retas. Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e perpendiculares, bem como do planejamento urbano,
mas que talvez só uma vez, com a construção da capital federal, esteja vinculado a um projeto de nova sociedade. O Brasil central e tardio rompe com o Brasil colonial,
“atrasado”. O exemplo mais significativo dessa mudança está no modo como o antigo estado de Goiás gerou três capitais que correspondem a três momentos diferentes
do planejamento urbano.
 
A primeira é Goiânia, fundada em 1933. É uma cidade moderna, planejada, mas não é utópica. A segunda é a capital do país. Construída ao longo da segunda metade da
década de 1950, Brasília é, sim, uma cidade utópica. Desde seu projeto inicial, pretendeu-se efetuar uma mudança nas relações entre as pessoas que lá fossem viver;
isso se tentou com dificuldade e com fracassos, porém, de qualquer forma, houve, em Brasília, um projeto utópico. Já a terceira capital retirada do antigo território
goiano é Palmas, fundada em 1989, onde há planejamento, mas a utopia sumiu. Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. Esse período,
entre o governo Vargas e a Constituição de 1988, assinala a ascensão e a queda de um projeto utópico.
 
A palavra utopia é polissêmica. Salientamos alguns de seus aspectos: o princípio teórico para a resolução dos males do mundo, o planejamento, a urbanização. Mas a
utopia não se esgota neles. Ela pode ser sinônimo de irrealismo − e, portanto, algo positivo (o sonho, o impossível) ou negativo (o impossível, o devaneio). Pode ser o
que nos leva a romper com o convencional, impelindo-nos à ação, e pode ser o que nos impede de agir, prendendo-nos ao imaginário.
 
(Adaptado de: RIBEIRO, Renato Janine. A boa política: Ensaios sobre a
democracia na era da internet. Edição Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2017)
 
Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e perpendiculares... (2º parágrafo)
No contexto, o elemento sublinhado acima pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por: 
 a) Por conseguinte, seguido de vírgula. 
 b) Porque 
 c) No entanto, seguido de vírgula. 
 d) Uma vez que 
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 e) Apesar de
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Questão 21: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras
Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a
tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele momento, ainda antes de ser convidado
por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no
país.
“Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca
A noite. “As distâncias entre os locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de
tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes
de o conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora.
O Estado de Minas obteve cópia do Memorial Descritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer
para a cidade um sistema de vida humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda para as áreas verdes, que
teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os
blocos de habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza, para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”. O
plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu, biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade
vertical (com prédios de oito a 10 pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um aeroporto, única intervenção que
chegou a ser executada nas terras.
Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação
exuberantes. “Este sistema de organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna, proporcionará uma ligação
efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”, afirmou o arquiteto, em 1955.
(RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br)
 
...finalizado a tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência... 
... serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. 
Isso evitará a perda de tempo em transportes...
Os termos em negrito pertencem, respectivamente, às seguintes classes de palavras: 
 a) artigo − preposição − preposição 
 b) artigo − preposição − artigo 
 c) preposição − artigo − artigo 
 d) preposição − preposição − artigo 
 e) artigo − artigo − preposição
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Questão 22: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017
Assunto: Colocação pronominal
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Maneiras simples de conservar a água
Verificar vazamentos em torneiras e canalizações.
Usar o relógio (medidor) para verificar vazamentos ocultos.
Fechar a torneira enquanto se escovam os dentes.
Nunca jogar água fora; aproveitá-la sempre.
Instalar uma caixa d´água para armazenar a água da chuva e com ela regar o jardim.
(Adaptado de: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=611)
 
O segmento sublinhado está corretamente substituído por um pronome, conforme a norma-padrão da língua, em: 
 a) Nunca jogar água fora... / Nunca jogar-lhefora... 
 b) Verificar vazamentos... / Verificar-nos... 
 c) ... enquanto se escovam os dentes. / ... enquanto se escovam-os. 
 d) Usar o relógio (medidor)... / Usá-lo... 
 e) Instalar uma caixa d´água... / Instalar-lhe...
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Questão 23: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017
Assunto: Colocação pronominal
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
 
Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A
dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às
quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas
enganam milhões diariamente em todo o mundo.
 
Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente
pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase
impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga.
 
No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham.
 
Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias.
 
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Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam-
se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras.
 
Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias,
torna-se ainda mais necessário.
 
(Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião)
 
A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi feita corretamente em: 
 a) medir o impacto do fenômeno = medi-lo 
 b) precisam desmentir as mentiras = desmentir-lhes 
 c) caso empregasse seu talento = caso lhe empregasse 
 d) causou algumas horas de pânico = causou-na 
 e) que ameaça os pilares da arquitetura democrática = que ameaça-o
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Questão 24: FCC - TJ TRE PR/TRE PR/Administrativa/2017
Assunto: Colocação pronominal
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Muitos duvidam da existência do amor. Muitos afirmam ser ele uma invenção da literatura. Outros, que se trata de uma projeção neurótica imaginária. Uma patologia da
família das manias. Há quem suspeite de que seja uma doença da alma. Estão errados.
Quem conhece o amor sabe que ele habita entre nós. E sua presença nos faz sentir vivos. Por isso, o ressentimento é cego ao amor.
A falta de amor na vida produz um certo ceticismo em relação ao mundo. Ou pior: o sentimento de inexistência.
Um dos pecados maiores da inteligência é chegar à conclusão de que o amor é uma ficção. Muitas vezes, pessoas supostamente inteligentes consideram o amor algo
ingênuo e pueril.
A desconfiança se acha a mais completa das virtudes morais ou cognitivas. A armadilha de quem desconfia sempre é que ele mesmo se sente inexistente para o mundo
porque este é sempre visto com desprezo.
Outra suposta arma contra o amor é a hipocrisia. A hipótese de a hipocrisia ser a substância da moral pública parece que inviabiliza o amor por conta de sua cegueira
para com esta hipocrisia mesma. É verdade: o amor não vê a hipocrisia. Søren Kierkegaard (1813-1855) diz que há um "abismo escancarado" entre eles.
O amor é concreto como o dia a dia. Engana-se quem considera o amor abstrato e fantasioso. Kierkegaard nos lembra que o amor só se conhece pelos frutos. Isso
implica que não há propriamente uma percepção do amor que não seja prática. O gosto do amor é a confiança nas coisas que ele dá a quem o experimenta.
(Adaptado de: PONDÉ, Luiz Felipe Disponível em: www.folha.uol.com.br)
 
A substituição do elemento sublinhado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes no segmento, foi realizada de acordo com a norma padrão em: 
 a) quem considera o amor abstrato = quem lhe considera abstrato 
 b) consideram o amor algo ingênuo e pueril = consideram-lhe algo ingênuo e pueril 
 c) parece que inviabiliza o amor = parece que inviabiliza-lhe 
 d) o ressentimento é cego ao amor = o ressentimento lhe é cego 
 e) o amor não vê a hipocrisia = o amor não lhe vê
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Questão 25: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017
Assunto: Colocação pronominal
A questão baseia no texto apresentado abaixo
 
