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11042018

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Prévia do material em texto

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PODER JUDICIÁRIO
MALOTE DIGITAL
Tipo de documento: Informações Processuais
Código de rastreabilidade: 503201811798587
Nome original: 0010403-98.2018.5.03.0095-2 enviar p Cianorte PR.pdf
Data: 11/04/2018 13:33:17
Remetente: 
Maria
Vara do Trabalho de Santa Luzia
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Nosso no.Proc: 0010403-98.2018.5.03.0095 - Carta Precatória Notificatória de Aud
iência p distribuir.
Poder Judiciário 
Justiça do Trabalho 
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
 
AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO 
RTOrd 0010403-98.2018.5.03.0095
 
PARA ACESSAR O SUMÁRIO, CLIQUE AQUI
 
 
 
Processo Judicial Eletrônico
 
Data da Autuação: 09/04/2018 
Valor da causa: R$ 38.267,41 
 
Partes:
AUTOR: DANIELA CRISTINA SANTOS NOBRE - CPF: 131.672.126-40 
ADVOGADO: SAULO SANTOS COELHO - OAB: MG149477 
RÉU: ASSOCIACAO PAULISTA DE GESTAO PUBLICA-APGP - CNPJ: 08.015.235/0001-69 
RÉU: MUNICIPIO DE SANTA LUZIA - CNPJ: 18.715.409/0001-50 
RÉU: INSTITUTO BOM JESUS - CNPJ: 06.339.994/0001-51 
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE_0010403-98.2018.5.03.0095
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
Vara do Trabalho de Santa Luzia
Rua Bonfim, 179, Centro, SANTA LUZIA - MG - CEP: 33010-220
TEL.: (31) 36412669 - EMAIL: vt.santaluzia@trt3.jus.br
 0010403-98.2018.5.03.0095PROCESSO:
 AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)CLASSE:
 AUTOR: AUTOR: DANIELA CRISTINA SANTOS NOBRE - CPF: 131.672.126-40
Endereço: Rua LZ, 30, Bairro Frimisa, Santa Luzia/MG, CEP: 33.045-660
Advogado: SAULO SANTOS COELHO - OAB: MG149477 - CPF: 229.501.506-59
: RÉU 01 ASSOCIACAO PAULISTA DE GESTAO PUBLICA-APGP - CNPJ: 08.015.235/0001-69
Endereço: Rua Francisco Dias Velho, 212, Vila Cordeiro, CEP: 04.581-000, São Paulo/SP
: RÉU 02 MUNICIPIO DE SANTA LUZIA - CNPJ: 18.715.409/0001-50
Endereço: Avenida VIII, nº 50, bairro Carreira Comprida, Santa Luzia/MG, CEP: 33.045-090
: RÉU 03 INSTITUTO BOM JESUS - CNPJ: 06.339.994/0001-51
Endereço: Rua Constituição, nº 489, bairro Zona 1, Cianorte/PR, CEP: 87.200-145
 
 EXECUTADO: INSTITUTO BOM JESUS - CNPJ: 06.339.994/0001-51
Endereço: Rua Constituição, nº 489, bairro Zona 1, Cianorte/PR, CEP: 87.200-145
 
 horasData da Audiência na Vara de origem: 07/06/2018 às 12:55
CARTA PRECATÓRIA NOTIFICATÓRIA DE AUDIÊNCIA
 
A(o) MM. Juiz(a) de uma das Varas do Trabalho de , ou a quem seu honroso cargo estiverCianorte/PR
exercendo e o conhecimento desta haja de pertencer.
ID. 059e65e - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALINE ATAIDE LINHARES FROTA
https://pje.trt3.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041016550288500000065748653
Número do processo: RTOrd 0010403-98.2018.5.03.0095
Número do documento: 18041016550288500000065748653
Data de Juntada: 10/04/2018 16:55
Documento assinado pelo Shodo
 
O(a) Juiz(a) do Trabalho da Vara do Trabalho de Santa Luzia, Dr. ANTONIO CARLOS RODRIGUES
 DEPRECA E ROGA se digne exarar na presente seu respeitável CUMPRA-SE, a fim de queFILHO,
seja NOTIFICADO O RÉU: , POR OFICIALINSTITUTO BOM JESUS - CNPJ: 06.339.994/0001-51
DE JUSTIÇA, considerado o teor desta e de seus anexos, para comparecer à doaudiência INICIAL
processo supra, , situada na Rua Bonfim, 179, Centro, SANTAna Vara do Trabalho de Santa Luzia/MG
LUZIA/MG, CEP: 33010-220, no cientificando-o que a ausênciadia horas,07/06/2018 às 12:55
implicará na decretação de revelia, além de pena de confissão quanto à matéria de fato.
 
