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Psicologia do Desenvolvimento: ciclo vital (estudo do caso de Salim)

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Estudo sobre o caso de Salim
(Psicologia do Desenvolvimento e Ciclo Vital)
Ana Carolina (N1854C0), Bárbara Pinheiro (D216600), Gabriele Martins (N160969), Thamires Sales (D334BJ1), Sabrina Fernandes (D2786E6) Wanda Martins (D257CJ4)
São Paulo
2017
Sumário
1.0 Introdução.........................................................................................pág 2
2.0 Desenvolvimento...............................................................................pág 3
	2.1 Período da segunda infância................................................... pág 3
	2.2 Período da terceira infância......................................................pág 5
	2.3 Questão da separação...............................................................pág 7
3.0 Conclusão.............................................................................................. pág 8
4.0 Bibliografia............................................................................................. pág 9
Introdução
Salim é um menino de 8 anos que está no 3º ano do ensino fundamental. Seus pais estão em uma fase de separação e tem dúvidas se ele aceitará essa decisão. 
Quando mais novo, aos três anos, Salim buscava dormir na cama junto com os pais, depois de muito insistir, eles acabavam cedendo. Começou a frequentar a escola aos 5 anos e selecionava quem ia busca-lo, ora a mãe, ora o pai. Se caso eles trocassem na hora de pega-lo, o menino armava uma gritaria e não queria ir embora enquanto a pessoa escolhida não chegasse.
Salim apresenta problemas na escola, em matemática e em português troca as letras e na escrita troca “p” com “q” e “b” com “d”. Quando vai ler algo em sala gagueja e também troca algumas letras. Ele possui alguns amigos, mas nas brincadeiras ele é quem dita as regras, quando alguma criança propõe algo diferente, ele não aceita.
Ao decorrer deste trabalho, abordaremos sobre questões relacionadas ao desenvolvimento e ao comportamento de Salim, o que é esperado para sua idade, e quanto a separação dos pais.
Desenvolvimento
2.1 Período da segunda infância 
Salim, quando tinha três anos de idade, buscava sempre dormir na cama dos pais, junto a eles. Para isso ele insistia muito, e os pais acabavam cedendo. Aos três anos de idade (segunda infância - 2 a 6 anos) o pensamento é um pouco egocêntrico, mas a compreensão do ponto de vista das outras pessoas aumenta. Segundo Piaget, as crianças pequenas concentram-se tanto em seu próprio ponto de vista, que não conseguem perceber o de outra pessoa. As crianças de 3 anos não são tão egocêntricas quanto os recém-nascidos, mas, afirma Piaget, ainda acham que são o centro do universo. Isso pode explicar o fato de Salim insistir tanto para dormir na cama com os pais.
Observamos que os pais de Salim não costumam negar algo a ele, e por esse motivo às vezes partilhavam a cama com o menino, com isso Salim desenvolveu um senso de segurança com os pais, o tal conhecido como "apego".
	Desenvolvimento físico e motor nessa fase: as crianças ganham altura, peso e desenvolvimento dos músculos maiores. Fase de desenvolvimento das habilidades motoras gerais. Ou seja, das habilidades físicas que envolvem movimentos com os músculos maiores, tais como correr e pular. Fase de desenvolvimento das habilidades motoras finas. Ou seja, das habilidades físicas que envolvem movimentos coordenados menores, tais como desenhar e escrever o próprio nome.
	Desenvolvimento da linguagem: Ganho de vocabulário. A criança começa a conhecer e usar palavras novas. Ganho na compreensão do significado das palavras (compreensão semântica), uso dos pronomes pessoais. O desenvolvimento da linguagem na segunda infância acontece paulatinamente. Começa o desenvolvimento da Fala interior (Vygotsky): Os seres humanos aprendem a regular seu comportamento e enfrentar desafios cognitivos, através da repetição silenciosa de informações ou conversando consigo mesmos. Ou seja, as crianças começam a usar a linguagem para organizar o pensamento. 
Salim começou a frequentar a escola aos 5 anos de idade e selecionava quem ia busca-lo. Conforme aprendemos em sala de aula, nessa fase, a criança exige que seus desejos sejam satisfeitos, e quando contrariada, chora, esperneia ou grita, o que acontecia quando alguém não selecionado ia buscar Salim.
