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O papel do nutricionista na saúde Introdução à Profissão Profª Thaís Aires SAÚDE Saúde é mais do que não ter doenças, saúde é qualidade de vida, viver bem. SAÚDE Alimentação e Nutrição Direitos básicos da população Artigo XXV “1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. ” DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 Consumo de alimentos Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 Em 2014 o sobrepeso atingiu para 54,1% FIESP / IBOPE - 2010 Anualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolve o Relatório sobre a Nutrição Mundial. É o único estudo anual independente que reflete os acertos e os fracassos no cumprimento das metas nutricionais intergovernamentais, recomendando ações para aprimorá- lo. Resultados em 2016: A mal nutrição e a alimentação são, de longe, os maiores fatores de risco que contribuem para a carga mundial de morbidade: todos os países enfrentam sério desafio na área de saúde pública em decorrência da mal nutrição. Iniciativas brasileiras Em contrapartida... Fome e segurança alimentar • O número total de pessoas com fome no mundo é de 815 milhões: – Na Ásia: 520 milhões – Na África: 243 milhões – Na América Latina e no Caribe: 42 milhões O papel do Nutricionista no campo da saúde O perfil de saúde da população brasileira passou por grandes transformações, com mudanças significativas em aspectos demográficos e nutricionais. Em países subdesenvolvidos, com problemas seculares de fome e desnutrição, a participação do nutricionista na equipe de cuidados básicos de saúde da família se mostra essencial. O papel do Nutricionista no campo da saúde É de fundamental importância a inserção do profissional nutricionista no Sistema Único de Saúde (SUS), atuando nos diferentes níveis de complexidade de atenção à saúde. - Ações e programas nacionais (PNAN) - Estratégia de saúde da família - Núcleos de apoio à saúde da família - Âmbito hospitalar Estratégia de saúde da família Quando surgiu no Brasil? • Esta estratégia foi iniciada em junho de 1991, com a implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). • Em JANEIRO DE 1994, por iniciativa do MS, foram formadas as primeiras Equipes de Saúde da Família (ESF), incorporando e ampliando a atuação dos agentes comunitários. • Apenas NOB-96 cria condições reais. Estratégia de saúde da família Por que surgiu? • Para reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases. • Substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto das famílias. • Melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Objetivos principais: • Possibilitar ações de prevenção de doenças, promoção da qualidade de vida e recuperação da saúde das pessoas de forma integral e contínua. • Gerar práticas de saúde que integrem ações individuais e coletiva. Como se estrutura a ESF? A partir da Unidade de Saúde da Família (USF), com base em: - Territorialização e cadastramento da clientela. - Integralidade e hierarquização. - Equipe multiprofissional. O que exige? - Profissional com visão sistêmica e integral do indivíduo, da família e da comunidade na qual esta família está inserida. - Prática humanizada, competente e resolutiva. -Permanente interação com comunidade, mobilizando-a e estimulando sua participação. Estratégia de saúde da família Equipe multiprofissional: • Equipe mínima: • 1 Médico. • 1 enfermeiro. • 1 auxiliar de enfermagem. • 4 a 6 agentes comunitários de saúde (ACS). • Outros profissionais (dentista, fisioterapeuta, assistente social, psicólogo...) podem ser incorporados às equipes ou formar equipes de apoio. CFN na luta para maior inserção dos nutricionistas na atenção básica! Externos Atenção Especializada Assistência Jurídica Movimentos de mulheres Org. Sindicais Demanda espontânea Acolhimento Consulta médica ACS Grupo Contracep. Atraso menstrual Consulta enf. Consulta enf. (Papa) Internos odonto Saúde mental Fono... Encaminhamentos Gesta Grupo pré-natal e aleitamento Pré-natal Ind. Parto Saúde da Mulher • Portaria Ministerial Nº 154, de 24 de janeiro de 2008, cria os Núcleos de Apoio a Saúde, com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade. • Os núcleos atualmente são regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, onde entre os profissionais previstos a integrarem as equipes do NASF tipo 1 e NASF tipo 2, está o nutricionista. NASF • Os NASF fazem parte da atenção básica, mas não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser regulados pelas equipes de atenção básica). Devem, a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as equipes e/ou Academia da saúde, atuar de forma integrada à Rede de Atenção à Saúde e seus serviços. NASF • Segundo o CFN, o nutricionista deverá prioritariamente atuar nos âmbitos familiar e comunitário. A atenção nutricional individualizada deverá ser apoiada pelo nutricionista do NASF de maneira indireta, a partir de suas funções de planejamento, organização, elaboração de protocolos de atendimento e de encaminhamento, formação e educação continuada dos profissionais de saúde das Equipes de Saúde da Família de sua área de abrangência. NASF • O nutricionista deve atuar em consonância com os demais profissionais do NASF e das equipes de Saúde da Família e com a área/setor responsável pela gestão das ações de alimentação e nutrição no município, visando qualificar a atenção à saúde e melhorar a sua resolubilidade. Deve ainda atuar de forma efetiva sobre os determinantes dos agravos e dos distúrbios alimentares e nutricionais que acometem a população local, contribuindo, assim, para a segurança alimentar e nutricional da população atendida. NASF PREFEITURA SÃO JOSÉ DOS RAMOS – PB 2018 PREFEITURA SÃO VERTENTE DO LÉRIO– PE 2017 PREFEITURA DE PAULISTA– PE 2013 • No hospital, compete ao nutricionista fornecer assistência dietética e promover educação nutricional aos pacientes internados. É ele quem faz a triagem que pode identificar pacientes com perda de peso, redução do apetite, patologias e cuidados específicos com a alimentação. Cuida de todo o processo de produção de alimentos e solicitação de dietas, monitora o estado nutricional e garante o cuidado personalizado, sempre atuando com uma equipe multidisciplinar formada por médico, farmacêutico, enfermeiro, assistente social, e outros. Nutrição hospitalar • Pacientes hospitalizados necessitam de atenção especial em relação ao seu estado nutricional. É preciso haver equilíbrio entre a ingestão e a necessidade de nutrientes, levar em conta que o ele está em momento delicado e pouco ativo, embora o organismo esteja em processo de recuperação e, portanto, metabolicamente ativo. Nem todos os pacientes deum hospital apresentam inicialmente algum grau de desnutrição, mas durante a internação, esse quadro pode se instalar. Nutrição hospitalar O grande desafio desse profissional no ambiente hospitalar é incentivar o paciente a se alimentar adequadamente, fazendo com que ele entenda a importância da boa alimentação dentro do hospital e depois da alta, para que o tratamento se estenda para sua casa e reduza as chances de reinternação. Atuando em: - Enfermaria; - Hemodiálise; - Ambulatórios e consultórios; - Banco de leite humano; - Serviço de Nutrição e Dietética; - Nutrição Parenteral e Enteral; - Atendimento Domiciliar. Links de acesso http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_nasf.php http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html http://www2.recife.pe.gov.br/noticias/31/10/2011/prefeitura-do-recife-amplia- programa-de-atencao-basica-saude
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