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EFEITO DOS RECURSOS MAPAS MENTAIS

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EFEITO DOS RECURSOS NO PROCESSO PENAL - MAPA 
MENTAL 
EFEITOS RECURSAIS: 
 
 
 
 
Lembrando que haverá o "juízo de retratação", quando for o caso do RESE 
(Recurso em sentido estrito) ou do HC (Habeas corpus). O pedido deve ser 
apresentado na peça de interposição do recurso (1ª parte), caso contrário, o 
juiz não achando motivo de retratação, que os autos sejam remetidos à 
instância superior, para que o recurso seja analisado, conhecido e provido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESSUPOSTOS RECURSAIS NO PROCESSO PENAL - MAPA 
MENTAL 
PRESSUPOSTOS RECURSAIS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PRINCÍPIOS, CARGOS E EMPREGOS, 
DIREITOS SOCIAIS, REMUNERAÇÃO - ORGANOGRAMA 
 
 
 
 
A administração pública, segundo o autor, pode ser definida objetivamente 
como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para assegurar 
os interesses coletivos e subjetivamente como o conjunto de órgãos e de 
pessoas jurídicas aos quais a Lei atribui o exercício da função administrativa do 
Estado. 
Sob o aspecto operacional, administração pública é o desempenho perene e 
sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado, em benefício da 
coletividade. 
A administração pública pode ser direta, quando composta pelos entes 
federados (União, Estados, Municípios e DF), ou indireta, quando composta 
por entidades autárquicas, fundacionais e paraestatais. 
 
Administração Pública tem como principal objetivo o interesse público, 
seguindo os princípios constitucionais da 
legalidade,impessoalidade,moralidade,publicidade e eficiência. 
 
A administração pública é conceituada com base em dois aspectos: objetivo 
(também chamado material ou funcional) e subjetivo (também chamado formal 
ou orgânico). 
 
Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro o conceito de administração 
pública divide-se em dois sentidos: "Em sentido objetivo, material ou funcional, 
a administração pública pode ser definida como a atividade concreta e imediata 
que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de direito público, para a 
consecução dos interesses coletivos. Em sentido subjetivo, formal ou orgânico, 
pode-se definir Administração Pública, como sendo o conjunto de órgãos e de 
pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do 
Estado". 
 
Em sentido objetivo é a atividade administrativa executada pelo Estado, por 
seus órgãos e agente, com base em sua função administrativa. É a gestão dos 
interesses públicos, por meio de prestação de serviços públicos. É a 
administração da coisa pública (res publica). 
Já no sentido subjetivo é o conjunto de agentes, órgãos e entidades 
designados para executar atividades administrativas. 
 
Assim, administração pública em sentido material é administrar os interesses 
da coletividade e em sentido formal é o conjunto de entidades, órgãos e 
agentes que executam a função administrativa do Estado. 
 
As atividades estritamente administrativas devem ser exercidas pelo próprio 
Estado ou por seus agentes. 
 
AGENTES PÚBLICOS 
 
 
Agentes públicos 
 
Conjunto de pessoas físicas que exercem função pública no âmbito do Estado. 
Função Pública é a atribuição, encargo ou competência, criadas por lei, para o 
exercício de determinada atividade de natureza pública. 
A seguir serão conceituadas as espécies de agentes públicos existentes em 
nosso ordenamento público. Cabe ressaltar que é uma classificação não 
unânime da doutrinária pátria. 
 
Agente político – exercem funções públicas da estrutura constitucional do 
Estado e desempenham atividades fundamentais e estratégicas na estrutura 
dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. 
No poder executivo – são os chefes do executivo (presidente, governador, 
prefeito) e seus auxiliares diretos (ministros e secretários estaduais). 
No Legislativo (senadores; deputados federais, estaduais e distritais; e 
vereadores). 
 
No Judiciário (os ministros de tribunais superiores, desembargadores, juízes 
titulares e substituto. 
 
Para alguns doutrinadores, além desses deve-se acrescentar os membros do 
Ministério Público (procuradores de justiça e promotores), os membros do 
Tribunal de Contas. Uma minoria ainda acrescenta os procuradores de estado 
e defensores públicos. Esses agentes são remunerados por meio de subsídio. 
 
Servidores Estatais (agentes administrativos) – são os agentes que 
possuem relação de trabalho com a administração pública direta e indireta. 
Essa relação de trabalho é de natureza profissional, não-eventual e com 
vínculo de subordinação. 
São espécies de servidores estatais: 
 
a) os servidores públicos (concursados - titulares de cargos públicos, cargos 
em comissão e temporários); 
 
b) empregado público – funcionários da administração direta, das autarquias e 
fundações públicas regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); 
 
c) empregados de empresas estatais – empregados das empresas públicas e 
sociedades de economia mista regidos pela CLT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAS DE PROVIMENTO - DIREITO ADMINISTRATIVO - MAPA 
MENTAL 
 
 
 
 
NOMEAÇÃO 
 
Iniciamos pela nomeação. Trata-se, como já dissemos, da única forma de 
provimento originário atualmente existente, única compatível com o sistema 
estabelecido pela CF/88. 
 
A nomeação pode dar-se em caráter efetivo ou em comissão, para cargos de 
confiança, esta última não exigindo concurso público, podendo tanto recair 
sobre quem já seja integrante da Administração Pública (o que não 
descaracteriza o provimento como originário, já que a causa da nomeação em 
comissão não é a relação existente entre o servidor e a Administração) ou 
sobre pessoa sem qualquer vínculo anterior com a Administração. 
 
Uma regra prática é a seguinte: sempre que o provimento decorrer de concurso 
público haverá nomeação e o provimento é efetivo e originário. Se fulano 
ingressou num hospital federal por concurso como enfermeiro, mais tarde 
concluiu o curso de medicina e deseja exercer esta profissão no mesmo 
hospital, terá que fazer novo concurso, para o cargo de médico. Se aprovado, 
será nomeado no cargo e depois tomará posse. Embora fulano possuísse um 
vínculo anterior com a mesma Administração, nenhuma relação há entre o 
provimento desse cargo de médico e seu cargo anterior. Sua nomeação como 
médico decorre exclusivamente de sua aprovação no novo concurso e seu 
provimento, portanto, é originário. 
 
Assim, a nomeação em caráter efetivo depende de prévia aprovação em 
concurso público compatível com a natureza e a complexidade do cargo a ser 
provido. É ato administrativo unilateral que não gera, por si só, qualquer 
obrigação para o servidor, mas sim o direito subjetivo para que esse formalize 
seu vínculo com a Administração, por meio da posse. 
 
A posse, que só ocorre nos casos de provimento por nomeação, esta sim, é ato 
jurídico bilateral, em que o servidor é investido das atribuições e 
responsabilidades inerentes ao cargo. O nomeado somente se torna servidor 
com a posse. 
 
O nomeado tem o prazo de trinta dias, contados da nomeação, para tomar 
posse, salvo nos casos de licença ou afastamento, hipótese em que se inicia a 
contagem a partir do término do impedimento. Não o fazendo no prazo 
previsto, o nomeado não chega a aperfeiçoar o vínculo com a Administração, e 
o ato de provimento é tornado sem efeito. Não é caso de anulação porque não 
há vício no ato de nomeação que tal justificasse e também não cabe falar em 
exoneração, pois o nomeado não chegou a tornar-se servidor. 
 
READAPTAÇÃO 
 
Readaptação é a primeira forma de provimento derivado de que trataremos, 
sendo bastante simples. Ocorre ela quando o servidor,estável ou não, 
havendo sofrido uma limitação física ou mental em suas habilidades, torna-se 
inapto ao exercício do cargo que ocupa, mas, por não ser caso de invalidez 
permanente, pode ainda exercer outro cargo para o qual a limitação sofrida não 
o inabilita. 
O cargo provido por readaptação deverá ter atribuições afins às do anterior. 
Tem que ser respeitada a habilitação exigida, o nível de escolaridade e a 
equivalência de vencimentos. Na hipótese de inexistência de cargo vago, o 
servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. 
Assim, fica claro que a readaptação não significa provimento de cargo “inferior” 
(e nem “superior”) pelo servidor que sofreu limitação em suas habilidades. 
Simplesmente o novo cargo, para seu exercício, não exige utilização da 
habilidade que o servidor teve reduzida. É a primeira opção da Administração 
ante a hipótese de aposentar o servidor por invalidez permanente, 
evidentemente muito mais vantajosa para ela, Administração, e também para o 
servidor, especialmente nos casos em que a aposentadoria a que ele faria jus 
seria a proporcional. 
 
