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ATPS_Didatica Praticas Ensino

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
DIDÁTICA E PRÁTICAS DE ENSINO
ALUNO: XXXXXXXXXXXXXX RA: XXXXXXXXXX
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Didática e Práticas de Ensino”, -3º semestre-, sob orientação da Tutora EAD.
SÃO PAULO/SP
 2014
	Etapa 1 – Projeto de Ensino Aprendizagem
1. Nome do projeto: Água: uso consciente x desperdício
2. Público-alvo: Pré-escola (4 e 5 anos)
3. Justificativa/fundamentação teórica: É difícil encontrar uma criança que não goste de brincar com água, seja na piscina, no mar, no rio ou até no quintal de casa. Pode ser que algumas briguem para entrar no banho – mas só até elas perceberem que brincar dentro no chuveiro também pode ser uma delícia. Mas aí mora um grande problema: a água não é brinquedo e não pode ser desperdiçada. Cerca de 97% da água que existe no planeta é salgada. Do restante, 2% está congelada e somente 1% encontra-se disponível para nada menos que 7 bilhões de pessoas, população atual da Terra. O resultado desse cenário é que nem todo mundo tem acesso à água. Em regiões da África e do Oriente Médio, há quem não encontre água potável e tenha de recorrer à compra em locais distantes de onde moram.
4. Objetivos gerais e específicos: Levar a turma a compreender que a água é um recurso escasso no planeta e que o uso irresponsável desse recurso pode prejudicar a sobrevivência dos seres vivos.
5. Cronograma: de 3 dias a 1 semana.
6. Desenvolvimento / ações: 
1ª Passo: Esse é o momento de mostrar às crianças a importância do tema. Pode-se propor, de início, a seguinte questão: “quais atividades domésticas vocês conhecem que precisam de água?” – independentemente de ser tratada, filtrada ou mineral. Conforme as sugestões surgirem, anote-as em cartazes de papel craft ou reserve algumas revistas para que as crianças procurem imagens das ações e colem nos cartazes. Provavelmente a lista conterá itens como lavagem de roupa, de louça e de mãos, banho e escovação de dentes. Como o uso doméstico não varia muito (ao menos em áreas urbanas), conversar sobre essas atividades ajudará a turma a perceber que as famílias utilizam a água de modo semelhante. Caso surja alguma colocação sobre o preparo de alimentos, pergunte às crianças quanto de água elas acham que se usa com essa finalidade. Esse dado poderá ser retomado na terceira aula da sequência.
2ª Passo: Depois de refletir sobre o consumo de água em casa, é importante que as crianças pensem e conversem também sobre o uso do recurso na escola. Para isso, reserve um momento da aula para levar a turma até uma pia de uso comum. Lá, peça que cada um lave as mãos com apenas 200 ml de água, medida correspondente a um copo de plástico de tamanho pequeno. Oriente-os a não desperdiçar, pois não será permitido emprestar a água de um colega, caso alguém fique sem. Ao final da atividade, pergunte a eles como foi a experiência. É fácil lavar as mãos com essa quantidade de água? Deu para retirar a espuma do sabonete? As mãos ficaram realmente limpas? Depois que os alunos fizerem suas colocações, conte a eles que, em muitos locais do mundo (inclusive do Brasil), essa é a quantidade de água disponível para uma semana inteira – e não apenas para lavar as mãos, mas para todas as ações cotidianas.
3ª Passo: Convide as crianças a acompanhar a limpeza da escola e a produção de alimentos na cozinha para verificar a quantidade de água utilizada nessas ações (combine previamente com os funcionários de apoio o melhor momento para realizar a atividade). Em relação à limpeza, a quantificação do volume pode ser feita, por exemplo, a partir da contagem de baldes com água que foram usados – se possível, baldes cuja capacidade em litros seja conhecida. Já na cozinha, as crianças podem acompanhar o cozimento de alimentos como arroz e feijão e conhecer, com a ajuda da merendeira, a quantidade de água usada no processo. Ao voltar para a sala de aula, pergunte à turma se foram encontradas situações em que a água parecia ser desperdiçada. Se sim, quais foram essas situações? Questione ainda se as crianças viram algum exemplo de economia e de bom uso do recurso. A partir disso, você pode propor dois tipos de atividade:
- Pedir que a turma faça dois desenhos, um deles representando o desperdício e o outro mostrando como podemos economizar água. 
