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1 LOGÍSTICA 1ª SEMANA ANNA CRISTINA STEIN LIMA 2 APRESENTAÇÃO A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional vem com o projeto OportunidadES oferecer diversos cursos de formação, oferecendo novas oportunidades e formando o cidadão que procura aperfeiçoar seu conhecimento melhorando suas oportunidades na vida. O curso de Logística torna-se importante, porque o profissional de logística precisa está apto para administrar os materiais e recursos usados em uma empresa, prover a disponibilidade de produtos e serviços a serem comercializados bem como ajudar no planejamento de movimentação interna e a distribuição entre fábricas, centros de distribuição e varejo. Neste curso, você irá conhecer técnicas simples e eficazes para operacionalizar processos logísticos com eficiência. 3 Por isso, ler o material, compartilhar experiências no chat, interagir com o tutor online no chat, trazer exemplos, fazer os exercícios, é de fundamental importância para o desenvolvimento do seu aprendizado. O objetivo do curso de Logística é que ao término dessas quatro semanas, você cursista saiba como aplicar os principais métodos de transporte, armazenamento, executar os procedimentos de compras, recebimento, equipamentos, movimentação, expedição e distribuição de materiais e produtos. Para isso, o curso está dividido da seguinte forma: Primeiro você irá entender os principais conceitos e a evolução dos sistemas logísticos, depois como é a logística integrada, e a partir daí, você aprenderá os fluxos logísticos. A todos um bom estudo, com novas OportunidadES sempre! 4 INTRODUÇÃO Para iniciarmos o curso, é fundamental estudarmos o conceito de logística e a sua evolução, e entendermos os processos que se referem ao transporte, à armazenagem e ao manuseio de matéria-prima, materiais ou produtos, para que você, cursista, que já está na área de logística ou está querendo começar a trabalhar nesta área possa identificar todos esses processos logísticos necessários para que uma organização consiga atender bem seus clientes, portanto, esses são os assuntos iniciais a serem discutidos nesta primeira semana. 5 1. PRINCIPAIS CONCEITOS E A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS LOGÍSTICOS 1.1 O QUE É LOGÍSTICA? Em geral, quando se pergunta o que é logística, vem à mente algo relacionado a transporte de materiais e produtos. Porém o transporte é apenas uma parte do trabalho desempenhado pela área de logística. Para Silva (2012), a logística abrange todos os processos que se referem ao transporte, à armazenagem e ao manuseio de matéria-prima, materiais ou produtos, envolvendo, também, informações a respeito desses processos. É responsável pelo gerenciamento de todas as atividades que fazem com que a cadeia de abastecimento funcione. Ou seja, é o conjunto de medidas necessárias para que uma empresa adquira os materiais de que necessita, agregue valor a eles e os disponibilize no local e na data em que os cliente necessitam. Portanto, a logística envolve a integração de informações, transporte, estoque, armazenamento, manuseio de materiais e embalagem. 6 BOWERSOX;CLOSS, 2010,P.20. Segundo Silva (2012), conceito de logística é abrangente, e engloba processos que envolvem a obtenção (compra) dos materiais, a preparação da empresa para a produção, o armazenamento e o fluxo de informações necessário para que esses processos ocorram de forma satisfatória, tanto para a empresa quanto para o cliente final. Pode-se verificar que o trabalho da logística vai além do simples transporte de mercadorias. A área de logística tornaram-se cada vez mais importantes devido à abrangência desta. Conforme descreve Ballou (2006, p.27), a logística configura-se como um processo de planejamento, implantação e controle de um fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes. Enfim, o que é logística? É a área responsável por gerenciar os processos necessários para que uma organização consiga 7 atender bem seus clientes, utilizando para isso planejamento, organização e controle das atividades de transporte, armazenagem e manuseio de materiais e mercadorias. Em Resumo: Logística é a área que trata do gerenciamento do fluxo de bens e serviços desde sua origem até sua chegada ao consumidor final, segundo Silva, 2012. 