REINTEGRAÇÃO 
 
A reintegração é forma de provimento derivado expressamente prevista na 
Constituição (art. 41, § 2º). Ocorre quando o servidor estável, anteriormente 
demitido, tem a decisão administrativa ou judicial que determinou sua demissão 
invalidada. O irregularmente demitido retornará, então, ao cargo de origem, 
com ressarcimento de todas as vantagens a que teria feito jus durante o 
período de seu afastamento ilegal, inclusive às promoções por antigüidade que 
teria obtido neste ínterim. 
 
Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, até 
seu adequado aproveitamento. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual 
ocupante, se estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em 
disponibilidade (nesse caso com remuneração proporcional). Se não estável 
deverá ser exonerado (essa é a única conclusão compatível com os 
dispositivos constitucionais e legais. Não há jurisprudência a respeito). 
 
O texto constitucional determina que a reintegração somente se aplica ao 
servidor estável. O que se pode concluir daí não é o absurdo de que o servidor 
não estável, demitido irregularmente, que tenha a demissão invalidada pela 
 
Administração ou pelo Judiciário, simplesmente não retorne ao cargo e tenha 
sua demissão convertida em exoneração. Também é absurdo entender-se que 
servidor não estável não pode ser demitido, somente exonerado, pois 
demissão é punição por falta grave e exoneração é desligamento ou sem 
qualquer caráter punitivo, ou por insuficiência de desempenho (CF, art. 41, § 
1º, III), ou por inabilitação no estágio probatório. 
 
Deixamos para a próxima aula as três formas de provimento faltantes – 
aproveitamento, promoção e reversão -, sendo que a análise desta última 
alcançará, para que você fique 100% atualizado com a Lei n.º 8.112/90 (RJU), 
as novíssimas alterações nela introduzidas na última sexta-feira, dia 05 de 
maio de 2000 (Ah, você não sabia dessa modificação? É para isso que 
estamos por aqui!). 
 
APROVEITAMENTO 
 
É forma de provimento derivado expressamente prevista pela Constituição (art. 
41, § 3º). Trata-se do retorno do servidor posto em disponibilidade (portanto 
estável) a cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente 
ocupado (o qual foi extinto ou declarado desnecessário). 
 
Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o 
servidor não entrar em exercício no prazo legal, não especificado na Lei 
8.112/90. Em princípio, esse prazo seria de 15 dias, por analogia com o 
disposto no art. 15, § 1º, da mesma Lei. Observe-se que a cassação da 
disponibilidade é penalidade administrativa, punição, equivalente à demissão, 
nos termos do art. 127, IV, da Lei 8.112/90 (lembrem-se, no caso de o 
empossado não entrar em exercício ele é apenas exonerado, sem nenhum 
caráter de penalidade disciplinar, conforme art. 15, § 2º da Lei). 
 
PROMOÇÃO 
 
A promoção é forma de provimento derivado, nas carreiras em que o 
desenvolvimento do servidor ocorre por provimento de cargos sucessivos e 
ascendentes. O conceito é um tanto complexo. Não se aplica aos cargos 
isolados, somente aos escalonados em carreira e sempre se refere ao 
progresso dentro da mesma carreira, nunca à passagem de uma carreira à 
outra, o que seria impossível por provimento derivado. Para esclarecer a 
definição, trazemos trecho do voto do Min. Moreira Alves, relator da ADIn 837-
4/DF: 
 
“O critério do mérito aferível por concurso público de provas ou de provas e 
títulos é indispensável para cargo ou emprego público isolado ou em carreira. 
Para o isolado, em qualquer hipótese; para o em carreira, para o ingresso nela, 
que só se fará na classe inicial e pelo concurso público de provas ou de provas 
e títulos, não o sendo, porém, para os cargos subseqüentes que nela se 
escalonam até o final dela, pois, para estes, a investidura se fará pela forma de 
provimento que é a promoção. Não há promoção de uma carreira inferior para 
outra carreira superior, correlata, afim ou principal. Promoção - e é esse o seu 
conceito jurídico que foi adotado pela Constituição toda vez que a ele se refere, 
explicitando-o – é provimento derivado dentro da mesma carreira." 
 
A lei 8.112/90, dispõe que “Os demais requisitos para o ingresso e o 
desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão 
estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na 
Administração Pública Federal e seus regulamentos” (art. 10, parágrafo único) 
e que “A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no 
novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que 
promover o servidor (art. 17). 
 
REVERSÃO 
 
Deixamos a reversão por último para que pudéssemos apresentar algo que, 
sem dúvida alguma, é novidade mesmo! 
A reversão, forma de provimento derivado não explicitada na Constituição, 
aplica-se, segundo a redação original da Lei 8.112/90, exclusivamente ao 
servidor que, aposentado por invalidez permanente (portanto estável ou não), 
tem declarados insubsistentes, por junta médica oficial, as causas que 
determinaram sua aposentadoria (não mais existe a invalidez. O servidor 
curou-se, por milagre, reza brava, não importa. Ou então o diagnóstico da junta 
que determinou sua invalidez era infundado). 
Deduz-se, assim, que a reversão, como estava prevista originariamente na Lei 
8.112/90 sempre é ato de ofício e é obrigatória caso constatada a 
insubsistência citada. Não se aplicaria, em hipótese nenhuma, ao servidor 
aposentado por tempo de serviço, e não podia ocorrer a pedido do servidor 
aposentado por invalidez (este poderia até requerer novo diagnóstico de junta 
oficial se entendesse não mais existente sua invalidez. Mesmo assim, a 
reversão seria ato de ofício e, uma vez declarada a insubsistência da invalidez, 
seria obrigatória para a Administração). 
Pois bem, visto o regramento do instituto pela redação original da Lei 8.112/90, 
e acrescentando-se que a reversão faz-se no mesmo cargo anteriormente 
ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, com a possibilidade de 
ficar o revertido como excedente caso provido seu cargo, e que não pode 
reverter o aposentado que já tiver completado 70 anos de idade (pois cairia na 
aposentadoria compulsória), vem a novidade. 
A Medida Provisória 1971–11 (DOU de 05/05/2000) alterou substancialmente o 
instituto da reversão, dando nova redação ao art. 25 da Lei n.º 8.112, de 1990, 
que passou a tratar do assunto nos seguintes termos: 
“Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: 
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos 
da aposentadoria; ouII - no interesse da administração, desde que: 
 
a) tenha solicitado a reversão; 
 
b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 
 
c) estável quando na atividade; 
 
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; 
 
e) haja cargo vago. 
§ 1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua 
transformação. 
§ 2º O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para 
concessão da aposentadoria. 
§ 3º No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá 
suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. 
§ 4º O servidor que retornar à atividade por interesse da administração 
perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do 
cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal 
que percebia anteriormente à aposentadoria. 
§ 5º O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados 
com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo. 
§ 6º O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo.” 
Anote-se que tal modificação trouxe a possibilidade de o servidor aposentado 
por tempo de serviço pedir o retorno ao cargo anteriormente ocupado, 
mediante reversão, desde que atendidos os demais pressupostos constantes 
das alíneas do inciso II. A hipótese depende ainda de regulamentação, a qual 
deve ser estabelecida por Decreto. De qualquer forma é certo que, a partir de 
tal ato normativo, passa a existir o instituto da reversão a pedido, no interesse 
da Administração, de servidor aposentado por tempo de serviço – hipótese que 
antes, como se viu, não existia! 
Na verdade, essa nova hipótese veio possibilitar o retorno dos servidores 
públicos aposentados, apressadamente, antes da promulgação da Emenda 
Constitucional n.º 20, com proventos proporcionais ao tempo de serviço, em 
face do receio de que esta EC, que implementou a conhecida Reforma da 
Previdência, trouxesse inovações desfavoráveis aos direitos dos aposentados 
(para quem não se lembra, à época aventou-se inclusive a possibilidade de 
desvinculação entre os proventos da aposentadoria e a remuneração dos 
servidores ativos!). Outro aspecto que também causou verdadeiro pânico entre 
os servidores, rumo aos portões da aposentadoria, foi a controvérsia existente 
acerca dos limites do poder constituinte derivado: poderia a EC violar os 
direitos adquiridos dos aposentados ou não? 
Diante de todas essas perspectivas, o fato é que muitos colegas – inclusive da 
SRF – aposentaram-se às pressas, com proventos proporcionais ao tempo de 
serviço, muitos deles com perdas pecuniárias significativas. Estes, após o 
advento da referida MP, desde que satisfaçam os requisitos do inciso II do art. 
25, podem requerer o seu retorno à atividade (sujeitando-se apenas à 
valoração administrativa de oportunidade e conveniência). Voltando ao 
desempenho das atribuições de seu cargo poderão contar esse novo tempo de 
atividade para, depois, aposentarem-se com proventos integrais. "Direito 
Administrativo - Descomplicado", de autoria de Marcelo Alexandre e Vicente 
Paulo. 
 