O gol plagiado
 “Jogador quer direito autoral sobre seus gols.”
Esporte, 20 jan. 2000 
 “Prezados senhores: dirigindo-se a V.Sa., refiro-me à notícia segundo a qual jogadores de futebol do Reino Unido, como Michael Owen e Ryan Giggs, querem receber
autorais pela exibição de seus gols na mídia. Não tenho o status desses senhores – sou apenas um brasileiro que bate a sua bolinha nos fins de semana – mas desejo
fazer uma grave denúncia: um dos jogadores citados (oportunamente divulgarei o nome) simplesmente plagiou um gol feito por mim. 
 Provas? Basta comparar os tapes dos referidos gols. No meu caso, trata-se de um trabalho amador – foi feito por meu filho, de dez anos – mas mesmo assim é
bastante nítido. Vê-se que, como eu, o referido jogador estava num campo de futebol. Nos dois casos, a partida estava sendo disputada por times de 11 jogadores cada
um. Nos dois casos havia uma bola, havia goleiros. Nos dois casos havia um juiz. No meu caso, um juiz usando bermudões e chinelos – mas juiz, de qualquer maneira. 
 Isto, quanto aos aspectos gerais. Vamos agora aos detalhes. No vídeo do jogador inglês, mostrado no mundo inteiro, vê-se que ele pega a bola na grande área,
domina-a, livra-se de um adversário e chuta no canto esquerdo, marcando, é forçoso admitir, um belo tento, um gol que faz jus aos direitos autorais. No meu vídeo –
feito uma semana antes, é importante que se diga –, vê-se que eu pego a bola na grande área, que a domino, que livro-me de um adversário e que chuto forte no canto
esquerdo, marcando um belo tento. 
 Conclusão: o jogador inglês me plagiou. Quero, portanto, metade do que ele receber a título de direitos autorais. Se não for atendido em minha reivindicação levarei a
questão a juízo. Estou seguro de que ganharei. Além do vídeo, conto com uma testemunha: o meu filho. Ele viu o jogo do começo ao fim e pode depor a meu favor. É
pena não ter mais testemunhas, mas, infelizmente, ele foi o único espectador desse jogo. E irá comigo demandar justiça contra o plágio.”
 (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo, Global, 2013, p. 55)
 
O segmento destacado está substituído, segundo a norma-padrão da língua, por um pronome em: 
 a) Ele viu o jogo... (4° parágrafo) // Ele o viu...
 b) Basta comparar os tapes dos referidos gols. (2° parágrafo) // Basta lhes comparar.
 c) ... ele pega a bola... (3° parágrafo) // ... ele lhe pega...
 d) ... desejo fazer uma grave denúncia... (1° parágrafo) // ... desejo fazer-lhe...
 e) ... querem receber autorais...(1° parágrafo) // ... querem o receber... 
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Questão 26: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 11/75
Assunto: Colocação pronominal
Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a
tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele momento, ainda antes de ser convidado
por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no
país.
“Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca
A noite. “As distâncias entre os locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de
tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes
de o conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora.
O Estado de Minas obteve cópia do Memorial Descritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer
para a cidade um sistema de vida humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda para as áreas verdes, que
teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os
blocos de habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza, para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”. O
plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu, biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade
vertical (com prédios de oito a 10 pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um aeroporto, única intervenção que
chegou a ser executada nas terras.
Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação
exuberantes. “Este sistema de organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna, proporcionará uma ligação
efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”, afirmou o arquiteto, em 1955.
(RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br)
 
... para criar os principais monumentos de Brasília... 
... além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna... 
... que é aproximar o homem da natureza...
Os complementos verbais dos segmentos acima encontram-se corretamente substituídos por pronomes em: 
 a) criá-los − satisfazê-la − aproximar-lhe 
 b) criá-los − satisfazê-las − aproximá-lo 
 c) criá-la − satisfazer-lhe − aproximar-lhe 
 d) criá-la − lhe satisfazer − aproximá-lo 
 e) criar-lhes − satisfazer-la − aproximar-lhe
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Questão 27: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017
Assunto: Semântica
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Há relatos de que, antes da chegada dos portugueses no Brasil, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. Para o seu consumo, os indígenas
armazenavam a água em talhas de barro e argila ou até mesmo em caçambas de pedra. Com os dejetos, também havia um cuidado especial, haja vista que delimitavam
áreas usadas para as necessidades fisiológicas e para a disposição de detritos.
 
No período colonial, a história do saneamento básico confunde-se com a formação das cidades. Nos povoados que se formavam, o abastecimento de água era feito
através de coleta em bicas e fontes. As ações de saneamento se resumiam à drenagem dos terrenos e à instalação de chafarizes em algumas cidades.
 
