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TRADUÇÃO / V / <2" £ i MONTE CAI Q é d e s t^ # / « j J / BET-REHOB 0 S ARÂM (Sírio) • Damasco MONTE HERMON / Abel-Bet/*Dan -Maaká * •f Hasor ê* Kabu I I / a 6 j» Dor Meguido Taanak • MONTE GUILBÔA Gal-Rimon Siquém» Jafa £ • / Bet-Horon Guézer, • Ashdod/ * Eqr° n . Ashqelon/ Jerusalém / * Gat? • Hebrôn . Debir* MAR MÔRTi Guerar *§iqlag GU ESH U RyAshterot Edrei • Jezreel #Ramot labesh Sartan I I I I I I It Jericó Beer-Sheba AMALEQUITAS » Qodesh-Barnea J?ab á MONITAS , •Heshbon f • Medebá f Dibon. . £ •Aroer # t moabiTas t V # Qir-Haréset • / Tamar £ • Bosrá Í i EDOMITAS / Selá jf § NEGUEB «Esion-Cíuéber 4 . O REINO DE DAVI D E SALOMÃO GOLFO DE ACABA/ Km 60 6. OS IM PÉRIOS ASSÍRIO , BABILÔNICO E PERSA BÍBLIA TRADUÇÃO ECUMÊNICA Edições Loyola Título original: La tíible - Traduction wcumenique de Ia Bible © Les Éditions du Cert et Societé Bibliquc Françaisc. Paris, 1988 Comitê Fundador: t O. Béguin. t J- Bosc, A.-M. Carré. t G. Casalis, P.-Ch. Marccl, F. Refoulé, R. Ringenbach Conselheiros: t P. Benoít, O. Cullmann, t R. dc Vaux, W. Vischer Comitê de edição: S. Amsler, J.-M. Babut, D. Barrios-Auscher, J.-P. Boyer, A.-M. Carrc, P. Geoltrain, A. Kniazcff, X. Léon-Dufour. J. Maury, P. Moity Colaboradores: J. Alexandre, S. Amsler, J.-M. Babut. D. Barthélemy, D. Barrios-Auscher, t A. Barucq. G. Becquet, D. Bertrand. t P- Bonnard, t P.--E. Bonnard, P. Bordreuil, C. de Bosschère, M. Boutticr, F. Bovon, J. Briend, F. Bron, P. Buis, M. Cambe, H. Capieu, A. Caquot, t J. Carmignac, M. Carrez, t G. Casalis, t M. Casalis, H. C azelles.Th. Chary. t P. Chazel, M.-A. Chevallier, E. Cothenct, J.-L. De'clais, L. Deiss, A. Deissler, M. Deleor, J. Delorme, L.-M. Dcwailly, P. Dornier, F. Dreyfus, A.-M. Dubarle, + J. Duplacy, Th. Duprey, A. Duprez, E. Fuchs, P. Geoltrain, + A. Georgc, J. Giblet, P. Grelot. A. Guillaumont. P.-A. Harle', E. Haulotte, Ch. Hauret, J.-G. Heinz. E. Jacob, t A. Jaubert, v B. Jay. M. Join- Lambcrt, E. Junod, B. Keller, C.-A. Keller, R. Kieffcr, A. Kniazcff, M.-F. Lacan, A. Lacocque, F. Langlamet, I. de La Potterie, t C. Larcher, R. Le De'aut, F.-J. Leenhardt, P. Le Fort, A. Leiièvre, X. Le'on-Dufour, D. Louys, D. Lys, A. Maillot, P. Mamie, E. Marechal, J.-CI. Margot, D. Marion, t H.-l. Marrou, R. Martin-Achard, t F. Michaeli. t D. Mollat. L. Monloubou. f Ch. Mugler. C. Perrot, R. Peter, D. Piccard, J. Ponthot, P. Prigent, J. Prignaud, A. de Pury, t R. de Pury, L. Ramlot, F. Refoulé, R. Rembry, B. Renaud, I. Renncs, P. Reymond, Ph. Reymond, M. Rougier, P. Sandevoir, F. Schmidt, J. Starcky, S. Terrien, R. Tournay, t Y,. Tremei, M. Trimaille, E. Trocme', t A. Vanel, J.-M. Van Cangh, A. Vanhoye, L. Vesco, F. Vouga, R. Vuilleumier, G. Wagner, C. Wiener EDIÇÃO EM LÍN GU A PO R TU G U ESA Colaboradores: L. J . B araúna, G. Belinatto, E. B ettencourt, t A. C harbel, J . I. da S. Campos, D. D utra, J . L. Gaio, R. Girola, G. Gorgulho, J . Konings, H. de S. Lim a, J. Maraschin, M. Marcionilo, I. J . Nery, M. Oliva, E. Q. de Oliveira, R. P. de Paiva, N. B. Pereira, I. O. Preto, t N. Rodrigues, M. Rufíier, J. Salvador, I. L. Stadelm ann, J . E. Terra, A. Vanucchi Consultores: V. C ipriani, C. Grim aldi, W. Gruen, C. Frainer, t W. Rehfeld E d iç õ e s L oyo la Rua 1822 n“ 347 - Ip iranga - CEP 04216-000 São Paulo, SP Caixa Postal 42.335 - CEP 04218-970 São Paulo, SP £ (11) 6914-1922 - Ü (11) 6163-4275 Home page e vendas: www.loyola.com.br Editorial: loyola@loyola.com.br Vendas: vendas@loyola.com.br ISBN: 85-15-01023-2 Apoio: M inistério de C ultura da França © EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, B rasil, 1994 RECOMENDAÇÃO A Bíblia — Tradução Ecumênica bascia-se nos textos originais e reproduz fielmente o modelo da mundialmente reconhecida Traduction Occu- ménique de Ia Bible (TOB — 3a ed.. Paris: Éditions du Cerf; Pierrefitte: Société Biblique Française, 1989). Contém o texto integral do Antigo (ou Primeiro) Testamento, com os livros deutero- canônicos ou apócrifos, e o do Novo Testamento, traduzidos, introduzidos e anotados por ampla equi pe de estudiosos de diversas confissões cristãs e do judaísmo, representando a harmonia da unida de e o respeito da diversidade na leitura fiel do livro acolhido como Palavra de Deus. Recomendamo-la, portanto, aos leitores desejo sos de aprofundar o conhecimento da Palavra de Deus consignada na Bíblia. Escritura Sagrada do Judaísmo e do Cristianismo, patrimônio da huma nidade. A Edição da Bíblia - Tradução Ecumênica mereceu o louvor das Instituições Ecumênicas de nosso País e a Aprovação da Presidência da CNBB, conforme o Cânon 825 §§ I e 2. Bispo Primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e Presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs ABREVIATURAS L IV R O S B ÍB L IC O S Ab Alxiias J r Jeremias Ag Ageu Js Josué Am A mós Jt Jiidite Ap Apocalipse .1/ Juízos Al Atos dos Apóstolos I x Evangelho de Lucas Br Baruc l.ni Lamentações Cl Epístola aos Colossenscs Lv Levílico IC o r Ia Epístola aos Corínlios IMc /" Livro dos Macabeus 2C o r 2- Epístola aos Corínlios 2Mc 2“ Livro dos Macabeus IC r 1 - Livro de Crônicas M c Evangelho de Marcos 2 0 2* Livro de Crônicas Ml Malaquias Ct Cântico dos Cânticos Mq Miquéias l)n Daniel Mt Evangelho de Mateus l)n ou l)n nr. Passagens cm grego de Daniel Na Naum 1)1 Dcuteronômio Ne Neemias Ecl Eclesiastes (Coelet) Nin Números Ef Epístola aos Elésios Os Oséias F.pJr Epístola de Jeremias 1 l‘d I3 Epístola de Pedro Esd Esdras 2 Pd 2- Epístola de Pedro Est Ester I*r Provérbios Est gr Ester (grego) Km Epístola aos Romanos Ex Êxodo lRs I5 Livro dos Reis Ez Ezequiel 2Rs 2- Livro dos Reis El Epístola aos Filipenses Kl Rule Em Epístola a Filêmon Sb Sabedoria Gl Epístola aos Gálatas S f Solonias (>n Gcnesis SI Salmos Hab Habacuc ISm le Livro de Samuel llb Epístola aos Hebreus 2Sm 2- Livro de Samuel Is Isaías Sr Sirádda (Eclesiayicit) ,ld Epístola de Judas Tb Tobil (Tobias) > J l Joel T g Epístola de T iago, Jn Jonas lT n i 1- Epístola a Timóteo . Jo Evangelho de João 2Tm 2- Epístola a Timóteo ljo I3 Epístola de João IT s 1- Epístola aos Tessalonicenses 2J<> 2- Epístola de João 2Ts 2i Epístola aos Tessalonicenses 3 Jo 3a Epístola de João Tt Epístola a Tilo Jó Jó Zc Zacarias M O D O D E C I T A R Nos paralelos c nas notas, os livros brtilicos são abrevia dos segundo as indicações acima. As abreviaturas em itálico indicam os livros dcutcrocanônicos. A vírgula se para capítulos de versículos. O hífen une versículos. O tra vessão une capítulos. O ponto separa versículos. Exemplo: Gn 24.25 remete a Gênesis, capítulo 24. versículo 25. Gn 24.28-32 remete a Gênesis, capítulo 24. versículos 28 a 32. Gn 24.25.32 remete a Gênesis, capítulo 24. versículos 25 e 32. Mt 17 .14 par. remete a Mateus, capítulo 17. versículo 14 c às passagens paralelas de Marcos c Lucas, indicadas em Mt 17 .14 . Gn 29-32 remete aos capítulos 29. 30. 31 e 32 do Gênesis. Is 8.23-9.6 remete a Isaías. desde o versículo 23 do capítulo 8 ate' o versículo 6 do capítulo 9. Ex 19 remete a todo o capítulo 19 do Êxodo. Ab. F.pJr. Fm. 2-3Jo. Jd não apresentam divisão em ca pítulos. ÍNDICE R e c o m e n d a ç ã o ..................................................................................................................................... III A b r e v ia tu r a s .......................................................................................................................................... IV A p r e s e n ta ç ã o ......................................................................................................................................... IX A B íb lia - T ra d u ç ã o E c u m ê n ic a ....................... : .................................................................... X II N o m e s p r ó p r io s .................................................................................................................................. X I V A B íb lia - In t r o d u ç ã o .................................................................................................................... I O rd em d o s L iv r o s d o A n tig o T e s t a m e n t o ......................................................................... 4 A N T IG O T E S T A M E N T O A n tig o T estam en to - In tro d u ç ã o ............................................................................................. 5 P en tateu co - In tro d u ç ã o ................................................................................................................ 1 5 Gênesis - Introdução ...................................................................................................................... 2 1 G ê n e s is .................................... .................................................... ............................................................ 24 Êxodo - Introdução.......................................................................................................................... 9 7 Ê x o d o ................................................................................................................. ....................................... 10 0 Levitico - Introdução ...................................................................................................................... 1 5 5 L e v ít ic o .................................................................................................................................................... 