ATO VINCULADO X ATO DISCRICIONÁRIO 
 
 
 
 
ATO DISCRICIONÁRIO E ATO VINCULADO 
 
Para que a Administração Pública possa desenvolver suas atividades de forma 
a satisfazer o interesse público, a mesma utiliza ato discricionário e ato 
vinculado. São institutos que o ordenamento jurídico dotou ao administrador 
público frente às inúmeras situações que surgem dia a dia na atividade 
administrativa. O legislador ciente de não prever todas as situações possíveis 
que ocorrem no meio social, e, mais especificamente na seara administrativa, 
confere através da ciência do Direito essas ferramentas ao administrador para 
que as utilize em favor do melhor administrar. Sendo que, a princípio, a 
Administração Pública deve se pautar exclusivamente na lei. 
 
Podemos dizer que o ato discricionário é um pequeno espaço de locomoção 
que o administrador público detém com o devido respaldo na norma 
administrativa para agir com base na oportunidade e conveniência, desde que 
em conformidade com o direito. Espaço esse que está envolvido pela Moldura 
Maior, ou seja, a Constituição Federal, não podendo o administrador afrontar 
as regras emanadas da Carta Constitucional sob pena de nulidade, pois é 
possível afirmar que não existe discricionariedade totalmente discricionária, 
sendo que sempre haverá alguma limitação pela lei, fazendo com que o 
administrador esteja sob uma verdadeira linha mestra através da qual deverá 
se conduzir. 
 
Em ocorrendo juízo de subjetividade, haverá a discricionariedade, que é a 
possibilidade de escolha dentre duas ou mais possibilidades posta a seu juízo. 
Como por exemplo, na escolha de um sanção disciplinar onde a norma 
específica disponibiliza uma certa quantidade de possibilidades a escolher, 
poderá então o administrador, competente - com atribuição para tal - lançar 
mão de uma dessas possibilidades para atribuir sanção administrativa ao 
subordinado que comete falta disciplinar. 
 
Importante é salientar que a discricionariedade não se trata de um cheque em 
branco, em que possibilita ao agente público utilizar dela de forma arbitrária 
passando a largo da razoabilidade e principalmente da justiça. Leve-se em 
consideração que, no caso concreto, deverá o administrador fazer uma análise 
da oportunidade e da conveniência, ou seja, é oportuno escolher no momento, 
é coveniente agir com base na escolha eleita; estará a razoabilidade sendo 
buscada juntamente com a justiça? 
 
Com bem preleciona o Nobre Professor Marcus Vinicius Corrêa Bittencourt, de 
formas bem acertadas, sendo um exemplo de ato discricionário na 
administração pública, o “deferimento ou não para a licença para capacitação 
ao servidor público federal (art. 87 da Lei nº 8.112/90). O servidor pode, após 
cada quinquênio de efetivo exercício, afastar-se das suas atribuições, com 
respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de 
capacitação profissional, no interesse da administração. Caberá à autoridade 
competente decidir se é conveniente ou oportuno, permitir que o servidor 
usufrua dessa licença. Dependendo da quantidade de trabalho na repartição ou 
do curso que o agente queira participar, a autoridade emitirá um juízo de valor, 
decidindo pela concessão ou não da licença para capacitação. A 
discricionariedade reside nessa decisão." 
 
Diferentemente é o ato vinculado onde o administrador público estará 
inteiramente vigiado e conduzido pela norma a qual ditará o procedimento a ser 
produzido, não facultando a escolha do ato pelo agente público. 
 
E, mais uma vez, utilizando as lições do professor Marcus Vinicius, onde expõe 
que: "Um exemplo de atividade vinculada é a cobrança de um tributo pelo 
agente fazendário. No art. 3º do Código Tributário Nacional, encontra-se o 
conceito de tributo como" prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída 
em lei ". No final do art. 3º está previsto que o tributo deve ser cobrado 
"mediante atividade administrativa plenamente vinculada". Assim não cabe ao 
agente fazendário decidir se cobra ou não cobra o tributo. Ao ocorrer o fato 
gerador da cobrança do tributo, correspondente à hipótese de incidência 
prevista em lei, o agente deverá obrigatoriamente cobrar o tributo, nos termos 
previstos, sob pena de responsabilidade".² 
 
Assim sendo, mediante os fatos que estão a surgir diante da administração e 
outros já previstos, o administrador público é dotado de atos, ou seja, ato 
discricionário - juízo de subjetividade e ato vinculado - adstrito tão somente a 
lei, devendo o agente público ter o máximo de cuidado ao manejá-los, pois 
dependendo da forma como os utilize poderá intervir em direitos subjetivos de 
terceiros de formanão autorizada causando prejuízo para com estes e também 
para com administração pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS - ATRIBUTOS 
 
 
ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
Também chamados de características dos atos administrativos, os atributos 
permitem distinguir o ato administrativo do ato de direito privado, pois 
correspondem a verdadeiras prerrogativas do poder público. 
São eles: 
 
Presunção de legitimidade: presume-se que os atos administrativos são 
emitidos com observância da lei, porém, trata-se de presunção relativa, pois se 
admite prova em contrário. 
 
Imperatividade: é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a 
terceiros, devem ser observados pelos particulares, independentemente da 
concordância destes. 
 
Auto-executoriedade: é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser 
posto em execução pela própria Administração, sem necessidade de 
intervenção do Poder judiciário. Só é possível: quando expressamente prevista 
em lei, quando se tratar de medida urgente que, caso não adotada, possa 
ocasionar prejuízo maior ao interesse público. 
 
Tipicidade: atributo do ato administrativo que determina que o ato deve 
corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei, como aptas a 
produzir determinados resultados, sendo corolário, portanto, do princípio da 
legalidade. 
A sua função é impossibilitar que a Administração venha a praticar de atos 
inominados, representando, pois, uma garantia ao administrado, já que impede 
que a Administração pratique um ato unilateral e coercitivo sem a prévia 
previsão legal. Representa, também, a segurança de que o ato administrativo 
não pode ser totalmente discricionário, pois a lei define os limites em que a 
discricionariedade poderá ser exercida. 
 
MACETES JURÍDICOS 
 
É muito fácil... é só lembrar do Inri Cristo, pois ele diz ser o emissário do PAI. 
 
P = Presunção de Legitimidade 
A = Auto executoriedade 
I = Imperatividade 
 
ATENÇÃO: Maria Silvia Di Pietro afirma existir mais um atributo: tipicidade, 
logo se você adere este entendimento, a palavra é: PATI 
P - presunção de legitimidade e veracidade 
A - auto-executoriedade 
T - tipicidade 
I - imperatividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS - CLASSIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A classificação dos atos administrativos não é assunto uniforme entre os 
doutrinadores. 
Muitos são os critérios usados na classificação.Vejamos os critérios mais 
usados: 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto ao alcance 
 
Internos: seus efeitos atingem apenas os agentes que pertencem à entidade 
que editou o ato. Ex: portaria que regulamenta o processo administrativo no 
âmbito do Banco Central. Geralmente, os atos praticados por entidades da 
Administração Indireta têm efeitos apenas internos. 
 
Externos: seus efeitos jurídicos afetam pessoas de fora da entidade que o 
produziu. Ex.: multa aplicada pelo INSS a empresa que deixou de repassar as 
contribuições previdenciárias. Uma das características das autarquias de 
regime especial, como as agências reguladoras, é o poder de editar normas 
técnicas, que têm efeitos externos. 
 