- Distribuir imagens de jornais e revistas que mostrem desperdício e economia de água (as imagens devem estar misturadas) e pedir que as crianças separem o material em dois grupos, de acordo com o bom e o mau uso do recurso. Ao final da seleção, a turma pode colar as imagens em cartolinas separadas.
Etapa 2 - Espaço de vivência e Aprendizagem
A sala de aula é o espaço de encontro entre alunos, professores e conhecimento. Nela, vínculos de amizade, cooperação e confiança se constroem e se consolidam, animando o processo de ensinar e aprender. Vista dessa forma, a sala de aula é pulsante, viva e dinâmica. As vozes de cada aluno e do professor podem ser ouvidas, ampliadas e aprimoradas, através da interação entre eles e deles com o conhecimento. As atualidades permitem que pensemos, então, nas marcas que caracterizam a sala de aula como espaço de vivência e aprendizagem.
A escola é o lugar especialmente estruturado para potencializar a
aprendizagem dos alunos. A escola é o cenário no qual, alunos e professores juntos vão construindo uma história que modifica, amplia, transforma e interfere em diferentes âmbitos: o da pessoa, o da comunidade na qual está inserida e o da sociedade, numa perspectiva mais ampla.
Não há uma forma única e correta de organizar o espaço da sala de aula. Importa que levemos em conta que uma e outra maneira servem a propósitos distintos, favorecem relações entre alunos e entre estes e o professor também distintas.
Ainda sobre o espaço, é importante pensarmos na história que as paredes podem contar. Murais com produções dos alunos, fotografias do grupo em situações de trabalho ou em horários de intervalo e suas histórias de vida, não só favorecem o contato com modelos de escrita, mas dão vida àquele espaço compartilhado e mostram que ali se encontra um grupo em situação de conhecimento. 
Muitos são os temas e propostas que o professor pode trazer para iniciar as rodas de conversa, para que elas possam se configurar como o momento em que os alunos emitem suas opiniões sobre um determinado tema, trazido por eles mesmos ou pelo professor, o momento em que decidem os rumos de um projeto, um estudo, uma visita a algum lugar significativo da cidade, momento em que apreciam uma imagem, uma história ou momento em que analisam uma notícia, um acontecimento na comunidade local ou no mundo, uma nova informação, por exemplo.
A confecção de quadros com referências dos alunos pode favorecer a construção da identidade da sala de aula. Cada aluno organiza um quadro onde apresenta seu perfil, com dados do tipo: ano em que nasceu, estado de origem, cidade natal, estado civil, bairro ou vila onde mora e outros mais...
 A exposição dos quadros permite que o grupo se dê conta dos aspectos que os aproximam e daqueles que os diferenciam. Professor e alunos podem criar um quadro geral, chamando a atenção de todos para as marcas comuns e as particularidades de cada um. 
Um caminho interessante pode ser os chamados “encontros culturais”, nos quais cada aluno ou grupo de alunos apresenta ou ensina aquilo que sabe bem e que traduz um aprendizado informal, construído pela experiência, na sua comunidade, em cooperativas ou na família. Uma dança regional, o repente, a música de viola, uma comida tradicional, a confecção de bonecas e outros artesanatos e a grafitagem têm sido temas comuns em diferentes cantos do Brasil.
É bomlembrar que diversificar as atividades, na rotina da sala de aula, não significa ter a responsabilidade de criar uma novidade a cada aula, a cada dia.
Falamos de uma diversidade de caminhos, tempos, lugares e de olhar; pensamos numa aula onde a lógica didática mais tradicional dê lugar à experiência inteira do aprender: ver, agir, pensar, fazer, experimentar, com todos os sentidos acionados.