1.2 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS LOGÍSTICOS Começando por alguns questionamentos: desde quando existem atividades logísticas? Será que já havia logística nas civilizações antigas? Qual a sua opinião? No Egito foram construídas cerca de 100 pirâmides, por volta de 2.500 a.C? As três mais célebre pirâmides (Quéops, Quéfren e Miquerinos) levaram em torno de 20 anos e empregaram aproximadamente trinta mil operários em suas construções. (SANTANA 2017). Verifica-se que muitas atividades logísticas, como o transporte dos blocos rochosos, foram necessárias para que este grandioso feito ocorresse. O que aponta para o fato de que desde o início das civilizações existiam os processos logísticos, 8 mesmo que de forma rudimentar e sem identificar essas atividades como logística. A palavra logística nasceu na França, no século XVIII, proveniente do verbo loger, que significa alojar, prover. sua origem está atrelada às operações militares que tratavam o serviço de apoio à guerra como: suprimento e transporte do material bélico. ABREU,2010. Conforme Arbache et al. (2006,p.42), os exércitos napoleônicos foram os primeiro a estruturar uma organização logística sob a responsabilidade de oficiais, com a missão específica de organizar (loger) os diversos recursos de víveres, munição, pessoal e forragens para os cavalos. Durante a Segunda Guerra Mundial, que iniciou-se em 1939 e foi até 1945, o termo foi usado para definir o conjunto de atividades relacionadas à movimentação de recursos humanos, ao armamento e às munições para os campos de batalha. (SILVA, 2012). 9 Neste período, ocorreu uma grande movimentação de civis e militares, que trabalharam juntos na busca por soluções para a logística militar. E, apesar da preocupação com o armazenamento, o transporte e a distribuição de materiais e produtos ser relativamente antiga, a organização e a transferência do conhecimento adquirido pelos militares ao longo do tempo, para a logística empresarial, ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial e foi muito importante para o desenvolvimento da Logística como a conhecemos atualmente. Figura 1: Google Ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o mercado estava bastante aquecido no mundo inteiro, demandava todos 10 os tipos de produtos e as indústrias os produziam em ritmo acelerado. Isso despertou a necessidade de aprimoramento dos processos industriais, fazendo com que a área de logística começasse a ganhar importância no contexto empresarial conforme Silva, 2012. Até a década de 1950, as empresas executavam as atividades de logística de maneira funcional, não havia interatividade entre as diferentes áreas, a Logística não era vista como algo importante para o sucesso da empresa no mercado. Neste período, as atividades da logística estavam dispersas entre os diferentes setores das empresas e os custos logísticos nãoeram tidos como relevantes. Entre 1950 e 1960, algumas empresas já possuíam funcionários em cargos específicos para o controle de fluxo de materiais e transportes. Iniciava-se, também, a busca por uma noção de custos logísticos. Em 1959, algumas empresas que buscavam trabalhar com alta tecnologia passaram a utilizar o sistema Material Resources Planning (MRP) – Sistema de Planejamento de Recursos Materiais, o que facilitou 11 muito as atividades de planejamento de compras e gerenciamento de materiais de acordo com Silva, 2012. Já na década de 1960 e 1970, houve uma busca pelo gerenciamento das atividades de transporte de suprimentos, vendas, marketing, serviços, distribuição, armazenagem, controle de estoques e manuseio de materiais, fazendo com que houvesse uma percepção da relação entre os custos logísticos e outros custos. Em 1965, devido à necessidade de um controle mais efetivo dos estoques, surgiu o sistema de Planejamento dos Recursos de Manufatura II ou Manufacturing Resources Planning II (MRP II), que permanece em funcionamento até os dias atuais. Entre os anos 1980 e 1990, a prática da logística passou por um renascimento provocado por alguns fatores, os quais são destacados por Bowersox e Closs, 2010, p. 27. Primeiro fator foi apontado pelos autores foi a mudança na regulamentação de transporte nos Estados Unidos, que possibilitou um ambiente propício a inovação na área de transporte no país. De acordo com Paoleschi (2009), na década 12 de 80 surgiu o sistema Enterprise Resources Planning (ERP) – Planejamento dos Recursos da Empresa, que possibilita controlar e integrar todos os setores à produção e à Logística. Outros fatores expostos pelos autores são a globalização a comercialização do microcomputador e a revolução da informação, pois o processamento de dados de baixo custo, aliado a equipamentos acessíveis e softwares avançados, é muito importante nas operações logísticas. Nessa época foram introduzidas tecnologias, como o fax(fac-simile), a leitura de códigos de barras e o Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) – Eletronic Data Interchange, que trouxeram o aumento da disponibilidade de informações precisas em tempo hábil para as operações logísticas. Para Silva (2012), na década de 90, os movimentos da qualidade também motivaram a transformação da Logística, pois as empresas passaram a entender a importância de fatores como o cumprimento de prazos de entrega e a necessidade de redução de avarias e perdas