Quanto aos destinatários 
 
Gerais, abstratos, impróprios ou normativos: servem para regular 
determinada situação, por isso têm destinatários indeterminados. Exemplo: 
decreto que regulamenta o imposto de renda. São chamados de impróprios 
porque, materialmente, são considerados como leis e não como atos 
administrativos. 
 
Quanto à formação 
 
Simples: tem apenas uma manifestação de vontade, mesmo que seja emitida 
por um órgão coletivo. Ex.: regimento interno de um tribunal, que é aprovado 
pela maioria absoluta dos desembargadores. A decisão é coletiva, mas 
expressa uma vontade única. 
 
Complexos: são formados por duas ou mais manifestações de vontade, 
provenientes de órgãos diversos. Exemplo: investidura em cargo público, que 
depende da nomeação realizada pelo Chefe do Poder Executivo e da posse, 
feita pelo chefe da repartição. 
 
Os atos complexos não se confundem com os processos administrativos. 
Apesar de ambos serem um conjunto de atos realizados com o objetivo de 
praticar um ato final, os atos complexos são praticados por diferentes órgãos, 
enquanto que os processos administrativos são praticados, geralmente, no 
interior do mesmo órgão. 
 
Compostos: são os que resultam da “vontade de um órgão, mas depende da 
verificação por parte de outro, para se tornar exequível. Exemplo: uma 
autorização que dependa do visto de uma autoridade superior. Em tal caso a 
autorização é o ato principal e o visto é complementar que lhe dá 
exequibilidade. O ato composto distingue-se do complexo porque este só se 
forma com a conjugação de vontades de órgãos diversos, ao passo que aquele 
é formado pela manifestação de vontade de um único órgão, sendo apenas 
ratificado por outra autoridade” (Meirelles, 2007, p. 173). O segundo ato pode 
ser aprovação, autorização, ratificação, visto ou homologação. Ex.: os Ministros 
do STF são indicados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado 
para que possam ser finalmente nomeados pelo Presidente. 
 
 
Quanto ao objeto 
 
Atos de império: são aqueles em que a Administração Pública tem 
supremacia sobre o particular, sendo disciplinados pelo Direito Público. São 
unilaterais, pois a vontade do particular é irrelevante. Ex.: desapropriação. 
 
Atos de gestão: são aqueles em que a Administração atua em situação de 
igualdade com o particular. São regidos pelo Direito Privado. São atos 
bilaterais, pois seus efeitos dependem da concordância do particular. Na 
verdade, não configuram atos administrativos, mas apenas atos da 
Administração. Ex.: locação de um imóvel. 
 
Atos de expediente: são simples atos de tramitação interna de papéis, não 
tendo efeitos diretos sobre os administrados. Ex.: protocolo de documentos 
recebidos na repartição. 
 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS - REQUISITOS 
 
 
 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS REQUISITOS: Competência, Finalidade, 
Forma, Motivo e Objeto 
 
COMPETÊNCIA: é o poder, resultante da lei, que dá ao agente 
administrativo a capacidade de praticar o ato administrativo; é VINCULADO; É 
o primeiro requisito de validade do ato administrativo. Inicialmente, é 
necessário verificar se a Pessoa Jurídica tem atribuição para a prática daquele 
ato. É preciso saber, em segundo lugar, se o órgão daquela Pessoa Jurídica 
que praticou o ato, estava investido de atribuições para tanto. Finalmente, é 
preciso verificar se o agente público que praticou o ato, fê-lo no exercício das 
atribuições do cargo. O problema da competência, portanto, resolve-se nesses 
três aspectos. A competência ADMITE DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO. Esses 
institutos resultam da hierarquia. 
 
FINALIDADE: é o bem jurídico objetivado pelo ato administrativo; é 
VINCULADO; O ato deve alcançar a finalidade expressa ou implicitamente 
prevista na norma que atribui competência ao agente para a sua prática. O 
Administrador não pode fugir da finalidade que a lei imprimiu ao ato, sob pena 
de NULIDADE do ato pelo DESVIO DE FINALIDADE específica. Havendo 
qualquer desvio, o ato é nulo por DESVIO DE FINALIDADE, mesmo que haja 
relevância social. 
 
FORMA: é a maneira regrada (escrita em lei) de como o ato deve ser 
praticado; É o revestimento externo do ato; é VINCULADO. Em princípio, 
exige-se a forma escrita para a prática do ato. Excepcionalmente, admitem-se 
as ordens através de sinais ou de voz, como são feitas no trânsito. Em alguns 
casos, a forma é particularizada e exige-se um determinado tipo de forma 
escrita. 
 
MOTIVO: é a situação de direito que autoriza ou exige a prática do ato 
administrativo; 
- motivação obrigatória - ato vinculado - podeestar previsto em lei (a 
autoridade só pode praticar o ato caso ocorra a situação prevista), 
- motivação facultativa - ato discricionário - ou não estar previsto em lei (a 
autoridade tem a liberdade de escolher o motivo em vista do qual editará o 
ato); 
A efetiva existência do motivo é sempre um requisito para a validade do ato. Se 
o Administrador invoca determinados motivos, a validade do ato fica 
subordinada à efetiva existência desses motivos invocados para a sua prática. 
É a teoria dos Motivos Determinantes. 
 
OBJETO: é o conteúdo do ato; é a própria alteração na ordem jurídica; é 
aquilo que o ato dispõe. Pode ser VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO. 
ato vinculado - o objeto já está predeterminado na lei (Ex.: aposentadoria do 
servidor). 
ato discricionário - há uma margem de liberdade do Administrador para 
preencher o conteúdo do ato (Ex.: desapropriação – cabe ao Administrador 
escolher o bem, de acordo com os interesses da Administração). 
MOTIVO e OBJETO, nos chamados atos discricionários, caracterizam o que se 
denomina de MÉRITO ADMINISTRATIVO. 
 
 
AUTARQUIA X FUNDAÇÃO PÚBLICA X EMPRESA PÚBLICA X 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - QUADRO COMPARATIVO 
 
 
AUTARQUIAS 
 
Na administração pública brasileira, uma autarquia é uma entidade auxiliar da 
administração pública estatal autônoma e descentralizada. É um dos tipos de 
entidades da administração indireta. Seu patrimônio e receita são próprios, 
porém, tutelados pelo Estado. O Decreto-Lei nº 200 de 1967, no seu artigo 5º, 
inciso I, define autarquias como "Serviço autônomo criado por lei, com 
personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, para 
executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram para seu 
melhor funcionamento gestão administrativa e financeira descentralizada". 
 
 
 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
 
Fundações Públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito 
público, sem fins lucrativos, criadas em virtude de autorização legislativa para 
o desenvolvimento de atividades de interesse público, como educação, cultura 
e pesquisa, sempre merecedoras de amparo legal. São criadas por lei 
específica e regulamentadas por decreto, independentemente de qualquer 
registro. 
 
 
 
 
 
 
EMPRESA PÚBLICA 
 
Entidade empresarial, com personalidade jurídica de direito privado e 
participação única do Poder Público no seu capital e direção, na forma da lei, 
sendo de propriedade única do Estado. É pessoa jurídica de direito privado, 
sem privilégios estatais, salvo as prerrogativas que a lei especificar em cada 
caso particular, para a realização das atividades desejadas pelo Poder Público. 
 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 
Sociedade criada pela administração pública, junto com pessoas ou entidades 
de direito privado, para exercer fins de interesse público. São as empresas que 
aliam o poder público com o privado, ou seja, são as empresas em que o 
Estado participa (com capital e direito a voto), conjuntamente com o particular 
Empresa composta por capital particular e capital estatal, sendo que a maioria 
de ações com direito a voto pertence ao Estado. Existem sociedades de 
economia mista prestadoras de serviços públicos e exploradoras de atividade 
econômica. Para a maioria dos doutrinadores, essas sociedades são regidas 
pelas regras de Direito Privado, porém, em relação à organização, contratação 
de pessoal etc, são regidas pelo Direito Público. O Banco do Brasil é um 
exemplo de sociedade de economia mista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTARQUIAS - DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Pode-se conceituar autarquia, baseando-se em alguns elementos necessários 
a serem analisados: os relativos à personalidade jurídica, à forma de instituição 
e o objeto. “A pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração 
Indireta, criada por lei para desempenhar funções que, ausentes de caráter 
econômico, sejam próprias e típicas do Estado”. 
 
