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Atividade Avaliativa
Rio de Janeiro
2018
Estácio Norte Shopping
Administração
Alessandra Passos
Paloma Souza
Gestão de Cadeia de Suprimentos
Gestão de Estoque
Atividade Avaliativa apresentada ao Professor Ubiratan, para avaliação da disciplina de Gestão de Cadeia de Suprimentos.
Rio de Janeiro
2018 
Introdução
 
Um dos aspectos mais importantes do serviço ao cliente é a disponibilidade de estoques. Quando um cliente faz um pedido, é desejável que tenhamos os produtos disponíveis para entrega imediata. A indisponibilidade de estoques gera insatisfação nos clientes e aumenta o tempo de ciclo do pedido, pois novo estoque precisa ser adquirido ou produzido para atender às necessidades do cliente. Você já deve estar imaginando que uma solução para esse problema pode ser aumentar os estoques. Certamente, manter altos níveis de estoque elevaria os índices de disponibilidade do produto, pois reduziria a probabilidade de falta do produto quando o pedido é recebido. Entretanto, essa solução está longe de ser a mais eficiente para a empresa, pois estoques não devem ser vistos como ativos, mas sim como passivos. Em outras palavras, manter estoques traz diversos custos para a empresa, tornando sua cadeia de suprimentos mais cara e menos competitiva.
Gestão de estoques, no contexto de uma indústria, normalmente se refere à gestão dos recursos materiais que podem ajudar a organização a gerar receita no futuro. O responsável por esta parte da gestão é o Gerente de operações.
Por exemplo, uma loja de varejo que vende vários itens, como um supermercado ou loja de departamentos (com por exemplo alimentos embalados, mantimentos, roupas, bens eletrônicos, etc) não costuma armazenar todos os produtos na loja. Parte do estoque de produtos é mantido em um armazém ou depósito. Chamamos de inventário a soma dos produtos na loja e no armazém.
Importância do Gerenciamento de Estoques
A Gestão de Estoques é, portanto, um desafio para a maioria das empresas. Na verdade, mesmo antes que uma empresa comece suas vendas, seu lucro ou prejuízo pode ser parcialmente explicado por quão bem a empresa é capaz de gerenciar seus estoques. Para fazer o gerenciamento de estoque é preciso que na sua equipe existam profissionais capacitados a isso. De acordo com o segmento da empresa, pode ser mais ou menos complexo realizar a gestão de estoque, o que vai depender do número de itens comercializados e das matérias-primas empregadas, quando for o caso. 
Para simplificar o gerenciamento de estoque, conferindo dinamismo e eficiência à tarefa, os sistemas de gestão empresarial são grandes aliados. Eles são software que centralizam todas as atividades dos funcionários de uma empresa, de modo que possam realizá-las com muita rapidez e organização. Nesses sistemas, a função de gestão de estoque permite que todas as informações desse setor sejam informatizadas, assim, automaticamente os dados do estoque são atualizados. Com isso, os seus levantamentos, como a quantidade de cada item, o chamado inventário, bem como do que foi vendido, entre outros, são feitos com grande praticidade. 
Na busca pelo aumento dos lucros da empresa, vários são os caminhos que podem ser seguidos. Um deles, que merece muita da sua atenção, passa pela melhoria do controle de estoque. Manter o controle de estoque em dia é de extrema importância para uma empresa apurar o seu movimento de entrada e saída de mercadorias e, assim, ter informações precisas sobre a demanda que o mercado tem de seu produto, eventuais desvios e também sobre o lucro líquido obtido no final do mês contábil. Ter um estoque controlado é saber que há a quantidade correta de produtos para que a empresa possa fluir corretamente e atender sua demanda do mercado, sem ter prejuízos com perdas. O que parece óbvio nem sempre é para muitos gestores que ainda não sabem como realizar o controle de estoque corretamente. Além de ajudar no gerenciamento da empresa, o controle de estoque oferece uma maior eficiência e organização de alguns dos processos internos de sua empresa. Ele também diminui desperdícios, tanto de tempo e energia na hora de fazer gestão quanto de seus recursos financeiros. 