A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site ,https://pje.trt3.jus.br/documentos
digitando a(s) chave(s) abaixo:
Documentos associados ao processo
Título Tipo Chave de acesso**
Mandado Mandado 18041016320881000000065744645
EXAME SAQUE POSITIVO Documento Diverso 18040916342067700000065648065
Extrato de FGTS Extrato de FGTS 18040916334159700000065647953
Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário 18040916331011500000065647875
Procuração Procuração 18040916313878600000065647610
Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho 18040916321750300000065647691
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência 18040916312543500000065647570
Documento Diverso Documento Diverso 18040916310855800000065647507
Carteira de Trabalho e
Previdência Social (CTPS)
Carteira de Trabalho e
Previdência Social (CTPS) 18040916300788300000065647340
Cadastro de Pessoas Físicas
(CPF)
Cadastro de Pessoas Físicas
(CPF) 18040916293147700000065647237
Petição Inicial em PDF Petição Inicial 18040916262820600000065646727
 
Caso V. S.ª não consiga consultá-los via internet, deverá comparecer à Unidade Judiciária
(endereço acima indicado) para ter acesso a eles ou receber orientações.
A defesa deverá ser apresentada dentro do Processo Judicial Eletrônico (PJe), acessado
com assinatura digital, nos termos da Lei 11.419/2006, da .Resolução 185/2017 do CSJT N
os termos do artigo 847 da CLT, faculta-se a apresentação de defesa oral em audiência.
A defesa e respectivos documentos não poderão ser apresentados na Unidade Judiciária
por meio de pen drive, CD ou outras mídias avulsas para serem anexados ao Processo
Judicial eletrônico (PJe) durante a audiência.
Todos os documentos que acompanham a defesa deverão estar no formato digital e ser
apresentados dentro do Processo Judicial Eletrônico (PJe) até uma hora antes da audiência,
exceto se a parte não estiver assistida de advogado, quando poderá apresentá-los em
audiência.
Se V. S.ª não possuir equipamento para conversão ou escaneamento de documentos em
formato PDF, deverá comparecer à Unidade Judiciária para proceder à adequação dos
documentos por meio dos equipamentos disponíveis na Central de Atendimento.
ID. 059e65e - Pág. 2
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALINE ATAIDE LINHARES FROTA
https://pje.trt3.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041016550288500000065748653
Número do processo: RTOrd 0010403-98.2018.5.03.0095
Número do documento: 18041016550288500000065748653
Data de Juntada: 10/04/2018 16:55
Documento assinado pelo Shodo
Na audiência referida lhe é facultado fazer-se substituir por um preposto (empregado) que
tenha conhecimento direto dos fatos, bem como fazer-se acompanhar por advogado(a), sendo
que o não comparecimento a audiência ou a não apresentação de defesa e documentos nos
termos acima indicados, poder-lhe-á acarretar sérios prejuízos, presumindo-se aceitos como
verdadeiros todos os fatos alegados pelo autor e constantes da petição inicial, nos termos do
Art. 844 da CLT, esclarecendo, por fim que em se tratando de pessoa jurídica, sugere-se
apresentar com a defesa a cópia atual do estatuto constitutivo (contrato social) de forma
eletrônica.
A pessoa jurídica de direito privado que comparece em Juízo, na qualidade de ré ou de
autora,deverá fornecer cópia do contrato social ou da última alteração contratual,do cartão
CNPJ,do CEI e,quando se tratar de pessoa física,deverá apresentar cópia do CPF e CEI.
Ao comparecer em Juízo, deverá V.Sª trajar vestimenta adequada ao ambiente forense.
 
SANTA LUZIA/MG, 10 de Abril de 2018
 
ANTONIO CARLOS RODRIGUES FILHO
JUIZ DO TRABALHO
A PRESENTE CARTA PRECATÓRIA É ASSINADA DIGITALMENTE POR SERVIDOR, POR
EXPRESSA DELEGAÇÃO DO(A) MM.(A) JUIZ(A).
ID. 059e65e - Pág. 3
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALINE ATAIDE LINHARES FROTA
https://pje.trt3.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041016550288500000065748653
Número do processo: RTOrd 0010403-98.2018.5.03.0095
Número do documento: 18041016550288500000065748653
Data de Juntada: 10/04/2018 16:55
Documento assinado pelo Shodo
 
