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Tribunal
	Inform / Súm
	Tema
	Jurisprudência
	STF Pleno
	527
	Competência
	STF vem reconhecer aos partidos políticos o direito de postular o respeito ao princípio da fidelidade partidária perante o Judiciário, e de, a fim de conferir-lhes um meio processual para assegurar concretamente as conseqüências decorrentes de eventual desrespeito ao referido princípio, declarar a competência do TSE para dispor sobre a matéria durante o silêncio do Legislativo (o que foi feito pelas Resoluções 22.610/2007 e 22.733/2008). Interpretou-se a adequação das resoluções atacadas ao art. 23, IX, do Código Eleitoral. Vencidos os Ministros Marco Aurélio e Eros Grau, que julgavam procedente o pleito, ao fundamento de que as citadas resoluções seriam inconstitucionais, haja vista não caber ao TSE dispor normas senão tendo em vista a execução do Código Eleitoral e da legislação eleitoral, que não trataram da perda de cargo eletivo em razão de infidelidade partidária, e, ainda, porque avançam sobre áreas normativas expressamente atribuídas, pela Constituição, à lei.
	STF Pleno
	561
	Competência
	A jurisprudência do TSE está sedimentada há 40 anos no sentido de ser da sua competência julgar os recursos manejados contra a expedição, pelos Tribunais Regionais Eleitorais, de diplomas de investiduras em cargos eletivos de natureza estadual e federal. (art. 216 do CE: “Enquanto o Tribunal Superior não decidir o recurso interposto contra a expedição do diploma, poderá o diplomado exercer o mandato em toda a sua plenitude.”)
	 
	 
	 
	 
	STF Pleno
	522 ou 521
	Ineligibilidade
	A dissolução da sociedade conjugal, durante o exercício do mandato, não afasta a regra da inelegibilidade, prevista no art. 14, § 7º, da CF. O vínculo de parentesco persiste para fins de inelegibilidade até o fim do mandato, haja vista a própria teleologia do preceito. Art. 14, § 7º: São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
	STF Pleno
	Rep Geral 9
	Ineligibilidade
	Se a separação judicial ocorrer no curso do mandato eletivo, o vínculo de parentesco persiste para fins de inelegibilidade até o fim do mandato, inviabilizando a candidatura do ex-cônjuge ao pleito subseqüente, na mesma circunscrição, a não ser que o titular afaste do cargo seis meses antes da eleição
	STF Pleno
	565
	Ineligibilidade
	O Tribunal, por maioria, acolheu a proposta de edição da Súmula Vinculante 36 com o seguinte teor: “A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.”. 
	STJ 1aT
	442
	Ineligibilidade
	De acordo com a LC 135/2010, não é qualquer condenação por improbidade que obstará a elegibilidade, mas apenas aquela resultante de ato doloso de agente público que, cumulativamente, importe em comprovado dano ao erário e correspondente enriquecimento ilícito. (não estava sendo julgado pelo STJ a candidatura - esse argumento foi apenas para ser possível a concessão de cautelar para afastar os efeitos de inegibilidade de uma ACP por improbidade mantida pelo tribunal a quo)
	 
	 
	 
	 
	STF Pleno
	578
	Fidelidade Partidária
	O reconhecimento de justa causa para a desfiliação partidária permite que o parlamentar desfiliado continue no exercício do mandato, mas não transfere ao novo partido o direito de sucessão à vaga na hipótese de vacância. (no caso, o novo partido queria a posse de suplente em função da morte do deputado, que saiu de antigo partido mediante o reconhecimento do TSE de que houve justa causa)
	STF Pleno
	578
	Fidelidade Partidária
	A observância do dever de fidelidade partidária é condição para o exercício de mandato eleitoral. 
	 
	 
	 