A administração competente de uma empresa passa por uma série de fatores e o gerenciamento de estoque é um deles. Hoje em dia, se fala muito da importância de contar com um controle de estoque, o que pode decorrer do fato desse setor, por muito tempo, não ter recebido a atenção que merecia, levando muitas empresas ao prejuízo. Isso porque o estoque é um dos pontos vivos da empresa, o local que se move, que recebe e da onde se tiram itens todos os dias. Ou seja, quem não entende como funciona o seu estoque, possivelmente, não compreende a dinâmica da sua empresa. E saber o que entra e o que sai, controlando essas informações é o chamado gerenciamento ou gestão de estoque. A importância para a empresa de contar com um gerenciamento de estoque inteligente está na grande variedade de benefícios que oferece para a organização como um todo. Empresas que atuam como fabricantes ou montadoras, voltadas para a produção de bens, dependem fortemente de um estoque bem gerenciado por uma série de razões. No final das contas, uma empresa que dependa de produção não pode sobreviver sem um bom sistema de gerenciamento de estoques. Veja quais são algumas vantagens de fazer a gestão do estoque:
Identificar demanda do mercado: ao saber exatamente quais os produtos que mais têm saída do estoque da sua empresa, é possível identificar quais são os itens com maior demanda, ou seja, quais são os responsáveis pelo maior número de vendas da sua empresa. A demanda por bens e serviços específicos não será a mesmo durante todo o ano. Por exemplo, a venda de condicionadores de ar tem picos durante o verão e vai para baixo durante o inverno. Roupas também tem uma demanda muito sazonal, curtas no verão e longas e quentes no inverno. Um estoque bem planejado permitirá que uma empresa cumpra as exigências e todos sabemos que a chave para aumentar a receita é o atendimento integral da demanda.
Atender às demandas de forma constante: demanda por bens e serviços específicos não será a mesmo durante todo o ano. Por exemplo, a venda de condicionadores de ar tem picos durante o verão e vai para baixo durante o inverno. Roupas também tem uma demanda muito sazonal, curtas no verão e longas e quentes no inverno. Um estoque bem planejado permitirá que uma empresa cumpra as exigências e todos sabemos que a chave para aumentar a receita é o atendimento integral da demanda.
Continuidade das operações: a gestão cautelosa dos estoques permitirá a uma empresa executar suas operações sem problemas, com continuidade. Por exemplo, se uma organização fabrica produtos que dependem de matérias-primas, é evidente que a empresa precisa de um bom estoque de matérias-primas para que as operações sigam sem contratempos.
Não perder vendas: quando você sabe quais são os produtos mais consumidos pelos seus clientes, eles nunca podem faltar no seu estoque. Assim, evita-se perder uma ou mais vendas. A gestão cautelosa dos estoques permitirá a uma empresa executar suas operações sem problemas, com continuidade. Por exemplo, se uma organização fabrica produtos que dependem de matérias-primas, é evidente que a empresa precisa de um bom estoque de matérias-primas para que as operações sigam sem contratempos.
Evitar prejuízos: estoque é sinônimo de capital e quando existem mercadorias que não são vendidas significam dinheiro parado. E se elas não forem vendidas, vão se traduzir em prejuízos. Mas com a gestão de estoque, você consegue identificar produtos com pouca saída, os quais podem não ser vantajosos para o seu negócio. É possível ainda fazer uma ação promocional com eles para que finalmente desempaquem. 
Economia nas operações: Um sistema de gerenciamento deestoques bem administrado permite que uma empresa possa cortar custos. Por exemplo, quando a época das festas chega e a empresa prevê um aumento na demanda por alguns produtos (como chocolate na páscoa ou brinquedos no Natal), ela pode adquirir mercadorias em quantidade com antecedência, negociar preços e armazená-las para a temporada. Os principais benefícios deste exercício são que a empresa pode atender toda a demanda e quando ele compra em quantidade e de maneira planejada, obtém descontos. 