 
Avenida do Carmo, 275, Sala 09 Rua Altodo Tanque, 1551 
Bairro Boa Esperança, Santa Luzia/ MG - CEP 33.035-170 Bairro Morada do Rio, Santa Luzia/MG – CEP 33.030-120 
Tel. 31 3642-2187 Tel. 31 3642-5524 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) JUIZ (A) DA VARA DO TRABALHO DE SANTA 
LUZIA - MG 
 
 
 
 
DANIELA CRISTINA SANTOS NOBRE, brasileira, união 
estável, auxiliar de serviços gerais, inscrita no CPF 131.672126-40 e no RG MG 
18.965.842, residente e domiciliada à Rua LZ, nº. 30, Bairro Frimisa, na cidade de 
Santa Luzia /MG, CEP 33045-660, devidamente representada por seus advogados, 
conforme instrumento de mandado em anexo, os quais, receberão intimações e 
notificações no endereço: Rua Doutor Carlos Martins Teixeira, nº 24, Bairro Vila Olga, 
em Santa Luzia/MG CEP 33.040-100, vem, respeitosamente, a presença de Vossa 
Excelência, propor a presente 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
fundada no Art. 840 CLT, em face de ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE GESTÃO 
PÚBLICA - APGP., regularmente inscrita sob o CNPJ 08.015235/0001-69, com sede 
à Rua Francisco Dias Velho, 212, Vila Cordeiro, CEP – 04581-000, na cidade de São 
Paulo - SP, MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA (HOSPITAL MUNICIPAL MADALENA 
PARRILLO CALIXTO), inscrito sob o CNPJ 18.715.409/0001-50, com sede à Avenida 
VIII, nº 50, bairro Carreira Comprida, na cidade de Santa Luzia – MG, com CEP 33045-
090 e INSTITUTO BOM JESUS, inscrito sob o CNPJ 06.339.994/0001-51, com sede 
à Rua Constituição, nº 489, bairro Zona 1, na cidade de Cianorte – PR, com CEP 87200-
145, pelas razões de fato e de direito que a seguir passa a expor. 
1) DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA 
A Reforma Trabalhista em seu art. 790 trouxe expressamente o 
cabimento do benefício à gratuidade de justiça ao dispor: 
ID. 1d37fcd - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SAULO SANTOS COELHO
https://pje.trt3.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040916262820600000065646727
Número do processo: RTOrd 0010403-98.2018.5.03.0095
Número do documento: 18040916262820600000065646727
Data de Juntada: 09/04/2018 16:37
 
 
Avenida do Carmo, 275, Sala 09 Rua Alto do Tanque, 1551 
Bairro Boa Esperança, Santa Luzia/ MG - CEP 33.035-170 Bairro Morada do Rio, Santa Luzia/MG – CEP 33.030-120 
Tel. 31 3642-2187 Tel. 31 3642-5524 
§ 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte 
que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do 
processo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Assim, considerando que a Autora atualmente encontra-se 
desempregada, tem-se por insuficiente para cumprir todas as suas obrigações 
alimentares e para a subsistência de sua família. 
Trata-se de necessária observância a princípios constitucionais 
indisponíveis preconizados no artigo 5º inc. XXXV da Constituição Federal, pelo qual 
assegura a todos o direito de acesso à justiça em defesa dos seus direitos, 
independente do pagamento de taxas. 
Tal princípio veio novamente positivado no Código de Processo 
Civil de 2015 que previu expressamente: 
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado 
na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de 
terceiro no processo ou em recurso. 
§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na 
instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, 
nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso. 
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver 
nos autos elementos que evidenciem a falta dos 
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, 
devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte 
a comprovação do preenchimento dos referidos 
pressupostos. 
§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência 
deduzida exclusivamente por pessoa natural. 
ID. 1d37fcd - Pág. 2
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SAULO SANTOS COELHO
https://pje.trt3.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040916262820600000065646727
Número do processo: RTOrd 0010403-98.2018.5.03.0095
Número do documento: 18040916262820600000065646727
Data de Juntada: 09/04/2018 16:37
 