Temos como principais características das autarquias: 
Criação por lei; é exigência que vem desde o Decreto-lei nº 6.016/43, 
repetindo-se no Decreto-lei nº 200/67 e constando agora do artigo 37, XIX, da 
Constituição. 
 
Personalidade jurídica pública; ela é titular de direitos e obrigações próprios, 
distintos daqueles pertencentes ao ente que a instituiu: sendo pública, 
submete-se a regime jurídico de direito público, quanto à criação, extinção, 
poderes, prerrogativas, privilégios, sujeições. 
 
Capacidade de auto-administração; não tem poder de criar o próprio direito, 
mas apenas a capacidade de se auto-administrar a respeito das matérias 
especificas que lhes foram destinadas pela pessoa pública política que lhes 
deu vida. A outorga de patrimônio próprio é necessária, sem a qual a 
capacidade de auto-administração não existiria. 
 
Especialização dos fins ou atividades; coloca a autarquia entre as formas de 
descentralização administrativa por serviços ou funcional, distinguindo-a da 
descentralização territorial; o principio da especialização impede de exercer 
atividades diversas daquelas para as quais foram instituídas. 
 
Sujeição a controle ou tutela; é indispensável para que a autarquia não se 
desvie de seus fins institucionais. 
 
Assim conceitua-se autarquia com a inclusão desses dados da seguinte forma: 
A pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de auto-
administração, para o desempenho de serviço público descentralizado, 
mediante controle administrativo exercido nos limites da lei. 
 
Classificação 
 
As formas de classificação das autarquias são distintas entre os diversos 
autores devido às diferentes óticas sobre as quais se procede a analise dessas 
pessoas administrativas. Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a 
classificação pode ser de acordo com vários critérios. Tipo de atividade: 
 
Econômicas, de credito, industriais, de previdência e assistência, profissionais 
ou corporativas; capacidade administrativa, geográfica ou territorial e a de 
serviço ou institucional; estrutura, fundações e corporativas; âmbito de atuação, 
federais, estaduais e municipais. 
 
Para Jose dos Santos Carvalho Filho pode-se apontar três fatores que de 
fato demarcam diferenças entre as autarquias. São eles: 
O nível federativo- as autarquias podem ser federais, estaduais, distritais e 
municipais, conforme instituídas pela União, Estados, Distrito Federal e pelos 
Municípios. 
 
Quanto ao objeto- dentro das atividades típicas do Estado, as que estão pré-
ordenadas, as autarquias podem ter diferentes objetivos: as autarquias 
assistenciais são aquelas que visam a dispensar auxilio a regiões menos 
desenvolvidas, ou a categorias sociais especificas, para o fim de minorar as 
desigualdades regionais e sociais, conforme artigo 3, III, da C.F. (como, por 
exemplo, a SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. 
 
 
CARACTERÍSTICAS DOS BENS PÚBLICOS - 
INALIENABILIDADE, IMPENHORABILIDADE, 
IMPRESCRITIBILIDADE, NÃO ONERABILIDADE 
 
 
CARACTERÍSTICAS DOS BENS PÚBLICOS 
 
inalienabilidade 
Não podem ser vendidos. Isso é válido apenas para os bens de uso comum e 
de uso especial. 
 
impenhorabilidade 
Não se sujeitam à penhora. 
 
imprescritibilidade 
Não podem ser obtidos por um particular através de usucapião. 
 
não-onerabilidade 
Não podem servir de garantia a um credor, como nos casos de hipoteca, 
penhor e anticrese. 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PRINCÍPIOS, CARGOS E 
EMPREGOS, DIREITOS SOCIAIS, REMUNERAÇÃO - 
ORGANOGRAMA 
 
 
 
 
A administração pública, segundo o autor, pode ser definida objetivamente 
como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para assegurar 
os interesses coletivos e subjetivamente como o conjunto de órgãos e de 
pessoas jurídicasaos quais a Lei atribui o exercício da função administrativa do 
Estado. 
 
Sob o aspecto operacional, administração pública é o desempenho perene e 
sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado, em benefício da 
coletividade. 
 
A administração pública pode ser direta, quando composta pelos entes 
federados (União, Estados, Municípios e DF), ou indireta, quando composta 
por entidades autárquicas, fundacionais e paraestatais. 
 
Administração Pública tem como principal objetivo o interesse público, 
seguindo os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência. 
 
A administração pública é conceituada com base em dois aspectos: objetivo 
(também chamado material ou funcional) e subjetivo (também chamado formal 
ou orgânico). 
Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro o conceito de administração 
pública divide-se em dois sentidos: "Em sentido objetivo, material ou funcional, 
a administração pública pode ser definida como a atividade concreta e imediata 
que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de direito público, para a 
consecução dos interesses coletivos. Em sentido subjetivo, formal ou orgânico, 
pode-se definir Administração Pública, como sendo o conjunto de órgãos e de 
pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do 
Estado". 
 
Em sentido objetivo é a atividade administrativa executada pelo Estado, por 
seus órgãos e agente, com base em sua função administrativa. É a gestão dos 
interesses públicos, por meio de prestação de serviços públicos. É a 
administração da coisa pública (res publica). 
 
Já no sentido subjetivo é o conjunto de agentes, órgãos e entidades 
designados para executar atividades administrativas. 
 
Assim, administração pública em sentido material é administrar os interesses 
da coletividade e em sentido formal é o conjunto de entidades, órgãos e 
agentes que executam a função administrativa do Estado. 
 
As atividades estritamente administrativas devem ser exercidas pelo próprio 
Estado ou por seus agentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRIMES FUNCIONAIS
Crimes cometidos por funcionário público no exercício da sua função (peculato 
– CP, art. 312 e outros). São também denominados crimes de 
responsabilidade (porque cometidos justamente no exercício funcional). 
Mas não se confundem (esses crimes de responsabilidade próprios) com os 
crimes de responsabilidade previstos na Lei 1.079/50 (Lei do Impeachment) ou 
ainda com as condutas descritas na Lei 7.106/83 (Improbidade Administrativa). 
Nem um nem outro, na verdade, constituem crime, porque essas leis não 
preveem nenhuma sanção de Direito penal (isto é, sanção que seja ou possa 
ser convertida em prisão). A sanção imposta, ademais, não fera os efeitos 
penais normais. 
A locução crime de responsabilidade, como se vê, é muito enganosa. A Lei dos 
Crimes de Responsabilidade (Lei 1.079/50), na verdade não prevê crime 
nenhum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCONCENTRAÇÃO X DESCENTRALIZAÇÃO 
 
 
DESCENTRALIZAR 
Distribuir competências de uma para outra pessoa física ou jurídica. 
Exemplo: quando é criada por lei uma autarquia de direito público para a prestação de 
um serviço específico. Esta competência que era do serviço público passa a ser da 
autarquia. 
 
DESCONCENTRAR 
Distribuir competências internamente, dentro da mesma pessoa jurídica. 
Ex.: na prefeitura de SBC temos os secretarias, que têm os diretores, que têm as seções, 
etc. = desconcentrar competência. 
 
 
 
 
 
 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS - ESPÉCIES 
 
 
 
 
 
 
Espécies de atos administrativos: 
 
Atos normativos: São aqueles que contém um comando geral do Poder Executivo 
visando à correta aplicação da lei. São atos infralegais que encontram fundamento no 
poder normativo (art. 84, IV da CF). Ex: Decretos; Regulamentos; Portarias e etc. 
 
Atos ordinatórios: São aqueles que visam a disciplinar o funcionamento da 
Administração e a conduta de seus agentes no desempenho de suas atribuições. 
Encontra fundamento no Poder Hierárquico. Ex: Ordens, Circulares, Avisos, Portarias, 
Ordens de serviço e Ofícios. 
 
Atos negociais: São aqueles que contêm uma declaração de vontade da 
Administração visando concretizar negócios jurídicos, conferindo certa faculdade ao 
particular nas condições impostas por ela. É diferente dos negócios jurídicos, pois é ato 
unilateral. 
 
Atos enunciativos: São aqueles que contêm a certificação de um fato ou emissão de 
opinião da Administração sobre determinado assunto sem se vincular ao seu enunciado. 
Ex: Certidões, Atestados, Pareceres e o apostilamento de direitos (atos declaratórios de 
uma situação anterior criada por lei). 
 