Planejar vendas: a gestão do estoque ajuda o setor de vendas a fazer um planejamento bem programado. Isso porque, tendo o controle do que entra e o que sai do estoque, é possível avaliar em que épocas dos anos alguns itens vendem mais do que outros. E, assim, focar em ações de marketing para esses artigos. 
Planejar produção: quando uma empresa fabrica produtos para vender, a gestão do estoque é duplamente benéfica. Isso se deve ao fato dela ajudar no controle das matérias-primas, evitando que algo deixe de ser produzido por falta de um dos itens.
As práticas a seguir podem ajudar uma empresa a ter um estoque bem gerenciado:
Previsão da demanda: esta é uma habilidade especializada. Uma empresa deve ser capaz de prever demandas de bens e produtos específicos em um momento específico do ano. A empresa deve criar e manter o seu sistema de inventário com base nas demandas, reais e previstas. Conheça mais sobre previsão de demanda.
Monitoramento do sistema: um inventário deve ter um mecanismo de monitoramento da quantidade em estoque, a todo momento. A empresa deve saber com exatidão a quantidade de estoque em qualquer ponto específico no tempo.
Qualidade de armazém: o armazém deve ser capaz de manter o estoque em boas condições. Materiais desperdiçados geram perdas de oportunidades e receitas.
Tipos de Estoques
O estoque pode ser, geralmente, de duas modalidades diferentes: de matérias-primas para a produção industrial de grande ou pequeno porte, ou de produtos finais prontos para a comercialização no varejo, as quais falaremos especificamente a seguir:
Estoque de matérias-primas: esse estoque está relacionado a empresas de tipo industrial, que realizam a produção de mercadorias para que empresas de comércio a revendam. Ele está disponível para o setor de produção, que transforma esses materiais estocados em produtos finais. É necessário que a empresa tenha sempre em estoque todos os materiais necessários à produção, e a importância de seu controle está em nunca deixar faltar tal material ou em apurar uma diminuição da produção. O estoque é o termômetro da boa saída de produtos de uma empresa.
Estoques de produtos acabados: os estoques de produtos acabados incluem os itens que foram finalizados e estão disponíveis para embarque ou para atender futuros pedidos de clientes. A gestão do estoque de produtos acabados é essencial para empresas que produzem conforme a estratégia MTS (Make to Stock), ou seja, se antecipam à demanda. Nesse cenário, as empresas planejam sua produção com base em previsões de demanda, que resultam em previsões dos níveis futuros dos estoques. Se em um determinado momento os níveis de estoque forem menores que os previstos, isso pode ser um indício do aumento da demanda dos clientes. Podemos também afirmar o contrário, pois se os níveis de estoque forem mais altos que o previsto, é possível que a demanda pelos produtos esteja sendo menor que o esperado pelo plano mestre de vendas.
Estoques de manutenção, reparo e operações (MRO): esses estoques são usados para dar apoio à produção e demais operações organizacionais. Uma característica marcante desses itens é que eles não fazem parte do produto final. No entanto, são vitais para o funcionamento das instalações físicas, equipamentos e escritórios. Exemplos de estoques MRO são os suprimentos de escritório, peças de reposição, ferramentas e computadores.
Estoque em trânsito: sempre que transportamos produtos aos clientes, devemos contabilizar esses itens como o estoque em trânsito. Os itens sendo transportados também resultam em custos com manutenção, seguro, perdas e manuseio. Portanto, quanto mais tempo um item demora para ser transportado, maiores serão os gastos com estoques em trânsito.
Estoque de produtos para o varejo: esse estoque está relacionado a empresas de tipo comercial, que vendem os seus próprios produtos ou, na maioria dos casos, produtos de terceiros. Ele traduz a quantidade de mercadorias disponíveis para a venda, e o seu controle é importante para medir o alto ou baixo desempenho do comércio em questão.