 
Avenida do Carmo, 275, Sala 09 Rua Alto do Tanque, 1551 
Bairro Boa Esperança, Santa Luzia/ MG - CEP 33.035-170 Bairro Morada do Rio, Santa Luzia/MG – CEP 33.030-120 
Tel. 31 3642-2187 Tel. 31 3642-5524 
Para tanto, junta em anexo, declaração de hipossuficiência que 
possui presunção de veracidade e só pode ser desconsiderada em face de elementos 
probantes suficientes em contrário. 
Por tais razões, com fulcro no art. artigo 5º inc. LXXIV da 
Constituição Federal, pelo art. 98 do CPC e 790 §4º da CLT, requer seja deferida AJG 
ao Reclamante. 
2) DO CONTRATO DE TRABALHO 
A Reclamante foi admitida pela primeira Reclamada em 
13/07/2017, para exercer a função de auxiliar de serviços gerais, prestando serviços 
para a segunda reclamada (Hospital Municipal da prefeitura de Santa Luzia), sua 
jornada de trabalho era de 07h:00m às 19h:00, com escala 12x36, recebeu como 
última remuneração o valor de R$ 1.271,31 (hum mil, duzentos e setenta e um reais 
e trinta e um centavos), tendo sido dispensada sem justa causa em 15/11/2017, sem 
contudo, receber as verbas rescisórias que de direito. 
3) DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Como relatado, a Reclamante possuía vínculo com a primeira 
Reclamada para prestar serviços à segunda Reclamada – Administração Pública, 
conforme Contrato e CTPS que junta em anexo. 
Em recente decisão, o Supremo Tribunal Federal (760.931/DF), 
reitera o entendimento já firmado em inúmeros Tribunais sobre a Responsabilidade 
subsidiária da Administração Pública: 
RECURSO ORDINÁRIO. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 
TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA. DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES 
TRABALHISTAS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. A 
responsabilização de um ente público pelo adimplemento de 
obrigações trabalhistas de empresas contratadas para prestação 
ID. 1d37fcd - Pág. 3
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SAULO SANTOS COELHO
https://pje.trt3.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040916262820600000065646727
Número do processo: RTOrd 0010403-98.2018.5.03.0095
Número do documento: 18040916262820600000065646727
Data de Juntada: 09/04/2018 16:37
 
 
Avenida do Carmo, 275, Sala 09 Rua Alto do Tanque, 1551 
Bairro Boa Esperança, Santa Luzia/ MG - CEP 33.035-170 Bairro Morada do Rio, Santa Luzia/MG – CEP 33.030-120 
Tel. 31 3642-2187 Tel. 31 3642-5524 
de um serviço depende da demonstração do descumprimento 
das cautelas impostas pela Lei 8.666 /93, haja vista a decisão 
proferida pelo STF na ADC nº 16-DF, declarando a 
constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666 /93, 
consoante precedentes desta Corte. Na hipótese, houve 
evidências de que não houve a fiscalização regular do contrato 
de prestação de serviços realizado pelo ente público, o que 
configura a hipótese de culpa e acarreta a sua responsabilidade 
subsidiária. Inteligência do Enunciado nº. 331 do TST. Recurso 
não provido. (Processo: RO - 0001057-06.2014.5.06.0023, 
Redator: Fabio Andre de Farias, Data de julgamento: 
24/01/2018, Segunda Turma, Data da assinatura: 24/01/2018). 
DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA RECURSO ORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE 
SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
DIRETA E INDIRETA. Considerando o Incidente de Uniformização 
de Jurisprudência nº. 0000362-87.2015.5.06.0000, há de se 
observar tese prevalecente, que "I - reconhece 
a responsabilidade subsidiária da Administração Pública 
direta e indireta pelas obrigações trabalhistas não cumpridas por 
empresa prestadora de serviços, quando evidenciado culpa in 
eligendo e/ou in vigilando; II- reconhece ser da tomadora de 
serviços o ônus probatório relativo ao efetivo exercício da 
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas". Nesse 
aspecto, a recorrente não se desincumbiu do ônus de comprovar 
que manteve atitude diligente na fiscalização do contrato, 
estando, pois, caracterizada a conduta culposa da tomadora dos 
serviços no cumprimento das obrigações da Lei nº. 8.666 /93. 
Apelo a que se nega provimento. (Processo: RO - 0001656-
72.2014.5.06.0013, Redator: Maria Clara Saboya Albuquerque 
ID. 1d37fcd - Pág. 4
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SAULO SANTOS COELHO
https://pje.trt3.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040916262820600000065646727
Número do processo: RTOrd 0010403-98.2018.5.03.0095
Número do documento: 18040916262820600000065646727
Data de Juntada: 09/04/2018 16:37
 
