PIM III 24 08

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CURSO: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
MODALIDADE: SEI
PÓLO: SÃO CARLOS
ALUNO:
JOSÉ DERMEVAL CORDEIRO JUNIOR – RA 1114319
ANÁLISE DA EMPRESA SANCAPEL DE SÃO CARLOS 
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR – PIM II 
Contabilidade;
Fundamentos da gestão financeira;
Estatística aplicada.
Professor Orientador: Solimar Garcia
SÃO CARLOS
 OUTUBRO/ 2011
RESUMO
Uma empresa bem administrada consegue manter-se estável mesmo diante das intempéries das políticas econômicas, assim, acaba tendo um diferencial no mercado atual, onde vários clientes já entenderam a importância de analisar esse item para concretizar grandes negócios e realizar parcerias. Muitas organizações são analisadas pelo seu balanço patrimonial, pelo seu poder de compra e pagamento de seus fornecedores e também por sua liquidez, tornando estes diferenciais valiosos para vencer os concorrentes. Dentre as ferramentas que podem ser de grande valia quando se trata de sobrevivência empresarial estão a contabilidade, os fundamentos da gestão financeira e a estatística aplicada. O estudo demonstrou realmente a necessidade de se manter na empresas pessoas com competência tanto em contabilidade como em estatística e em gestão financeira. Sendo assim, é importante que os gestores de finanças se empenhem na aprendizagem da estatística para estabelecer prazos e prever gastos e ganhos de forma mais exata quanto possível, acompanhando as mudanças nos fatores micro e macroeconômicos básicos. Eles devem, também, fazer bom uso das informações contábeis vindas dos contadores que preparam os demonstrativos financeiros, ajudando, assim, os gestores a acompanhar o desenvolvimento da empresa. Em outras palavras, os melhores gestores sabem como usar todas as ferramentas disponíveis e como interagir com todas as fontes de informações para realizarem os objetivos e as estratégias de investimentos mais eficazes para a empresa. 
Palavras-chaves: Contabilidade. Fundamentos da gestão financeira. Estatística aplicada.
sumário
INTRODUÇÃO ...............................................................................................04
I – CONTABILIDADE.....................................................................................05
II – FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA..........................................08
	
III – ESTATÍSTICA APLICADA.......................................................................10
IV - CONCLUSÃO ..........................................................................................13
V - REFERÊNCIAS ........................................................................................14
INTRODUÇÃO
Sabe-se que uma empresa bem administrada com uma ótima saúde financeira, pode ser um diferencial no mercado atual, onde vários clientes já analisam esse item para concretizar grandes negócios e realizar parcerias. O conceito de empresa boa ou sólida muitas vezes é utilizado sem fundamentação técnica, decorrente de manifestações apenas de cunho “emocional”. Muitas organizações são analisadas por ser bonita ou por gostarem do seu produto, criando assim um conceito de “boa empresa”. Existem fatores que compreendem uma empresa sólida, como a qualidade dos seus produtos, sua administração, instalações, tecnologias e estrutura de capitais e vitalidade de caixa, entre outros. Muitas organizações são analisadas pelo seu balanço patrimonial, pelo seu poder de compra e pagamento de seus fornecedores e também por sua liquidez, tornando estes diferenciais valiosos para vencer concorrentes. 
Sendo assim, as organizações que desejam sobreviver precisam se estruturar e se aprimorar constantemente, procurando ferramentas mais eficientes que contribuirão no desenvolvimento, controle e sucesso da empresa.
Dentre as ferramentas que podem ser de grande valia quando se trata de sobrevivência empresarial, a contabilidade, os fundamentos da gestão financeira e a estatística aplicada podem ser consideradas como prioritárias.
I - CONTABILIDADE
O contador tem a função de preparar as demonstrações financeiras, promover o reconhecem das receitas que se processam no momento da venda e as despesas, quando são efetivadas, ou seja, adota o regime de competência. 
Frente a globalização tem sido possível verificar que a contabilidade vem sendo requerida de forma mais constante, pois se trata de uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. Isso porque é o contador que possui as informações contábeis, indo muito além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.
A função principal da contabilidade é fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre o estudo do patrimônio dos agentes econômicos, sendo muito importância no processo de gestão das empresas. A contabilidade tem como função precípua centralizar todas as informações de natureza econômica, mediante os processos de classificação, quantificação, avaliação, registro, análise e relatório dos fatos ocorridos na empresa. 