16 0 Números- Introdução ...................................................................................................................... 2 0 1 N ú m e r o s ............................................................................................................ ..... ................................. 20 4 Deuteronômio — Introdução........................................................................................................ 2 6 3 D eu tkr o n õ m io ........................................................................................................ .............................. 2 6 9 O s L iv r o s P ro fé tic o s - In tr o d u ç ã o ......................................................................................... 3 1 9 Josue' - Introdução........................................................................................................................... 3 2 3 J o s u é ................................................................................................................................ .......................... 3 2 6 Juizes - Introdução .......................................................................................................................... 3 5 9 J u t a s ...................................................... ............ ................................................................. .................... 3 6 2 Livros de Samuel — Introdução ................................................................................................ 4 0 1 P rim eiro L iv r o de S a m u e l ..................... ..................................................................... .............. 4 0 5 S eg u nd o L iv r o d e S a m u e i.................................................... .................... ..... ............................ 4 5 1 Livros dos Reis - Introdução ................................................................................................... 4 9 3 P r im e ir o L iv r o dos R e i s .............................................................................................................. 49 8 S eg u n d o L iv r o dos R e i s ............................................................................................................... 5 4 2 Isaiíis - Introdução .......................................................................................................................... 58 9 Is a í a s ................................................................................... ................................................................... . 6 00 Jeremias - Introdução ................................................................................................................... 7 0 7 J e r e m ia s .................................................................................................................................................... 7 1 3 Ezequiel — Introdução.................................................................................................................... 8 0 3 E zeq u iel .............................................. ............................................................. ....................................... 807 Oseias - Introdução ........................................................................................................................ 8 7 5 O s é i a s ........................................................................................................................................................ 8 80 Joel - Introdução .............................................................................................................................. 895 J o e l ......... .................................................................................................................................................... 898 Amos - Introdução ........................................................................................................................... 9 0 5 A m ó s ........................................................................................................................................................... 908 Abdias - Introdução ......................................................................................................................... 9 2 1 A b d i a s .................................................... ................................................................................................... 9 2 2 Jonas - Introdução........................................................................................................................... 9 2 5 J o n a s .......................................................................................................................................................... 9 2 7 Miqueias - Introdução ................................................................................................................... 9 3 1 M iq u é ia s ................................................................................................................................................... 9 3 3 Naum - Introdução .......................................................................................................................... 9 4 3 N a u m .......................................................................................................................................................... 9 4 5 Habacuc - Introdução.................................................................................................................... 9 5 3 H a b a c u c ...................................................................................................................- .............................. 9 5 5 Sofonias - Introdução .................................................................................................................... 9 6 1 S o f o n ia s .................................................................................................................................................... 9 6 3 Ageu - Introdução ............................................................................................................................. 969 A g e u ........... ............................................................................................................................................... 9 7 0 Zacarias - Introdução .................................................................................................................... 9 7 3 Z a c a r ia s .................................................... ................................................... - ......................................... 9 7 7 Malaquias - Introdução................................................................................................................ 9 9 3 M a l a q u ia s ........................... .................... ................................................... — ....................... 9 9 4 O s E scr ito s - In tro d u ç ã o ............................................................................................................... 999 Salmos - Introdução ....................................................................................................................... 10 0 1 S a l m o s ....................................................................................................................................................... 1 0 1 0 Jo' - Introdução .................................................................................................................................. 1 16 5 J ó .................................................................................... - ......................................................................... 1 1 7 2 Provérbios - Introdução ............................................................................................................... 12 2 7 P r o v é r b io s ............................................................................................................................................... 1 2 3 0 Rute - Introdução.............................................................................................................................. 1 2 8 5 R u t e ........................................................................................ - .....................— .......... - ........................... 12 8 6 Cântico dos Cânticos - Introdução........................................................................................ 1 2 9 3 C ân tico dos C â n t ic o s ..................................................................................................................... 12 9 5 Eclesiastes - Introdução ............................................................................................................... 13 0 9 E c l e s ia s t e s :............................................................................................................................................. 1 3 1 1 Lamentações - Introdução ........................................................................................................... 1 3 2 5 L a m i-n t a ç ò e s .......................................................................................................................................... 1 3 2 7 Ester - Introdução ............................................................................................................................. 