Atos punitivos: São aqueles que contêm uma sanção imposta pela Administração 
àqueles que infringirem disposições legais. Encontra fundamento no Poder Disciplinar. 
Ex: Interdição de estabelecimento comercial em vista de irregularidade; Aplicação de 
multas e etc. 
 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - DIREITO 
ADMINISTRATIVO 
 
 
 
Improbidade administrativa é o ato ilegal ou contrário aos princípios 
básicos da Administração, cometido por agente público, durante o 
exercício de função pública ou decorrente desta. Segundo Calil Simão, o 
ato de improbidade qualificado como administrativo (ato de improbidade 
administrativa), é aquele impregnado de desonestidade e deslealdade. 
 
 
 
 
 
 
 
LICITAÇÃO - LEI 8666/93 
 
 
 
Licitação é o procedimento administrativo para contratação de serviços ou 
aquisição de produtos pelos entes da Administração Pública direta ou indireta. 
No Brasil, para licitações por entidades que façam uso da verba pública, o 
processo é regulado pela lei nº 8666/93 
 
É composto de diversos procedimentos que têm como meta princípios 
constitucionais como a legalidade, a isonomia, a impessoalidade, a moralidade, 
a publicidade e a eficiência, com o intuito de proporcionar à Administração a 
aquisição, a venda ou uma prestação de serviço de forma vantajosa, ou seja, 
menos onerosa e com melhor qualidade possível. É a chamada "eficiência 
contraditória". 
 
Isto acontece utilizando-se um sistema de comparação de 
orçamentos chamado de "propostas das empresas". As empresas devem 
atender às especificações legais necessárias, todas constantes do edital. 
 
A empresa que oferecer maiores vantagens ao governo será a escolhida para o 
fornecimento do produto ou do serviço, para aquisição de bens alienados pela 
administração pública ou para atuar nos regimes de concessão ou 
permissão em relação a serviço público. 
 
Oferta mais vantajosa, na legislação brasileira, entende-se pelo critério de 
menor preço; de melhor técnica; de técnica e preço; ou, por fim, a de maior 
lance ou oferta para os casos de alienação de bens ou de concessão de direito 
real de uso. Dentre estes, o critério 'menor preço' é comumente mais utilizado. 
Ao lado deste, figuram o critério de 'Melhor Técnica', quando se leva em 
consideração, além do preço, a qualificação do licitante e as características de 
sua proposta; e 'Maior Lance', utilizado quando o objetivo é alienar (vender) 
bens públicos, como ocorre nos leilões. 
 
O ordenamento brasileiro , em Constituição Federal de 1988a Co (art. 37, 
inciso XXI), determinou a obrigatoriedade da licitação para todas as aquisições 
de bens e contratações de serviços e obras, bem como para alienação de 
bens, realizados pela Administração no exercício de suas funções. 
 
A lei 8666/93 é uma lei federal brasileira, criada em 21 de junho de 1993. Esta 
lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratosadministrativos 
pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e 
locações no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios. A lei 10.520, de 2002, institui o pregão no ordenamento 
jurídico brasileiro, para aquisição de bens e serviços comuns. 
 
Como fonte de consulta, há uma publicação do Tribunal de Contas da União, 
disponível no site do TCU, que versa sobre questões relacionadas ao processo 
licitatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PRINCÍPIOS, CARGOS E 
EMPREGOS, DIREITOS SOCIAIS, REMUNERAÇÃO - 
ORGANOGRAMA 
 
 
 
 
A administração pública, segundo o autor, pode ser definida objetivamente 
como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para assegurar 
os interesses coletivos e subjetivamente como o conjunto de órgãos e de 
pessoas jurídicas aos qual a Lei atribui o exercício da função administrativa do 
Estado. 
 
Sob o aspecto operacional, administração pública é o desempenho perene e 
sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado, em benefício da 
coletividade. 
A administração pública pode ser direta, quando composta pelos entes 
federados (União, Estados, Municípios e DF), ou indireta, quando composta por 
entidades autárquicas, fundacionais e paraestatais. 
 
Administração Pública tem como principal objetivo o interesse público, 
seguindo os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência. 
 
A administração pública é conceituada com base em dois aspectos: objetivo 
(também chamado material ou funcional) e subjetivo (também chamado formal 
ou orgânico). 
Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro o conceito de administração 
pública divide-se em dois sentidos: "Em sentido objetivo, material ou funcional, 
a administração pública pode ser definida como a atividade concreta e imediata 
que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de direito público, para a 
consecução dos interesses coletivos. 
 
Em sentido subjetivo, formal ou orgânico, pode-se definir Administração 
Pública, como sendo o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a 
lei atribui o exercício da função administrativa do Estado". 
Em sentido objetivo é a atividade administrativa executada pelo Estado, por 
seus órgãos e agente, com base em sua função administrativa. É a gestão dos 
interesses públicos, por meio de prestação de serviços públicos. É a 
administração da coisa pública (res publica). 
 
Já no sentido subjetivo é o conjunto de agentes, órgãos e entidades 
designados para executar atividades administrativas. 
Assim, administração pública em sentido material é administrar os interesses 
da coletividade e em sentido formal é o conjunto de entidades, órgãos e 
agentes que executam a função administrativa do Estado. 
 
As atividades estritamente administrativas devem ser exercidas pelo próprio 
Estado ou por seus agentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAS DE PROVIMENTO - DIREITO ADMINISTRATIVO - 
MAPA MENTAL 
 
 
 
 
NOMEAÇÃO 
 
Iniciamos pela nomeação. Trata-se, como já dissemos, da única forma de 
provimento originário atualmente existente, única compatível com o sistema 
estabelecido pela CF/88. 
 
A nomeação pode dar-se em caráter efetivo ou em comissão, para cargos de 
confiança, esta última não exigindo concurso público, podendo tanto recair 
sobre quem já seja integrante da Administração Pública (o que não 
descaracteriza o provimento como originário, já que a causa da nomeação em 
comissão não é a relação existente entre o servidor e a Administração) ou 
sobre pessoa sem qualquer vínculo anterior com a Administração. 
 
Uma regra prática é a seguinte: sempre que o provimento decorrer de concurso 
público haverá nomeação e o provimento é efetivo e originário. Se fulano 
ingressou num hospital federal por concurso como enfermeiro, mais tarde 
concluiu o curso de medicina e deseja exercer esta profissão no mesmo 
hospital, terá que fazer novo concurso, para o cargo de médico. Se aprovado, 
será nomeado no cargo e depois tomará posse. 
 
Embora fulano possuísse um vínculo anterior com a mesma Administração, 
nenhuma relação há entre o provimento desse cargo de médico e seu cargo 
anterior. Sua nomeação como médico decorre exclusivamente de sua 
aprovação no novo concurso e seu provimento, portanto, é originário. 
 
Assim, a nomeação em caráter efetivo depende de prévia aprovação em 
concurso público compatível com a natureza e a complexidade do cargo a ser 
provido. É ato administrativo unilateral que não gera, por si só, qualquer 
obrigação para o servidor, mas sim o direito subjetivo para que esse formalize 
seu vínculo com a Administração, por meio da posse. 
 
A posse, que só ocorre nos casos de provimento por nomeação, esta sim, é ato 
jurídico bilateral, em que o servidor é investido das atribuições e 
responsabilidades inerentes ao cargo. O nomeado somente se torna servidor 
com a posse. 
 
O nomeado tem o prazo de trinta dias, contados da nomeação, para tomar 
posse, salvo nos casos de licença ou afastamento, hipótese em que se inicia a 
contagem a partir do término do impedimento. Não o fazendo no prazo 
previsto, o nomeado não chega a aperfeiçoar o vínculo com a Administração, e 
o ato de provimento é tornado sem efeito. Não é caso de anulação porque não 
há vício no ato de nomeação que tal justificasse e também não cabe falar em 
exoneração, pois o nomeado não chegou a tornar-se servidor. 
 
READAPTAÇÃO 
 
Readaptação é a primeira forma de provimento derivado de que trataremos, 
sendo bastante simples. Ocorre ela quando o servidor, estável ou não, 
havendo sofrido uma limitação física ou mental em suas habilidades, torna-se 
inapto ao exercício do cargo que ocupa, mas, por não ser caso de invalidez 
permanente, pode ainda exercer outro cargo para o qual a limitação sofrida não 
o inabilita. 
 