Período da terceira infância
O período em que Salim se encontra, é o período escolar (terceira infância – 6 a 11 anos)
Durante a terceira infância, as habilidades motoras das crianças continuam aperfeiçoando-se. As crianças continuam tornando-se mais fortes, mais rápidas e mais bem coordenadas - e obtêm muito prazer ao testar seus corpos e adquirir novas habilidades. (D. E. Papalia, S. W. Olds, R. D. Feldman – 2006) 
De acordo com o livro "A Criança em Desenvolvimento", Salim demonstra bastante sincronia com os pais, o que pode levá-lo a ter uma certa dificuldade na aceitação do divórcio dos pais. Cada pai tem um estilo de criação, existem pais de negam demais, outros que permitem demais e aqueles que são equilibrados, pelo que nós analisamos, os pais de Salim eram muito liberais em certas coisas e costumavam dar de tudo a ele, o que possivelmente gerou uma resposta tão pouco negativa em suas atitudes na escola, Salim passou a ter ações "egotistas" e "autoritária" com seus colegas de classe, e desenvolveu dificuldades com as matérias escolares. Ao apontar que no ano anterior Salim só havia sido aprovado porque o conselho de classe considerou as dificuldades dos pais na educação, entendemos que os pais do menino não acompanhavam seus estudos e também não o incentivava para melhorias de suas notas. Com base no livro "Desenvolvimento Humano", é importante afirmar que os pais devem estar presentes nos momentos de estudo dos filhos, acompanhar com os professores o comportamento da criança em sala de aula, e acompanhar seus deveres de casa, mas é válido lembrar que os pais também devem dar mais segurança aos filhos, dando confiança pra que assim elas possam confiar em seu próprio juízo e adquirir responsabilidades e sua independência, só assim a criança nota a preocupação dos pais com seu desenvolvimento na escola, e passam a se desempenhar mais.Segundo o princípio da "profecia autodeterminada", as crianças correspondem às expectativas que as outras pessoas têm em relação a elas.
	Desenvolvimento físico e motor nessa fase: não ocorrem mudanças significativas nesse período, apenas aprimoramento.
	Desenvolvimento cognitivo: Diminuição do egocentrismo, que vai sendo substituído pela capacidade de compreender que as outras pessoas têm pontos de vista diferentes. A criança desenvolve o conceito de reversibilidade: Ideia de que uma operação ou conceito pode ser repetido no sentido contrário. 
	É esperado, nessa fase, atitudes de altruísmo, empatia e solidariedade. 
	A criança em idade escolar continua precisando dos pais como fonte de segurança, sua presença e apoio exercem forte influência nas decisões.
	De acordo com o livro "A idade escolar e a adolescência: Podemos encontrar na latência apenas o agravamento ou o aparecimento de sintomas ligados às falhas das etapas anteriores. Por uma evolução emocional inadequada, o instinto epistemofílico e a sexualidade podem permanecer indissociados. Nestes casos, ou a repressão se dará sobre os dois ou os liberará juntos, tornando o pensamento erotizado. No primeiro caso, a consequência geral será uma pseudodebilidade, um temor de buscar o conhecimento que surgirá sob a aparência de uma incapacidade real para conhecer. Dificilmente os pais sistematizam cobranças formais de conhecimentos antes que os filhos atinjam o período escolar. É na entrada para a escola que se fará a prova. A criança que já apresentava uma defasagem, sem que isto fosse percebido, demonstrará ostensivamente sua incapacidade para aprender. O sintoma surge nalatência, porque não sofreu cobrança anterior nem foi diagnosticado; mas o problema é anterior.” Isso pode explicar o fato de Salim ter dificuldades com a aprendizagem na escola.
Questão da separação. 
Quanto mais cedo a criança for exposta ao divórcio, com a separação dos pais e sentir falta de alguém que não vive mais em casa, pior será. Nesse caso, estamos falando de uma criança de 8 anos de idade, nesse período é comum que a criança se sinta responsável pelo ocorrido. Em pesquisas feitas na mídia demonstram que a criança pode se tornar obediente com a saída de algum dos seus pais achando que se for “bonzinho” poderá tê-lo de volta ou poderá despertar seu lado agressivo. Isso gera um sentimento de rejeição, além de ficar sonhando com o dia da volta e em alguns casos isso pode fazer com que a criança assuma posições que só deveria ter quando fosse maior.
	Quando as crianças já em idade escolar, tem reações mais amplas. Geralmente eles se sentem sozinhos e necessitando de ajuda, que pode manifestar através de depressões, transtornos psicossomáticos, problemas de relacionamento com os colegas e dificuldades na própria escola. (Referencias eletrônicas)
Conclusão
Nós concluímos que, como os pais de Salim sempre fizeram de tudo para/com o mesmo, a aceitação do divórcio será um tanto quanto complicada, já que reduzirá a condição financeira de ambos e nem tudo que for pedido pelo garoto, poderá ser atendido.
Então nós indicamos que para uma melhor adaptação de Salim com a separação dos pais, seja feito uma boa conversa e que os pais se dediquem um pouco mais ao garoto em seus tempos livres, como brincar e até mesmo ajudá-lo nos deveres escolares. 
Bibliografia
BOYDE, D. BEE, H. A Criança em Desenvolvimento. 10ª ed. Artmed, 2011
PAPALIA, D. E. Desenvolvimento Humano. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 
2006
Psicologia do Desenvolvimento. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/psicologia-do-desenvolvimento.htm> Acesso em: 3 de abril de 2017
RAPPAPORT, C. R. FIORI, W. R. DAVIS, C. A Idade Escolar e a Adolescência. Volume 4. São Paulo: E.P.U
Reação dos filhos ao divórcio. Disponível em: <https://br.guiainfantil.com/divorcio-e-filhos/217-reacao-dos-filhos-ao-divorcio.html> Acesso em: 3 de abril de 2017

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