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11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 1/13
Português
Português
Questão 201: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Toda utopia, desde a criação do termo por Thomas Morus, há quinhentos anos, anda junto com um projeto de urbanização. É difícil planejar uma cidade e resistir à
tentação de formular um projeto de sociedade. Mais que isso, se Severo Sarduy tem razão ao afirmar que a cidade passa a ser cartografada, quando, durante a
Renascença, deixa de ser imediatamente visível em sua inteireza, quando escapa ao olhar direto, então o ato de cartografar a cidade é simultâneo ao de planejá-la. Ver a
cidade como um todo e criá-la nova obedecem a um mesmo movimento.
 
É conhecida a oposição que, em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda tece entre as cidades da América hispânica e as da América portuguesa. As cidades
hispano-americanas são como tabuleiros de xadrez: planejadas, com ruas perpendiculares. Já as cidades brasileiras são semeadas nas montanhas e nos vales, seguindo
ritmos naturais, que não são os das linhas retas. Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e perpendiculares, bem como do planejamento urbano,
mas que talvez só uma vez, com a construção da capital federal, esteja vinculado a um projeto de nova sociedade. O Brasil central e tardio rompe com o Brasil colonial,
“atrasado”. O exemplo mais significativo dessa mudança está no modo como o antigo estado de Goiás gerou três capitais que correspondem a três momentos diferentes
do planejamento urbano.
 
A primeira é Goiânia, fundada em 1933. É uma cidade moderna, planejada, mas não é utópica. A segunda é a capital do país. Construída ao longo da segunda metade da
década de 1950, Brasília é, sim, uma cidade utópica. Desde seu projeto inicial, pretendeu-se efetuar uma mudança nas relações entre as pessoas que lá fossem viver;
isso se tentou com dificuldade e com fracassos, porém, de qualquer forma, houve, em Brasília, um projeto utópico. Já a terceira capital retirada do antigo território
goiano é Palmas, fundada em 1989, onde há planejamento, mas a utopia sumiu. Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. Esse período,
entre o governo Vargas e a Constituição de 1988, assinala a ascensão e a queda de um projeto utópico.
 
A palavra utopia é polissêmica. Salientamos alguns de seus aspectos: o princípio teórico para a resolução dos males do mundo, o planejamento, a urbanização. Mas a
utopia não se esgota neles. Ela pode ser sinônimo de irrealismo − e, portanto, algo positivo (o sonho, o impossível) ou negativo (o impossível, o devaneio). Pode ser o
que nos leva a romper com o convencional, impelindo-nos à ação, e pode ser o que nos impede de agir, prendendo-nos ao imaginário.
 
(Adaptado de: RIBEIRO, Renato Janine. A boa política: Ensaios sobre a
democracia na era da internet. Edição Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2017)
 
Considere as afirmações abaixo:
 
I. O sentido da frase As cidades hispano-americanas são como tabuleiros de xadrez: planejadas, com ruas perpendiculares (2º parágrafo) permanecerá o mesmo,
caso se substitua o sinal de dois-pontos por vírgula, seguida de “ainda que”.
 
II. Infere-se que, por estar atrelado a um projeto de transformação social, o planejamento urbano de Brasília representa o rompimento do Brasil colonial,
“atrasado”, com o Brasil central e tardio.
 
III. Existe equivalência de sentido entre as seguintes frases: A palavra utopia é polissêmica // O termo utopia admite múltiplos significados.
Está correto o que se consta em 
 a) I e III. 
 b) II e III. 
 c) I e II. 
 d) III. 
 e) II.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576626
Questão 202: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-se,
escapar do tédio, é a paixão universal. Esse ideal de vida é perfeitamente legítimo. Mas transformar em valor supremo essa propensão natural à diversão tem
consequências inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da informação, a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e
do escândalo.
 
O que fez o Ocidente ir resvalando para uma civilização desse tipo? O bem-estar que se seguiu aos anos de privações da Segunda Guerra Mundial e à escassez dos
primeiros anos pós-guerra. Depois dessa etapa duríssima, seguiu-se um período de extraordinário desenvolvimento econômico. As classes médias cresceram e a
mobilidade social se intensificou. O bem-estar e o espaço ocupado pelo ócio no mundo desenvolvido constituíram notável estímulo para as indústrias da diversão,
promovidas pela publicidade, mestra de nosso tempo. Não se entediar e evitar o que perturba e angustia passou a ser, para setores sociais cada vez mais amplos da
pirâmide social, o preceito de toda uma geração, aquilo que Ortega y Gasset chamava de “espírito de nosso tempo”.
 
(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. A civilização do espetáculo: uma radiografia do
nosso tempo e da nossa cultura. Edição digital. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2012)
 
No segundo parágrafo, 
 a) os elementos sublinhados em As classes médias cresceram e a mobilidade social se intensificou exercem a mesma função sintática. 
 b) o segmento para setores sociais cada vez mais amplos da pirâmide social exprime noção de finalidade. 
 c) o ponto de interrogação da primeira frase pode ser suprimido, por se tratar de pergunta retórica. 
 d) o segmento sublinhado em seguiu-se um período de extraordinário desenvolvimento econômico é complemento verbal de “seguir”. 
 e) O segmento mestra de nosso tempo restringe o sentido do termo “publicidade”.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576671
Questão 203: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 2/13
Assunto: 
Nossos sonhos estão repletos de originalidade. Seus elementos são velhos, nossas memórias do passado, mas as combinações são originais. As combinações compensam
em variedade o que lhes falta em qualidade. Nossos sonhos misturam tempo, lugares e pessoas.
Acordados, possuímos um fluxo de consciência que também contém uma série de erros. Mas podemos rapidamente corrigi-los antes de expressá-los em voz alta.
Podemos melhorar a frase ainda enquanto estamos falando. De fato, a maioria das frases que pronunciamos nunca foi dita por nós antes. Nós elaboramos as frases no
ato.
Também antecipamos o futuro de uma forma que nenhum outro animal pode fazer. Já que ainda não aconteceu, temos que imaginar o que poderia acontecer.
Frequentemente prevemos o futuro tomando atitudes correspondentes ao que supomos que irá acontecer. Somos capazes de pensar antes de agir, supondo como
objetos ou pessoas podem reagir diante de determinado curso da ação.
Essa capacidade no ser humano é extraordinária quando comparada à de todos os outros animais. Ela leva certo tempo para se desenvolver nas crianças. Por volta da
época em que elas começam a ir à escola, os adultos passam a esperar que consigam prever consequências.
A habilidade de prever as consequências do curso de uma ação é o fundamento da ética. O livre-arbítrio não implica somente escolher entre as opçõesjá conhecidas,
mas também imaginar alternativas inusitadas. Muitos animais usam a técnica de tentativa e erro diante da novidade, mas nós, humanos, fazemos isso “nos bastidores”
antes de agir de fato. E podemos assim criar algo proveitoso. O processo de contemplação e ensaio mental está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais
estimados.
(Adaptado de: CALVIN, William H.. As coisas são assim. Org. John
Brockman e Katinka Matson. Trad. Diogo Meyer e Suzana Sturlini Couto. São Paulo, Cia das Letras, 1995, p. 164-165)
 