Ficar com um produto muito tempo em estoque é um mal sinal, de que a demanda está menor que a oferta e de que o seu valor no mercado está em baixa. Além disso, manter produtos em estoque geram custos de espaço e administração. Quando o estoque fica parado por muito tempo, muitas empresas realizam os famosos “queimões”, para liberar mercadorias antigas e possibilitar o recebimento de novas. Gerenciar a saída e entrada de mercadorias é realmente um assunto muito sério.
Estoque de antecipação: este tipo de estoque é formado quando há oscilações previsíveis de demanda, entrega ou produção de um item. Geralmente utilizado quando as variações do fornecimento são relevantes, o estoque de antecipação tem o objetivo de nivelar este tipo de flutuação.
Estoque de segurança (Safety Stock): este estoque tem o objetivo de garantir a entrega e o suprimento em casos inesperados de grande demanda ou por precaução, caso um determinado lote seja reprovado em um controle de qualidade, por exemplo.
Os 3 pilares da gestão de estoque
O controle do estoque se baseia na gestão de três pilares fundamentais: pessoas, controles e processos. Tais pilares devem interagir intensa e harmonicamente. Desequilíbrios em qualquer um deles acarretarão em estoques inadequados e perdas financeiras. Cada um tem uma importância e uma responsabilidade na dinâmica de gerenciamento do estoque e se você compreender detalhadamente os desafios de cada área, terá percorrido uma grande parte do caminho para obter eficiência no departamento:
Pessoas: Administrar e manter um estoque são tarefas complexas, frequentemente subestimadas. Tenha muita atenção na hora de montar sua equipe para a área. Para o cargo de gerente, busque pelo perfil de profissional detalhista, organizado e capaz de abastecer com disciplina o banco de dados do estoque, de modo a garantir que o sistema esteja sempre atualizado e correto.
É necessário também que o funcionário tenha dinamismo já que a área está em constante movimento e criatividade para solucionar questões de registro e armazenagem. Quase todas as características do gerente são desejáveis para a equipe do almoxarifado. Se a sua empresa possui um estoque grande, faça o zoneamento da área e mantenha os funcionários sempre em suas mesmas funções para que eles se especializem em lidar com determinados itens e compreendam a dinâmica de entrada e saída do estoque. É fundamental que a equipe seja cuidadosa no manuseio dos produtos para evitar perdas por quebra ou extravio.
Lembre-se de que o time precisa ser de sua máxima confiança e estar bem treinado para as tarefas que vai desempenhar, já que o estoque é um ambiente especialmente suscetível a fraudes e falhas.
Processos: Há dois níveis importantes de processos sobre os quais você deve concentrar atenções: o micro e o macro.
O micro se refere a procedimentos e rotinas que devem ser obrigatoriamente adotados no estoque toda vez que uma mercadoria entra ou sai do setor. O registro padronizado dos itens, com uso de tecnologia de código de barras, por exemplo, a estocagem no lugar e posição corretos e o modo sistemático de transportá-los deverão ser cumpridos com vistas a regras bem estabelecidas.
Já o processo macro diz respeito à integração do estoque com todos os departamentos da empresa, especialmente o de vendas e o financeiro. É essa interação no momento do processo produtivo que garantirá a sintonia necessária para que o estoque responda de modo adequado às dinâmicasdo mercado e às necessidades da sua empresa.
Controles: Mesmo com uma equipe de primeira e processos micro e macro bem azeitados, é possível que algo falhe e existam erros e lapsos. Ao lidar com uma profusão de números e itens em constante movimento, uma pequena falta de atenção pode ter consequências graves. Isso justifica a necessidade de desenvolver uma cadeia de controle para descobrir os equívocos antes que eles se convertam em perda de lucratividade.
Periodicamente, a equipe de estoque deve passar um pente-fino no almoxarifado, garantindo a acurácia das informações do sistema e checando se tudo está dentro das boas práticas estabelecidas pela empresa. O inventário de controle deve seguir um calendário rigoroso.
