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Tuberculose microclinica aula

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TUBERCULOSE
Icf-pesquisa@saude.sp.gov.br
Dra Denise Rodrigues
As principais características da tuberculose
Subnutrição
Com alta relação com a imunidade baixa 
Urbanização
Ocorrência típica da aglomeração humana 
Um bacilo de transmissão aerógena 
------
Melo, FF-modificado
O que há de novo na tuberculose no mundo
Países ricos
Países pobres AMPLIAÇÃO
DA MISÉRIA
AUMENTO DA
LONGEVIDADE
CARÊNCIA DE
INVESTIMENTOS
CO-INFECÇÃO
TB-HIV/AIDS
Migração Migração
Melo, FF-modificado
Situação da tuberculose no mundo
1/3 da população mundial infectada pelo bacilo
8.000.000 de doentes e 2.900,000 de mortes
7% de todas as mortes e 26% das evitáveis 
75% dos casos entre 20 e 50 anos
1993 - A OMS considera a tuberculose como
uma “emergência mundial”
Prioridade - 22 países onde se concentra 80% 
dos casos (números absolutos) de
tuberculose. Por ordem:
Índia, China, Indonésia, Bangladesh, 
Paquistão, Nigéria Filipinas, África do Sul, 
Rússia, Etiópia, Vietnã, Congo, BRASIL, 
Tanzânia, Quênia Tailândia, Moçambique, 
Afeganistão, Uganda, Peru, 
Zimbabwe, Cambodia
Melo, FF-modificado
Capitais e 
outras
grandes
cidades
--- xXx ---
230
municípios
prioritários
90% dos
casos de TB
Onde encontrar a tuberculose no Brasil ?
Melo, FF-modificado
Onde encontrar a tuberculose no Brasil?
Aglomerados
populacionais
(grandes cidades)
Periferia urbana
(bolsões de
miséria)
Melo, FF-modificado
A tuberculose no Brasil atual 
Fonte: MS/SSC/DNPS. PNCT
No. de casos estimados = 110.000 
No. de casos notificados = 88.000/ano
Coef. de incidência = 50/100.000
No. de óbitos = 5.900
Coef. de mortalidade = 3,5/100.000
Percentual de detecção de casos = 80%
Percentual de curas observado = 72%
Percentual de abandono = 12,2%
Melo, FF-modificado
O Agente 
etiológico
MICOBACTERIAS
Familia: Mycobacteriacea
Genero: Mycobacterium
Definição:
• Bacilos finos e retos (0,2 a 0,6 por 1-10 µm)
• Aeróbios estritos
• Imóveis
• Não esporulados
• BAAR +
• Crescimento lento cerca de 18h
ETIOLOGIA
Genero: Mycobacterium
 Complexo M.tuberculosis
M. bovis, M. microti, M. 
africanum, M. canetti
Nos tecidos apresentam-se na forma de 
bastonetes retos e finos.
 Em meios artificiais, são observados formas 
cocóides e filamentosas, com morfologia variada
Mycobacterium tuberculosis
Reação a agentes físicos e químicos
 São mais resistentes a agentes químicos de 
que outras bactérias.
Os corantes e os agentes anti-bacterianos não 
inibem o crescimento dos bacilos da tuberculose.
 Os bacilos são resistentes ao ressecamento e 
sobrevivem por longos períodos em escarro seco.
Mycobacterium tuberculosis
Parede das micobactérias
Como se
transmite a
tuberculose ?
1.Indivíduo doente
2.Inalação do bacilo pelo Hospedeiro
Mecanismo de Transmissão
3.Migração dos bacilos
para os pulmões
4. Bacilo nos pulmões
Formação do granuloma
Partículas:
Levitantes com grumos de bacilos
Maiores se depositam no solo
Ressecadas - Gotículas-núcleo
Raios solares
infra-vermelhos
e ultra-violetas
matam os bacilos
Foco
Contato
Transmissão da Tuberculose
Melo, FF
Fagocitose pelo macrófago alveolar
Contágio (ou infecção): a transmissão bem sucedida 
Crescimento livre
Patogenia
A hipersensibilidade e a infecção
(uma transmissão bem sucedida)
10.03.02
Disseminação
linfática
Linfonódio infartado
Disseminação hema -
togênica intracelular
Cancro de inoculação
hipersensibilidade
Melo, FF
Disseminações primárias
(principais): Meningo-encefalite
primária
Contiguidade
Tb pleural
Faringite tuberculosa
Canalicular 
Gânglio-
brônquica
PNM caseosa
Mal de Pott
TB renal primária
Hematogênica
TB miliar
granúlica
Contiguidade
Otite tuberculosa
Linfática 
Melo, FF
Lesões
nodulares
exudativas
(Disseminação
canalicular)
Pneumonia caseosa
(disseminação gânglio-brônquica)
TB pleural
pós-primária
(assoc. à pulm.)