Nossos sonhos estão repletos de originalidade. Seus elementos são velhos, nossas memórias do passado, mas as combinações são originais.
Uma nova redação para as frases acima, em que se preservam a correção e a clareza, está em: 
 a) Os elementos de nossos sonhos, formados por velhos elementos de nossa memória estão repletos de originalidade, com combinações originais.
 b) Nossos sonhos, que estão repletos de originalidade são combinados de forma original, apartir de elementos velhos, nossas memórias do passado. 
 c) Nossos sonhos que estão repletos de originalidade são formados por elementos velhos, nossas memórias do passado, cuja as combinações são originais. 
 d) Embora nossos sonhos estejam repletos de originalidade, seus elementos, nossas memórias do passado, são velhos; o modo como são combinados, no entanto, é
original. 
 e) Como nossos sonhos estão repletos de originalidade, percebe-se que apesar de ser formado por memórias do passado, apresentam combinações originais.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563194
Questão 204: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017
Assunto: 
Atenção: Considere a entrevista abaixo, com o americano Seth M. Siegel, autor do livro Faça-se a Água, para responder às questão.
1. Seu livro, Faça-se a Água, trata da proximidade de uma crise global da água. Como descreveria o estágio atual dessa crise?
Seth M. Siegel: Acredita-se que, até 2025, grande parte da massa terrestre mundial será afetada pela escassez de água. As mudanças climáticas, o crescimento da
população, o aumento dos padrões de vida e a deficiência de infraestrutura da água serão os principais impulsionadores desse problema. Isso levará a instabilidades em
muitos lugares. Muitos países já estão sendo vítimas de escassez de água. O problema piora a cada ano.
2. Por que seu livro elege Israel como exemplo de combate à crise da água?
Seth M. Siegel: Selecionei Israel porque tem bom gerenciamento de água e a tecnologia mais sofisticada do mundo. Embora Israel esteja na região mais seca e tenha
uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é abundante em água. Penso que todos têm algo a aprender com o exemplo de Israel.
3. Temos aqui no Brasil reservas do porte da Bacia Amazônica e do Aquífero Guarani. Que papel acredita que essas riquezas brasileiras poderiam vir a desempenhar?
Seth M. Siegel: Uma das tragédias de fontes de água em massa, como a Amazônia, é que a água às vezes está disponível onde não é mais necessária, e onde é
necessária há escassez. O Canadá tem uma enorme quantidade de água doce, mas é, principalmente, no Círculo Ártico e na Baía de Hudson. Poucas pessoas vivem
nesses lugares. Não é prático construir um encanamento da Amazônia para São Paulo e outros grandes centros populacionais. É por isso que outras formas de tecnologia
e governança são tão importantes. Os lugares secos precisam usar outras técnicas.
4. O estado de São Paulo, no qual está a maior cidade da América do Sul, enfrentou recentemente uma grave crise hídrica. Como vê essa situação?
Seth M. Siegel: A população de São Paulo tem sorte de certa forma. Recebeu uma segunda chance. Estes dias de melhor abastecimento de água quase certamente não
durarão muito. Este período deve ser usado como preparo para a próxima seca, para que, quando vier, haja menos pr ejuízo para a economia e a vida das pessoas.
(Disponível em: www.cartacapital.com.br. Com adaptações)
Depreende-se das ideias apresentadas na entrevista: 
 a) Israel mostra-se como um bom exemplo para o estudo do combate à crise hídrica porque se situa em uma região naturalmente abundante em água. 
 b) Em países cujas fontes de água em massa encontram-se em locais pouco habitados, como o Canadá, a tecnologia e as formas de governança são de fundamental
importância. 
 c) A superação da crise hídrica de São Paulo permite afirmar que, devido ao melhor abastecimento de água, haverá pouco prejuízo para a economia no próximo
período de seca. 
 d) Até meados do século, alguns países, a partir de investimentos tecnológicos, como a construção de encanamentos das fontes de água até as área mais
populosas, conseguirão resolver o problema do desabastecimento de água. 
 e) As mudanças climáticas que afetam os lugares secos, a despeito do crescimento da população, impulsionam a sensação de insegurança com relação ao
fornecimento de água, causa primordial de instabilidades sociais, que pioram a cada ano.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563195
Questão 205: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Sem chance de contestação, aquele foi mesmo um grande acontecimento na cidade. O palco do auditório Araújo Vianna – reinaugurado um ano antes, em março de
1964, no Parque da Redenção, depois de ocupar por quase quatro décadas a Praça da Matriz, de onde saiu para dar lugar à nova sede da Assembleia Legislativa –,
estava repleto de som, luzes e gente, ah, muita gente, para dar vida à ópera Aida, de Giuseppe Verdi.
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 3/13
Na ponta do lápis, havia ali 100 músicos da Ospa, 130 cantores do Coral da Ufrgs e ao menos 30 bailarinas da academia de João Luís Rolla. Soldados da Brigada Militar se
dividiam entre os papéis de guerreiros e escravos. Parrudos halterofilistas recrutados na Academia Hércules apareciam como guardas do faraó e, por fim, tratadores do
Parque Zoológico de Sapucaia do Sul adentravam a cena para cuidar dos figurantes de outras espécies – macacos, cavalos, dromedários e leões, estes últimos
enjaulados, obviamente. Um mês antes, o maestro Pablo Komlós (regente da Ospa e diretor artístico da Ufrgs) havia passado pelas salas de aula para convidar os
estudantes a participarem do coral da universidade. Numa das classes, a de Anatomia, do curso de Medicina, estudava Jair Ferreira, frequentador assíduo dos festivais de
coros no Salão de Atos da Ufrgs. Bastou um mês de ensaios para que o barítono, fantasiado de egípcio, pisasse no palco pela primeira vez em sua vida.
Por certo, era hereditária a paixão pela música do jovem que se tornaria epidemiologista do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. A mãe não só tinha nome de cantora –
Dalva, a exemplo de Dalva de Oliveira –, como sabia de cor desde cantigas de carnaval até árias de óperas. “A gente chorava ao ouvir sua voz de soprano delicado”,
elogia.
No conjunto de três sobrados geminados que compõem o cenário das reminiscências da infância em Rio Grande, as paredes generosamente deixavam escorrer notas
musicais de uma casa para a outra. Uma das vizinhas tocava piano pontualmente às nove da noite – justo o horário em que Jair se recolhia, afinal, precisava pular da
cama cedinho para ir à escola. Quase toda a noite, ele dormia ao som da Marcha Turca, de Mozart, mágico portal de entrada para o devaneio dos sonhos.
(Excerto de Paulo César Teixeira, Nega Lu, Porto Alegre, Libretos, 2015)
 