A organização de uma sequência de didática pressupõe conhecimento sobre
o conteúdo a ser aprendido e uma visão didática sobre os processos de
aprendizagem na área de conhecimento a que ele pertence.
Segue alguns exemplos de sequência didática presentes na aprendizagem da
leitura e da escrita, em diferentes metodologias que buscam alfabetizar:
.a sequência de propostas que encontramos nas cartilhas (da letra para
a sílaba, para a palavra, para a frase, para os conjuntos de frases etc.);
.a sequência de atividades nas quais os alunos aprendem a ler e a
escrever através de palavras relacionadas ao espaço social e
comunitário, em que vivem e partindo delas (como chaves para o
processo de alfabetização) aproximam-se da estrutura alfabética da
língua (no caso da língua portuguesa);
.a sequência em que os alunos conhecem e aprendem a ler e escrever
textos selecionados em revistas, livros, panfletos e jornais que circulam
no meio sociocultural em que vivem.
 Etapa 3 – Proposta de atividade
Atividade: Onde existe água no planeta? Leve o globo terrestre para a sala e estimule as crianças da pré-escola a descobrirem onde existe água no mundo
Objetivos
- Pesquisar e reconhecer onde há água no planeta
- Estimular a curiosidade pelo mundo natural
- Conhecer e manusear o globo terrestre
Conteúdos
- Meio ambiente
- Preservação
- Água
Tempo Estimado
6 a 8 aulas
Anos
Pré-escola (4 a 5 anos)
Materiais necessários 
- Globo terrestre;
- Imagens de diferentes lugares que evidenciam ou não a presença de água (ver quadro com orientações para seleção das imagens);
- Livros, revistas ou outros materiais de pesquisa;
- Para conhecer melhor o tema, acesse as seguintes reportagens disponíveis no site do projeto Planeta Sustentável: "Água: a escassez na abundância", "Preservação do alto mar e regulamentação da pesca são recomendações da sociedade para os Chefes de Estado na Rio+20" e "Expedição: mar de lixo no Oceano Atlântico"
Desenvolvimento
1º Passo: Com certeza, a maioria das crianças já deve ter visto imagens do planeta Terra em livros, na internet ou na televisão, mas talvez nunca tenha parado para observar com mais atenção e interpretar essas imagens. A sugestão é que você leve para a sala um globo terrestre e faça uma roda de conversa com os pequenos. Deixe que manuseiem o globo e peça que falem sobre o instrumento. Pergunte se alguém já viu um semelhante antes e se sabe o que são os desenhos que aparecem nele. Questione também se alguém sabe para que serve o globo terrestre. O objetivo desta conversa inicial é conhecer o que as crianças já sabem e permitir que os conhecimentos já existentes circulem entre o grupo. Isso permite que você, professor, ajuste o planejamento das etapas seguintes conforme as necessidades da sua turma.
Lembre-se de considerar o que as crianças falarem sem fazer qualquer tipo de julgamento. Ouça com atenção e chame atenção para comentários interessantes feitos por algumas crianças. Lembre-se de registrar essa roda inicial, pois poderá ser interessante retomar as falas dos pequenos e fazer comparações no final da sequência. Essa comparação pode ser uma boa forma de avaliar a construção de conhecimentos feitas durante o estudo.
Espera-se que a investigação de um tema gere informações que precisam ser registradas. Esse registro pode acontecer de diversas formas: textos coletivos, desenhos a partir de observações, gravações em áudio das rodas de conversas, filmagens, murais ilustrados etc. Independente da linguagem, o importante é que a sistematização seja feita em todas as etapas da sequência e não só no final. Os registros servem para avaliar o seu trabalho, professor, assim como as conquistas da turma. Além disso, ajudam na recuperação das etapas do processo vivido e no reconhecimento das hipóteses que as crianças fizeram e deixaram de lado porque aprenderam outras coisas.
2º Passo: Leve novamente o globo terrestre para a sala e relembre com as crianças alguns pontos importantes da conversa anterior. Proponha então, o seguinte desafio: onde está a água?