De posse dessas informações a contabilidade pode fornecer dados primordiais ao bom desempenho da empresa, isto significa, proporcionar informações que apóiam o alcance de seus objetivos econômicos ou sociais ou ambos.
A contabilidade deve inteirar-se da escrituração contábil da empresa. Trata-se de uma forma de anotar os registros dos fatos contábeis que se relacionam ao patrimônio da entidade, sujeitos a valorização monetária. Essas informações devem ser feitas em ordem cronológica através dos lançamentos em livros próprios.
Também cabe ao setor de contabilidade trabalhar com a evidenciação Contábil. Trata-se do repasse das informações aos que precisam fazer uso da contabilidade, no que diz respeito à situação patrimonial e suas variações. Também conhecida como “Técnicas de Demonstrações”, pois de forma bem resumida consegue divulgar as informações através de demonstrativos padronizados, tais como: Balanço Patrimonial; Demonstração de Resultados do Exercício; Demonstração de Origem e Aplicação dos Recursos; Demonstração de Lucros e Prejuízos ou Mutações do Patrimônio Líquido; Notas Explicativas.
A Auditoria Contábil também está entre as atribuições do contador. A auditoria consiste na análise de livros, documentos, relatórios e no levantamento de informações, para verificar se as demonstrações financeiras representam de fato a situação econômica e patrimonial da empresa e se foram elaboradas de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade. Pode-se dizer que a auditoria é uma revisão contábil que pode ser feita através de auditores internos ou com a presença de uma equipe de auditoria externa.
A análise de balanço facilita a análise e interpretação das Demonstrações Contábeis com vistas a avaliar o desempenho das entidades em determinados períodos. É o estudo das situações econômico-financeiras das empresas, que visa à elaboração de relatórios detalhados,interpretados e escritos em uma linguagem acessível aos usuários das informações. 
Contabilidade está presente nos registros e controles contábeis com o objetivo de gerir informações concretas e rápidas para a empresa. 
O custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) já seria bastante justificável para atender a questões do imposto de renda.
Mas, mais do que isso, a contabilidade possui Informações relevantes que, se não forem preservadas, acabarão sendo desperdiçadas, deixando em descoberto projetos atuais e propostas futuras da empresa, assim, a contabilidade não deve ser encarada como mera burocracia para atendimento as exigências governamentais. 
Dentre as utilizações da contabilidade, para fins gerenciais, destacam-se, entre outros a possibilidade de projetar o Fluxo de Caixa, providenciar análise de Indicadores; elaborarcálculo do Ponto de Equilíbrio, determinar os custos padrões e promover o planejamento tributário. Organizar orçamentos e controlar os mesmos de maneira mais objetiva. 
A contabilidade é difícil de ser distinguida da administração financeira, desta forma, em algumas empresas de pequeno porte, o controlador financeiro acaba acumulando funções, assim como nas grandes empresas, os contadores acabam mantendo um contato direto nas mais diversas atividades financeiras. No entanto, cabe destacar duas diferenças básicas que acabam por diferenciar o setor de Finanças do setor de Contabilidade: a ênfase no fluxo de caixa e na tomada de decisão.
O contador deve manter-se envolvido com a coleta e apresentação dos dados financeiros. A ele não compete a tomada de decisão sobre como deve ser aplicado o capital da empresa, mas, precisa sim, estar sempre atento as questões relacionadas as finanças em que a empresa já esteja envolvida, para não deixar que as surpresas desagradáveis venham a atrapalhar o bom andamento das finanças da empresa. 
II - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
Quando se fala em Gestão financeira está se referindo a uma série de ações e procedimentos administrativos que englobam planejamento, análise e controle das atividades financeiras de uma empresa com vistas a ampliar os resultados econômicos - financeiros decorrentes de suas atividades operacionais.
O patrimônio social de uma instituição é composto por diversos elementos, tais como, contas do ativo - duplicatas a receber; as obrigações registradas no passivo - duplicatas a pagar; obrigações trabalhistas. Sendo que no patrimônio líquido estão inclusos o capital social, os lucros que a empresa vem acumulando ao longo de sua existência e reservas à diferença entre o ativo e passivo da empresa.
O objetivo básico do gestor financeiro é aumentar o valor do patrimônio líquido da instituição, por meio da geração de lucro líquido, decorrente das atividades operacionais da empresa. 
Para realizar essa tarefa, o gestor financeiro deve possuir um sistema de informações gerenciais que lhe possibilite tomar conhecimento imediato da situação financeira da empresa para poder tomar as decisões mais adequadas, maximizando seus resultados.