1 3 4 3 E s t e r ............................................................... ......................................................................................... 1 3 4 5 Daniel - Introdução ......................................................................................................................... 1 3 5 7 D a n i e l ........................................................................................................ ....... .... ........... ..................... 1 3 6 3 Esdras e Neemias - Introdução .............................................................................................. 13 9 9 E s d r a s .................................................................. ............................................... .. .................................. 14 0 4 N e e m i a s .................................................................................................................................................14 2 0 Crônicas - Introdução ................................................................................................................... 14 3 9 P rim eiro L ivro d a s C r ô n i c a s ................................................................................................... 14 4 4 S egundo L ivro d a s C r ô n i c a s .................. ................................................................................. 1 4 8 5 D eu tcro can ô n ico s - In tro d u ç ã o ................................................................................................. 1 5 3 5 Ester (grego) - Introdução ......................................................................................................... 1 5 3 9 E st e r (g r e g o ) ........................................................................................................................................ 1 5 4 1 Judite - Introdução .......................................................................................................................... 15 5 9 J u d it e .................................... .................................................................. ................................................. 15 6 3 Tobit - Introdução............................................................................................................................. 1 5 8 1 T o b it .................................................................................................................................... ....................... 1 5 8 5 Macabeus - Introdução.................................................................................................................. 16 0 3 P r im eir o L ivro dos M a c a b e u s ................ .................................................................................. 16 0 7 S eg u n d o L iv ro dos M a c a b e u s .................................................................................................. 1 649 Sabedoria - Introdução .................................................................................................................. 16 8 1 S a b e d o r ia ............................. ................................................................................................................... 16 8 5 Sirãcida - Introdução .................................................................................................................... 1 7 1 1 S ir á c id a ...................... ............................................................................................................................. 1 7 1 7 Baruc - Introdução .......................................................................................................................... 1 8 1 5 B a r u c ......................................................................................................................................................... 1 8 1 8 Epístola de Jeremias - Introdução ........................................................................................ 1 8 2 7 E píst o la d e J e r e m ia s .......................................................................... ..................... .. .................... 18 2 9 N O V O T E S T A M E N T O N o v o T estam en to - In t r o d u ç ã o ................................................................................................ 1 8 3 3 E v a n g e lh o s S in ó t ic o s - In trod u ção ........................................................................................ 18 4 5 Evangelho segundo Mateus — Introdução .......................................................................... 1 8 5 1 E v a n g elh o seg u n d o M a t e u s ...................................................................................................... 18 5 6 Evangelho segundo Marcos - Introdução ......................................................................... 1 9 1 9 E v a n g elh o seg u n d o M a r c o s .................................................................... ............. ..................... 19 2 3 Evangelho segundo Lucas - Introdução ............................................................................. 19 6 1 E v a n g elh o seg u n d o L u c a s ............. ............................................ ................... ....... ................... 19 6 6 Evangelho segundo João - Introdução ................................................................................ 2 0 3 7 E v a n g elh o seg u n d o J o ã o .................................................................................... ........................ 2 0 4 4 Atos dos Apostolos - Introdução............................................................................................. 2 0 9 5 A to s dos A p ó s t o l o s ......................................................................................................................... 2 10 2 Epístola aos Romanos — Introdução ..................................................................................... 2 1 6 5 E píst o la ao s R o m a n o s .................................................................................................................... 2 1 7 0 Primeira Epístola aos Corínlios - Introdução ............................................................... 2 2 0 1 P r im e ir a E písto la a o s C o r ín t io s ......................................................... .................................. 2 2 0 6 Segunda Epístola aos Coríntios - Introdução................................................................ 2 2 2 9 S eg u nd a E písto la ao s C o r ín t io s ............................................................................................. 2 2 3 3 Epístola aos Gaiatas - Introdução......................................................................................... 2 2 4 9 E píst o la ao s G ã l a t a s ..................................................................................................................... 2 2 5 3 Epístola aos Efesios - Introdução .......................................................................................... 2 2 6 3 E písto la ao s E fi-s io s ...........................- ...... .....................................- ............................................. 2 2 6 6 Epístola aos Filipenses - Introdução................................................................................... 2 2 7 7 E písto la aos F il ip e n s e s ................................................................................................................... 2 2 8 0 Epístola aos Colossenses - Introdução............................................................................... 2 2 8 9 E písto la aos C o l o s s e n s e s ............................................................................................................. 2 2 9 2 Epístolas aos Tessalonicenses - Introdução.................................................................... 2 3 0 1 P rim e ir a E písto la aos T e s s a l o n ic e n s e s ................................................ - ............................ 2 3 0 6 S eg u nd a E písto la aos T e s s a l o n ic e n s e s ............................................................................... 2 3 1 3 Epístolas Pastorais - Introdução ............................................................................................ 2 3 1 7 P r im eir a E písto la a T im ó t e o ..................................................................................................... 2 3 2 3 S eg u n d a E písto la a T im ó t e o ..................................................................................................... 2 3 3 0 E písto la a T it o ................................................................................................................................... 2 3 3 4 Epístola a Filêmon - Introdução ............................................................................................ 2 3 3 7 E písto la a F il ê m o n ........................................................................................................................... 2 3 3 9 Epístola aos Hebreus — Introdução........................................................................................ 2 3 4 1 E písto la ao s H e b r e u s ..................................................................................................................... 2 3 4 8 Epístola de Tiago - Introdução................................................................................................ 