Adote também formas de controle para o uso cronológico do estoque como, por exemplo, a PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) ou a UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai). Esse tipo de controle é especialmente importante para empresas que lidam com materiais perecíveis.
Vale a pena ainda implantar alertas automáticos no sistema do estoque, que avisem sobre a necessidade de reposição ou de quantidade excessiva de um dado item, de modo a impedir escassez ou excessos no estoque.
Curva ABC para estoques
Os estoques são muitas vezes compostos milhares de itens distintos, chamados de SKUs (Stock Keeping Units). Essa variedade de itens aumenta a complexidade da gestão de estoques. Para otimizar os esforços de controle de estoques, podemos utilizar a curva ABC para classificar os itens em estoque como sendo das classes A, B ou C. Talvez você já tenha ouvido falar na Curva ABC, também conhecida como análise de Pareto. O economista italiano Vilfredo Pareto ficou famoso pelo seu trabalho, que trata a respeito do conceito de eficiência. É com base em seus estudos que chegamos à Curva ABC.
 Dessa forma, podemos distinguir itens de acordo com sua importância para a empresa, dedicando mais esforços para aqueles itens que são mais críticos. A curva ABC parte do princípio que um pequeno conjunto de itens de estoque são vitais para o funcionamento da empresa, ao passo que há um grande conjunto de itens que são de baixa importância. Ao separarmos os itens vitais dos triviais, temos a oportunidade de otimizar nossas atividades de controle de estoque.
Como existem estoques de vários tamanhos, é preciso administrar esses itens da forma mais abrangente possível. Sendo uma representação gráfica de itens em análise, essa definição de grupos ou categorias avalia a importância de cada um deles dentro do contexto em que se encontram. 
Assim, é possível identificar o que é mais importante ter na sua empresa. É com base nesses parâmetros que a gestão de estoque costuma trabalhar, minimizando a margem de erro da compra de produtos ou insumos, mas sem perder de vista aqueles que realmente fazem a empresa girar.
Grupo A
Esses itens são o que podemos chamar de carro-chefe dentro do negócio, representando o maior volume de reposições da empresa. Como já falamos, podem ser:
produtos que você revende;
compras que faz de suprimentos, como material de escritório e limpeza, por exemplo;
insumos para a sua produção.
O fato é que se sua empresa ficar sem esse tipo de material, tudo para — pois eles são os seus principais itens. Pela teoria de Pareto, eles representam em torno de 20% de todo o seu inventário, no que diz respeito à quantidade de itens que você compra.
Por outro lado, eles correspondem a 80% do seu gasto de verba e têm a maior rotatividade.
Grupo B
Itens intermediários. Não são nem os mais demandados, mas também não ficam muito tempo parados. Em comparação aos do grupo A, possuem uma quantidade um pouco maior: giram em torno de 30% de tudo que você costuma comprar. Contudo, com relação ao investimento, eles ficam somente na casa dos 15%. Para facilitar a logística, os componentes dessa categoria ficam também armazenados no meio do caminho. Não são nem os mais facilmente acessados, mas também não podem ficar lá fundo.
Grupo C
Essa categoria de produtos é o que sobra quando retiramos os outros dois grupos anteriores. Representa 50% do número de itens, mas corresponde somente a 5% do custo do estoque.
Normalmente, como eles têm uma rotatividade menor, você precisa comprar muito de vez em quando, e só vai adquirir uma quantidade maior se o desconto que estiver negociando for realmente alto já que o seu investimento, nesse caso, provavelmente vai demorar mais a retornar.
Se forem produtos para revenda, acabam sendo aqueles com maior lucratividade, afinal, é preciso compensar o espaço e o gasto de manutenção de estoque. Como falamos, em alguns casos você pode encontrar uma categoria D. Basicamente, ela se refere ao excesso de estoque ou produtos e insumos obsoletos. O ideal é que esse volume seja sempre o mínimo possível, pois não tem muita utilidade para a empresa e ainda acaba demandando algumas despesas.
Referências
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