...... mobilização dos mais diversos profissionais que faziam ...... vezes de figurantes da ópera e dos estudantes que participavam do coro da Ufgrs, ...... que se
acrescentar a dedicação do maestro Pablo Komlós, formado pela AcademiaReal da Hungria, sob a orientação de Kodály, então ...... frente da Ospa, em que se manteve
até 1978.
Preenche correta e respectivamente as lacunas da frase acima: 
 a) A − as − há − a 
 b) À − às − há − a 
 c) A − às − a − à 
 d) A − às − a − a 
 e) À − as − há − à
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Questão 206: FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as
‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre.
 
Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação,
permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo
livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que
alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.
 
T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E
Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações
pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.
 
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia.
Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta,
por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.
 
Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode
resultar num poema quanto em nada.
 
Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia
esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por
outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de
um poema.
 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital)
 
Depreende-se do texto que a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer (1º parágrafo), apontada por Adorno, 
 a) é reforçada pelo capitalismo tardio, cuja ideia de que “tempo é dinheiro” resulta na depreciação das atividades lúdicas que demandam maior dedicação, como a
poesia. 
 b) está circunscrita a um determinado momento histórico em que a exigência de dedicação ao trabalho impedia que a classe dos trabalhadores usufruísse de
atividades culturais nos momentos de folga. 
 c) causou a desvalorização de certas atividades mais lentas, como a feitura de poemas, que chegam a levar anos para serem concluídos, em prol de outras mais
dinâmicas, como os jogos eletrônicos. 
 d) pressupõe que, na era cibernética, diversas atividades, como a comunicação e a captação de informações, estão mais velozes, proporcionando mais tempo de
entretenimento para o indivíduo. 
 e) deu lugar à falta de tempo livre até mesmo nos momentos destinados ao descanso ou ao entretenimento, fenômeno que, apesar dos avanços da tecnologia,
ainda se observa nos dias atuais.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584783
Questão 207: FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as
‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre.
 
Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação,
permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 4/13
livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que
alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.
 
T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E
Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações
pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.
 
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia.
Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta,
por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.
 
Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode
resultar num poema quanto em nada.
 
Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia
esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por
outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de
um poema.
 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital)
 
O segmento em que há uso de expressão irônica, dizendo-se o oposto do que se quer dar a entender no contexto, encontra-se sublinhado em: 
 a) as ‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo (1º parágrafo) 
 b) E tanto pode resultar num poema quanto em nada (5º parágrafo) 
 c) que se manifesta como uma preguiça fecunda (último parágrafo) 
 d) numa época em que “tempo é dinheiro” (último parágrafo) 
 e) e o texto ficará pronto, cedo ou tarde (4º parágrafo)
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584791
Questão 208: FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho elazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as
‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre.
 
Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação,
permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo
livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que
alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.
 
T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E
Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações
pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.
 
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia.
Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta,
por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.
 
Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode
resultar num poema quanto em nada.
 
Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia
esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por
outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de
um poema.
 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital)
 
O segmento em que se introduz uma restrição em relação ao que se afirmou antes está em: 
 a) Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre. (1º parágrafo) 
 b) Se eu quiser escrever um ensaio... (4º parágrafo) 
 c) Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. (2º parágrafo) 
 d) ... que se manifesta como uma preguiça fecunda (último parágrafo) 
 e) ... não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema... (4º parágrafo)
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584795
Questão 209: FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as
‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre.
 
Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação,
permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo
livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que
alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.
 
T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E
Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações
pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 5/13
 
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia.
Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta,
por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.
 
Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode
resultar num poema quanto em nada.
 
Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia
esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por
outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de
um poema.
 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital)
 
Considere as afirmações abaixo.
 
I. A teoria de que o poeta não deve prejudicar sua necessária preguiça, proposta por T.S. Eliot (3º parágrafo), é corroborada pelo autor do texto, por meio de sua
própria experiência pessoal.
 
II. Ainda que certas atividades, como a feitura de um poema, demandem tempo ocioso, o autor do texto censura o cultivo de uma necessária preguiça, a partir da
premissa de que o tempo é escasso e valioso na atualidade.
 
III. Para o autor, a falta de tempo livre de que a maioria se queixa deve-se ao fato de que, mesmo nos momentos destinados a atividades de lazer, estamos
submetidos à dinâmica do desempenho.
Está correto o que se afirma APENAS em: 
 a) III. 
 b) I e II. 
 c) II e III. 
 d) I e III. 
 e) II.
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Questão 210: FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as
‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre.
 
Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação,
permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo
livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que
alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.
 
T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E
Paul Valéry fala sobre uma ausênciasem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações
pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.
 
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia.
Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta,
por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.
 
Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode
resultar num poema quanto em nada.
 
Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia
esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por
outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de
um poema.
 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital)
 
Considerando-se o contexto, a vacuidade benéfica (3º parágrafo) apontada por Paul Valéry assemelha-se, pelo sentido, a: 
 a) tempo de trabalho normal. (4º parágrafo) 
 b) produção de uma mercadoria. (4º parágrafo) 
 c) uma ausência sem preço. (3º parágrafo) 
 d) processamento e produção de informação. (2º parágrafo) 
 e) expectativas à espreita. (3º parágrafo)
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Questão 211: FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as
‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre.
 
Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação,
permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que
alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.
 
T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E
Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações
pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.
 
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia.
Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta,
por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.
 
Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode
resultar num poema quanto em nada.
 
Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia
esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por
outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de
um poema.
 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital)
 
Se não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho... (2º parágrafo)
Respeitando-se a correção e a clareza, uma redação alternativa para o segmento acima está em: 
 a) Posto que, praticamente todo o nosso tempo está preso ao princípio do trabalho, não dispomos mais o tempo livre. 
 b) A quê nosso tempo está preso? Ao princípio do trabalho, por isso não temos mais praticamente nenhum tempo livre. 
 c) As pessoas não tem mais tempo livre, pois praticamente todo o tempo delas está preso: ao princípio do trabalho. 
 d) Compreende-se nossa falta de tempo livre quando se observa que praticamente todo o nosso tempo está preso ao princípio do trabalho. 
 e) Como praticamente todo o nosso tempo, encontra-se preso ao princípio do trabalho, isso explica o motivo porque não temos mais tempo livre.
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Questão 212: FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as
‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre.
 
Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação,
permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo
livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que
alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.
 
T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E
Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações
pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.
 
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia.
Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta,
por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.
 
Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode
resultar num poema quanto em nada.
 
Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta,que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia
esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por
outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de
um poema.
 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital)
 
Mantendo-se a correção, a supressão da vírgula altera o sentido do segmento que está em: 
 a) Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. (5º parágrafo) 
 b) Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique... (4º parágrafo) 
 c) ... esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. (último parágrafo) 
 d) ... numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz... (último parágrafo) 
 e) Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre. (1º parágrafo)
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Questão 213: FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as
‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre.
 
Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação,
permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo
livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que
alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.
 
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T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E
Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações
pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.
 
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia.
Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta,
por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.
 
Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode
resultar num poema quanto em nada.
 
Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia
esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por
outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de
um poema.
 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital)
 
que alguns supõem substituir “velharias” (2º parágrafo)
No contexto, o termo sublinhado acima exerce a mesma função sintática que o sublinhado em: 
 a) Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível (5º parágrafo) 
 b) permite automatizar grande parte das tarefas (2º parágrafo) 
 c) T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que (3º parágrafo) 
 d) não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema (4º parágrafo) 
 e) O tempo livre parece ter encolhido (2º parágrafo)
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Questão 214: FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as
‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre.
 
Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação,
permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo
livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que
alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.
 
T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E
Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações
pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.
 
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia.
Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta,
por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.
 
Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode
resultar num poema quanto em nada.
 
Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia
esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por
outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de
um poema.
 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital)
 
Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que está entre parênteses, sem que nenhuma outra modificação seja feita, a frase que permanece correta está em: 
 a) o ser se lava das obrigações pendentes (as pessoas) 
 b) quase todo mundo se queixa de não ter tempo (a maioria das pessoas) 
 c) a poesia esbanjou o tempo do poeta (os efeitos poéticos) 
 d) isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma (tais fatos) 
 e) o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora (aqueles que)
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Questão 215:FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: 
Numa visita ao Brasil, pouco depois de sair do Governo da Espanha, Felipe Gonzalez foi questionado sobre o que gostaria de ter feito e não conseguiu. Depois de pensar
alguns minutos, disse lamentar que, apesar de avanços importantes em educação, os jovens ainda se formavam e queriam saber o que o Estado faria por eles.
(COSTIN, Claudia. Disponível em: folha.uol.com.br)
Transpondo-se para o discurso direto a fala atribuída a Felipe Gonzalez, obtêm-se as seguintes formas verbais: 
 a) Lamento − formem – queiram 
 b) Lamento – formem – querem 
 c) Lamentei – formaram – queriam 
 d) Lamentou – vão se formar – irão querer 
 e) Lamento − tinham se formado − quiseram
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11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Questão 216: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Está aberta a temporada de ipês. Eu definiria essas árvores como sendo o clichê menos enfadonho de Brasília. Sim, porque, como parte do ciclo da natureza, eles brotam
e colorem a capital das mesmas cores, no mesmo período, todos os anos. É a repetição mais original trazida pelo início da seca. Ainda que presença certa, os ipês são
esperados com igual ansiedade a cada estação. E eles não aparecem sozinhos. Mesmo que soberanos em uma paisagem ressequida, a beleza dessas árvores − que
exibem flores em cachos, de cores vistosas − é exaltada pela questionável feiura das plantas mirradas do cerrado.
Os ipês ficam ainda altivos ao lado de árvores que hibernam em forma de seu próprio esqueleto. Seus galhos aparentemente mortos, retorcidos, sem flores, sem folhas,
se recolhem para dar espaço à exuberância dos ipês em tons de roxo, rosa, amarelo ou branco. Na paisagem desértica, eles ganham ainda mais destaque, o que me faz
pensar que a natureza é mesmo um belo exemplo de equilíbrio. Se brotassem todos juntos, teriam que dividir a majestade. Em apresentação solo, viram reis absolutos,
para os quais se dirigem aplausos, flashes, sorrisos e agradecimentos pela beleza da vida. Excesso é veneno para a magia. Sábios, os ipês.
(Adaptado de: DUARTE, Flávia. Eu não me canso dos ipês. Disponível em: http://blogs.correiobraziliense.com.br, 17.07.2017)
Na opinião da autora, os ipês tornam-se mais belos na medida em que 
 a) aparentam estar mortos quando, na verdade, apenas se recolhem para não monopolizar os aplausos. 
 b) florescem em um cenário desértico, em contraste com uma vegetação aparentemente sem vida. 
 c) simbolizam o equilíbrio da natureza ao combinar a delicadeza das flores com a dureza de seus galhos retorcidos. 
 d) têm maior estatura e são mais encorpados em comparação com as outras árvores que florescem no cerrado. 
 e) representam a resistência da natureza, ao florescer mesmo em uma região de clima árido e terra infértil.
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Questão 217: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Está aberta a temporada de ipês. Eu definiria essas árvores como sendo o clichê menos enfadonho de Brasília. Sim, porque, como parte do ciclo da natureza, eles brotam
e colorem a capital das mesmas cores, no mesmo período, todos os anos. É a repetição mais original trazida pelo início da seca. Ainda que presença certa, os ipês são
esperados com igual ansiedade a cada estação. E eles não aparecem sozinhos. Mesmo que soberanos em uma paisagem ressequida, a beleza dessas árvores − que
exibem flores em cachos, de cores vistosas − é exaltada pela questionável feiura das plantas mirradas do cerrado.
Os ipês ficam ainda altivos ao lado de árvores que hibernam em forma de seu próprio esqueleto. Seus galhos aparentemente mortos, retorcidos, sem flores, sem folhas,
se recolhem para dar espaço à exuberância dos ipês em tons de roxo, rosa, amarelo ou branco. Na paisagem desértica, eles ganham ainda mais destaque, o que me faz
pensar que a natureza é mesmo um belo exemplo de equilíbrio. Se brotassem todos juntos, teriam que dividir a majestade. Em apresentação solo, viram reis absolutos,
para os quais se dirigem aplausos, flashes, sorrisos e agradecimentos pela beleza da vida. Excesso é veneno para a magia. Sábios, os ipês.
(Adaptado de: DUARTE, Flávia. Eu não me canso dos ipês. Disponível em: http://blogs.correiobraziliense.com.br, 17.07.2017)
 