2 3 6 7 E písto la de T ia g o .............................................................................................................................. 2 3 7 0 Primeira Epístola de Pedro - Introdução ....................................................................... 2 3 7 9 P r im eir a E písto la d e P e d r o ........................................................................................................ 2 3 8 4 Segunda Epístola de Pedro - Introdução ....................................................................... 2 3 9 1 S eg u n d a E písto la de P e d r o ................................ ....................................................................... 2 3 9 4 Epístolas de São João - Introdução .................................................................................... 2 3 9 9 P r im eir a E písto la de J o ã o ........................................................................................................... 2 4 0 5 S eg u n d a E písto la de J o ã o ........................................................................................................... 2 4 1 4 T er c e ir a E písto la d e J o ã o .......................................................................................................... 2 4 1 6 Epístola de Judas - Introdução ................................................................................................ 2 4 1 7 E písto la de J u d a s .............................. ..... ......................................................................................... 2 4 1 9 Apocalipse — Introdução ............................................................................................................... 2 4 2 1 A p o c a l ip s e ...................................................................................... ........... - ..................... ..................... 2 4 2 6 Q u ad ro c r o n o ló g ic o .......................................................................................................................... 2 4 5 5 T a b e la d e p e so s e m e d id a s ......................................................................................................... 2 4 6 7 In d ice d a s p rin c ip a is n o t a s ........................................................................................................... 24 6 8 M ap as APRESENTAÇAO O projeto de uma tradução francesa da Bíblia comum às diversas confissões cristãs não é intei ramente novo. Já no século XVII, o teólogo cató lico Richard Simon. da Congregação do Oratório, e neste século, a Societé Nationale pour une Traduction Nouvelle des Livres Saints cn Langue Française tinham feito tentativas nesse sentido. Contudo, ainda não havia condições paru que uma iniciativa desse porte fosse bem-sucedida. Hoje, graças a Deus, depois da publicação do Novo Testamento em 1972 e do Antigo Testamento, em 1975, damos a público, num só volume, a Traduction Oecuménique de Ia Bible (TOB). com notas integrais, em sua versão revisada. Três fatores históricos princi[Kiis levaram-nos a concretizar o nosso projeto: Primeiro, o espetacular desenvolvimento das ciências bíblicas, uma idêntica utilização das dis ciplinas da análise filológica, literária e histórica, os contatos e intercâmbios pessoais durante con gressos internacionais e interconfessionais permi tiram aos especialistas estudiosos da Bíblia mútua aproximação quanto aos métodos de trabalho e às concepções gerais. A experiência de traduções em comum impôs-se, então, de modo natural. Ao mesmo tempo, um público cada vez mais amplo passou a sentir a necessidade de edições que res pondessem às exigências cientificas atuais, tais como se vêem. por exemplo, na versão protestante da Bible du Ccntcnaire (1917-I94S) e na versão católica da Sainte Bible traduite em français sous Ia direction de 1'École Biblique de Je'rusalem (1947-1955; 3a ed. revista: 1973). Em segundo lugar, o progresso do movimento ecumênico sob múltiplas formas criou nas Igrejas um clima favorável ao diálogo, por meio de uma referência comum à Escritura. De onde o interesse e a urgência de um esforço que oferecesse aos cristãos ainda divididos uma versão nova. verda deiramente ecumênica, do texto da Escritura. Ob viamente, a presente tradução não pretende ter chegado ao termo da pesquisa ixira uma melhor compreensão textual nas diversas confissões e me nti* ainda elimiiuir as traduções hoje em uso. Não significa que se tenha chegado ao termo das diver gências doutrinais que separam as Igrejas. Ela pretende apenas atestar que hoje já é possível apre sentar uma Bíblia traduzida e anotada em comum. Terceiro, a evangeüzução e a missão não podem alcançar sua dimensão verdadeira sem a difusão e a leitura efetiva das Escrituras. Esta verdade, evi denciada no século passado pelo movimento mis sionário protestante, foi ressaltada, no âmbito ca tólico, pelos decretos do Concilio Vaticano II, nos quais a colaboração ecumênica nesse domínio é igualmente mencionada. Quem diz “tradução ecu mênica" diz também perspectiva missionária. Mui tos, no mundo inteiro, não lêem a Bíblia, porque ela lhes é apresentada em versões divergentes por Igrejas separadas. Quem sabe se uma versão ecu mênica da Escritura não será um sinal de que as divisões dos cristãos não aprisionam a Palavra de Deus e de que o Espírito Santo, que guiou os au tores bíblicos, nos guia ainda hoje para um teste munho comum'.' * As Editions du Cerf e as Societe's Bibliques, son dadas em 1963 pelos promotores do projeto da Tradução Ecumênica da Bíblia, deram seu apoio e se comprometeram com a publicação. Av Editions du Cerf já tinham a experiência da Bíblia de Je rusalém, cuja apresentação deveria servir de modelo à nova tradução. Por sua vez, as Socieda des Bíblicas, federadas na Aliança Bíblica Uni versal. estavam sendo convidadas, em diversas regiões do mundo, a participar da realização de projetos de tradução ecumênica. Não obstante as consideráveis diferenças nos hábitos e princípios, os dois editores chegaram a um acordo completo, assegurando o equilíbrio administrativo e finan ceiro do empreendimento. Esta nova versão se apresenta sob duas formas: A Aliança Bíblica Universal, em co-edição com Éditions du Cerf, publica esta tradução ecumênica numa apresentação que comporta um mínimo de indicações indispensáveis a todo leitor da Bíblia (breves introduções, referências paralelas, notas ex plicativas sobre as opções de tradução, de história. g e o g r a f i a e d e p a r t i c u l a r i d a d e s c u l t u r a i s ) . E s s a a p r e s e n t a ç ã o e s t á e m c o n f o r m i d a d e c o m o a c o r d o c o n c l u í d o e m 1 9 6 8 e n t r e a A l i a n ç a B í b l i c a U n i v e r s a l e o S e c r e t a r i a d o R o m a n o p a r a a U n i d a d e d o s C r i s t ã o s . P o r o u t r o l a d o , a s E d i t i o n s d u C e r f c a t ó l i c a , e m c o - e d i ç ã o c o m a S o c i e d a d e B í b l i c a F r a n c e s a , p r o t e s t a n t e , a s s u m e a r e s p o n s a b i l i d a d e d e p u b l i c a r e s t a m e s m a v e r s ã o n u m a a p r e s e n t a ç ã o q u e c o m p o r t a i n t r o d u ç õ e s m a i s e l a b o r a d a s e u n i a p a r a t o d e n o t a s m a i s a b u n d a n t e . E s t e c o n t r i b u i c o m i n f o r m a ç õ e s s o b r e o e s t a d o a t u a l d o d i á l o g o e c u m ê n i c o e m m a t é r i a d e h i s t ó r i a , e x e g e s e e t e o l o - g i a s b í b l i c a s ; i n d i c a a s d i v e r s a s o p ç õ e s p o s s í v e i s d e t r a d u ç ã o e d e i n t e r p r e t a ç ã o d e d e t e r m i n a d o t e x t o . O m é t o d o d e t r a b a l h o , a d o t a d o d e s d e o p r i n c í p i o , l e v o u e m c o n t a d u a s e x i g ê n c i a s f u n d a m e n t a i s : o r i g o r c i e n t í f i c o d e u m a t r a d u ç ã o n o v a , b a s e a d a n a s m e l h o r e s e d i ç õ e s c r í t i c a s d o s t e x t o s o r i g i n a i s ( p a r a o A n t i g o T e s t a m e n t o h e b r a i c o e a r a m a i c o , a B í b l i a h e b r a i c a , e d i t a t l a p o r R . K i t t e l e m 1 9 3 7 ; p a r a o A n t i g o T e s t a m e n t o g r e g o , a S e p t u a g i n t a , e d i t a d a p o r A . R a h l f s e m 1 9 3 5 ; p a r a o N o v o T e s t a m e n t o , o t e x t o d e N e s t l e - A l a n d , 2 5 “ e d i ç ã o , 1 9 6 2 , o u d a s S o c i e d a d e s B í b l i c a s , c o n h e c i d o c o m o G N T , 1 9 6 6 ) e a n e c e s s i d a d e d e u m t r a b a l h o v e r d a d e i r a m e n t e c o m u m p a r a c a d a u m d o s l i v r o s b í b l i c o s . C a d a t e x t o f o i t r a d u z i d o p o r u m a e q u i p e e c u m ê n i c a , q u e s e e s f o r ç a v a p o r a l c a n ç a r o m á x i m o d e e x a t i d ã o e c l a r e z a . A s d i f e r e n t e s e q u i p e s f o r a m s u p e r v i s i o n a d a s p o r q u a t r o c o o r d e n a d o r e s , p r o t e s t a n t e s e c a t ó l i c o s — d o i s p a r u o A n t i g o , d o i s p u r a o N o v o T e s t a m e n t o . A p r i m e i r a t r a d u ç ã o f o i s u b m e t i d a a d o i s b i b l i s t a s o r t o d o x o s d e l í n g u a f r a n c e s a , d e p o i s a t o d o s o s t r a d u t o r e s d a T O B e a n u m e r o s o s l e i t o r e s , t e ó l o g o s e s p e c i a l i s t a s o u n ã o , d a E u r o p a e d e a l é m - - m a r , a r e v i s o r e s l i t e r á r i o s e l i t ú r g i c