no transporte dos produtos. O 13 desenvolvimento de parcerias e alianças estratégicas com fornecedores e clientes, também são apontados pelo autor como um fator relevante, pois permitiu integração e flexibilidade entre todos os componentes da cadeia de abastecimento. Nos anos 2000, a Logística tornou-se essencial, juntamente com a utilização da tecnologia da informação, para a competitividade de qualquer empresa no mercado. As empresas passaram a tratar a Logística como um diferencial competitivo, por meio da colaboração entre os integrantes da cadeia de abastecimento, que passaram a ser parceiros efetivos na busca por ganhos reais em agilidade, flexibilidade. Por meio da Internet e demais tecnologias disponíveis, as empresas reagem em tempo real às exigências do mercado. Diante de um ambiente tão dinâmico e inovador como o mercado atual, a área de Logística precisa modificar-se constantemente e de forma rápida atender com presteza as exigências dos consumidores. Questões como a busca pela redução de custos, a existência de produtos com ciclos de vida 14 cada vez menores, a agilidade de resposta e o crescimento da demanda por produtos e serviços personalizados são grandes preocupações para essa área conforme Silva, 2012. 1.3 LOGÍSTICA INTEGRADA Segundo Ballou (2006), a logística tem como missão disponibilizar mercadorias e serviços corretamente, no lugar adequado, no tempo correto e nas condições desejadas pelo cliente, contribuindo positivamente com a concretização dos objetivos organizacionais de modo a atingir objetivos específicos, como: cumprimento dos prazos de entrega, redução dos custos, integração entre os diversos setores da empresa, bem como o fomento e a manutenção de relacionamento com clientes e fornecedores. Logística Integrada refere-se à relação entre todas as organizações que fazem parte de uma cadeia de abastecimento ou de suprimentos. Todas as empresas ou agentes envolvidos, desde o fornecimento de componentes e matéria-prima até os 15 intermediários, aqueles que fazem com que o produto final chegue ao consumidor, precisam estar conectados para que o processo ocorra de forma coordenada e perfeita. Muitas empresas trabalham com a logística integrada, ou seja, sincronizadas com seus fornecedores e prestadores de serviços para que seus produtos cheguem até os clientes de forma ágil. Podemos citar como exemplo as empresas Magazine Luiza, Natura e Pão de Açúcar, segundo Silva, 2012. Para obter o máximo de vantagem competitiva com a logística, o trabalho em qualquer empresa deve ser realizado de maneira integrada. Pois departamentos isolados, como pequenas ilhas, no interior das empresas, não se justificam mais. Na logística integrada, o cliente é o foco do trabalho de todos os departamentos, colaborando para que as barreiras sejam quebradas em prol da excelência no atendimento ao cliente. Arbache et al. (2006) apontam que o cliente deve estar no centro da estratégia da logística, sendo que não há valor para o produto até que ele seja colocado nas mãos do consumidor. Uma 16 logística eficiente é requisito imprescindível para o desenvolvimento de um bom relacionamento com o cliente. Para tanto, a área de logística não deve ter fronteiras na organização prestando serviços pré-transação (que antecedem a compra), de transação (durante o processo de compra) e pós-transação, que compreendem o atendimento ao consumidor depois da compra efetuada. De acordo com Silva (2012), a Efficient Consumer Response - Resposta Eficiente às demandas do consumidor (ECR) que significa o trabalho conjunto e sincronizado de empresas para responder eficientemente às necessidades dos consumidores, por meio do desenvolvimento de atividades cooperativas entre as diferentes operações necessárias, desde a compra de matérias-primas até a entrega do produto ao consumidor final, visando obter redução de tempo e custos a fim de gerar maior valor agregado ao consumidor. Conforme Bertaglia, (2005, p. 239), o principal objetivo do ECR é atingir a satisfação total do consumidor, pois é dessa forma que será assegurada longa vida 17 aos negócios. O conceito ECR - incentiva as empresas a ganharem muito no setor de distribuição, por meio da melhoria dos processos de suprimentos e de venda, buscando pagar um preço menor pelos produtos adquiridos, mantendo um volume menor de estoque e prestando um serviço melhor ao consumidor. (MARTEL E VIEIRA, 2008). Para que esse conceito seja posto em prática é indispensável a total comunicação e integração entre os diferentes setores da empresa, bem como com fornecedores e intermediários. É fundamental a integração de todas as funções e atividades referentes às operações internas de uma empresa (integração interna), porém se essa empresa pretende ser competitiva no mercado, ela precisa expandir a visão integrada para envolver clientes e fornecedores (integração externa). O sistema de logística integradarefere-se ao vínculo entre as diversa áreas da empresa, bem como da empresa com seus clientes e fornecedores, buscando a integração de toda a cadeia 18 de suprimentos por meios de seus processos e fluxos, segundo Silva, 2012. 