O cargo provido por readaptação deverá ter atribuições afins às do anterior. 
Tem que ser respeitada a habilitação exigida, o nível de escolaridade e a 
equivalência de vencimentos. Na hipótese de inexistência de cargo vago, o 
servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. 
 
Assim, fica claro que a readaptação não significa provimento de cargo “inferior” 
(e nem “superior”) pelo servidor que sofreu limitação em suas habilidades. 
Simplesmente o novo cargo, para seu exercício, não exige utilização da 
habilidade que o servidor teve reduzida. É a primeira opção da Administração 
ante a hipótese de aposentar o servidor por invalidez permanente, 
evidentemente muito mais vantajosa para ela, Administração, e também para o 
servidor, especialmente nos casos em que a aposentadoria a que ele faria jus 
seria a proporcional. 
 
 
 
 
REINTEGRAÇÃO 
 
A reintegração é forma de provimento derivado expressamente prevista na 
Constituição (art. 41, § 2º). Ocorre quando o servidor estável, anteriormente 
demitido, tem a decisão administrativa ou judicial que determinou sua demissão 
invalidada. O irregularmente demitido retornará, então, ao cargo de origem, 
com ressarcimento de todas as vantagens a que teria feito jus durante o 
período de seu afastamento ilegal, inclusive às promoções por antigüidade que 
teria obtido neste ínterim. 
 
Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, até 
seu adequado aproveitamento. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual 
ocupante, se estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em 
disponibilidade (nesse caso com remuneração proporcional). Se não estável 
deverá ser exonerado (essa é a única conclusão compatível com osdispositivos constitucionais e legais. Não há jurisprudência a respeito). 
 
O texto constitucional determina que a reintegração somente se aplica ao 
servidor estável. O que se pode concluir daí não é o absurdo de que o servidor 
não estável, demitido irregularmente, que tenha a demissão invalidada pela 
 
Administração ou pelo Judiciário, simplesmente não retorne ao cargo e tenha 
sua demissão convertida em exoneração. Também é absurdo entender-se que 
servidor não estável não pode ser demitido, somente exonerado, pois 
demissão é punição por falta grave e exoneração é desligamento ou sem 
qualquer caráter punitivo, ou por insuficiência de desempenho (CF, art. 41, § 
1º, III), ou por inabilitação no estágio probatório. 
 
Deixamos para a próxima aula as três formas de provimento faltantes – 
aproveitamento, promoção e reversão -, sendo que a análise desta última 
alcançará, para que você fique 100% atualizado com a Lei n.º 8.112/90 (RJU), 
as novíssimas alterações nela introduzidas na última sexta-feira, dia 05 de 
maio de 2000 (Ah, você não sabia dessa modificação? É para isso que 
estamos por aqui!). 
 
APROVEITAMENTO 
 
É forma de provimento derivado expressamente prevista pela Constituição (art. 
41, § 3º). Trata-se do retorno do servidor posto em disponibilidade (portanto 
estável) a cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente 
ocupado (o qual foi extinto ou declarado desnecessário). 
 
Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o 
servidor não entrar em exercício no prazo legal, não especificado na Lei 
8.112/90. Em princípio, esse prazo seria de 15 dias, por analogia com o 
disposto no art. 15, § 1º, da mesma Lei. Observe-se que a cassação da 
disponibilidade é penalidade administrativa, punição, equivalente à demissão, 
nos termos do art. 127, IV, da Lei 8.112/90 (lembrem-se, no caso de o 
empossado não entrar em exercício ele é apenas exonerado, sem nenhum 
caráter de penalidade disciplinar, conforme art. 15, § 2º da Lei). 
 
PROMOÇÃO 
 
A promoção é forma de provimento derivado, nas carreiras em que o 
desenvolvimento do servidor ocorre por provimento de cargos sucessivos e 
ascendentes. 
 
O conceito é um tanto complexo. Não se aplica aos cargos isolados, somente 
aos escalonados em carreira e sempre se refere ao progresso dentro da 
mesma carreira, nunca à passagem de uma carreira à outra, o que seria 
impossível por provimento derivado. Para esclarecer a definição, trazemos 
trecho do voto do Min. Moreira Alves, relator da ADIn 837-4/DF: 
 
“O critério do mérito aferível por concurso público de provas ou de provas e 
títulos é indispensável para cargo ou emprego público isolado ou em carreira. 
Para o isolado, em qualquer hipótese; para o em carreira, para o ingresso nela, 
que só se fará na classe inicial e pelo concurso público de provas ou de provas 
e títulos, não o sendo, porém, para os cargos subseqüentes que nela se 
escalonam até o final dela, pois, para estes, a investidura se fará pela forma de 
provimento que é a promoção. 
 
Não há promoção de uma carreira inferior para outra carreira superior, 
correlata, afim ou principal. Promoção - e é esse o seu conceito jurídico que foi 
adotado pela Constituição toda vez que a ele se refere, explicitando-o – é 
provimento derivado dentro da mesma carreira." 
 
A lei 8.112/90, dispõe que “Os demais requisitos para o ingresso e o 
desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão 
estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na 
Administração Pública Federal e seus regulamentos” (art. 10, parágrafo único) 
e que “A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no 
novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que 
promover o servidor (art. 17). 
 
REVERSÃO 
 
Deixamos a reversão por último para que pudéssemos apresentar algo que, 
sem dúvida alguma, é novidade mesmo! 
 
A reversão, forma de provimento derivado não explicitada na Constituição, 
aplica-se, segundo a redação original da Lei 8.112/90, exclusivamente ao 
servidor que, aposentado por invalidez permanente (portanto estável ou não), 
tem declarados insubsistentes, por junta médica oficial, as causas que 
determinaram sua aposentadoria (não mais existe a invalidez. 
 
 
 
O servidor curou-se, por milagre, reza brava, não importa. Ou então o 
diagnóstico da junta que determinou sua invalidez era infundado). 
Deduz-se, assim, que a reversão, como estava prevista originariamente na Lei 
8.112/90 sempre é ato de ofício e é obrigatória caso constatada a 
insubsistência citada. Não se aplicaria, em hipótese nenhuma, ao servidor 
aposentado por tempo de serviço, e não podia ocorrer a pedido do servidor 
aposentado por invalidez (este poderia até requerer novo diagnóstico de junta 
oficial se entendesse não mais existente sua invalidez. 
 
Mesmo assim, a reversão seria ato de ofício e, uma vez declarada a 
insubsistência da invalidez, seria obrigatória para a Administração). 
 
Pois bem, visto o regramento do instituto pela redação original da Lei 8.112/90, 
e acrescentando-se que a reversão faz-se no mesmo cargo anteriormente 
ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, com a possibilidade de 
ficar o revertido como excedente caso provido seu cargo, e que não pode 
reverter o aposentado que já tiver completado 70 anos de idade (pois cairia na 
aposentadoria compulsória), vem a novidade. 
 
A Medida Provisória 1971–11 (DOU de 05/05/2000) alterou substancialmente o 
instituto da reversão, dando nova redação ao art. 25 da Lei n.º 8.112, de 1990, 
que passou a tratar do assunto nos seguintes termos: 
“Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: 
 
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos 
da aposentadoria; ou 
 
II - no interesse da administração, desde que: 
 
a) tenha solicitado a reversão; 
 
b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 
 
c) estável quando na atividade; 
 
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; 
 
e) haja cargo vago. 
 
§ 1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua 
transformação. 
 
§ 2º O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para 
concessão da aposentadoria. 
 
§ 3º No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá 
suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. 
 
§ 4º O servidor que retornar à atividade por interesse da administração 
perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do 
cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal 
que percebia anteriormente à aposentadoria. 
 
§ 5º O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados 
com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo. 
 
§ 6º O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo.” 
 
Anote-se que tal modificação trouxe a possibilidade de o servidor aposentado 
por tempo de serviço pedir o retorno ao cargo anteriormente ocupado, 
mediante reversão, desde que atendidos os demais pressupostos constantes 
das alíneas do inciso II. A hipótese depende ainda de regulamentação, a qual 
deve ser estabelecida por Decreto. 
 
De qualquer forma é certo que, a partir de tal ato normativo, passa a existir o 
instituto da reversão a pedido, no interesse da Administração, de servidor 
aposentado por tempo de serviço – hipótese que antes, como se viu, não 
existia! 
 