	 
	Doutrina
	-
	Votação
	Como compatibilizar o artigo 106 do Código Eleitoral que previa a contagem dos votos em branco como votos válidos e a CF no seu artigo 77 §2º que não os considera? Deverá ser aplicado o princípio da hierarquia, ou seja, sendo a CF hierarquicamente acima do código eleitoral devemos entender que tal norma do Código Eleitoral não foi recepcionado.
	STF Pleno
	606
	Ficha limpa - votos favoráveis
	salientou que apreciaria o caso a partir da perspectiva de valorização da moralidade e da probidade no trato da coisa pública, sob uma ótica de proteção dos interesses públicos e não dos puramente individuais. Em passo seguinte, rejeitou a assertiva de ofensa ao art. 16 da CF. Afirmou que a norma adversada não se inseriria no campo temático de processo eleitoral e que a “Lei de Inelegibilidade” não se qualificaria como lei de processo eleitoral. Consignou que as condições de elegibilidade seriam examinadas na data do registro da candidatura, sendo que a lei em comento fora publicada antes do período fixado para a realização das convenções partidárias, de modo a inexistir surpresa ou quebra ao princípio da isonomia para os partidos políticos. Repeliu, de igual maneira, o argumento de ofensa ao art. 5º, XXXVI, da CF, ao fundamento de que a referida lei complementar não teria aplicação retroativa, mas concedera efeitos futuros a fatos desabonadores praticados no passado. Enfatizou que retroação ocorreria se os cargos exercidos posteriormente à renúncia do recorrente tivessem sido declarados nulos. No que concerne ao art. 14, § 9º, da CF, assinalou haver expectativa do corpo eleitoral de que os parlamentares não venham a renunciar, configurando a renúncia um ato desabonador do candidato, o qual demonstraria não se preocupar com seu eleitorado. Ademais, registrou que a norma em comento teria dado concretude à opção constitucional pela avaliação da vida pregressa do candidato. Por fim, relativamente ao art. 5º, LVII, da CF, asseverou que inelegibilidade não seria pena ou punição e não caracterizaria repercussão prática da culpa ou do dolo do agente político, mas uma reprovação prévia, anterior e prejudicial às eleições, por comportamento objetivamente descrito como contrário às normas de organização política. 
	STF Pleno
	606
	Ficha limpa - votos contrários
	a lei complementar repercutira em inúmeros julgamentos no processo eleitoral. Acrescentaram que a alínea k da citada LC 135/2010 não seria fruto de iniciativa popular, mas resultado de emenda a projeto de lei. Registraram que, quando da renúncia do recorrente em 2001, dentre as conseqüências previstas para tal ato, não havia a inelegibilidade e que uma lei posterior não poderia buscar um fato pretérito para dele extrair conseqüências no presente. Realçaram que a concessão de eficácia retroativa à lei implicaria aplicação casuística e personalizada. Observaram que, na situação dos autos, após a renúncia, o recorrente obtivera da Justiça Eleitoral o deferimento dos registros e respectivas diplomações nas 2 eleições seguintes, sendo o candidato a Deputado Federal mais votado no Brasil. Indagaram como, à época, ele seria elegível e atenderia às formalidades legais e, nos dias atuais, considerado inelegível para exercer mandato, por essa mesma Justiça Eleitoral, tendo em conta aquela mesma renúncia que não o impedira de exercer os cargos de parlamentar federal. Assim, entendiam que a norma impugnada teria atribuído a um ato lícito um caráter de ilicitude para efeito de privação da elegibilidade passiva, haja vista que a inelegibilidade, dessa forma, configuraria sanção de direito eleitoral restritiva do exercício ao direito fundamental de participação política. Concluíram que a interpretação conferida pelo TSE afrontaria não só o postulado fundamental inscrito no art. 16 da CF, bem como aquele que busca prestigiar a incolumidade de situações já consolidadas no passado.
	STF Pleno
	612
	Renúncia a mandato parlamentar e coligação 
	O Pleno decidiu que, nocaso de renuncia a mandato parlamentar, a vaga pertence ao partido e não à coligação (chamaram o suplente da coligação, do PP, e o PMDB ajuizou a demanda, por entender que o suplente teria que ser a ele filiado). Citou-se a jurisprudência tanto do TSE quanto do STF no sentido de o mandato parlamentar conquistado no sistema eleitoral proporcional pertencer ao partido político. Aludiu-se à Resolução TSE 22.580/2007, segundo a qual o mandato pertence ao partido e estará sujeito a sua perda o parlamentar que mudar de agremiação partidária, ainda que para legenda integrante da mesma coligação pela qual eleito. Asseverou-se que esse posicionamento teria levado em conta o fato de as coligações partidárias constituírem pessoas jurídicas pro tempore, cuja formação e existência ocorreriam apenas em virtude de determinada eleição, desfazendo-se logo que encerrado o pleito. Assim sendo, a pessoa jurídica da coligação partidária não se confundiria com as pessoas jurídicas dos partidos que a comporiam. Afirmou-se que essa orientação constituiria aplicação da tese jurisprudencial firmada pelo STF no julgamento conjunto dos mandados de segurança 26602/DF, 26603/DF e 26604/DF (DJe de 17.10.2008). Reportou-se, também, ao que consignado pela Corte no julgamento do MS 27938/DF (DJe de 30.4.2010), no sentido de que o reconhecimento da justa causa para a desfiliação partidária teria o condão apenas de afastar a pecha de infidelidade partidária e permitir a continuidade do exercício do mandato, mas não de transferir ao novo partido o direito à manutenção da vaga
	STF Pleno
	645
	Impressão de voto
	o STF reputou incompatível com a garantia do voto secreto lei que previa a impressão do voto eletrônico realizado pelo eleitor, uma vez que tal ‘comprovante’ poderia ser usado como forma de inibir a liberdade do cidadão no exercício de capacidade eleitoral ativa
	STF Pleno
	602
	Exigência de apresentação de documento de identidade
	nossa Suprema Corte enxergou violação aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade na dupla exigência, trazida em lei, de que o eleitor apresentasse, como condição ao exercício do seu direito de voto, tanto o título de eleitor quanto seu documento de identidade com foto, sendo suficiente, destarte, a sua identificação a partir deste
	STF Pleno
	620
	Lei da Ficha Limpa - anterioridade
	Em julgamento histórico, o STF considerou que a nova “Lei da Ficha Limpa” (LC 135/10), na parte em que versou em torno de causas de inelegibilidade, recrudescendo-as - se cotejadas às que existiam até então -, deveria observar a garantia da anterioridade da lei eleitoral (CF, art. 16). Desse modo, afastou-se a tese de que, tendo vindo à baila anteriormente às datas aprazadas para as convenções partidárias – que se realizam poucos meses antes do pleito -, não haveria violação ao preceito constitucional em tela.
	STF Pleno
	655
	Lei da “Ficha Limpa” e hipóteses de inelegibilidade
	A Lei da “Ficha Limpa” (LC 135/2010) é inteiramente compatível com a Constituição, não tendo sido declarado inconstitucional nenhum de seus dispositivos. 
A Lei da “Ficha Limpa” não viola o princípio da presunção de inocência porque este postulado refere-se ao campo penal e processual penal e a LC trata de matéria eleitoral, mais propriamente, inelegibilidade, que não se constitui em pena. Há ponderação de interesses. Se você tem, de um lado, a presunção de inocência – uma carga mais forte lá no âmbito penal e menos forte aqui, no âmbito do Direito Eleitoral, no âmbito da ação de improbidade – e levando em consideração que, ao lado do princípio constitucional da presunção de inocência, você tem uma outra norma constitucional, que é o art. 14, §9º, que pede uma preocupação específica com a probidade no elenco das inelegibilidades, essa ponderação teria sido razoável pelo legislador da Ficha Limpa e, ao se trazer essa inelegibilidade, o legislador deu uma primazia a probidade administrativa, em detrimento da presunção de inocência.
Não é possível “descontar” (“detração”) do período de 8 anos de inelegibilidade o tempo em que a pessoa ficou inelegível antes do trânsito em julgado e antes de cumprir a pena. 
Os atos praticados antes da vigência da LC 135/2010, assim como as condenações anteriores a esta Lei, podem ser utilizados para configurar as hipóteses de inelegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa, sem que isso configure violação ao princípio da irretroatividade. 
A Lei da Ficha Limpa prevê a inelegibilidade, pelo prazo de 8 (oito) anos, das pessoas que forem excluídas do exercício de sua profissão, por decisão sancionatória do órgão profissional competente (exs: Tribunal de Ética da OAB, Comissão de Ética do CRM etc.), em decorrência de infração ético-profissional, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário. O STF o considerou constitucional ao fundamento de que a condenação por infração ético-profissional demonstraria a inaptidão para interferência em gestão da coisa pública. 
	STF
	672
	