Miliar pós-
primária
(nódulos
grosseiros e
coalescentes)
Processos
retículo-
nodulares
(baixa imunidade)
Tuberculose pós-primária
Liquefação
do cáseo e
formação
de cavidade
VIAS DE DISSEMINAÇÃO
LINFO-HEMATOGÊNICA
GANGLIONAR, RENAL, ADRENAL, ÓSSEA ETC
HEMATOGÊNICA
MILIAR
CONTIGUIDADE
PLEURA, PERICÁRDIO, PERITÔNEO, PERIORIFICIAIS
INTRACANALICULAR
VIAS AÉREAS ALTAS, TRATO URINÁRIO INFERIOR, 
SISTEMA GENITAL MASCULINO, ENDOMÉTRIO, 
PERITÔNEO
SINTOMAS
 Assintomatica no inicio;
 Febre baixa, tosse, mal-estar
 Hemoptise, escarro, dispneia, anorexia, caquexia
Como se
diagnostica a
tuberculose ?
Micobacterias
•Colheita e processamento de amostras
•Amostras: trato respiratório ( escarro, lavado 
brônquico, lavado broncoalveolar, biopsias brônquicas 
e outras) , urinas, fezes, sangue, LCR, biopsia. 
•Amostras respiratórias: colhidas pela manhã
•Amostras de liquor: frasco estéril
•Centrifugar se preciso
•Semeado no mesmo dia
•Forrar bancada para processar a amostra
Métodos para o diagnóstico de 
infecções por Micobacterias
•Teste intradermico dr Mantoux-indica exposição prévia
•Pesquisa de BAAR-pode confundir com Nocardia sp
•Cultura –Lowenstein-Jensen (meio seletivo)
•Radiografia de tórax
•Cromatografia-HPLC
•Cultura em meios liquido-BACTEC 12 B
•Sistema semi ou totalmente automatizado de detecção-
BACTEC AFB
•Biologia molecular
Pesquisa de BAAR
 Colocar uma gota do liquor ou do sedimento da amostra
 Deixar secara temperatura ambiente e fixar no fogo
 Corar:
 Técnica de Ziehl-Neelsen
 Aplicar 5-7 gotas de corante carbolfucsina
 Aquecer a lâmina ate´ emitir vapor 
 Descorar com álcool-ácido ate não aparecer mais corante (2 min).
 Realizar contraste com azul-de-metileno (1-2min)
 Enxaguar e escorrer e secar ao ar.
 Examinar com objetiva de 100x com óleo de imersão. As 
micobacterias coram-se em vermelho e o fundo azul -claro
bacterioscopia
 Fácil realização
 Rápido
 Sensibilidade
 VPP e VPN
 Baixo custo
Cultura de Micobacterias-liquor
 Colocar 3 –4 gotas da amostra, com pipeta Pasteur na 
superficie do meio Lowenstein-Jensen
 Deixar a tampa semi-aberta
 Inclinar o meio em suporte de madeira e colocar 37°C 
para secar o material (2-3 dias)
 Rosquear o tubo e deixar a temperatura ambiente
 Material utilizado devem ser colocados em formol a 5% 
depois autoclavar
 Leitura 30 e 50dias de semeadura
 20 colônias (+); até 100 (+) (+); mais de 100 (+) (+) (+)
Laudo da Baciloscopia
 1-9/300 campos: duvidoso
 1-9/100 campos: + (raros)
 1-9/10 campos : ++
 1-9/campo: +++
 Numerosos :++++
QUALIDADE DO 
ESCARRO
 Porção purulenta
Cultura de Micobacterias-escarro
 Metodo de Petroff
 1 Forrar bancada
 1ml do material em tubo rosqueado
 Igual quantidade de NaOH 4% (para descontaminação)
 Misturar e agitar bem no agitador (o meterial não deve 
permanecer mais que 1 hora em contato com NaOH)
 Incubar a 37°C por 15 minutos (para liquefazer)
 centrifugar por 15 minutos A 400RPM
 Desprezar o sobranadante no fenol 5%
 No sedimento pingar uma gota de vermelho de fenol 
(indicador)
 Titular a gota com HCL 1N virar amarelo
 Pingar gota de de solução neutralizadora ate ficar róseo
 Semear 3-4 gotas no Lowenstein-Jensen.
 Não rosquear e deixar inclinado na estufa até secar
 Rosquear e colocar na instante na posição vertical a 37°C 
(15-30d leitura)
Cultura de Micobacterias-Urina
 Colheita; 1° micção de manhã, tubo esteril
 Centrifugar 2 tubos rosqueadoscheios de urina a 
200rpm por 30 minutos
 Esperar 5 min para abrir centrifuga
 Desprezer o sobrenadante ( fenol 5%)
 Juntar o sedimento dos odis frascos
 Descontaminar com NaOH igual quantidade
 Utilizar o Método de Petroff
Meios de cultura
Meio sólido
Meios de Sólidos: 
Lowenstein-Jensen
Middlebrook 7H10 ou 7H11
Meio líquido
- Sistemas manuais
- Sistemas semi ou
totalmente automatizados de
detecção
Cultivo da micobactéria
Número de colônias Quantidade Referida
Nenhuma colônia
< 50 colônias
50-100 colônias
100-200 colônias
200-500 colônias
> 500 colônias (confluentes)
Negativa
Referir o número visualizado
1+
2+
3+
4+
Quantificação para o crescimento da micobactéria em meio sólido
M.tuberculosis M.kansasii M.gordonae
M.avium

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