Provavelmente, a maioria das crianças responderá apontando a parte azul do globo ou dizendo o nome da cor. Instaure um clima de dúvida: Vocês todos acham que a água está na parte azul do globo, certo? Então, isso quer dizer que na parte marrom não há nada de água, é isso? Vocês tem certeza disso? Ouça as respostas das crianças e faça novos questionamentos para que eles debatam entre si as ideias e informações que possuem. Você pode perguntar a seguir o que acham que tem na parte marrom do globo. A partir das respostas confirme as que forem pertinentes e adicione algumas informações caso ache necessário.
Você pode reforçar a ideia de que o uso das diferentes cores serve para diferenciar os continentes dos oceanos. Diga que cada oceano possui um nome diferente e pergunte se sabem onde fica o país em que moramos. Mostre os diferentes continentes e diga que dentro deles há muitos países. Pergunte se os pequenos sabem os nomes de alguns países. Você pode até fazer algumas bandeirinhas com palitos de dente e pequenos pedaços de papel para escrever o nome dos lugares citados pelo grupo!
Essa nova conversa e exploração do globo permite que as crianças aprendam a "ler" o objeto e faz com que se interessem cada vez mais por aprender novas informações e curiosidades. Uma dica interessante é deixar o globo terrestre exposto na sala enquanto o estudo estiver acontecendo. Isso possibilita um contato diário das crianças e permite que analisem mais minuciosamente os detalhes deste objeto. Fique atento às conversas informais das crianças que se aproximam para observar o globo em momentos diversos da rotina e lembre-se de anotar alguns comentários para socializar com todos.
3º Passo: Selecione previamente algumas imagens e distribua para as crianças. Peça que separem de um lado as imagens dos lugares onde eles acham que existe água e, do outro, aquelas que mostram lugares onde não há água. Para a seleção leve em consideração as seguintes orientações:
- Escolha imagens de diferentes paisagens em que haja água tais como: mares, lagos, rios, cachoeiras, represas, poço, chuva etc.
- Selecione fotos ou ilustrações de diferentes seres vivos em contato ou não com a água. Exemplos: pássaro bebendo água, pássaro pousado num galho, criança chupando uma laranja, frutas numa fruteira, crianças suadas depois de brincar, plantas em uma floresta, pessoa regando uma flor, golfinho nadando no mar, peixes num aquário etc.
É importante que haja uma boa quantidade de imagens (aproximadamente doze para cada grupo de quatro crianças) e que sejam as mesmas para todos os grupos. A sugestão é promover tanto um debate nos pequenos grupos quanto uma conversa coletiva na sala toda. Observe se as crianças identificam a presença de água no corpo dos animais ou das crianças. Você pode incrementar a discussão dizendo: "Vocês bebem água todos os dias e várias vezes por dia, não é mesmo? Para onde vai toda essa água? E se não bebermos mais água"?
A maioria das crianças pode mencionar o xixi como única forma de eliminação da água. Você pode chamar a atenção para outras formas, como o suor e a lágrima. Para isso, peça que olhem novamente para a imagem das crianças suadas. Informe-as também de que o corpo de todo ser humano precisa de água e relacione a necessidade de tomar água com a reposição da água perdida pelo organismo. Falar sobre a sede também pode ser interessante porque as crianças podem relatar que já sentiram necessidade de água. Questione em quais momentoseles sentem mais sede. Ao praticar atividades físicas? Ao correr muito? Em dias mais quentes? Quando comem comidas muito salgadas?
Ao final dessa discussão, retome a ideia de que na parte marrom (ou onde não é azul) do globo não há água dizendo: "Vimos nessas imagens que a água está em praticamente todo lugar. Está nas plantas, no corpo das pessoas, dos animais, nos rios e cachoeiras etc. Vocês acham possível então, que haja água também na parte marrom do globo terrestre?"
Talvez as opiniões fiquem divididas e as crianças que passaram a acreditar que existe água na parte continental tentem convencer o resto da sala. O importante deste momento é avaliar se as crianças puderam ampliar seus conhecimentos prévios e não fazer com que todas cheguem a um consenso. Um exemplo disso pode ser visualizado na seguinte situação: crianças que compreenderam que há água nos corpos dos seres humanos, mas não necessariamente relacionam isso com a presença de pessoas na parte do globo terrestre que indica os continentes.