o s , a o s m e m b r o s d o s C o m i t ê s d e C o o r d e n a ç ã o d o N o v o e d o A n t i g o T e s t a m e n t o , b e m c o m o a o s d i r i g e n t e s d a A l i a n ç a B í b l i c a U n i v e r s a l e d o S e c r e t a r i a d o F r a n c ê s p a r a a U n i d a d e d o s C r i s t ã o s . A o t o d o , o t e x t o f o i s u b m e t i d o a m a i s d e u m a c e n t e n a d e c r í t i c o s . A v e r s ã o d e f i n i t i v a f o i f i n a l m e n t e e s t a b e l e c i d a p e l o s t r a d u t o r e s d e c a d a l i v r o , l e v a n d o e m c o n s i d e r a ç ã o a s e m e n d a s r e c e b i d a s e a o p i n i ã o d o s c o o r d e n a d o r e s . * N o q u e c o n c e r n e a o A n t i g o T e s t a m e n t o , é p r e c i s o r e s s a l t a r a q u i d o i s t r a ç o s c a r a c t e r í s t i c o s d a n o s s a T r a d u ç ã o : 1. P a r a o s l i v r o s c o n s i d e r a d o s c a n ô n i c o s p o r t o d a s a s I g r e j a s c r i s t ã s , a T O B s e g u e a o r d e m d a s B í b l i a s h e b r a i c a s a t u a i s , m e s m o q u e a n o v a d i s p o s i ç ã o m u d e o s h á b i t o s d e l e i t o r e s p r o t e s t a n t e s , c a t ó l i c o s o u o r t o d o x o s . E m s e g u i d a f o r a m p o s t o s o s l i v r o s q u e o s c a t ó l i c o s e o s o r t o d o x o s c l a s s i f i c a m d e " d e u t e r o c a n õ n i c o s " e o s p r o t e s t a n t e s , d e “a p ó c r i f o s ” . A l i á s , e l e s f i g u r a r u m e m t o d a s a s t r a d u ç õ e s p r o t e s t a n t e s a t é o s é c u l o X I X , a p e s a r d e a s I g r e j a s n a s c i d a s d a R e f o r m a n ã o l h e s r e c o n h e c e r e m v a l o r n o r m a t i v o . A c o n j i s s ã o d e f é c o n h e c i d a p o r ‘‘d e I a R o c h e l l e " d e c l a r a : " . . . a i n d u q u e s e j a m ú t e i s , s o b r e e l e s n ã o s e /x > d e f u n d a r n e n h u m a r t i g o d e f é ” . E s t a o p ç ã o l e v o u o s e d i t o r e s a a p r e s e n t a r u m a d u p l a t r a d u ç ã o d o l i v r o d e E s t e r , u m a c a l c a d a n o h e b r a i c o , o u t r a n o g r e g o , i n o v a ç ã o q u e p e r m i t i r á a o s l e i t o r e s a v i s u a l i z a ç ã o d a s m a i s n o t á v e i s d i f e r e n ç a s e n t r e o s d o i s t e x t o s . P o r o u t r o l a d o , a s a d i ç õ e s g r e g a s a o l i v r o d e D a n i e l ( i m p r e s s a s e m i t á l i c o ) f o r a m i n s e r i d a s n o c o r p o d o t e x t o n o s l u g a r e s e m q u e e l a s s e e n q u a d r a m n o r m a l m e n t e : s e p a r á - l a s d i f i c u l t a r i a a s u a c o m p r e e n s ã o . 2 . O A n t i g o T e s t a m e n t o f o i t r a d u z i d o c o m b a s e n o t e x t o m a s o r é t i c o , o t e x t o h e b r a i c o d a t r a d i ç ã o j u d a i c a . E s s e t e x t o é o t e r m o d e u m a l o n g a t r a d i ç ã o , c u j a t r a n s m i s s ã o , e m b o r a e x t r e m a m e n t e f i e l n o c o n j u n t o , n e m s e m p r e c o n s e r v o u i n t a c t a s a s f o r m a s o r i g i n a i s ; o u t r o s m a n u s c r i t o s h e b r a i c o s ( Q u m r a n ) e o u t r a s v e r s õ e s p r i m i t i v a s ( g r e g a s , l a t i n a s , s i r í a c a s , a r u m a i c a s ) a p r e s e n t a m v a r i a n t e s d i g n a s d e a t e n ç ã o . C o n t u d o , n o e s t á g i o p r e s e n t e d a c r í t i c a t e x t u a l , o t e x t o m a s o r é t i c o f o i a d o t a d o c o m o b a s e d e t r a l w l h o , s a l v o q u a n d o s e i n d i c a m e m n o t a a s v a r i a n t e s i m p o r t a n t e s d e o u t r o s m a n u s c r i t o s , e m p a r t i c u l a r a s d a v e r s ã o g r e g a ( S e p t u a g i n t a ) . . O s c a s o s — r e l a t i v a m e n t e r a r o s — e m q u e n o s a f a s t a m o s d o t e x t o m a s o r é t i c o s ã o a s s i n a l a d o s e m n o t a . A d e c i s ã o d e s e g u i r o t e x t o m a s o r é t i c o f o i t o m a d a t a n t o p o r r a z õ e s c i e n t í f i c a s , c o m o p o r u m e s p í r i t o d e a b e r t u r a a o j u d a í s m o , c o m o p e d r a a n g u l a r p a r a u m a t r a d u ç ã o d o A n t i g o T e s t a m e n t o q u e p o s s a s e r e m p r e e n d i d a c o n j u n t a m e n t e p o r e s p e c i a l i s t a s c r i s t ã o s e j u d e u s . P a r a a t r a n s c r i ç ã o d o s n o m e s p r ó p r i o s , l e v o u - s e e m c o n s i d e r a ç ã o — o m a i s p o s s í v e l — a p r o n ú n c i a d o h e b r a i c o a t u a l , s a l v o p a r a o s p e r s o n a g e n s m u i t o c o n h e c i d o s , p a r a o s q u a i s s e m a n t e v e a g r a f i a o u a p r o n ú n c i a t r a d i c i o n a i s . * D e f i n i d o a s s i m o s e u p e r f i l , e s t a T r a d u ç ã o é p u b l i c a d a , a o m e s m o t e m p o , c o m o a m e n o s o r i g i n a l e a m a i s a t u a l e n t r e t o d a s a s o u t r a s , a n t i g a s o u c o n t e m p o r â n e a s . M e n o s o r i g i n a l , p o r q u e o s r i s c o s d o p r o j e t o e o c a r á t e r c o l e t i v o d o t r a b a l h o e x c l u í r a m d e s d e o i n í c i o c e r t a s o p ç õ e s p e s s o a i s e l i b e r d a d e s n a t r a d u ç ã o q u e c o n s t i t u e m o a t r a t i v o d e o u t r a s v e r s õ e s . M a i s a t u a l , p o r q u e a s r e v i s õ e s i m p i e d o s a s a q u e f o r a m s u b m e t i d a s a s d i v e r s a s t r a d u ç õ e s s u s c i t a r a m e x i g ê n c i a s e a p e r f e i ç o a m e n t o s c o m p l e - m e n t a r e s q u e f r e q ü e n t e m e n t e t r a n s p a r e c e m n o t e x t o . H o j e , t o d o s o s q u e f i z e r a m a T O B s e a l e g r a m a o c o n s t a t a r o s u c e s s o d o p r o j e t o . A e x p e r i ê n c i a p r o v o u q u e d o r a v a n t e é p o s s í v e l e s t a b e l e c e r e m c o m u m u m t e x t o e n o t a s , s e m q u e s e m a n i f e s t e m o s s i n a i s d e d i v i s ã o e d e d e s a c o r d o s c o n f e s s i o n a i s q u e a l g u n s p r e n u n c i a v a m e m u i t o s t e m i a m . É e v i d e n t e q u e d i v e r g ê n c i a s i n d i v i d u a i s n ã o d e i x a r a m d e s e m a n i f e s t a r , m a s f o r a m t o d a s r e s o l v i d a s n u m a c o n f r o n t a ç ã o h o n e s t a e f r a t e r n a , q u e n ã o é u m d o s m e n o r e s b e n e f í c i o s d e s s e e m p r e e n d i m e n t o c o m u m . Q u a n t o à s d i v e r g ê n c i a s c l á s s i c a s e n t r e a s I g r e j a s c u j o s m e m b r o s p a r t i c i p a r a m d e s t e t r a b a l h o — s e n d o a p r i n c i p a l a c o n c e p ç ã o d i f e r e n t e n o c a t o l i c i s m o , n a o r t o d o x i a 1 e n o p r o t e s t a n t i s m o a r e s p e i t o d a s r e l a ç õ e s e n t r e E s c r i t u r a . T r a d i ç ã o e I g r e j a — , n ã o c o n s t i t u í r a m u m o b s t á c u l o i n t r a n s p o n í v e l . A l i á s , g e r a l m e n t e e l a s n ã o t ê m a s u a o r i g e m n a m a n e i r a d e t r a d u z i r o u d e i n t e r p r e t a r e s s e o u a q u e l e v e r s í c u l o , m a s n a m a n e i r a d e a p r e s e n t a r u m a s í n t e s e d o u t r i n a i a p a r t i r d o s t e x t o s r e l a t i v o s a d e t e r m i n a d o a s s u n t o . D o r a v a n t e , e l a s n ã o i m p e d e m n e m d e t r a d u z i r , n e m d e a n o t a r a E s c r i t u r a e m c o m u m . A 2" [ e 3 aj e d i ç ã o f r a n c e s a , r e v i s a d a , é u m a p r o v a t a n g í v e l d o i n t e r e s s e q u e a T O B s u s c i t o u e n t r e o s l e i t o r e s . N u m e r o s o s f o r a m o s q u e e s c r e v e r a m p a r a a s s i n a l a r f a l h a s q u e e s c a p a r a m à s r e v i s õ e s t i p o g r á f i c a s o u p a r a d i s c u t i r a r a z ã o d a t r a d u ç ã o d e c e r t o t e r m o o u d a e l a b o r a ç ã o d e t a l n o t a . N e m t o d a s a s s u g e s t õ e s p u d e r a m s e r i n c o r p o r a d a s t a i s q u a i s , m a s t o d a s a s o b s e r v a ç õ e s f o r a m e x a m i n a d a s c o m o m a i o r c u i d a d o . M u i t a s d e l a s p r o v o c a r a m e m e n d a s m u i t o i m p o r t a n t e s . É p r e c i s o d i z e r a i n d a q u e m u i t o s d o s t r a d u t o r e s r e t o m a r a m e s p o n t a n e a m e n t e t r e c h o s d o p r i m e i r o t r a b a l h o , e v á r i o s c o l a b o r a d o r e s d a T O B s e r e u n i r a m v o l u n t a r i a m e n t e e m e q u i p e s p a r a c o n t r o l a r a f o r m u l a ç ã o d o s p a s s o s p u r a l e l o s ( s o b r e t u d o d o A T ) , u n i f o r m i z a r u t r a d u ç ã o d e c e r t o s t e r m o s , v e r i f i c a r e c o m p l e t a r o s i s t e m a d e p o n t e s e s t a b e l e c i d a s e n t r e o A n t i g o e o N o v o T e s t a m e n t o . * C o n c l u í d a a o b r a , n o s e n t i m e n t o d e s e r m o s d e l a o s b e n e f i c i á r i o s p r i m e i r o s , o s e d i t o r e s e t r a d u t o r e s e s p e r a m q u e e l a s i r v a p a r a d a r a c o n h e c e r e a m a r a s E s c r i t u r a s p o r m e i o d a s q u a i s o p o v o d e D e u s o u v e a P a l a v r a d e s e u S e n h o r e p e l a s q u a i s t o d o s o s h o m e n s s ã o c h a m a d o s a e n c o n t r a r o s e n t i d o d a p r ó p r i a v i d a . E s t a m o s c o n v i c t o s d e q u e , c o m e s t a e d i ç ã o , u m a n o v a e t a p a s e a b r e s o b a o