 
Avenida do Carmo, 275, Sala 09 Rua Alto do Tanque, 1551 
Bairro Boa Esperança, Santa Luzia/ MG - CEP 33.035-170 Bairro Morada do Rio, Santa Luzia/MG – CEP 33.030-120 
Tel. 31 3642-2187 Tel. 31 3642-5524 
Bernardino, Data de julgamento: 20/03/2017, Terceira Turma, 
Data da assinatura: 21/03/2017) 
MUNICÍPIO DE CANOAS E REVISTA ENGENHARIA S.A. 
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA COLETA E 
TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LIXO DOMÉSTICO E DE 
SERVIÇOS DE SAÚDE). CASO CLÁSSICO DE TERCEIRIZAÇÃO. 
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA DIRETA E INDIRETA. A responsabilização do ente 
público decorre da falha na fiscalização como causa principal da 
inadimplência do crédito trabalhista reconhecido, abrangendo a 
satisfação de todas as parcelas objeto da condenação ou de 
acordo celebrado entre as partes, na medida em que 
beneficiário direto dos serviços prestados. Aplicação da Súmula 
331, IV e VI, do TST, e Súmulas 11 e 47 deste Regional, já 
adequadas ao julgado da ADC 16 pelo STF. (TRT-4 - Recurso 
Ordinário RO 00216270920145040204 (TRT-4). 
Dessa forma, considerando o quadro fático, o que ficará 
perfeitamente demonstrado na fase instrutória, destacam-se os principais elementos 
que evidenciam a falha da Administração Pública na fiscalização do contrato, que 
deveria acompanhar, estar presente ou manter um sistema de monitoramento da 
execução do contrato. Fiscalizar significa verificar se o contrato está sendo executado 
de acordo com o que foi pactuado, através de observações e ações junto ao preposto 
do contratado, tudo devidamente registrado e comunicado ao gestor do contrato nos 
casos de descumprimento do disposto no contrato. 
Portanto, a responsabilidade última pela fiscalização da execução 
permanece sempre com a Administração Pública. [Acórdão 1930/2009 – TCU – 
Plenário], respondendo subsidiariamente se houver falha na fiscalização. Trata-se da 
configuração da culpa in eligendo, bem como da culpa in vigilando. 
ID. 1d37fcd - Pág. 5
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SAULO SANTOS COELHO
https://pje.trt3.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040916262820600000065646727
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Tel. 31 3642-2187 Tel. 31 3642-5524 
Reforçando esta responsabilidade, a Instrução Normativa MP nº 
2/2008, com alteração da Instrução Normativa MP nº 3/2009, ambas da Secretaria de 
Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão autorizou, em hipóteses excepcionais, e desde que previstas em edital de 
licitação, o pagamento direto ao empregado da empresa contratada de verbas 
trabalhistas. Vejamos: 
“Art. 19. Os instrumentos convocatórios devem o conter o 
disposto no art. 40 da Lei nº8.666, de 21 de junho de 1993, 
indicando ainda, quando couber: (…) 
 XVIII – disposição prevendo que a execução completa do 
contrato só acontecerá quando o contratado comprovar 
o pagamento de todas as obrigações trabalhistas 
referente à mão de obra utilizada, quando da contratação de 
serviço continuado com dedicação exclusiva de mão de obra; 
e (Incluído pela Instrução Normativa nº 3, de 16 de outubro de 
2009) 
b) a garantia, qualquer que seja a modalidade escolhida, 
assegurará o pagamento de: (Incluído pela Instrução Normativa 
nº 6, de 23 de dezembro de 2013) 
 4. obrigações trabalhistas e previdenciárias de qualquer 
natureza, não adimplidas pela contratada, quando 
couber;(Redação dada pela Instrução Normativa nº 4, de 19 de 
março de 2015) (…) 
 k) deverá haver previsão expressa no contrato e seus aditivos 
de que a garantia prevista no inciso XIX deste artigo 
somente será liberada ante a comprovação de que a 
empresa pagou todas as verbas rescisórias trabalhistas 
decorrentes da contratação, e que, caso esse pagamento não 
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ocorra até o fim do segundo mês após o encerramento da 
vigência contratual, a garantia será utilizada para o pagamento 
dessas verbas trabalhistas, conforme estabelecido no art. 19-A, 
inciso IV, desta Instrução Normativa, observada a legislação que 
rege a matéria.(Redação dada pela Instrução Normativa nº 4, de 
19 de março de 2015) 
Art. 19-A. O edital deverá conter ainda as seguintes 
regras para a garantia do cumprimento das obrigações 
trabalhistas nas contratações de serviços continuados com 
dedicação exclusiva de mão de obra: (Redação dada pela 
Instrução Normativa nº 6, de 23 de dezembro de 2013) 
 I - Previsão de provisionamento de valores para o pagamento 
das férias, 13º (décimo terceiro) salário e verbas rescisórias aos 
trabalhadores da contratada, que serão depositados pela 
Administração em conta vinculada específica, conforme o 
disposto no Anexo VII desta Instrução Normativa; (Redação 
dada pela Instrução Normativa nº 6, de 23 de dezembro de 
2013) 
Ou seja, a obrigatoriedade da fiscalização está normatizada 
expressamente. Assim no papel de fiscal do contrato, a Administração Pública 
tem inúmeras formas de assegurar o cumprimento rigoroso das normas 
trabalhistas, especialmente quando exige previamente ao pagamento, por força de 
lei, a comprovação do cumprimento a tais normas. 
 Assim, quando ocorre o descumprimento das normas 
trabalhistas por parte da empresa terceirizada, CERTAMENTE houve também uma 
inobservância do papel vigilante da Administração Pública, devendo ser 
responsabilizada. 
 