Na verdade, essa nova hipótese veio possibilitar o retorno dos servidores 
públicos aposentados, apressadamente, antes da promulgação da Emenda 
Constitucional n.º 20, com proventos proporcionais ao tempo de serviço, em 
face do receio de que esta EC, que implementou a conhecida Reforma da 
 
Previdência, trouxesse inovações desfavoráveis aos direitosdos aposentados 
(para quem não se lembra, à época aventou-se inclusive a possibilidade de 
desvinculação entre os proventos da aposentadoria e a remuneração dos 
servidores ativos!). 
 
Outro aspecto que também causou verdadeiro pânico entre os servidores, 
rumo aos portões da aposentadoria, foi a controvérsia existente acerca dos 
limites do poder constituinte derivado: poderia a EC violar os direitos adquiridos 
dos aposentados ou não? 
 
Diante de todas essas perspectivas, o fato é que muitos colegas – inclusive da 
SRF – aposentaram-se às pressas, com proventos proporcionais ao tempo de 
serviço, muitos deles com perdas pecuniárias significativas. Estes, após o 
advento da referida MP, desde que satisfaçam os requisitos do inciso II do art. 
25, podem requerer o seu retorno à atividade (sujeitando-se apenas à 
valoração administrativa de oportunidade e conveniência). 
 
Voltando ao desempenho das atribuições de seu cargo poderão contar esse 
novo tempo de atividade para, depois, aposentarem-se com proventos 
integrais. "Direito Administrativo - Descomplicado", de autoria de Marcelo 
Alexandre e Vicente Paulo. 
 
 
 
 
 
PARCERIAS ADMINISTRATIVAS - MODALIDADES 
 
 
 
MODALIDADES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
 
a) Contrato de Obra Pública: trata-se do ajuste levado a efeito pela 
administração pública com um particular, que tem por objeto a construção, a 
reforma, fabricação, recuperação ou ampliação referentes a imóvel público ou 
destinados a fins públicos (ART. 6º , I). 
 
Pode ser Direta (própria Administração realiza) ou Indireta (particular realiza). 
Tais contratos devem ser efetuados com base no projeto básico, projeto 
executivo e execução só podem ser realizados com profissionais ou empresa 
de engenharia, registrados no CREA. 
 
Se for realização da obra pública for indireta, pelo particular, será através de 
Empreitada, que pode ser por preço global, preço unitário, tarefa, integral, 
atribui-se ao particular a execução da obra mediante remuneração previamente 
ajustada. 
 
 
b) Contrato de Serviço: Trata-se de acordo celebrado pela Administração 
Pública com certo particular, sendo atividade para obter determinada utilidade 
de interesse para administração. São serviços de demolição, conserto, 
instalação, montagem, operação, conservação, reparação, manutenção, 
transporte, etc. A doutrina distingue os serviços em a) comuns – não é exigida 
habilitação especifica (limpeza); b) Técnico –profissionais – exige habilitação 
especifica (manutenção de elevador); c) Técnico profissionais especializados – 
execução por profissional habilitado e notória especialização (art. 13) 
 
c) Contrato de Fornecimento/Compras: E o acordo através do qual a 
Administração Pública adquire, por compra, coisas móveis de certo particular, 
com quem celebra o ajuste. O contrato de fornecimento é denominado pela Lei 
contrato de compra e definido, em seu art. 6º, III, como toda aquisição 
remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente. É o 
contrato administrativo por meio do qual a Administração adquire coisas 
móveis, como material hospitalar, material escolar, equipamentos, gêneros 
alimentícios, necessárias à realização e à manutenção de seus serviços. O 
contrato pode ser de fornecimento integral, assemelhado à compra e venda, 
em que a coisa é entregue de uma só vez na sua totalidade; de fornecimento 
parcelado, em que a quantidade a ser entregue é certa e determinada; e de 
fornecimento contínuo, em que a entrega é sucessiva e prolonga-se no tempo 
pelo período estipulado como de duração do contrato. 
 
d) Contrato de Concessão e Permissão: Conforme art. 175 da CF/88, 
compete ao poder Público, diretamente ou sob o regime de concessão e 
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
HELY LOPES MEIRELLES define o contrato de concessão como o ajuste pelo 
qual a Administração delega ao particular a execução remunerada de serviço 
ou de obra pública ou lhe cede o uso de um bem público (concessão de uso de 
bem público), para que o explore por sua conta e risco, pelo prazo e nas 
condições legais e contratuais. 
 
Pode ser: 
 
d.1 - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo 
poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à 
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu 
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado, sendo 
remunerado através de Tarifa, que deve se módica. Ex: serviço de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens, Telefonia 
 
d.2 - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a 
construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento 
de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, 
mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou 
consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por 
sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja 
remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por 
prazo determinado (Ex. Construção de estrada com remuneração propiciada 
pelo pedágio) . 
 
d.3 – concessão de uso de bem público – Administração consente que 
particular tenha uso privativo de bem público, exigindo-s remuneração (ou não) 
do concessionário.Ex: espaço em mercado municipal. 
 
d.4 – Permissão de Serviço Público – “é , tradicionalmente, considerada ato 
unilateral, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público transfere a 
outrem a execução de um serviço público, para que o exerça sem eu próprio 
nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário. (MARIA 
SYLVIA DI PIETRO) EX: Táxi, ônibus, Casa Lotérica. 
 
e) Contrato de Gestão: “O contrato de gestão tem sido utilizado como forma 
de ajuste entre, de um lado, a Administração Pública Direta e, de outro, 
entidades da administração indireta ou entidades privadas que atuam 
paralelamente ao Estado e que poderiam ser enquadradas, por suas 
características, como paraestatais” (MARIA SYLVIA DI PIETRO). “Trata-se do 
instrumento jurídico apto a reger a relação entre Poder Público e entidades 
privadas, sem fins lucrativos, que cumprem os requisitos especificados na lei, 
qualificadas como organizações sociais, para fomento e execução de atividade 
de interesse público” (HELY LOPES MEIRELLES). Ex: Organizações Sociais. 
 
f) Contratos de Parcerias Público-Privadas – instituídas pela Lei Federal 
11.079/04, é o contrato administrativo de concessão, na modalidade 
patrocinada ou administrativa. A primeira seria o tipo de concessão cujos 
serviços seriam fruídos diretamente pelos particulares, através de tarifas, mas 
com adição de contraprestação pecuniária provida pelo próprio Poder Público. 
Já a concessão administrativa seria a modalidade em que o próprio Poder 
Público gozaria de forma direta ou indireta do serviço prestado, arcando com 
sua remuneração a título de contraprestação. É o caso, por exemplo, da 
construção de um hospital pelo parceiro privado, em que a administração não 
pagará pela construção do hospital, mas por seu funcionamento durante o 
prazo estipulado. 
 
g) Contratos de Consórcios Administrativos – “doutrinariamente, consórcio 
administrativo é o acordo de vontades entre duas ou mais pessoas jurídicas 
públicas da mesma natureza e mesmo nível de governo ou entre entidades da 
administração indireta para a consecução de objetivos comuns.” (MARIA 
SYLVIA DI PIETRO). Regulado pela Lei 11.107/05, para se celebrar o 
consórcio público, deve os municípios celebrarem contrato administrativo entre 
os mesmos (contrato de gestão). 
 
h) Termo de Parceria – disciplinada pela Lei Federal nº. 9.790/99, é o 
instrumento celebrado entre Poder Público e OSCIP, para a realização de 
parcerias unicamente entre os mesmos para o fomento e execução de projetosvisando o interesse público. Em outras palavras, o Termo de Parceria consolida 
um acordo de cooperação entre as partes e constitui uma alternativa ao 
convênio para a realização de projetos entre OSCIPs e órgãos das três esferas 
de governo, dispondo de procedimentos mais simples do que aqueles 
utilizados para a celebração de um convênio. 
 
i) Alienações e Locações - “em nosso entender , as alienações da 
administração são perpetradas por contratos privados, (compra e venda, 
doação, permuta, dação em pagamento), exigindo-se , em regra, autorização 
legislativa e licitação. 
 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - DIREITO 
ADMINISTRATIVO - ORGANOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÓRGÃOS PÚBLICOS 
ÓRGÃOS PÚBLICOS 
São entidades governamentais responsáveis pela administração direta ou indireta e 
gerenciamento dos recursos públicos. Tais entidades se dividem em federais, estaduais e 
municipais, estando também vinculadas a um dos Três Poderes.

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