r i e n t a ç ã o d o E s p í r i t o S a n t o n a l o n g a e , p o r v e z e s , d o l o r o s a c a m i n h a d a d o s c r i s t ã o s r u m o a u m t e s t e m u n h o c o m u m n a u n i d a d e d e s e j a d a p e l o C r i s t o . I. Como resultado de um cncontro cm 24 de maio de 1971 entre as autoridades eclesiásticas católicas, ortodoxas e protestantes na França, os secretários da TOB e alguns especialistas, o trabalho foi examinado por uma Comissão de Teólogos Ortodoxos, para definir a posição ortodoxa ante a obra realizada. Especificou-se que uma tradução c edição da Bibiia acompanhadas de um aparato crftico que comportasse introduções e notas não comprometeria as Igrejas, mas apenas os responsáveis implicados. De inicio, as autoridades eclesiásticas católicas, ortodoxas e protestantes tinham apoiado uma edição comum de uma nova tradução feita em colaboração por exegetas de diferentes Igrejas. Mas uma vez acabado, o trabalho teve de ser submetido a uma nova avaliação do conteúdo concreto. A Comissão Teológica Ortodoxa, buscando ser fiel aos princípios de uma leitura eclesiat da Bíblia no espírito da Tradição apostólica, expôs as seguintes conclusões: a) A colaboração ortodoxa é efetiva no que concerne ao Antigo Testamento, para o qual os problemas exegéticos não parecem suscitar dificuldades análogas às que surgem quando se trata do Novo Testamento, b) A tradução do Novo Testamento enquanto tal. elaborada pela TOB graças à colaboração ecumênica de elevado nível científico, rccebe da Comissão Ortodoxa uma aprovação legitima, c) Os redatores da TOB indicaram lealmente, tanto nas introduções como nas notas, a diversidade de posições cxcgeticas; diversidades existentes, aliás, entre os exegetas de cada uma das Igrejas. Mas era difícil num trabalho como este evitar certas opções. E se algumas dentre elas se referem apenas a detalhes, outras implicam uma visão geral, notadamente no que concerne à questão da autenticidade desse ou daquele escrito do Novo Testamento. E d precisamente nessas opções de alcance global que se situam as tomadas de posição que a Comissão Teológica Ortodoxa acredita não poder aceitar em uma apresentação comum, d) Por fim, e isso nos parecc o mais importante, a Comissão Teológica Ortodoxa assume a finalidade da TOB; louva a significação do trabalho levado a cabo. no qual pressente um evento ecumênico marcante, que permitirá progredir para uma leitura e escuta comuns da Bíblia. A Comissão Teológica Ortodoxa deseja que esse evento constitua para os teólogos e exegetas ortodoxos, em todos os lugares do mundo, a ocasião para definir suas posições hermenêuticas e exegéticas por meio de urra pesquisa comum com seus irmãos católicos e protestantes. A BÍBLIA - TRADUÇÃO ECUMÊNICA Entregam os ao leitor a edição cm língua por tuguesa da T r i u l u c t i o n O e c u m é n i q u e d e I a R i - M e (T O B ). Um a versão do N o vo T estam ento ( I a ed.) foi publicada por E d içõ es L o y o la cm 19 8 7 . Podem os leitores felicitar-se agora com a obra integral, apresentada em um unico volum e e atualizada com base na 3 a edição francesa (Paris. 1989). Ressaltam os algum as qualidades desta obra, que nos parecem particularmente relevantes. T ra d u ç ã o ecum ênica . A equipe que traduziu os textos originais hebraicos, aram aieos e gregos para o francês era com posta de biblistas das diversas confissões cristãs e da religião ju d aica . Elaborada de m aneira pluralista, e cada colaborador repre sentando sua tradição confessional, esta B íb lia não e' um m eio termo entre ju deu s, cató licos e protes tantes, antes mostra o que as va'rias confissões po dem subscrever de com um acordo, realçando os acenlos cspeciTicos de cada um a. B íb lia de estudo d c p a d rã o in tern ac io n a l. A pre sente tradução não persegue a literal idade absolu ta, que induz o leitor a erro. pois a relação entre o s vocábulos c a realidade esta' cm continua mu dança. razão pela qual sempre se precisa dc novas traduções. Tam pouco procura a sim plificação de uma tradução popular. Procura, antes de mais nada. cuidadosa fidelidade sem ântica, ou se ja , expres sar. cm língua moderna e levando em considera ção a cultura atual, a realidade com unicada pelas palavras antigas. O bjetivo desta tradução não e' a literalidade ser v il. mas a fam iliarização do leitor com os cam pos sem ânticos nos quais o texto se m ove. M uitas ve zes, a tradução gram atical e lexicalm ente fiel foi suficiente para a lcan çar esse o b je tiv o . O utras, porém , foi preciso recorrer a exp ressões equiva lentes ou, conservando a exp ressão original por causa de seu uso consagrado ou íntima conexão com o contexto, explica'-la em nota. A s abundan tes notas trazem , além d isso , riquíssim as inform a ções dc ordem litera'ria, histórica. geograTica. so- ciocultural e religiosa. O s liv ro s do A n tigo T estam e n to na o rd em o r i g in a l. C om o a versão francesa, também a nossa tradução traz os livros do A ntigo Testam ento na ordem tradicional da B íb lia hebraica, a T A N A K — abreviatura das três categorias que a com põem : T o r ú (L e i) . N e b i i m (Profetas) e K e t u b i m (E scri tos). E sta ordem , exp licad a em nota anteposta à Introdução ao A ntigo Testam ento (p. 4 ). corres ponde à recepção original desses livros na com u nidade de Israel. Sabe-se que a ordem adotada nas bíb lias cristãs (cató licas, ortodoxas c protestantes) tem sua origem na antiga tradução grega cham ada a S e p t u a g i n t a , usada pelos prim eiros cristãos. O s livros que não foram acolhidos na B íb lia hebraica, m as constam da Septuaginta — os assim cham a dos livros d e u t e r o c a n ô n i c o s ou a p ó c r i f o s d o A n t i g o T e s t a m e n t o — encontram -se, na B í b l i a — T r a d u ç ã o E c u m ê n i c a , numa seção específica, mar cando por assim dizer a transição da "P rim eira” (Antiga) à “ N ova” A liança, o que corresponde exa tamente ao momento e contexto de sua origem . Lem bram os que estes liv ro s, hoje ausentes da m aioria das bíb lias protestantes, eram incluídos com o apêndice nas prim eiras traduções bíblicas das Igre jas da R eform a. A d isposição por nós adotada volta a essa pratica, pondo fim à principal d iferença entre as bíblias cató licas c protestantes. Lem bram os ainda que não existe nenhuma d ife rença entre as b íb lias cató licas e protestantes, quanto ao N ovo Testam ento. A p resen te ed ição . A versão em língua portugue sa segue a edição francesa, não só nas Introduções e N otas, m as também no texto b íb lico propria mente. Contudo, por ter sido cuidadosam ente c o tejada com os originais hebraicos, aram aieos c gre g o s, nossa tradução pode ser considerada “ tradu ção dos originais” . N os casos em que as equiva- lências sem ânticas ex ig id as pela língua e cultura francesas não se adequavam ao nosso público, afastam o-nos da idioma'tica francesa, não porém das opções interpretativas da T O B . O s nom es p ró p rio s . Quanto aos nomes próprios que ocorrem na B íb lia , seguim os as opções da TOB. Adotamos a forma tradicionalmente usada entre nos para as personagens e lugares comu- mente conhecidos, e introduzimos, na Bíblia hebraica, uma forma mais condizente com a pro nuncia hebraica, para aqueles nomes que não per tencem ao acervo popular. Incluímos uma L i s t a c ie E q u i v a l ê n c i u s para os nomes que conservamos na forma aportuguesada (adiante, p. X V , encon tram-se mais detalhes a respeito). A preparação da versão em língua portuguesa nos convenceu da premente necessidade de maior colaboração ecumênica no campo bíblico, no nos so âmbito lingüístico. Fazemos votos de que esta edição contribua para que se reencontrem em tor no à palavra da Bíblia todos aqueles que a consi deram como seu patrimônio: os cristãos de diver sos credos, os judeus, e. de certo modo. todas as pessoas de boa vontade. Resta-nos exprimir nossa gratidão aos colabora dores desta versão em língua portuguesa acima elencados (imprenta). Cumpriram tarefa a'rdua, por que condicionada pela exigência da "tripla fideli dade" aos originais, à versão francesa e à língua e cultura dos destinata'rios, enquanto as versões para outras línguas se contentaram em adaptar as Intro duções e Notas a traduções já existentes. A eles. nosso agradecimento para esta primeira verdadei ra "versão integral” da TOB para outro idioma. G a b r if .l C. G a la c h e , SJ Diretor das Ediçiies Loyola JOHAN KoNINGS, SJ Supervisor Científico Professor de Exegese Bíblica na Faculdade de Teologia do Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus NOMES PROPRIOS N O M E S P R Ó P R I O S D A B Í B L I C A H E B R A I C A As transcrições corriqueiras dos nomes bíblicos cm português afastam-se muito da forma original. Em vista do caráter científico da presente obra, adotamos na Bíblia hebraica uma grafia “ hebrai zante” . Na Bíblia grega (= deuterocanônicos e Novo Testamento), usamos as tradicionalmente co nhecidas formas “grecizantes", que deram origem, via traduções latinas, às formas em voga entre nós. — Acentuação: o acento tônico segue os textos originais e c' indicado conforme as regras da orto grafia portuguesa. — Sinais inusitados: h (het) (pronunciar como o ch alemão ou o r inicial nordestino) k (kaf) (duro ou aspirado, conforme o caso) sh (shin) (mais brando que o ch português)5 (fade) (pronunciar como ts) q diante de e e / não adota o u "latino". O N O M E D E D E U S Conforme o costume judaico, o nome pró prio de Deus no A T , YH W H , não é pronun ciado. Substituimo-lo por (o) S enhor , onde o ju daísmo pronuncia A donai (= “ o Senhor” em hebraico). O nome dc Deus e' expresso dc diversas manei ras, traduzidas como segue: YHWH = O S enhor Elohim = Deus Adonai = o Senhor Adonai YHWH = o Senhor D eus YHWH Elohim = o S enhor Deus Yhwh Sabaot = o S f.nhor de todo poder Shadai = o Poderoso E Q U I V A L Ê N C I A S As equivalcncias aqui listadas concernem a: I) nomes de pessoas ou lugares muito conhecidos, para os quais adotamos, mesmo na Bíblia hebraica, a forma grecizada: 2) nomes que ocorrem na Bíblia hebraica em grafia hebraizante e na Bíblia grega cm forma grecizada (Deuterocanônicos e NT). Obs.: I) A lista não pretende ser exaustiva. 