A expressão Ainda que, sinaliza que o fato de os ipês terem sua floração esperada com ansiedade a cada estação 
 a) contraria a ideia de que aquilo que se repete com regularidade deixa de ser recebido com expectativa. 
 b) vai ao encontro da ideia de que os eventos que ocorrem de maneira sistemática são mais interessantes. 
 c) corrobora a ideia de que os acontecimentos sazonais tendem a ser interpretados como surpreendentes. 
 d) ilustra a ideia de que a recorrência periódica de um evento torna-o paulatinamente mais esperado. 
 e) confirma a ideia de que a repetição de uma ação ao longo do tempo faz com que ela ganhe em relevância.
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Questão 218: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Está aberta a temporada de ipês. Eu definiria essas árvores como sendo o clichê menos enfadonho de Brasília. Sim, porque, como parte do ciclo da natureza, eles brotam
e colorem a capital das mesmas cores, no mesmo período, todos os anos. É a repetição mais original trazida pelo início da seca. Ainda que presença certa, os ipês são
esperados com igual ansiedade a cada estação. E eles não aparecem sozinhos. Mesmo que soberanos em uma paisagem ressequida, a beleza dessas árvores − que
exibem flores em cachos, de cores vistosas − é exaltada pela questionável feiura das plantas mirradas do cerrado.
Os ipês ficam ainda altivos ao lado de árvores que hibernam em forma de seu próprio esqueleto. Seus galhos aparentemente mortos, retorcidos, sem flores, sem folhas,
se recolhem para dar espaço à exuberância dos ipês em tons de roxo, rosa, amarelo ou branco. Na paisagem desértica, eles ganham ainda mais destaque, o que me faz
pensar que a natureza é mesmo um belo exemplo de equilíbrio. Se brotassem todos juntos, teriam que dividir a majestade. Em apresentação solo, viram reis absolutos,
para os quais se dirigem aplausos, flashes, sorrisos e agradecimentos pela beleza da vida. Excesso é veneno para a magia. Sábios, os ipês.
(Adaptado de: DUARTE, Flávia. Eu não me canso dos ipês. Disponível em: http://blogs.correiobraziliense.com.br, 17.07.2017)
 
Um dos sentidos veiculados por um trecho do texto está adequadamente expresso em: 
 a) Se brotassem todos juntos // Tendo em vista o caso de que germinam em coletividade 
 b) clichê menos enfadonho de Brasília // Brasília tornou-se entediante por ser lugar-comum 
 c) questionável feiura das plantas mirradas do cerrado // a fealdade das plantas sem viço do cerrado não é consensual 
 d) Excesso é veneno para a magia // A redundância é caracterizada como prejudicial ao fortuito 
 e) ganham ainda mais destaque // são investidos de um caráter exageradamente superestimado
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Questão 219: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Está aberta a temporada de ipês. Eu definiria essas árvores como sendo o clichê menos enfadonho de Brasília. Sim, porque, como parte do ciclo da natureza, eles brotam
e colorem a capital das mesmas cores, no mesmo período, todos os anos. É a repetição mais original trazida pelo início da seca. Ainda que presençacerta, os ipês são
esperados com igual ansiedade a cada estação. E eles não aparecem sozinhos. Mesmo que soberanos em uma paisagem ressequida, a beleza dessas árvores − que
exibem flores em cachos, de cores vistosas − é exaltada pela questionável feiura das plantas mirradas do cerrado.
Os ipês ficam ainda altivos ao lado de árvores que hibernam em forma de seu próprio esqueleto. Seus galhos aparentemente mortos, retorcidos, sem flores, sem folhas,
se recolhem para dar espaço à exuberância dos ipês em tons de roxo, rosa, amarelo ou branco. Na paisagem desértica, eles ganham ainda mais destaque, o que me faz
pensar que a natureza é mesmo um belo exemplo de equilíbrio. Se brotassem todos juntos, teriam que dividir a majestade. Em apresentação solo, viram reis absolutos,
para os quais se dirigem aplausos, flashes, sorrisos e agradecimentos pela beleza da vida. Excesso é veneno para a magia. Sábios, os ipês.
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(Adaptado de: DUARTE, Flávia. Eu não me canso dos ipês. Disponível em: http://blogs.correiobraziliense.com.br, 17.07.2017)
 
Uma passagem do texto com verbo empregado na voz passiva é: 
 a) Está aberta a temporada de ipês 
 b) Os ipês ficam ainda altivos 
 c) a natureza é mesmo um belo exemplo 
 d) Se brotassem todos juntos 
 e) os ipês são esperados com igual ansiedade
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Questão 220: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Está aberta a temporada de ipês. Eu definiria essas árvores como sendo o clichê menos enfadonho de Brasília. Sim, porque, como parte do ciclo da natureza, eles brotam
e colorem a capital das mesmas cores, no mesmo período, todos os anos. É a repetição mais original trazida pelo início da seca. Ainda que presença certa, os ipês são
esperados com igual ansiedade a cada estação. E eles não aparecem sozinhos. Mesmo que soberanos em uma paisagem ressequida, a beleza dessas árvores − que
exibem flores em cachos, de cores vistosas − é exaltada pela questionável feiura das plantas mirradas do cerrado.
Os ipês ficam ainda altivos ao lado de árvores que hibernam em forma de seu próprio esqueleto. Seus galhos aparentemente mortos, retorcidos, sem flores, sem folhas,
se recolhem para dar espaço à exuberância dos ipês em tons de roxo, rosa, amarelo ou branco. Na paisagem desértica, eles ganham ainda mais destaque, o que me faz
pensar que a natureza é mesmo um belo exemplo de equilíbrio. Se brotassem todos juntos, teriam que dividir a majestade. Em apresentação solo, viram reis absolutos,
para os quais se dirigem aplausos, flashes, sorrisos e agradecimentos pela beleza da vida. Excesso é veneno para a magia. Sábios, os ipês.
(Adaptado de: DUARTE, Flávia. Eu não me canso dos ipês. Disponível em: http://blogs.correiobraziliense.com.br, 17.07.2017)
 