2. FLUXOS LOGÍSTICOS A palavra fluxo significa curso, ato ou efeito de fluir grande quantidade de qualquer coisa em movimento. Segundo Bowersox e Closs (2010), a logística é uma área que abrange o fluxo de materiais e informações, desde a fase de projeto e planejamento, desenvolvimento de fornecedores, recebimento de matérias-primas, produção, armazenagem, distribuição e transporte, no intuito de atender às necessidades do cliente. Para Silva (2012), os fluxos logísticos de materiais e de informações exercem o papel de conectores entre a empresa, seus fornecedores e seus clientes, integrando, também, as áreas da empresa, possibilitando os processos logísticos por meio do movimento de bens ou informações. Dessa forma, a integração dos processos logísticos somente ocorre quando o fluxos logísticos funcionam corretamente e 19 fornecem informações necessárias e os materiais requeridos pelas diversas áreas da empresa para oferecer produtos com o valor agregado exigido pelos clientes, no momento em que estes necessitam. Todo o funcionamento da logística abrange a movimentação e a armazenagem de componentes ou mercadorias. Sendo assim, o fluxo de materiais trata de movimentação de bens físicos, partindo de fornecedores, como matéria-prima e componentes, passando pelo processamento em uma empresa, na fabricação de produtos, indo até os centros de distribuição e lojas com a disposição dos produtos para venda, até chegar ao consumidor final no prazo desejado conforme Silva, 2012. As informações recebidas de clientes e sobre eles devem fluir pela empresa auxiliando as atividades de vendas, previsões e pedidos. Quando acontece uma compra de produtos ou componentes é iniciado um fluxo de materiais, que resulta na entrega de produtos acabados aos clientes. Os processos 20 logísticos têm duas ações inter-relacionadas: fluxo de materiais e fluxo de informações. O fluxo de informação é responsável pela entrada, armazenagem, processamento e saída de informações que podem ser sobre fornecedores, clientes ou pontos de vendas, e abrange dados sobre demanda e previsão de vendas, cadastro de clientes e fornecedores, para que o fluxo de materiais ocorra de forma rápida e precisa conforme Silva, 2012. Para Bertaglia (2005), o fluxo de informações está ligado ao movimento físico de produtos e materiais. Esse fluxo permite identificar as informações importantes para o processo e aquelas que podem ser descartadas, uma vez que estas não agregam valor. Características das informações valiosas. Características Definições Precisas Não contêm erros. Completas Contêm todos os fatos importantes. 21 Econômicas O custo para produzir a informação não é maior do que o valor que irá gerar. Flexíveis Podem ser utilizadas para diversos propósitos. Confiáveis Provém de uma fonte confiável. Relevantes Informações que realmente são importantes. Simples Informações sofisticadas, detalhadas em demasia ou muito complexas podem atrapalhar ao invés de ajudar. No tempo certo Apresentadas no momento exato. Verificáveis Que podem ser conferidas. Acessíveis De fácil acesso para quem precisa utilizá- las. Seguras Somente pessoas autorizadas podem acessá-las. Neste sentido, é importante que cada empresa busque o sistema de informações adequado a sua realidade e que 22 proporcione resultados esperados. Pois um bom fluxo de informações gera benefícios, como a padronização de informações, acompanhamento de cargas, localização de pedidos, gerenciamento de roteiros e gerenciamento de compra e estoques, reduzindo as incertezas do processo tanto para clientes como para fornecedores de acordo com Silva, 2012. 23 REFERÊNCIAS ABREU,H.F. de Logística militar e empresarial - Uma breve análise e seus pontos de convergência. Revista Mundo Logística. 15 ed. Curitiba: Mundo, p. 14-21 mar.-abr.,2010. ARBACHE, F.S. et al. Gestão de logística, distribuição e trade marketing. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Atlas, 2005. BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2010. Figura. www.google.com.br MARTEL, A.; VIEIRA, D. R. Análise e projeto de redes logística. São Paulo: Saraiva, 2008. PAOLESCHI, B. Logística industrial integrada - do planejamento, produção, custo e qualidade à satisfação do cliente. 2 ed. São Paulo. Érica. 2009. SANTANA, M. I. Pirâmides do Egito. Disponível em: <http:/www.infoescola.com/historia/piramides-do-egito/>. 24 Acesso em 5 jun. 2017. SILVA, Angelina Freitas da. Fundamentos de logística. Curitiba: Editora do Livro Técnico Ltda, 2012. 25
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