2) Muitas vezes ocorre na Bíblia hebraica a forma grecizada (para pessoas ou lugares de renome) ao lado da forma hebraizante (para os menos conhecidos). Aarão = Aharon Abel = He'bel (irmão de Caim) Abr(a)ão = Abr(ah)âm Absalão = Abshalom Acab = Ahab Acaron = Eqron Acaz = Ahaz Acazia.s = Ahaziá (rei, tb. Ocozias) Aco = Akô Adão = Adãm Adonias = Adonia'(hu) Aicar = Ahicar Amasias = Amasiá Amorreu = Emorita Asaradon = Êsar-Hadon Aser = Asher Asor = Ha$or Assur, Assíria = Ashur (império) Azarias = Azariá Azoto = Ashdod Abiatar = Ebiatar Babilônia = Babel Balaão = Bilcam Barac = Barak Baruc = Baruk Belcm = Bet-Lehem Benjamin = Biniamin Betsan = Bet-Shean Caim = Qáin (irmão de Abel) Canaã = Kenáan Canaanita. cananeu = kcnaanita Carmelo = Karmel Cedron = Qidron Core = Qôrah ou Qorê Dafne = Tahpanhês. Tahpenês Efraitn = Efraim Egito = Misráim Elias = Elia'hu Eliseu = Elisha' Elisabete [Isabel] = Elishcba Esatí = Esav Esdras = Ezra' Esdrelon. cf. Jezreel Eva = Havá Ezequias = Hizqiálui Ezequiel = lehzeqel Faraó = Parô Farés = Pcres Ferezeu = Perizita Fúgor = Pe‘or Galaad = Guilead Gari/.im = Gucrizim Gaza = cAza' Gedeão = Guideon Gergeseu = Guirgashita Godolias = Guedalia'hu Helcias = Hilqiá(hu) Hcliopolis = On Henoc = Hanok (patriarca) Heteu = Hctita Heveu = Hivita Isaac = liijhaq Isaías = leshaiáhu Ismael = lishmacl Ispel = lisracl Isíacar = lissakar J aboc = lahoq Jaço' = laaqob Jafa = lafó Jarmuc = larmuq Jeconias = (le)koniá(hu); I(eh)oiakini Jclte' = liltah Jeremias = Iirmia'hu Jcrico= lerehó Jcroboão = larobcam Jcrusale'm = lerushalaim Jesse' = lishai Jesus = le(ho)shua Jczabel = lze'bcl Jesus = lc(ho)shua Jezreel = Iizreel Jdi = lob Joacaz = KehKiahaz Joaquim = lehoiaqim Juás = loash (rei) Jonas = Ioná Júnatan = l(eh)onatan Jordào = iarden Josafat = lehoshafat Jose' - losef Josias = loshiáhu Josuc = l(eh)oshua. leshua Judá = lehudá Macpela = Macpela' Mádaba = Medeba' Madiã = Midian Malaquias = Malaki Manasse's = Menashe' Mardoqueu = Mordekai Maria = Miriâm Masfa = Mispa' Meguido = Meguidò Mclquisedec = Malki-Se'deq Mênfis = Nof Miguel = Mikacl Mique'ias = Mikáiehu Moise's = Moshe' Naason = Nahshon Nabucodonosor = Nebukadnesar Naum = Nahum Neemias = Nehemiá Neltali = Naftali Noe' = Nôah Ose'ias = Hoshea Ozias = Uzia'(hu) Queneu = Qenita Raab = Rahab Raquel = Rahel Rchcca = Ribka' Roboão = Rehaheâm Rúben = Re uben Salmanasar = Shalmane'ser Salomão = Shelomô Samaria = Shomrom Samuel = Shemuel Sansão = Shimshon Sara = Sara' Saul = Shaul Sedecias = SidqiaTiu Senaquerib = Sanherib Sião = Sion Sídon = Sidon Simeào = Shimeon Silcx; = Shilôah Sique'm = Sheke'm Sofonias = Sefania'hu Susa = Shushan Tânis = Sôan Tehas = Nô Tecua = Teqoa Tiro = Sor Zabulon = Zebulun Zacarias = Zekaria'(hu) Zorobabel = Zerubabel T E R M O S D A C R ÍT IC A T E X T U A L E L I T E R Á R IA Á quila le itu ra p a ra le lo S ep tu ag in ta S ím aco T a rg u m T eodocião tes tem u n h a “ tex to e sc rito ” antiga versão grega da Bíblia hebraica forma cm que o texto foi lido pelos antigos copistas texto sem elhante em outro lugar da Bíblia (quer 110 m esm o livro, quer alhures) a mais antiga versão grega da Bíblia hebraica am iga versão grega da Bíblia hebraica paraTrase aram aica do AT am iga versão grega da Bíblia hebraica docum ento ou citação que atesta determ inada leitura do texto texto que se encontra no docum ento, mas que c' lido de m odo diferente “ texto lido” texto conform e se lê na sinagoga tex to m asorético texto da bílilia hebraica adotado e transm itido pelos prim eiros se'cu!os d.C . e em voga ate' hoje form a do lexto (leituras) adotada pelas edições bíblicas de uso com um ou oficial leitura diferente da adotada no texto bíblico ou tradução publicada tradução bíblica antiga nom e coletivo das antigas versões da Bíblia para o latim tradução latina da Bíblia feita por S . Jerônim o no sc'c. V “ tex to receb id o ’ v a ria n te versão V ctus L a tin a V ulgata A B R E V I A T U R A S U S A D A S N E S T E L IV R O a .C . antes de C risto A q. tradução grega de Aquila a ra m . (texto) aram aico A T Antigo T estam ento c. cerca de cap ., eaps . capúulo(s) cf. confira d .C . depois de C risto fr . texto francês da TOB g r. (texto) grego h e b r . (texto) hebraico In tro d . introdução (do livro cm questão) la t. (texto) latim lit. literalm ente LXX Septuaginta (Setenta), trad. grega do AT m aso r. m asorá. texio m asorctieo m s., n iss. m anuscrito(s) N T Novo T estam ento p a r ., p. textos paralelos Q u m ra n texto descoberto nas grutas do m ar M orto, em Qum ran sa in . (texto) sam aritano séc. scculo S ím . Iradução grega de Símaco s ir . (texio) siríaco T a rg . Targum TKB T radução Ecum ênica da Bíblia (versão em [fngua portuguesa) T eo d . tradução grega de Teodocião T O B T raduction Oecum e'nique de Ia Bible (versão francesa) tr a d . tradução v., vv. vcr.siculo(.s) V et. L at. antigas traduções latinas antes da Vulgata V ulg . Vulgata (irad. latina de S. Jerônim o) A BIBLIA INTRODUÇÃO Que e' a Bíblia? Um simples olhar lançado sobre o índice basta para ver que ela é uma “ biblioteca", uma coleção de livros muito diversos. Quando se consultam as introduções a esses livros, a primei ra impressão se confirma: distribuindo-se por mais de dez séculos, os livros provêm de dezenas de autores diferentes; uns estão escritos em hebraico (com certas passagens em aramaico), outros em grego: apresentam gêneros literários tão diversos quanto a narrativa histórica, o código de leis. a pregação, a oração, a poesia, a carta, o romance. O nome desta coleção, "os livros" (em grego, to b i h l i a ) , tornou-se um singular, "a Bíblia" (em gre go, h è b i h l i a ) . “ Os livros" chegaram a ser consi derados como um único livro e até mesmo o Livro por excelência. Por quê? I)c quem provém a Bíblia? Todos estes livros provêm de homens com uma convicção comum: Deus os destinou a formar um povo que toma lugar na história com legislação própria e normas de vida pessoal e coletiva. Foram todos testemunhas daquilo que Deus fez por esse povo c com ele. Re latam os apelos de Deus e as reações dos homens (indagações, queixas, louvor, ações de graça). Este povo posto a caminho por Deus foi primei ramente Israel, que apareceu na história por volta de 1200 a.C.. envolvido — como todos os povos vizinhos — nos movimentos que agitaram o Orien te Próximo até os inícios da nossa era. No entanto, sua religião o tomava um povo à parte. Isrqel co nhecia um único Deus. invisível e transcendente: o S e n h o r 1. Exprimia a relação que o unia ao seu Deus com um termo jurídico: a Aliança. Submetia toda a existência à Aliança e à Lei que dela decorria, c seu modo de vida se tomava cada vez mais contrastante com o das outras nações. Toda a parte hebraica da Bíblia se refere à Aliança, tal como foi vivida c pensada por Israel até o século II a.C. O antigo povo judaico, cuja dispersão se acele rou com a destruição de seu centro religioso, Je rusalém, em 70 e 135 d.C.. prolonga-se na comu nidade judaica, cuja história movimentada c fre qüentemente trágica se desenvolve na maior parte do tempo em terra de exílio. As diversas tendên cias que o animam, todas têm por fundamento a Escritura e notadamente a Lei, venerada como a própria palavra do Senhor. Os judeus a lêem e sobre ela fundamentam sua pnítica no quadro de tradições que. lançando raízes na vida do antigo Israel, foram redigidas após a ruína da nação c inseridas na literatura rabínica. Ao mesmo tempo que viu a desaparição da na ção judaica, o século I assistiu ao nascimento da comunidade cristã, que se afastou progressiva mente do judaísmo. Para os cristãos, a história do povo de Deus tinha encontrado cumprimento cm Jesus de Nazaré; foi por ele que Deus reuniu as pessoas de todas as origens para formar um povo regido por uma nova Aliança, um novo Tes tamento2. Era uma Aliança definitiva; em contra partida, fazia da Aliança que regia Israel uma etapa que, embora indispensável, estava destina da a ser superada. Os cristãos denominaram-na de antiga Aliança e deram ao conjunto dos livros bíblicos recebidos de Israel o nome de Antigo Testamento (cf. 2Cor 3,14 ), enquanto os livros que falavam da pessoa e da mensagem de Jesus formaram o Novo Testamento. Os discípulos de Jesus c seus sucessores imedia tos que redigiram o Novo Testamento viam em Jesus aquele que concretizaria a esperança de Is rael e responderia à expectativa universal tal qual expressa no seio desse próprio povo. Com toda naturalidade, utilizaram a linguagem dos livros santos de Israel com toda a sua densidade históri ca e experiência religiosa acumulada no decorrer dos séculos. Conseqüentemente, a comunidade cristã reconheceu no Antigo Testamento a palavra de Deus. As Escrituras judaicas vieram a ser, então, a primeira Bíblia dos cristãos. Mas. iluminado pela fé em Jesus Cristo, o Antigo Testamento tomou 1. É assim que nesta Bíblia .será traduzido o nome prtíprio do Deus de Israel (cf. Ex 3,14-15). 