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SISTEMA LINFÁTICO

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INSTITUTO FEDERAL
PARANÁ
Campus Palmas
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�MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
��ENFERMAGEM – FISIOLOGIA HUMANA
Prof.ª Fabiana Leite – � HYPERLINK "mailto:fabiana.leite@ifpr.edu.br" �fabiana.leite@ifpr.edu.br�
SISTEMA LINFÁTICO
O sistema linfático faz parte do sistema imunológico do corpo. Ele desempenha papel importante nas defesas do corpo contra a infecção e alguns outros tipos de doença, inclusive o câncer.
Como o sistema sangüíneo, o sistema linfático faz parte do sistema circulatório, mas possui um fluido conhecido por linfa, em vez de sangue. O sistema linfático ajuda a transportar substâncias – células, proteínas, nutrientes, produtos residuais – pelo corpo e é composto de: 
Vasos linfáticos (às vezes chamados simplesmente de ‘linfáticos’) 
Linfonodos (às vezes chamados de ‘gânglios linfáticos’) 
Órgãos como baço e timo 
Fisiologia e papel do sistema linfático 
Os vasos linfáticos passam através dos linfonodos, que contêm grande quantidade de linfócitos e atuam como filtros, confinando organismos infecciosos como bactérias e vírus. 
Os linfonodos tendem a se aglomerar em grupos – por exemplo, há grandes grupos nas axilas, no pescoço e na virilha. 
Quando uma parte do corpo fica infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais próximos se tornam dilatados e sensíveis. Isso é o que acontece, por exemplo, quando uma pessoa com a garganta inflamada desenvolve “gânglios inchados” no pescoço. O fluido linfático da garganta escoa para os linfonodos no pescoço, nos quais o organismo infeccioso pode ser destruído e impedido de se espalhar para outras partes do corpo. 
Importância das células T e B
Há dois tipos principais de linfócitos:
Células T 
Células B 
Os linfócitos, tal como outros tipos de células sangüíneas, se desenvolvem na medula óssea. Eles começam a viver como células imaturas chamadas de células-tronco. Ainda na infância, alguns linfócitos migram para o timo, um órgão que fica na porção superior do tórax, onde amadurecem e se transformam em células T. Outros permanecem na medula óssea e amadurecem transformando-se em células B. Ambos linfócitos T e B desempenham papel importante no reconhecimento e destruição de organismos infecciosos como bactérias e vírus.
Em condições normais, a maioria dos linfócitos em circulação no corpo são células T. Sua função é a de reconhecer e destruir células anormais do corpo (por exemplo, as células infectadas por vírus). 
As células B reconhecem células e artigos ‘estranhos’ (como bactérias que invadiram o corpo). Quando essas células entram em contato com uma proteína estranha (por exemplo, na superfície das bactérias), elas produzem anticorpos que ‘aderem’ à superfície da célula estranha e provocam sua destruição.
Órgãos linfáticos: amígdalas (tonsilas), adenóides, baço, linfonodos (nódulos linfáticos) e timo (tecido conjuntivo reticular linfóide: rico em linfócitos). 
Timo 
O timo é um órgão linfático que se localiza no tórax, anterior ao coração. É dividido em dois lobos, o direito e o esquerdo. É revestido por uma cápsula fibrosa, que histologicamente vai penetrando pelo parênquima tímico e formando os septos conjuntivos que vai dividindo os lobos em inúmeros lóbulos. Sobre esta cápsula aparece um aglomerado de adipócitos que forma o tecido adiposo extra-tímico. 
O timo é um órgão que no recém-nascido esta no seu maior tamanho. Ele chega a pesar 30 gramas e cresce até a puberdade. A partir da puberdade o timo começa a involuir até chegar a 10 gramas no idoso. No recém nascido, o timo é grande devido ao desenvolvimento dos órgãos imune secundários, pois esses possuem áreas timo-dependentes que tem que ser preenchidas pelos linfócitos T. Na puberdade essas áreas já estão preenchidas, havendo apenas as substituições de linfócitos que saem pelos novos que vem do timo. 