Considerando a relação com o contexto, está reescrito em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa o trecho sublinhado em: 
 a) se recolhem para dar espaço à exuberância dos ipês// deixar-lhes mostrar seu explendor 
 b) como parte do ciclo da natureza, eles brotam// conforme mantém-se parte da natureza 
 c) Em apresentação solo, viram reis absolutos // Destituído de companheiros de palco 
 d) a beleza dessas árvores − que exibem flores em cachos// cujas flores vêm dispostas em cachos 
 e) reis absolutos, para os quais se dirigem aplausos// de que são aclamados
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Questão 221: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Há emprego adequado de todas as formas verbais na seguinte frase: 
 a) Quando chegar a primavera, haverá flores de tonalidades incríveis; por isso, certamente, essa estação fosse tão aguardada. 
 b) Flávia Duarte escreveu um texto lírico, sobre o tempo em que os ipês brotem e colorem a capital do país. 
 c) No período de seca, era como se as árvores hibernavam na forma de seu próprio esqueleto, o que impressionam os turistas. 
 d) Os ipês serem aguardados todos os anos pelos brasilienses foi um aspecto a que a autora deu atenção em seu texto. 
 e) Ao virem os ipês, os passantes tiravam fotos para que pudessem partilhar sua beleza com amigos e familiares.
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Questão 222: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Está redigida com correção, clareza e coesão a seguinte frase: 
 a) Em cada região, os ipês ganham um significado especial, como no cerrado, aonde colore uma paisagem ressequida. 
 b) Considerada árvore-símbolo do Brasil, as flores do ipê nascem em cachos e não dividem espaço com as folhas. 
 c) A fragilidade dos ipês não resiste à passagem do um vento mais forte, após a qual o chão se colore de flores. 
 d) A beleza singular dos ipês já chamou à atenção vários poetas, a fim de cantarem, a delicadeza de suas flores. 
 e) Os ipês, com um florada que dura tão pouco tempo, que nos leva a refletir acerca do caráter efemero da vida.
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Questão 223: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Com base em descobertas feitas na Grã-Bretanha, Chile, Hungria, Israel e Holanda, uma equipe de treze pessoas liderada por John Goldthorpe, sociólogo de Oxford
altamente respeitado, concluiu que, na hierarquia da cultura, não se pode mais estabelecer prontamente a distinção entre a elite cultural e aqueles que estão abaixo dela
a partir dos antigos signos: frequência regular a óperas e concertos; entusiasmo, em qualquer momento dado, por aquilo que é visto como “grande arte”; hábito de
torcer o nariz para “tudo que é comum, como uma canção popular ou um programa de TV voltado para o grande público”. Isso não significa que não se possam
encontrar pessoas consideradas (até por elas mesmas) integrantes da elite cultural, amantes da verdadeira arte, mais informadas que seus pares nem tão cultos assim
quanto ao significado de cultura, quanto àquilo em que ela consiste, ao que é tido como o que é desejável ou indesejável para um homem ou uma mulher de cultura.
Ao contrário das elites culturais de outrora, eles não são conhecedores no estrito senso da palavra, pessoas que encaram com desprezo as preferências do homem
comum ou a falta de gosto dos filisteus. Em vez disso, seria mais adequado descrevê-los – usando o termo cunhado por Richard A. Peterson, da Universidade Vanderbilt
– como “onívoros”: em seu repertório de consumo cultural, há lugar tanto para a ópera quanto para o heavy metal ou o punk, para a “grande arte” e para os programas
populares de televisão. Um pedaço disto, um bocado daquilo, hoje isto, amanhã algo mais.
Em outras palavras, nenhum produto da cultura me é estranho; com nenhum deles me identifico cem por cento, totalmente, e decerto não em troca de me negar outros
prazeres. Sinto-me em casa em qualquer lugar, embora não haja um lugar que eu possa chamar de lar (talvez exatamente por isso). Não é tanto o confronto de um
gosto (refinado) contra outro (vulgar), mas do onívoro contra o unívoro, da disposição para consumir tudo contra a seletividade excessiva. A elite cultural está viva e
alerta; é mais ativa e ávida hoje do que jamais foi. Porém, está preocupada demais em seguir os sucessos e outros eventos festejados que se relacionam à cultura para
ter tempo de formular cânones de fé ou a eles converter outras pessoas.
(Adaptado de: BAUMAN, Zygmunt.
A cultura no mundo líquido moderno. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2013, p. 6-7.)
11/04/2018TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 10/13
O autor organiza sua argumentação por meio 
 a) do uso do discurso direto; por exemplo, ao ilustrar seu ponto de vista dando voz a pesquisadores de instituições de prestígio. 
 b) da correlação entre causa e efeito; por exemplo, ao apresentar as escolhas da elite cultural no passado e o impacto dessas escolhas na cultura atual. 
 c) da combinação de afirmações categóricas; por exemplo, ao remeter a uma verdade universal quando cita a obra de Richard A. Peterson. 
 d) da negação de pontos de vista de acadêmicos; por exemplo, ao questionar o resultado do estudo conduzido por John Goldthorpe. 
 e) do estabelecimento de contrastes; por exemplo, ao opor produções artísticas mais ou menos afinadas com o gosto da elite cultural tradicional.
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Questão 224: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Com base em descobertas feitas na Grã-Bretanha, Chile, Hungria, Israel e Holanda, uma equipe de treze pessoas liderada por John Goldthorpe, sociólogo de Oxford
altamente respeitado, concluiu que, na hierarquia da cultura, não se pode mais estabelecer prontamente a distinção entre a elite cultural e aqueles que estão abaixo dela
a partir dos antigos signos: frequência regular a óperas e concertos; entusiasmo, em qualquer momento dado, por aquilo que é visto como “grande arte”; hábito de
torcer o nariz para “tudo que é comum, como uma canção popular ou um programa de TV voltado para o grande público”. Isso não significa que não se possam
encontrar pessoas consideradas (até por elas mesmas) integrantes da elite cultural, amantes da verdadeira arte, mais informadas que seus pares nem tão cultos assim
quanto ao significado de cultura, quanto àquilo em que ela consiste, ao que é tido como o que é desejável ou indesejável para um homem ou uma mulher de cultura.
Ao contrário das elites culturais de outrora, eles não são conhecedores no estrito senso da palavra, pessoas que encaram com desprezo as preferências do homem
comum ou a falta de gosto dos filisteus. Em vez disso, seria mais adequado descrevê-los – usando o termo cunhado por Richard A. Peterson, da Universidade Vanderbilt
– como “onívoros”: em seu repertório de consumo cultural, há lugar tanto para a ópera quanto para o heavy metal ou o punk, para a “grande arte” e para os programas
populares de televisão. Um pedaço disto, um bocado daquilo, hoje isto, amanhã algo mais.
Em outras palavras, nenhum produto da cultura me é estranho; com nenhum deles me identifico cem por cento, totalmente, e decerto não em troca de me negar outros
prazeres. Sinto-me em casa em qualquer lugar, embora não haja um lugar que eu possa chamar de lar (talvez exatamente por isso). Não é tanto o confronto de um
gosto (refinado) contra outro (vulgar), mas do onívoro contra o unívoro, da disposição para consumir tudo contra a seletividade excessiva. A elite cultural está viva e
alerta; é mais ativa e ávida hoje do que jamais foi. Porém, está preocupada demais em seguir os sucessos e outros eventos festejados que se relacionam à cultura para
ter tempo de formular cânones de fé ou a eles converter outras pessoas.
(Adaptado de: BAUMAN, Zygmunt.
A cultura no mundo líquido moderno. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2013, p. 6-7.)
 