(Adaptado de: O saneamento no Brasil. Disponível em: http://proclima.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/28/2014/11/1sabesp_saneamento_brasil_abes2011.pdf)
 
Com os dejetos, também havia um cuidado especial, haja vista que delimitavam áreas usadas para as necessidades fisiológicas e para a disposição de detritos. (1o
parágrafo)
 
Com relação à afirmativa sublinhada, a oração iniciada por “haja vista” apresenta uma informação com teor de 
 a) exemplificação e comparação. 
 b) explicação e condição. 
 c) justificativa e ilustração. 
 d) adversidade e finalidade. 
 e) proporção e causa.
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Questão 28: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017
Assunto: Semântica
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O que suas postagens nas redes sociais revelam sobre suas emoções
 
Nossas atividades nas redes sociais podem oferecer um retrato fiel − e muitas vezes não intencional − de nosso bem-estar mental. Portanto, não é de se espantar que
profissionais cujo trabalho é zelar por nossa saúde emocional agora estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções das pessoas.
 
Um estudo realizado pela Universidade Brunel, do Reino Unido, com 555 usuários do Facebook, mostrou que os mais extrovertidos tendem a postar mais sobre atividades
sociais e sobre seu dia a dia, e o fazem com frequência. Já indivíduos com baixa autoestima acabam fazendo mais postagens sobre seus cônjuges ou parceiros. Por outro
lado, pessoas com traços de neurose podem usar a rede social para validação e para chamar a atenção, enquanto aquelas mais narcisistas costumam exibir suas
conquistas ou discorrer sobre suas dietas e rotinas de atividade física.
 
(Adaptado de: NOGRADY, Bianca. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese/vert-fut-37816962)
 
Portanto, não é de se espantar que profissionais cujo trabalho é zelar por nossa saúde emocional agora estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas
andam as emoções das pessoas. (1o parágrafo)
 
No contexto, os termos sublinhados expressam ideias de, respectivamente: 
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 12/75
 a) causa, condição e consequência. 
 b) modo, conformidade e causa. 
 c) posse, modo e finalidade. 
 d) conformidade, finalidade e direção. 
 e) condição, direção e posse.
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Questão 29: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017
Assunto: Semântica
Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico da história
da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos
mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings.
Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a
desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de85% dos desastres
são causados por três tipos de ocorrências: inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses fenômenos são relativamente recorrentes em zonas
tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos.
Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século. Eles também
sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os impactos tendem a ser
maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o pesquisador José A. Marengo.
Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que poderia ser um
problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos estragos de inundações
poderiam ser evitados com alterações de práticas humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições socioeconômicas da população em áreas de risco.
Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam a água da
chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua, e o nível de
solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes.
(Adaptado de PIVETTA, Marcos.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br)
 