2. Aliança e Testamento são dua> intduçòes da mesma palavra hebraica (cf. Hb 9.15 nota). um sentido novo para eles, tornou-se como que um novo livro1. Assim, judeus e cristãos se vinculam à Bíblia, mas não a lêem com os mesmos olhos. Não obstan te. ela continua a convidar os homens e mulheres dc todos os países e de todos os tempos a ingressar no povo dos que buscam a Deus no seguimento dos patriarcas, dos profetas, dc Jesus e dc seus discípu los. Livro do povo de Deus, a Bíblia e' o livro dc um povo ainda a caminho. L cr a Bíblia. Os livros da Bíblia são a obra de autores ou de redatores reconhecidos como porta dores da palavra de Deus no meio de seu povo. Muitos dentre eles quedaram no anonimato. Dc qualquer modo. não estavam isolados: eram con duzidos pelo povo cujas vidas, preocupações, es peranças partilhavam, mesmo quando se erguiam contra ele. Boa parte dc sua obra se inspira nas tradições da comunidade. Antes de receber forma definitiva, estes livros circularam durante muito tempo entre o publico e apresentam os vestígios das reações suscitadas em seus leitores, sob a for ma de retoques, anotações e ate de reformulações mais ou menos importantes4.Os livros mais recen tes são por vezes reinterpretação e atualização de livros mais antigos (como, por exemplo, as Crô nicas, com relação a Samuel c Reis). A Bíblia esta' profundamente marcada pela cultu ra de Israel, povo que teve, como todos os outros, um modo próprio dc compreender a existência, o mundo que o circundava, a condição humana. Exprime sua concepção do mundo, não numa filo sofia sistemática, mas em costumes e instituições, em reações espontâneas dos indivíduos e do povo, através das características originais de sua língua. A cultura hebraica evoluiu no decorrer dos séculos, conservando, porém, determinadas constantes. A civilização dc Israel tem muitos pontos em comum com as civilizações dos outros povos do antigo Oriente. Apesar disso, o antigo Oriente não explica tudo na Bíblia; a linguagem dos livros foi modelada pela história própria de Israel, única cm seu gênero. Muitas das palavras da Bíblia — par ticularmente no Novo Testamento — estão carre gadas dc uma experiência religiosa milenar. Para detectar toda sua riqueza, e' preciso levar em con sideração o contexto de toda a Bíblia c da vida das comunidades que prolongam a existência do antigo Israel. Isto explica por que, muitas vezes, e' difícil para o homem de hoje compreender plenamente a Bí blia. Entre ela e ele se interpõe uma distância considerável: o afastamento no tempo, a diferença de cultura e, mais profundamente, a distância que um texto escrito sempre introduz entre a mensa gem original c o leitor. Para reduzir a distância, recorre-se à exegese, isto e', a uma explicação do texto. Cada e'poca teve seus me'todos. De dois ou três se'culos para cá, o Ocidente viu desenvolver-se uma exegese históri ca, à qual a civilização técnica forneceu instru mentos (especialmente a arqueologia científica). Sua intenção c estabelecer com exatidão o texto bíblico, compreender exatamente o sentido das pa lavras. situar o texto em seu ambiente original. É o resultado deste vasto trabalho que as introdu ções e as notas de A Bihlia — Tradução Ecumê nica resumem. A Bíblia, Palavra de Deus. O leitor constata que a Bíblia não constitui simplesmente um antigo tesouro literário ou uma mina de documentação sobre a história das ide'ias morais e religiosas de um povo. A Bíblia não é somente um livro no qual se fala dc Deus; ela se apresenta como um livro no qual Deus fala ao homem, como atestam os autores bíblicos: Não se trata de uma palavra sem importância para vós: é vossa vida (Dt 32,47). Estes sinais foram escritos neste livro para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome (Jo 20 ,30 -31). Nenhuma leitura poderá desconhecer essa fun ção do texto bíblico, essa interpelação constante, essa vontade de transmitir uma mensagem vital e de atrair a adesão do leitor. O leitor é livre para resistir e pode apreciar a Bíblia apenas como um literato ou um apreciador da história antiga. Mas se ele aceitar entrar em diálogo com os autores que dão testemunho da própria fé e suscitam a necessidade de uma decisão, a questão fundamen- 3. Para evitar qualquer mal-entendido, seria melhor falar do Primeiro c do Segundo Testamento, sendo um imprescindível à compreensão do outro. 4. Ver. por exemplo, as introduções a Isaía^e a Ezequiel. tal, o sentido da vida, não deixará de ser enfren tada por ele. Pois a Bíblia e a fé — à qual ela convida de modo tão premente —, embora este jam profundamente enraizadas numa história par ticular e bastante longa, ultrapassam a história. Os autores bíblicos querem ser os porta-vozes de uma Palavra que se dirige a todo homem, em todo tem po e lugar. Através dos séculos, as comunidades cristãs de todas as línguas e de todas as culturas encontra ram e encontram alimento neste livro, cuja men sagem meditam e atualizam. Não é sem razão que nos cultos ou ofícios se lêem ou se cantam os Salmos, o Antigo Testamento, as Epístolas, com o Evangelho; sua unidade é a unidade da fé. Funda da nesse testemunho da Bíblia, a fé não deixa de encontrar ali vida e força. O leitor (mesmo não- -crente) sabe que esta fé existe hoje, que ela é — nas comunidades e algumas vezes fora delas — um certo modo de o homem viver a relação com os outros homens e de agir no meio deles, uma modalidade particular dc existir que é fermento da história humana. Assim, a Bíblia sempre rem ete o leitor à fé vivcnciada, como também a vivência da fé sem pre remete à Bíblia, na qual a fé lança suas raizes. ORDEM DOS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO O leitor da Bíblia pode se surpreender ao constatar que nem todas as edições publicam os livros na mesma ordem. O que se segue pretende mostrar a origem dessas divergências. 1 . As edições protestantes correntes apre sentam a seguinte ordem (p. ex., J. F. de Almeida): — o Pentateuco, Gn. Ex, L v , Nm. Dt — os Livros históricos: Js, Jz, Rt, 1 e 2Sm. I e 2Rs, 1 e 2Cr, Esd. Ne. Est — os Livros poéticos: Jó, SI, Pr, Ecl, Ct — os Profetas: Is, Jr, Lm, Ez. Dn, os Doze. As edições católicas (p. ex., a Bíblia de Jerusalém) seguem a mesma ordem, mas inserem: Tb e Jt após Ne; / e 2Mc depois de Est; Sb c Sr depois de Ct; Br depois de Lm. Esta classificação apareceu no Concilio de Florença (1442), com a diferença de que o Concilio situa / e 2Mc no fim do Antigo Testamento. 2. As edições da Bíblia hebraica agru pam os livros sob três títulos: A "L e i", os “ Profetas” , os "Escritos” . Esse uso é ante rior à era cristã (cf. Sr prólogo) c é bastan te esta'vcl; algumas listas e manuscritos apresentam divergências no modo de agru par os livros no interior da seção “ Profe tas" (p. ex. Isaías pode vir depois de Jere mias e Ezequiel). ou da seção “ Escritos", mas um livro nunca passa de uma seção para outra. 3. As listas gregas (grandes manuscritos dos séculos IV e V. fornecidas pelos Padres e Concilios) apresentam grande diversida de. O Pentateuco está sempre no começo; mas os outros livros são classificados con forme critérios variáveis, levando em con sideração o gênero literário, o conteúdo, o autor suposto ou os costumes locais. Esta variedade se explica, aliás, pela for ma dos livros na antiguidade. Antes da aparição da forma códex (= páginas enca dernadas em seqüência como nos livros atuais), os livros eram rolos; sendo necessá rios uns vinte rolos para escrever todo o Antigo Testamento. Os bibliotecários os or denavam cm cofres, para protegê-los e classificá-los. O caráter eminentemente sa grado do Pentateuco vetava guardar outra coisa no cofre que lhe era reservado, mas quanto à disposição dos outros rolos não havia nenhuma ordem rigorosa. A TEB optou por apresentar em seqüên cia os livros transmitidos em hebraico (ou aramaico). depois os transmitidos em gre go (deuterocanfinicos na tradição católica, apócrifos segundo a denominação protes tante). Os primeiros estão classificados segundo a ordem adotada pelo manuscrito B 19A , de Leningrado. que forneceu o texto-basc e foi reproduzido na Bíblia Hebraica Stuttgartensia. ANTIGO TESTAMENTO INTRODUÇÃO 0 Antigo Testamento e' uma coletânea de es- anteriores de Antigo Testamento, ou seja, a Anti- eritos que os judeus chamam “ a Lei, os Profetas e ga Aliança. os Escritos" (abreviado conforme o hebraico, a A presente Introdução quer apresentar o ambi- T a n a k ) , ou simplesmente “ a Escritura". Quando ente geográfico e histórico no qual nasceu o os cristãos consideraram que suas próprias escri- Antigo Testamento, explicar como foram reuni- turas "apostólicas” expressavam as disposições de dos os livros que o constituem, como nos foram uma “ Nova Aliança" (ou "Novo Testamento") transmitidos e qual seu significado para o crente entre Deus e seu povo, denominaram as escrituras dc hoje. A ) A T E R R A D A B ÍB L I A 1. O “ Crescente Fértil” . A terra de Israel, cha mada na Bíblia terra dc Canaã e pelos geógrafos antigos e modernos. "Palestina" (isto é, "terra dos filisteus” ), e' um pequeno setor de um vasto con junto geográfico em forma de meia-lua denomina do o “ Crescente Fcrtil"1. Essa região tem, de fato. a forma de um arco cujo centro se situaria no deserto da Síria e ao norte do deserto
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