	1º ponto:
É inconstitucional excluir totalmente do horário eleitoral gratuito os partidos sem
representação na Câmara dos Deputados. Entretanto, é constitucional estipular que os
partidos com maior representação tenham mais tempo que os outros.
O § 2º do art. 47 da Lei n. 9.504/97 deve ser interpretado da seguinte forma:
Quanto à terça parte (1/3) do horário gratuito, esta deve ser distribuída de forma igual
entre todas as legendas com candidaturas, independentemente do partido ter ou não
representante na Câmara dos Deputados. Em outras palavras, 1/3 do tempo do horário
gratuito deve ser dividido igualmente entre todos os partidos que estejam disputando as
eleições, mesmo que não tenham Deputados Federais;
Os 2/3 restantes do tempo do horário gratuito vão ser divididos de forma proporcional ao
número de representantes na Câmara dos Deputados.
2º ponto:
Se um novo partido é criado e não possui Deputados Federais eleitos pelo próprio partido, mas
sim oriundos de outras agremiações, mesmo assim ele tem direito de participar do rateio do
inciso II do § 2º do art. 47 da Lei nº. 9.504/97. Assim, os Deputados Federais que vieram para o
novo partido irão entrar na contagem para o cálculo do horário gratuito do rádio e TV.
3º ponto:
É constitucional o § 6º do art. 45, da Lei n. 9.504/97, que dispõe o seguinte:
§ 6º É permitido ao partido político utilizar na propaganda eleitoral de seus candidatos em
âmbito regional, inclusive no horário eleitoral gratuito, a imagem e a voz de candidato ou
militante de partido político que integre a sua coligação em âmbito nacional.

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