No contexto, as palavras longínquos e mitigar adquirem, respectivamente, sentidos de: 
 a) contíguos − atenuar 
 b) adjacentes – aplacar 
 c) antigos – exasperar 
 d) imemoráveis – impedir 
 e) remotos – abrandar
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Questão 30: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/Artes Gráficas/2017
Assunto: Semântica
Quando confrontada a duas teorias – uma simples e outra complexa – para explicar um problema, a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a primeira, também
qualificada como elegante. “Em muitos casos, porém, a complexa pode ser mais interessante”, lembra o filósofo Marco Zingano, da Universidade de São Paulo. Segundo
ele, a escolha é natural na cultura ocidental contemporânea porque o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles e Platão, os filósofos de maior destaque
na Grécia Antiga, para quem a metafísica da unidade tinha como paradigma a simplicidade.
Levado ao pé da letra, o resgate puramente historiográfico das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico diante do conhecimento atual. Mas, mesmo que
oculta, a influência de Aristóteles e de Platão está presente na forma como o pensamento governa os hábitos intelectuais da civilização atual.
Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia, que leva uma pessoa a tomar uma atitude contrária à que sabe ser a correta. Se está claro, por
exemplo, que uma moderada dose diária de exercícios é suficiente para prevenir uma série de doenças graves e trazer benefícios à saúde, por que alguém optaria por
passar horas deitado no sofá e se locomover apenas de carro? Para Sócrates, a resposta era simples: guiado pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor
se lhe faltar o conhecimento.
Platão discordava, e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes: um par de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão. Um dos
cavalos, arredio, só pode ser controlado a chicotadas e representa os apetites. O outro é a porção irascível da alma. É o impulso, em geral obediente à razão, mas que
pode levar a decisões impetuosas em determinadas situações. “O que determina as ações seriam fontes distintas de motivação”, observa Zingano. Platão pensou o
conflito como interno à alma, dando lugar à acrasia. Já Aristóteles dedicou um livro de sua Ética ao fenômeno.
Aristóteles e Platão tiveram um papel importante – e persistente – porque foram grandes sistematizadores do conhecimento. Eles procuraram domar conceitos diversos
do Universo, do corpo e da mente, entender seu funcionamento e deixar registrado para uso futuro. Resgatar esses textos, explica Zingano, é uma busca da
compreensão de como a cultura ocidental descreve o mundo e enxerga a si mesma ainda hoje.
(Adaptado de: GUIMARÃES, Maria. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br)
 
No contexto, as palavras acrasia e irascível adquirem, respectivamente, o sentido de: 
 
 a) ceticismo − colérico 
 b) apatia − impiedoso 
 c) ceticismo − ponderado 
 d) intemperança − colérico 
 e) intemperança − ponderado
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Questão 31: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017
Assunto: Sinônimos e Antônimos
Nossos sonhos estão repletos de originalidade. Seus elementos são velhos, nossas memórias do passado, mas as combinações são originais. As combinações compensam
em variedade o que lhes falta em qualidade. Nossos sonhos misturam tempo, lugares e pessoas.
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 13/75
Acordados, possuímos um fluxo de consciência que também contém uma série de erros. Mas podemos rapidamente corrigi-los antes de expressá-los em voz alta.
Podemos melhorar a frase ainda enquanto estamos falando. De fato, a maioria das frases que pronunciamos nunca foi dita por nós antes. Nós elaboramos as frases no
ato.
Também antecipamos o futuro de uma forma que nenhum outro animal pode fazer. Já que ainda não aconteceu, temos que imaginar o que poderia acontecer.
Frequentemente prevemos o futuro tomando atitudes correspondentes ao que supomos que irá acontecer. Somos capazes de pensar antes de agir, supondo como
objetos ou pessoas podem reagir diante de determinado curso da ação.
Essa capacidade no ser humano é extraordinária quando comparada à de todos os outros animais. Ela leva certo tempo para se desenvolver nas crianças. Por volta da
época em que elas começam a ir à escola, os adultos passam a esperar que consigam prever consequências.
A habilidade de prever as consequências do curso de uma ação é o fundamento da ética. O livre-arbítrio não implica somente escolher entre as opções já conhecidas,
mas também imaginar alternativas inusitadas. Muitos animais usam a técnica de tentativa e erro diante da novidade, mas nós, humanos, fazemos isso “nos bastidores”
antes de agir de fato. E podemos assim criar algo proveitoso. O processo de contemplação e ensaio mental está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais
estimados.
(Adaptado de: CALVIN, William H.. As coisas são assim. Org. John
Brockman e Katinka Matson. Trad. Diogo Meyer e Suzana Sturlini Couto. São Paulo, Cia das Letras, 1995, p. 164-165)
 
está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais estimados (final do texto)
Sem prejuízo do sentido original, o termo sublinhado na frase acima pode ser substituído por: 
 a) na plenitude 
 b) na lógica 
 c) no funcionamento 
 d) no auge 
 e) no cerne
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563187
Questão 32: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: Sinônimos e Antônimos
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-se,
escapar do tédio,

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