4º Passo: Para essa etapa você pode utilizar algumas das imagens selecionadas na etapa anterior ou, se preferir, pode agregar novas imagens. A ideia é que as crianças entendam que há muitas formas da água existir e que ela está em muitos lugares. Para isso leve imagens do mar, de rios, lagoas, cachoeiras, chuveiro, chuva, bica, peixes no aquário, golfinho ou outros animais no mar. Se não tiver imagens suficientes em papel, você pode utilizar o projetor de imagens. Lembre-se de organizar o grupo de forma que todos possam ver as imagens sem precisar levantar ou pedir licença aos colegas.
Diga às crianças que mostrará algumas imagens e que o desafio será descobrir se a água que aparece é sempre igual. Caso eles digam que não, peça que justifiquem a resposta. Novamente, a ideia é instaurar um momento de discussão coletiva em que as crianças expõem suas hipóteses, escutam os colegas e mudam ou não de opinião. Muito provavelmente as crianças conseguem falar que algumas águas são salgadas e outras doces.
Ajude-os a estabelecer relações com lugares que já visitaram e o tipo de água encontrado. Por exemplo: "Quem aqui já foi para a praia? Como era a água do mar? Será que em toda praia o mar é salgado"? ou "Quem aqui já nadou num lago ou represa? A água era salgada como a do mar"; ou ainda, "Quem tem aquário em casa? Como é a água? Salgada? Doce? Como vocês sabem? Já experimentaram"?
Não esqueça de registrar em um cartaz as hipóteses e descobertas das crianças. Esse será um rico material para ajudar os pequenos a perceberem o que foi construído ao longo das discussões.
5º Passo: Relembre os pontos importantes utilizando o cartaz e seus registros pessoais. Proponha a seguir que as crianças descubram, em pequenos grupos, se os animais que vivem no mar são os mesmos que vivem nos rios e lagos, separando-os em duas listas.
Você precisará de livros informativos, revistas, enciclopédias ou outros materiais que tenham imagens desses habitats em quantidade suficiente para todos os grupos. Selecione também trechos curtos de filmes que ajudem as crianças a descobrir essa informação. A proposta é que as crianças, com o auxílio das imagens, consigam identificar alguns animais que vivem na água salgada e outros que vivem na água doce, separando-os em dois grupos.
Se você tiver crianças alfabéticas na sala, distribua-as estrategicamente nos grupos para que elas possam ser as escribas da lista. Caso sua sala não tenha crianças alfabéticas ou tenha uma quantidade insuficiente para distribuir nos grupos, proponha a produção da lista coletivamente após a pesquisa em pequenos grupos. Nesse caso, você deverá ser o escriba anotando na lousa ou num papel pardo os nomes dos animais que as crianças citarem.
Uma outra opção é buscar na internet ou em revistas imagens de vários animais que vivem no mar e em rios, lagos, lagoas e pedir que as crianças separem as imagens em duas colunas representativas dos habitats. No caso do trabalho em pequenos grupos, lembre-se de fazer um momento coletivo para que as crianças possam socializar suas descobertas e comparar o que cada grupo encontrou.
Se preferir, você pode propor que as crianças montem um aquário na escola ou na própria sala de aula. Para isso, precisarão decidir se será um aquário de água doce ou salgada. Em seguida será necessário pesquisar as espécies de peixes adequadas ao tipo de água escolhido. Por fim, deverão listar os materiais necessários e solicitar a ajuda de algum adulto que tenha experiência com essa tarefa. Você pode convidar um pai ou familiar que já tenha montado um aquário para ajudá-los. Lembre-se que essa é uma oportunidade para que as crianças se responsabilizem pelo cuidado de um animal e aprendam melhor como os peixes vivem.