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4) DA ESTABILIDADE PROVISÓRIADA GESTANTE – 
NULIDADE DA DISPENSA – REINTEGRAÇÃO 
A reclamante foi dispensada do trabalho durante o período que 
gozava da garantia de estabilidade em decorrência de já encontrar-se em gestação, 
com aproximadamente 20 semanas, conforme laudo que junta em anexo. 
Ocorre que, o Instituto Bom Jesus (terceira reclamada) fora 
contratado para gerir o sistema municipal de saúde e consequentemente a 
administração do Hospital Municipal de Santa Luzia (segunda reclamada) após o fim 
do contrato com a APGP (primeira reclamada). 
Vale destacar, que no dia 30/10/2017 todos os funcionários da 
primeira reclamada foram surpreendidos com a notícia de que a terceira reclamada 
assumiria o seu lugar passando esta nova a prestar serviços para a segunda 
reclamada, de modo que, todos os seus funcionários terceirizados passariam à 
subordinação e contratação da terceira reclamada, Instituto Bom Jesus. 
A reclamante já contava com aproximadamente 5 meses de 
gestação, tendo trabalhado sob a gestão da terceira reclamada por aproximadamente 
15 dias, ou seja, até a data de 15/11/2017, ocasião em que foi prontamente 
dispensada, o Instituto Bom Jesus argumentou absurda e de maneira quase que 
inacreditável, que a demissão da autora se dava ao fato de não ter interesse em ficar/ 
manter uma funcionária grávida. 
Frisa-se, contudo, que nenhuma das reclamadas efetuou o 
acerto rescisório da reclamante. 
Além disso, a primeira reclamada não efetuou a baixa na CTPS 
da reclamante e a terceira reclamada apesar de ter sucedido a segunda, também não 
registrou as devidas anotações na CTPS, mesmo após a reclamante ter laborado sob 
a sua gestão (terceira reclamada) por um período de 15 dias. 
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Assim tem-se que, no momento da vida em que a trabalhadora 
mais necessitara de um emprego, fora dispensada, frisa-se que além da despedida 
ilegal da reclamante, as reclamadas sequer pagaram as verbas resilitórias que de 
direito. 
Súmula nº 244 do TST 
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III 
alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) 
- Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não 
afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da 
estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). 
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração 
se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a 
garantia restringe-se aos salários e demais direitos 
correspondentes ao período de estabilidade. 
Esse entendimento predomina nos Tribunais: 
EMENTA: GESTANTE - ESTABILIDADE PROVISÓRIA - CIÊNCIA 
DO ESTADO GRAVÍDICO - ASPECTO PRESCINDÍVEL. O artigo 10, 
II, "b", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias veda 
a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, 
assegurando-lhe o direito à estabilidade provisória no emprego, 
desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. 
Para a incidência da norma constitucional, cuja finalidade é a 
proteção à maternidade e aos interesses do nascituro, exige-se 
tão-somente a confirmação da gravidez, sendo irrelevante o 
conhecimento ou não do fato pelo empregador, e até mesmo 
pela obreira, no momento da dispensa, além de desnecessária a 
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comunicação a ele do estado gestacional. Nesse sentido, a 
Súmula 244, I, do TST. 
RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMADA. ESTABILIDADE DA 
GESTANTE. ART. 10, II, b, DO ADCT. SÚMULA 244/TST. 
LIMITAÇÃO DO DIREITO À INDENIZAÇÃO. REINTEGRAÇÃO NÃO 
OBRIGATÓRIA. O art. 10, II, b, do ADCT veda a dispensa 
arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a 
confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, sem exigir 
o preenchimento de nenhum outro requisito que não a própria 
condição de gestante. Nesse sentido, também, a Súmula 244, 
I/TST. Irrelevante, pois, que tenha ou não a empresa realizado 
exame na reclamante que não detectou o seu estado gravídico, 
pois, em data posterior a mesma submeteu-se a exame de 
ultrassonografia que detectou estado gravídico mesmo antes de 