A afirmação A elite cultural está viva e alerta; é mais ativa e ávida hoje do que jamais foi orienta o leitor para compreender que, 
 a) se por um lado a elite cultural se tornou mais eclética, nem por isso deixou de apreciar as produções afinadas com o que antes era considerado “grande arte”. 
 b) enquanto a elite cultural redefine seus padrões culturais, o homem comum passa a ditar as regras do que deva ser a “grande arte”. 
 c) a partir do momento em que a elite cultural deixou de determinar o que é ou não arte, o cânone artístico tornou-se vulgar e desprovido de valor estético. 
 d) mesmo não havendo grupos que se apresentem como pertencendo à elite cultural, ela existe e é formada por pesquisadores 
de grandes universidades. 
 e) especialmente devido ao fato de haver menos aderência à ideia de elite cultural, o conceito de "grande arte" deixou de ser empregado na atualidade.
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Questão 225: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Com base em descobertas feitas na Grã-Bretanha, Chile, Hungria, Israel e Holanda, uma equipe de treze pessoas liderada por John Goldthorpe, sociólogo de Oxford
altamente respeitado, concluiu que, na hierarquia da cultura, não se pode mais estabelecer prontamente a distinção entre a elite cultural e aqueles que estão abaixo dela
a partir dos antigos signos: frequência regular a óperas e concertos; entusiasmo, em qualquer momento dado, por aquilo que é visto como “grande arte”; hábito de
torcer o nariz para “tudo que é comum, como uma canção popular ou um programa de TV voltado para o grande público”. Isso não significa que não se possam
encontrar pessoas consideradas (até por elas mesmas) integrantes da elite cultural, amantes da verdadeira arte, mais informadas que seus pares nem tão cultos assim
quanto ao significado de cultura, quanto àquilo em que ela consiste, ao que é tido como o que é desejável ou indesejável para um homem ou uma mulher de cultura.
Ao contrário das elites culturais de outrora, eles não são conhecedores no estrito senso da palavra, pessoas que encaram com desprezo as preferências do homem
comum ou a falta de gosto dos filisteus. Em vez disso, seria mais adequado descrevê-los – usando o termo cunhado por Richard A. Peterson, da Universidade Vanderbilt
– como “onívoros”: em seu repertório de consumo cultural, há lugar tanto para a ópera quanto para o heavy metal ou o punk, para a “grande arte” e para os programas
populares de televisão. Um pedaço disto, um bocado daquilo, hoje isto, amanhã algo mais.
Em outras palavras, nenhum produto da cultura me é estranho; com nenhum deles me identifico cem por cento, totalmente, e decerto não em troca de me negar outros
prazeres. Sinto-me em casa em qualquer lugar, embora não haja um lugar que eu possa chamar de lar (talvez exatamente por isso). Não é tanto o confronto de um
gosto (refinado) contra outro (vulgar), mas do onívoro contra o unívoro, da disposição para consumir tudo contra a seletividade excessiva. A elite cultural está viva e
alerta; é mais ativa e ávida hoje do que jamais foi. Porém, está preocupada demais em seguir os sucessos e outros eventos festejados que se relacionam à cultura para
ter tempo de formular cânones de fé ou a eles converter outras pessoas.
(Adaptado de: BAUMAN, Zygmunt.
A cultura no mundo líquido moderno. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2013, p. 6-7.)
 
Considere o uso da pontuação no trecho:
[...] não se pode mais estabelecer prontamente a distinção entre a elite cultural e aqueles que estão abaixo dela a partir dos antigos signos: frequência regular a óperas e
concertos; entusiasmo, em qualquer momento dado, por aquilo que é visto como “grande arte”; hábito de torcer o nariz para “tudo que é comum, como uma canção
popular ou um programa de TV voltadopara o grande público”.
Os dois-pontos são empregados com o objetivo de 
 a) ordenar hierarquicamente expressões com sentidos conflitantes. 
 b) introduzir itens de uma enumeração com função ilustrativa. 
 c) expor uma síntese do que foi apresentado anteriormente. 
 d) apresentar uma gradação do mais geral para o mais particular. 
 e) sinalizar a oposição semântica entre itens de uma sequência.
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Assunto: 
11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 11/13
Com base em descobertas feitas na Grã-Bretanha, Chile, Hungria, Israel e Holanda, uma equipe de treze pessoas liderada por John Goldthorpe, sociólogo de Oxford
altamente respeitado, concluiu que, na hierarquia da cultura, não se pode mais estabelecer prontamente a distinção entre a elite cultural e aqueles que estão abaixo dela
a partir dos antigos signos: frequência regular a óperas e concertos; entusiasmo, em qualquer momento dado, por aquilo que é visto como “grande arte”; hábito de
torcer o nariz para “tudo que é comum, como uma canção popular ou um programa de TV voltado para o grande público”. Isso não significa que não se possam
encontrar pessoas consideradas (até por elas mesmas) integrantes da elite cultural, amantes da verdadeira arte, mais informadas que seus pares nem tão cultos assim
quanto ao significado de cultura, quanto àquilo em que ela consiste, ao que é tido como o que é desejável ou indesejável para um homem ou uma mulher de cultura.
Ao contrário das elites culturais de outrora, eles não são conhecedores no estrito senso da palavra, pessoas que encaram com desprezo as preferências do homem
comum ou a falta de gosto dos filisteus. Em vez disso, seria mais adequado descrevê-los – usando o termo cunhado por Richard A. Peterson, da Universidade Vanderbilt
– como “onívoros”: em seu repertório de consumo cultural, há lugar tanto para a ópera quanto para o heavy metal ou o punk, para a “grande arte” e para os programas
populares de televisão. Um pedaço disto, um bocado daquilo, hoje isto, amanhã algo mais.
Em outras palavras, nenhum produto da cultura me é estranho; com nenhum deles me identifico cem por cento, totalmente, e decerto não em troca de me negar outros
prazeres. Sinto-me em casa em qualquer lugar, embora não haja um lugar que eu possa chamar de lar (talvez exatamente por isso). Não é tanto o confronto de um
gosto (refinado) contra outro (vulgar), mas do onívoro contra o unívoro, da disposição para consumir tudo contra a seletividade excessiva. A elite cultural está viva e
alerta; é mais ativa e ávida hoje do que jamais foi. Porém, está preocupada demais em seguir os sucessos e outros eventos festejados que se relacionam à cultura para
ter tempo de formular cânones de fé ou a eles converter outras pessoas.
(Adaptado de: BAUMAN, Zygmunt.
A cultura no mundo líquido moderno. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2013, p. 6-7.)
 