A gestão financeira mostra a importância de implantar alguns controles e indicadores financeiros para gerenciar a empresa com eficiência, detalhando as opções existentes; tais como: controle de vendas já efetuadas, apuração dos resultados da empresa, controle de caixa sobre os movimento efetuados, fluxo de caixa, balanço gerencial, lucratividade sobre as vendas, rentabilidade dos negócios, poder de pagamento da empresa, grau de endividamento, limite de contribuição e, principalmente qual é o ponto de equilíbrio da empresa.
Entre as principais funções da gestão financeira cabe citar a necessidade de:
- Analisar e Planejar as finanças, ficando atento aos resultados financeiros para poder planejar ações necessárias com vistas em melhorias. 
- Captar e Aplicar Recursos Financeiros disponíveis, após análise. 
- Ficar atento ao Crédito e Cobrança, analisando a concessão de crédito aos clientes e administrando o recebimento dos créditos concedidos. 
Quanto ao fluxo de caixa, cabe ao gestor financeiro verificar as entradas e saídas de caixa. Ele mantém a solvência da empresa, promovendo a análise e o planejamento do fluxo de caixa para atender as obrigações e promover a aquisição dos ativos necessários ao cumprimento dos objetivos da empresa.
O gestor financeiro adota o regime de caixa para reconhecer as receitas e despesas que efetivamente representam entradas e saídas de caixa, devendo enxergar além das demonstrações financeiras, para poder detectar os problemas atuais ou os potenciais, evitando com isso a insolvência da empresa e facilitando para que a empresa possa atingir os objetivos financeiros a que se propõe.
Ao gestor financeiro cabe analisa os demonstrativos contábeis, desenvolvendo dados adicionais para a tomada de decisões, com base em suas avaliações sobre os possíveis riscos e retornos inerentes.
Diante deste resumo fica fácil perceber a importância da gestão financeira em uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. 
III - ESTATÍSTICA APLICADA
As ciências vêm evoluindo a olhos vistos nos últimos tempos, assim como tem sido possível verificar o uso das tecnologias que contribui sobremaneira para toda a sociedade na utilização de algumas técnicas estatísticas. Dentre elas cabe destacar as grandes quantidades de informações, de meios de comunicação, desenvolvimentos de pesquisa, uma melhoria na qualidade de gerenciamento e atividades relacionadas às finanças. Nesse contexto, a estatística se apresenta como a sua possibilidade de sintetizar e representar os dados, principalmente como uma forma de comunicar e informar de maneira objetiva, facilitando o acompanhamento de dados e de fatos acontecidos, dando as pessoas oportunidade de acompanhar um determinado acontecimento, verificar, sintetizar, resolver problemas e tomar novas decisões geralmente importantes.
Existem diversas definições para a estatística, entre elas pode-se dizer que a estatística seria um ramo da matemática que representa, através de métodos de coleta, processamento, apreciação, análise e interpretação dos dados, facilitando as tomadas de decisões que podem significar melhor desenvolvimento da organização. Ainda de maneira bem simplista pode-se considerar que a estatística seja uma ciência que transforma os dados em informações.
A estatística contribui para a formação de profissionais, sendo uma excelente ferramenta para o desenvolvimento de métodos científicos. Apesar disso, é sempre bom lembrar que, a estatística não pode provar nada, o que ela consegue é propiciar o cálculo da probabilidade da ocorrência de um evento seguindo as informações que determinam uma margem de acerto ou ainda serve para demonstrar a probabilidade de uma hipótese vir a se mostrar certa ou errada.
A Estatística Aplicada no setor financeiro cria para que se amplie o conhecimento sobre a realidade, sabendo como compreender e interpretá-la, levando em consideração que o mundo moderno precisa de pessoas com maior margem de conhecimento, e, assim, garantir o sucesso do profissional dentro da sociedade.
No entanto, também depende prioritariamente do grau de desenvolvimento e competência que estão presentes na capacidade de assimilação e detenção dos conhecimentos técnico-científicos do encarregado da contabilidade da empresa quando faz uso das ciências para ampliar o grau de competitividade da empresa.
Dentro desse contexto a estatística aplicada pode ajudar nos estudos quantitativos e/ou qualitativos sobre um determinado acontecimento, seja ele numérico ou não, conseguindo explicar a sua ocorrência e o que ela representa, possibilitando fundamentar os possíveis acontecimentos para o estabelecimento de um modelo adequado para inferências em posições semelhantes ou aproximado, refletindo-se na qualidade dos objetivos propostos.