ter sido demitida sem justa causa. Recurso Ordinário conhecido 
e não provido. (TRT-11 00009356020155110009, Relator: 
LAIRTO JOSE VELOSO, Gabinete do Desembargador Lairto Jose 
Veloso) 
Portanto, a dispensa é nula, o que requer seja declarado por 
sentença, bem como requer que esse douto juízo proceda à determinação da terceira 
reclamada e as demais subsidiariamente ao pagamento de todos os salários vencidos 
com todas as garantias e reflexos decorrentes deste encargo, desde o período em que 
se deu a sua dispensa, bem como a imediata reintegração da Reclamante ao emprego, 
garantindo-lhe o acesso ao mesmo cargo e o exercício das funções a ele inerentes, 
com idêntica remuneração e benefícios normativos equivalentes àqueles que a obreira 
auferia quando do desligamento inválido. (R$ 9.899,17) 
Sucessivamente, caso a terceira reclamada, se recuse à 
reintegração ou crie óbice ao retorno da Reclamante à prestação dos serviços, requer-
se a conversão da estabilidade legal e convencional em indenização substitutiva, 
equivalente ao período estabilitário, com a consequente condenação pecuniária das 
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reclamadas (subsidiariamente) ao pagamento do valor dos respectivos salários devidos 
(artigo 7º, inciso I, da Constituição Federal/1988), bem como ao pagamento de seu 
acerto rescisório com todas as obrigações dele advindas. (R$ 19.481,12) 
4.1) DO PEDIDO SUCESSIVO 
Se inviável a reintegração da Reclamante, que as Reclamadas 
sejam condenadas ao pagamento das seguintes verbas rescisórias e indenização 
prevista no artigo 496 da CLT: 
a) Anotação da data da dispensa na CTPS, qual seja, 15/09/2018, 
que se refere ao último dia da estabilidade provisória e aviso prévio proporcional e 
projetado, bem como os respectivos recolhimentos previdenciários; 
(VERBAS INDENIZATÓRIAS E RESCISÓRIAS – ARTIGO 496 DA CLT): 
a) Salários desde a dispensa irregular até fim do período de estabilidade (10 
meses) ...................................................................................R$ 13.713,10 
b) Saldo de Salário.............................................................................R$ 635,66 
c) Férias integrais 2017/2018 + 1/3 ............................................... R$ 1.695,08 
d) Férias proporcionais de 2018 (3/12) + 1/3 ..................................... R$ 423,76 
e) 13º salário de proporcional de 2017 (3/12) ......................................R$ 317,82 
f) 13º salário proporcional de 2018 (10/12) ................................... R$ 1.059,40 
g) Depósito FGTS + multa 40%....................................................... R$ 2.989,40 
Total......................................................................................R$ 20.834,22 
5) DOS SALÁRIOS EM ATRASO 
Como relatado anteriormente, a reclamante fora contratada para 
receber mensalmente a quantia de R$ 1.271,31 (hum mil, duzentos e setenta e um 
reais e trinta e um centavos). 
Mas ocorre excelência, que, não obstante, o cumprimento de 
todas as obrigações contratuais por parte da obreira, a primeira reclamada deixou de 
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pagar os salários da Reclamante pelo período de dois meses consecutivos, conforme 
se demonstra abaixo: 
a. Salário de setembro de 2017: R$ 1.271,31; 
b. Salário de Outubro de 2017: R$ 1.271,31. 
Verifica-se pelos fatos narrados flagrante atentado às normas de 
proteção ao trabalhador, o Capítulo II, "DOS DIREITOS SOCIAIS", art. 7º, X, da 
Constituição Federal de 1988, garante: 
"Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua condição social: 
X – Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua 
retenção dolosa;" 
O art. 459 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), trata 
sobre a periodicidade máxima para o pagamento do salário. 
O citado art. 459 da CLT determina que o salário deve ser pago 
no período máximo de um mês. O § 1º do art. 459 da CLT complementa que o salário 
deverá ser pago sempre até o quinto dia útil do mês seguinte ao vencido. 
Para comprovar as suas alegações, a carreia aos autos cópias do 
