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antropologia filosofica

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1 – Este limiar encontra-se no uso de inteligência e linguagem. Embora seja notável a semelhança entre humanos e animais superiores, digo especificamente destes pois os animais mais baixos na escala zoológica têm em seus comportamentos as marcas instintivas de um agir que ignora a finalidade da própria ação, a linguagem de forma complexa desenvolve-se apenas na raça humana e a inteligência que ora se manifesta de forma criativa em experimentos realizados com chimpanzés não lhes garante ultrapassar o limite entre natureza e cultura.
O homem necessita modificar a natureza pois seu próprio corpo não lhe garante todos os meios de subsistência possíveis. Para se se proteger do calor ou do frio constrói abrigos, usa peles ou manipula o fogo. Sua própria alimentação esta condicionada ao seu sucesso na caça, na qual se faz necessário o uso de instrumentos. A comunicação é fundamental para sobrevivência dos grupos; para isso é necessário usar de símbolos e linguagens que possam conferir entendimento a todos. 
2 – Natureza são todas as coisas que existentes em seu estado original, ou seja, sem que tenha ocorrido intervenção humana. Florestas, rios e mares são exemplos de natureza. Os animais vivem na natureza. Já a cultura, local onde o homem vive, é o conjunto de todas as coisas produzidas pelo homem, seja material ou imaterial. Se o mundo e conhecido pelos símbolos, a cultura é o conjunto de símbolos.
3 – Conhecimento é o ato ou efeito de conhecer. O ato, quando algo é conhecido e efeito é o que resulta do ato de conhecer.
Doxa é um conhecimento de nível bem superficial. Opinião popular, senso comum. Já a Episteme é o conhecimento verdadeiro, combinação entre ciência e saber.
7 – O consumo alienado é ato consumir sem refletir sobre o porquê de está consumindo ou a real necessidade do consumo. Embora possa-se acreditar que existam motivos suficientes para aquisição de um determinado bem, esta compra pode esta sendo motivada por uma sensação provisória de saciedade e satisfação ou mesmo para que o consumidor possa se sentir inserido em determinado contexto social. Igualmente, o prazer alienado esta relacionado com ansiedade pela posse de bens a titulo de felicidade e busca pela aceitação por manter-se dentro do que a mídia, outra possivel forma de alienação, determina ser o mais novo bem indispensável através de campanhas de marketing. 
Conceito de sagrado e profano
Primeiramente precisamos definir o sagrado como o oposto ao profano. Desta afirmação podemos inferir que no mundo somente poderia existir coisas sagradas ou profanas, e o que, porventura, não é sagrado logo é profano. Então vivemos em um mundo profano onde o sagrado se manifesta. Diante do exposto, poderíamos dizer conceitualmente que o sagrado é a manifestação que se dá ao homem mostrando-se absolutamente distinto do profano e que advém de uma realidade não pertencente a este mundo, mas que se utiliza dos objetos contidos nele para a hierofania sem causar aos objetos a transmutação de sua materialidade embora oferecendo-lhes uma nova realidade sobrenatural, hierofanias.
O profano, em oposição ao sagrado, é o não constituído desta de ordem de nível diferente. O profano é a segunda forma de ser no mundo, o estado inerte da potência que é o sagrado, é o comum e o mundano. É a constituição das coisas até que ocorram as hierofanias.
O que é espaço sagrado
É o espaço não-homogenio, não neutro. Um local que quebra com a homogeneidade dos espaços no mundo, onde há uma diferente qualitativa de forma que possa estabelecer-se uma diferenciação.
Um espaço sagrado é aquele diretamente ligado à religião espaço este que pode ser construído para o divino ou um local de adoração cuja celebração ali aconteça e enquanto estiver acontecendo, ou seja, enquanto o sagrado esta presente no local. Poderiamos ainda dizer que é sagrado o local especifico onde algo sagrado se manifestou ou se manifesta

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