Avaliação
Observe se as crianças ampliaram seus conhecimentos em relação às hipóteses que levantaram no início da sequência, se demonstraram interesse pelos assuntos abordados, se foram capazes de gradativamente formular perguntas e manifestar suas ideias e de buscar respostas por meio das fontes disponíveis (imagens, conversas com os colegas etc). Retome as anotações feitas sobre as  hipóteses, ideias e pensamentos das crianças. Pergunte se eles ainda pensam as mesmas coisas do começo ou  se mudaram de opinião. É importante ressaltar que a evolução de cada criança é diferente, por isso considere o ponto de partida de cada um individualmente. Tenha em mente também que é fundamental avaliar não somente o momento final do trabalho, mas todas as etapas.
Etapa 4: Os aspectos evidenciados em relação à articulação entre teoria/prática, e a contextualização do ensino enriquecido e sustentado pela ação crítica e reflexiva, tanto do aluno quanto do professor.
Durante todo o processo que antecipou a confecção do trabalho de ATPS buscando informações e realizando os relatórios de acordo com o que vivenciamos, compreendemos que o ato de ensinar é uma opção que está diretamente vinculada a ação das práticas que realizamos em sala de aula. Tudo o que vivenciei me possibilitou a clara visão de que é na escola que se aprende a concepção de mundo e ao entendermos a escola como sendo um ritual de passagem de um ambiente estritamente familiar para um de caráter social como um todo, sentimos a responsabilidade de sermos educadores.
Quando elaborei meu Projeto procurei aliar o lúdico com situações cotidianas que por sua vez a criança irá aplicar durante a vida, pensamos em cada aluno e nos desafios diários, considerei alguns aspectos como a adequação dos conteúdos de acordo com a idade, a sequência e a integração.
Ao pensarmos na importância da didática para a prática educativa somos levadas a analisar a realidade do ensino a respeito de “como” e “para quem” ensinar, daí a maneira como colocamos a emoção e a técnica ao trabalharmos com seres em desenvolvimento.
“Se uma criança é levada a buscar seu material, a fazer sua elaboração, a se expressar argumentando, a buscar fundamentar o que diz, a fazer uma crítica ao que vê e lê, ela vai amanhecendo como sujeito capaz de uma proposta própria.”
Contextualizando esse pensamento de Pedro Demo, evidenciei a necessidade do cuidado que devemos ter ao escolhermos os conteúdos de aprendizagem de acordo com a idade e incentivá-los à pesquisa e fazer despertar o espírito questionador na criança e mesmo com as novas tecnologias é um grande desafio inserir a pesquisa e elaboração própria de cada aluno.
No campo das práticas pedagógicas, aproveitar o instinto curioso da criança ao aproximá-lo da pesquisa como cultivo do saber pensar não pode ser considerado uma dicotomia.
O saber pensar inclui sempre o saber intervir e a melhor coisa para uma teoria é uma boa prática, onde os horizontes sejam compartilhados. Piaget via a criança como um grande pesquisador e cabe a nós professores instigá-las, direcioná-las na busca do saber. Para Paulo Freire, a importância na formação de um sujeito capaz de ter históriaprópria e não reproduzida, uma historia que permita ao sujeito participar da sociedade.
Quando o sujeito se torna capaz de propor e questionar e construir a sua própria história ele atinge o nível educacional.
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Alfabetização em ação. http://teca-brasilalfabetizado.blogspot.com.br/2010/08/uma-sala-como-espaco-de-viviencia-e.html Acesso em 30 de março de 2014.
Nova escola. http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/sequencia-atividades-agua-uso-consciente-x-desperdicio-679622.shtml Acesso em 30 de março de 2014
Revista Abril. Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/sequencia-atividades-agua-uso-consciente-x-desperdicio-679622.shtml Acesso em 30 de março de 2014.
DEMO, Pedro. A criança é um grande pesquisador. 2009. Disponível em: https://docs.google.com/file/d/0B_iQRJW-KpWlNDcwYmQyZWItNDA1Ni00NGFmLTkzMjctZWFkMGY0MGJlODJi/edit?hl=pt_BR&pli=1 Acesso em: 30 de março de 2014.
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