Desta forma, há de se considerar que a inclusão da estatística no conjunto das ciências a serem aprendidas é de fundamental importância e servirá como um excelente instrumento de avaliação e verificação de um grande volume de práticas e atividades características e relativas ao processo evolutivo e ao desenvolvimento da sociedade global.
Devido a facilidade acesso à informática, a estatística acabou ganhando um novo aliado, passando a ser mais utilizada, em razão da possibilidade de se elaborarem gráficos, tabelas e análises aprimorada dos dados de forma mais rápida e precisa. Entretanto, cabe considerar, que as análises estatísticas realizadas em um sistema de informática requerem alguns conhecimentos por parte dos profissionais, para conclusões e inferências que realmente levem as considerações apropriadas e adequadas.
A estatística aplicada é uma forte aliada na contabilidade,onde firmas e pessoas especializadas fazem amostragens estatísticas para efetuar auditorias para os clientes visando determinar a qual a posição da empresa perante a sociedade. 
Na gestão financeira a estatística também é de grande valia, pois, os consultores têm a oportunidade de analisar as diferentes ações sobre o mercado que, depois de analisadas, podem levar a alta administração das empresas a tirar conclusões para orientar sobre seus investimentos e sobre possíveis investidores. 
A estatística tem como função fornecer a base para a previsão e para a comparação a situação financeira e a lucratividade de uma empresa, podendo inclusive compara-la com a situação de outras empresas que trabalham no mesmo ramo. Dentro destes contexto, as empresas fazem uso da estatística para detectar as possíveis alterações do mercado econômico, prevenindo-se na organização de aplicação e captação de recursos financeiros, ou no sentido de refinanciar uma dívida ou aumentar o capital de giro e expandir a capacidade. Com a estatística, uma empresa pode calcular as questões sazionais de vendas, usando a informação para produzir orçamento, verificando eventuais necessidades de reforço de caixa, a data de compra de matérias-primas e aumentar ​ou reduzir - estoques. 
A estatística, com o passar do tempo, tem feito parte da vida das pessoas, isso pode ser percebido quando se analisa o contexto em que as pessoas estão inseridas atualmente, onde os diversos meios de comunicação apresentam pesquisas e mais pesquisas com informações estatísticas relevantes para melhor compreensão da probabilidade e da estatística de situações presentes no cotidiano, sendo constantemente utilizada em questões policiais, para anunciar dados sobre a secretaria de segurança, em eventos esportivos, na meteorologia, para esclarecer relatórios econômicos e financeiros, administrativos, sondagens de opinião, com caráter político ou publicitário, de produtos de consumo, ilustrando as informações com gráficos e tabelas dos mais diversos tipos, cuja leitura e interpretação pressupõem alguns conhecimentos estatísticos.
É preciso estar atentos para aumentar a compreensão dos conceitos da estatística para que esse conceito não se mostre apenas como a apresentação de tabelas e gráfico dos dados, mas que ajude a interferir nas situações pesquisadas, dando novos rumos, nova dimensão aos acontecimentos demonstrados pela estatística. 
IV - CONCLUSÃO
Os gestores de finanças devem se empenhar na aprendizagem da estatística para estabelecer prazos e prever gastos e ganhos de forma mais exata quanto possível, acompanhando as mudanças nos fatores micro e macroeconômicos básicos. Eles devem, também, fazer bom uso das informações contábeis vindas dos contadores que preparam os demonstrativos financeiros, ajudando, assim, os gestores a acompanhar o desenvolvimento da empresa. Em outras palavras, os melhores gestores sabem como usar todas as ferramentas disponíveis e como interagir com todas as fontes de informações para realizarem os objetivos e as estratégias de investimentos mais eficazes para a empresa. 
V- REFERÊNCIAS
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Harbra, 1997. 
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração financeira. São Paulo: Saraiva, 1998. 
IUDICIBUS, S. de; MARION, J. C. Contabilidade comercial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MARION, J. C. Contabilidade básica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
ROSS, S. A.; WASTERFIELD, R. W.; JORDAN, B. D. Princípios de administração financeira. São Paulo: Atlas,1998.
BONORA JUNIOR, D. Matemática: complemento e aplicações nas áreas de ciências contábeis, administração e economia. 2 ed. São Paulo: Ícone, 2000.