A palavra unívoro remete 
 a) ao grupo que se caracteriza por apreciar um tipo específico e uniforme de produtos culturais. 
 b) aos apreciadores da cultura que se definem pelo conhecimento erudito e pelo gosto diversificado. 
 c) aos indivíduos que nutrem simpatia tanto por produções eruditas quanto por populares. 
 d) à elite cujo gosto pela arte se caracteriza pelo ecletismo e pelo respeito à diversidade de expressão. 
 e) àqueles com conhecimento insuficiente para reconhecer os diferentes estilos de produção artística.
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Questão 227: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Com base em descobertas feitas na Grã-Bretanha, Chile, Hungria, Israel e Holanda, uma equipe de treze pessoas liderada por John Goldthorpe, sociólogo de Oxford
altamente respeitado, concluiu que, na hierarquia da cultura, não se pode mais estabelecer prontamente a distinção entre a elite cultural e aqueles que estão abaixo dela
a partir dos antigos signos: frequência regular a óperas e concertos; entusiasmo, em qualquer momento dado, por aquilo que é visto como “grande arte”; hábito de
torcer o nariz para “tudo que é comum, como uma canção popular ou um programa de TV voltado para o grande público”. Isso não significa que não se possam
encontrar pessoas consideradas (até por elas mesmas) integrantes da elite cultural, amantes da verdadeira arte, mais informadas que seus pares nem tão cultos assim
quanto ao significado de cultura, quanto àquilo em que ela consiste, ao que é tido como o que é desejável ou indesejável para um homem ou uma mulher de cultura.
Ao contrário das elites culturais de outrora, eles não são conhecedores no estrito senso da palavra, pessoas que encaram com desprezo as preferências do homem
comum ou a falta de gosto dos filisteus. Em vez disso, seria mais adequado descrevê-los – usando o termo cunhado por Richard A. Peterson, da Universidade Vanderbilt
– como “onívoros”: em seu repertório de consumo cultural, há lugar tanto para a ópera quanto para o heavy metal ou o punk, para a “grande arte” e para os programas
populares de televisão. Um pedaço disto, um bocado daquilo, hoje isto, amanhã algo mais.
Em outras palavras, nenhum produto da cultura me é estranho; com nenhum deles me identifico cem por cento, totalmente, e decerto não em troca de me negar outros
prazeres. Sinto-me em casa em qualquer lugar, embora não haja um lugar que eu possa chamar de lar (talvez exatamente por isso). Não é tanto o confronto de um
gosto (refinado) contra outro (vulgar), mas do onívoro contra o unívoro, da disposição para consumir tudo contra a seletividade excessiva. A elite cultural está viva e
alerta; é mais ativa e ávida hoje do que jamais foi. Porém, está preocupada demais em seguir os sucessos e outros eventos festejados que se relacionam à cultura para
ter tempo de formular cânones de fé ou a eles converter outras pessoas.
(Adaptado de: BAUMAN, Zygmunt.
A cultura no mundo líquido moderno. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2013, p. 6-7.)
 
Ao fazer uso da primeira pessoa, no 3º parágrafo, o autor 
 a) se reconhece como um dos acadêmicos que são mais informados que outros acerca do que é desejável ou indesejável para alguém que queira ser respeitado
como uma pessoa de cultura. 
 b) se expressa como um simpatizante da elite que aprecia de tudo um pouco em termos de arte, na medida em que ele não tem critérios para descrever o que seja
ou não cultura. 
 c) identifica-se discursivamente com os consumidores da cultura na atualidade, com o propósito de descrevê-los, mais do que se apresentar como um exemplo típico
desse grupo. 
 d) omite seu próprio ponto de vista sobre o tema abordado, para deixar que as pessoas que apreciam a “grande arte” se expressem por meio da primeira pessoa do
discurso. 
 e) evita tomar partido de um tipo específico de elite cultural, deixando que tanto os mais tradicionais quanto os mais modernos convençam o leitor a abarcar seus
ideais.
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Questão 228: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2017
Assunto: 
Com base em descobertas feitas na Grã-Bretanha, Chile, Hungria, Israel e Holanda, uma equipe de treze pessoas liderada por John Goldthorpe, sociólogo de Oxford
altamente respeitado, concluiu que, na hierarquia da cultura, não se pode mais estabelecer prontamente a distinção entre a elite cultural e aqueles que estão abaixo dela
a partir dos antigos signos: frequência regular a óperas e concertos; entusiasmo, em qualquer momento dado, por aquilo que é visto como “grande arte”; hábito de
torcer o nariz para “tudo que é comum, como uma canção popular ou um programa de TV voltado para o grande público”. Isso não significa que não se possam
encontrar pessoas consideradas (até por elas mesmas) integrantes da elite cultural, amantes da verdadeira arte, mais informadas que seus pares nem tão cultos assim
quanto ao significado de cultura, quanto àquilo em que ela consiste, ao que é tido como o que é desejável ou indesejável para um homem ou uma

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