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30/08/2015 1 Disciplina: Instrumentação Biomédica Profª Drª Ana Paula Rocha profanapaularocha@outlook.com Agosto/2015 Segurança no Laboratório Clínico Agentes de Risco Ministério do Trabalho (Portaria MT No.3214 de 08/06/78): “Entende-se por agente de risco, qualquer componente de natureza física, química, biológica que possa comprometer a saúde do homem, dos animais, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”. Tipos de Risco Grupos de risco Grupo 1- Riscos Físicos Grupo 2- Riscos Químicos Grupo 3- Riscos Biológicos Grupo 4- Riscos de Acidentes Grupo 5- Riscos Ergonômicos Tipos de Risco ü RiscosRiscosRiscosRiscos FísicosFísicosFísicosFísicos àààà Ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, pressões anormais, temperaturas extremas, iluminação deficiente, umidade, etc ü RiscosRiscosRiscosRiscos QuímicosQuímicosQuímicosQuímicos àààà Poeiras, fumos névoas, vapores, gases, produtos químicos em geral, neblina, etc. ü RiscosRiscosRiscosRiscos BiológicosBiológicosBiológicosBiológicos àààà Vírus, bactérias, protozoários, fungos, bacilos, parasitas, insetos, cobras, aranhas, etc. Tipos de Risco üRiscosRiscosRiscosRiscos ErgonômicosErgonômicosErgonômicosErgonômicos àààà TTTTrabalho físico pesado, posturas incorretas, treinamento inadequado/inexistente, trabalhos em turnos, trabalho noturno, atenção e responsabilidade, monotonia, ritmo excessivo, etc. ü RiscosRiscosRiscosRiscos dededede AcidentesAcidentesAcidentesAcidentes àààà Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes. 30/08/2015 2 Mapa de Risco 30/08/2015 3 Critérios para a avaliação de risco ü Virulência üModo de transmissão ü Concentração e volume ü Estabilidade üOrigem do agente biológico potencialmente patogênico ü Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes ü Disponibilidade de tratamento eficaz ü Dose infectante üManipulação do agente patogênico ü Eliminação do agente ü Fatores referentes ao trabalhador Classe de Risco I ü Baixo risco individual e para a comunidade. ü Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios. ü Exemplos: Lactobacillus sp. e Bacillus subtilis. Classe de Risco II ü Moderado risco individual e limitado risco para a comunidade. ü Inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitadolimitadolimitadolimitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. ü Exemplos: Schistosoma mansoni e Vírus da Rubéola. 30/08/2015 4 Classe de Risco III ü Alto risco individual e moderado risco para a comunidade. ü Inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Classe de Risco III ü Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. ü Exemplos: Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Classe de Risco IV ü Alto risco individual e para a comunidade. ü Inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. ü Até o momento nãonãonãonão há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Classe de Risco IV ü Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. ü Esta classe inclui principalmente os vírus. ü Exemplos: Vírus Ebola e Vírus Lassa. Níveis de Biossegurança Laboratorial Para manipulação dos microrganismos pertencentes a cada uma das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de segurança, conforme o nível de contenção necessário. Estes níveis de contenção são denominados de níveis de Biossegurança. Os níveis são designados em ordem crescente, pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade. Níveis de Biossegurança Laboratorial üGeralmente existe uma relação direta entre a classe de risco do agente biológico e o nível de biossegurança (classe de risco 2 – NB-2), porém, certos procedimentos ou protocolos experimentais podem exigir um maior ou menor grau de contenção. 30/08/2015 5 Níveis de Biossegurança Laboratorial ü No caso exemplar do diagnóstico de Mycobacterium tuberculosis, que é de classe de risco 3, a execução de uma baciloscopia não exige desenvolvê-la numa área de contenção NB-3, e sim numa área NB-2, utilizando-se uma cabine de segurança biológica. ü Já se a atividade diagnóstica exigir a reprodução da bactéria (cultura), bem como testes de sensibilidade, situação em que o profissional estará em contato com uma concentração aumentada do agente. ü Equipamento de proteção individual (EPI) à Todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a integridade física do trabalhador. EPI X EPC üEquipamento de proteção coletiva (EPC) à É todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros. EPI Equipamento de proteção individual Protegem o rosto todo Equipamento de proteção individual Equipamento de proteção coletivo 30/08/2015 6 Câmaras de segurança biológica Câmaras de segurança biológica Câmaras de segurança biológica Câmaras de segurança biológica
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