seu extrato bancário, já que o pagamento dos salários se dava habitualmente através 
de depósito em conta bancária da obreira. 
Fica, neste momento, a reclamada, por ter atrasado o 
pagamento dos salários da reclamante, obrigada ao ressarcimento destes meses em 
audiência, do contrário terá que pagá-los em dobro, assim é a regra do art. 467 da 
CLT: 
"Art. 467. Em caso de rescisão do contrato de trabalho, motivada 
pelo empregador ou pelo, empregado, e havendo controvérsia 
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sobre parte da importância dos salários, o primeiro é obrigado a 
pagar a este, à data do seu comparecimento ao tribunal do 
trabalho, a parte incontroversa dos mesmos salários, sob pena 
de ser, quanto a esta parte, condenado a pagá-lo em dobro. ” 
O valor atinente aos salários que não foram efetuados totaliza 
R$ 2.542,62 (dois mil, duzentos e cinquenta e dois reais e sessenta e dois centavos). 
6) DOS PEDIDOS: 
A. O reconhecimento da configuração da sucessão 
empresarial e consequente responsabilização solidária 
das empresas reclamadas; 
B. O reconhecimento da responsabilidade subsidiária da 
Administração Pública, devendo compor o polo passivo 
da presente demanda; 
C. A declaração, por sentença, da nulidade da dispensa, 
bem como a determinação da terceira reclamada para a 
imediata reintegração da Reclamante, garantindo-lhe o 
acesso ao mesmo cargo e o exercício das funções a ele 
inerentes, com idêntica remuneração e benefícios 
normativos equivalentes àqueles que auferia quando do 
desligamento, bem como o pagamento imediato dos 
salários que deixou de auferir desde a sua dispensa até 
a data sua efetiva reintegração no valor aproximado de 
R$ 9.899,17; 
D. Ou, sucessivamente, caso o empregador se recuse à 
reintegração ou crie óbice ao retorno da reclamante à 
prestação dos serviços, a sua conversão em indenização 
substitutiva com acerto rescisório com a aplicação de 
todas as obrigações legais daí decorrentes (valores 
discriminados no tópico 4.1), no valor aproximado de R$ 
20.834,22; 
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E. O pagamento dos salários em atraso devidos à 
reclamante nos meses de setembro e outubro do ano de 
2017, no valor aproximado de R$2.542,62; 
F. Seja determinada a citação das reclamadas no endereço 
indicado no preâmbulo desta exordial para que 
compareçam à audiência a ser designada onde, 
querendo irão apresentar a sua defesa sob pena de 
incorrerem em revelia e pena de confissão quanto a 
matéria de fato; 
G. A condenação ao pagamento dos honorários do 
procurador da reclamante na razão de 15% sobre o valor 
bruto da condenação nos termos do art. 791-A da 
CLT.....................R$4.991,40; 
H. Sejam realizadas as devidas anotações na CTPS; 
I. A Reclamante requer ainda o manto da Assistência 
Judiciária Gratuita, nos termos da lei 1.060/50, 
combinada com as Leis 5.584/70 e Lei 7.115/83 e artigo 
5º, inciso LXXIV da Constituição Federal, pelo fato de ser 
pobre no sentido legal, não podendo arcar com 
pagamento de honorários e despesas processuais sem 
prejuízo de seu próprio sustento e de seus familiares; 
J. Provar o alegado por todos os meios de prova em Direito 
admitidas, notadamente, prova documental, pericial e 
testemunhal, bem como, depoimento pessoal do 
representante legal das reclamadas, sob pena de 
confessos, que ficam desde já requeridas por amor à 
cautela. 
Esclarece a reclamante que os valores apurados nos respectivos 
pedidos servem, tão somente, para determinar o rito a ser seguido. Assim, 
expressamente não renuncia a qualquer valor que, em liquidação de sentença, 
ID. 1d37fcd - Pág. 14
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demonstre-se maior que os aqui apurados. O mesmo vale para os juros de mora e 
atualizações monetárias. 
Dá-se à causa o valor de R$ 38.267,41(trinta e oito mil, duzentos 
e sessenta e sete reais e quarenta e um centavos) 
Nestes Termos, 
Pede Deferimento. 
Santa Luzia, 09 de abril de 2018. 
 
P.p. Saulo Santos Coelho 
OAB/MG 149.477 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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16:37
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