A função do timo é promover a maturação dos linfócitos T que vieram da medula óssea até o estágio de pro-linfócitos que vão para os outros tecidos linfóides, onde se tornam ativos para a resposta imune. Porém, o timo também dá origem a linfócitos T maduros que vão fazer o reconhecimento do organismo para saber identificar o que é artigo estranho ou próprio do organismo. Outra função importante do timo é a produção de fatores de desenvolvimento e proliferação de linfócitos T, como a timosina alfa, timopoetina, timulina e o fator tímico humoral. Estes fatores vão agir no próprio timico (hormônios parácrinos) ou agir nos tecidos secundários (hormônios endócrinos), onde estimulam a maturação completa dos linfócitos. 
Se houver uma timectomia no indivíduo, haverá uma deficiência de linfócitos T no organismo, e ausência das áreas timo-dependentes nos órgãos secundários. 
Medula Óssea 
A medula óssea é constituída por células reticulares, associadas às fibras reticulares, que juntos dão o aspecto esponjoso da medula e tem a função sustentadora e indispensável ao desenvolvimento das células que participam da hemopoese. No meio deste tecido reticular encontramos uma enorme quantidade de capilares sanguïneos sinusóides, com grandes poros que permite a saída de células maduras. 
A medula realiza a hemocitopoese e armazena ferro para a síntese de hemoglobina, formando hemácias e leucócitos para o sangue no terceiro mês vida, com a ossificação da clavícula do embrião. No adulto, os ossos longos e a pelve são ossos que efetivamente produzem sangue. 
A medula como órgão linfóides primário é capaz de formar pro-linfócitos que vem das células totipotentes. O Pro-linfócito não é capaz de realizar uma resposta imune, então se dirige aos órgão secundários para se desenvolver. A célula multipotente mielóide e linfoblastos T irão ao timo para formar linfócitos T. 
Gânglios Linfáticos 
Em diversos pontos da rede linfática existem gânglios (ou nodos) linfáticos (pequenos órgãos perfurados por canais). A linfa, em seu caminho para o coração, circula pelo interior desses gânglios, onde é filtrada. Partículas como vírus, bactérias e resíduos celulares são fagocitadas pelos linfócitos existentes nos gânglios linfáticos. Os gânglios linfáticos são órgãos de defesa do organismo humano e produzem anticorpos. Quando este é invadido por microorganismos, por exemplo, os glóbulos brancos dos gânglios linfáticos, próximos ao local da invasão, começam a se multiplicar ativamente para dar combate aos invasores. Com isso, os gânglios incham, formando as ínguas. É possível, muitas vezes, detectar um processo infeccioso pela existência de gânglios linfáticos inchados. 
Baço
Orgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto na circulação sangüínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado. Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande nódulo linfático. O baço está situado na região do hipocôndrio esquerdo, entre o fundo do estômago e o músculo diafragma. É mole e esponjoso, fragmenta-se facilmente, e sua cor é vermelho-violácea escura. No adulto, mede cerca de 13 cm de comprimento e 8 a 10 cm de largura. É reconhecido como órgão linfático porque contém nódulos linfáticos repletos de linfócitos. 
Curiosidades
O comprimento total dos capilares de um adulto chega a 1000 km.
Em condições normais, nosso coração bate 72 vezes por minuto. Em esforço violento, pode chegar a 200 batidas por minuto. 
Em cada segundo, nosso organismo destrói 1 milhão e 500 mil hemácias velhas. Novas hemácias são produzidas na medula óssea.
A quantidade média de leucócitos é de 7000 por milímetro cúbico. Numa infecção, essa
quantidade pode subir para 20000 ou mesmo 30000. 
Em trinta anos de vida, o coração de uma pessoa já se contraiu 1 bilhão, 135 milhões e 296 mil vezes. 
Se você tiver que ficar de pé um longo período de tempo, contraia os músculos da perna de vez em quando, para movimentar o sangue na direção do coração. 
A íngua é o resultado da reação do organismo a uma infecção. 
Em um dia todo, o sangue do nosso corpo passa 1440 vezes pelo coração.

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