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TECNOLOGIA DE ÓLEOS E GORDURAS Profª Drª Luciana Cristina Brigatto Fontes E-mail: lcbfonte@uninove.br Ácidos Graxos Saturados Ácidos Graxos Insaturados Produção do Óleo Bruto PRÉ-LIMPEZA DESCASCAMENTO CONDICIONAMENTO TRITURAÇÃO E LAMINAÇÃO COZIMENTO EXTRAÇÃO Pré-limpeza Descascamento Peneiras vibratórias separam os grãos das impurezas maiores Rolos que giram em sentido contrário, seguido de peneiras vibratórias Produção do Óleo Bruto Condicionamento: aquecimento 50 – 60ºC Trituração e laminação Aumenta a superfície para retirada do óleo Libera enzimas indesejáveis Produção do Óleo Bruto Cozimento Vapor; Desnaturação de proteínas; Inativação de enzimas ↓ produção de ácidos graxos livres; ↓ viscosidade do óleo facilita a saída do óleo. Produção do Óleo Bruto Extração Prensagem Solvente Prensagem + solvente Produção do Óleo Bruto Resultado final: • Óleo bruto ou azeite • Solvente • Resíduo Produção do Óleo Bruto Azeite É o óleo extraído do fruto da oliveira; É consumido como óleo bruto, não refinado; Cor esverdeada; Processo de obtenção: a frio é melhor. Extra virgem: acidez máxima 0,8%. Virgem: acidez máxima 1,5%. Refino do óleo => óleo bruto – óleo comestível Remoção de Ácidos graxos livres; Proteínas; Fosfolipídeos; Carotenóides, clorofila; Hidrocarbonetos; Aldeídos, cetonas. DEGOMAGEM NEUTRALIZAÇÃO CLARIFICAÇÃO DESODORIZAÇÃO Refino do óleo Óleo degomado Centrifugação Precipitado Óleo bruto + água + aquecimento + agitação • Degomagem: remoção de fosfolipídeos, gomas, proteínas. Refino do Óleo: Degomagem Centrifugação Lavagem Separação do óleo neutro Reação de saponificação Óleo + solução alcalina + aquecimento •Hidróxido de sódio ou carbonato de sódio Refino do Óleo: Neutralização Clarificação ou branqueamento •Retira pigmentos; •Torna o óleo mais claro; •Utiliza terras clarificantes e carvão para adsorção; •Separação do óleo clarificado por filtração. Refino do Óleo: Clarificação Desodorização •Remoção de aldeídos, cetonas, ácidos graxos oxidados. •Vapor 220 a 250ºC, a vácuo estas substâncias dissolvem-se no vapor Refino do Óleo: Desodorização Hidrogenação Adição de hidrogênio às duplas ligações dos ácidos graxos Formação de gorduras semi-sólidas Formação de margarina Diminuição de rancificação Formação de Gordura Trans Hidrogenação parcial dos ácidos graxos Algumas permanecem em cis Algumas transformam-se em trans Algumas saturam Gordura Trans VANTAGENS TECNOLÓGICAS: Menor número de sítios oxidáveis Valoriza o aspecto e a consistência dos alimentos RISCOS À SAÚDE: ↑ LDL ↓HDL ↑risco cardiovascular Interesterificação Troca e redistribuição entre os ácidos graxos Produção de novos TAGs com diferentes propriedades físico-químicas Livre de gorduras trans Processamento de Margarina FASES OLEOSA + AQUOSA EMULSIFICAÇÃO RESFRIAMENTO CRISTALIZAÇÃO ENVASE Margarina – Fase Oleosa COMPONENTE % Gordura 82 ,0 (mínimo) Estabilizantes 0,1 a 0,5 Flavorizantes 0,01 a 0,04 Conservantes 0,025 a 0,1 Antioxidantes 0,01 Corantes 0,02 a 0,05 COMPONENTE % Água 16,0 (máx) Leite em pó desnatado 0,2 a 0,5 Sal 0 a 2,5 Conservantes 0,025 a 0,1 Acidulantes 0,01 a 0,02 Margarina – Fase Aquosa Processamento de Margarina Emulsificação •Aquecimento; •Mistura das fases oleosa e aquosa; •Formação da emulsão. Resfriamento e cristalização Trocadores de calor com superfície raspada Pás giratórias Margarina – Fase Oleosa MANTEIGA MARGARINA Ácidos graxos saturados Colesterol pré formado Ácidos graxos trans TAGs interesterificados ( + saturados) Fonte: Gioielli, (2009) 1. AMARAL, L; JAIGOBIND. S. J. ; JAIGOBIND. A. G. A. Dossiê técnico óleo de soja. Instituto de Tecnologia do Paraná, 2006. 36 p. 2. ARAÚJO, J. M. A. Química de alimentos teoria e prática. 5. ed. Viçosa: Editora UFV, 2012. 601p. 3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Informe Técnico nº 11, de 5 de outubro de 2004. Óleos e Gorduras Utilizados em Frituras. Disponível em: [http://www.anvisa.gov.br/alimentos/informes/11_051004.ht m] Acesso em: 17/10/2012. Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas 4. GIOIELLI, L. A. Tecnologia de Lipídeos. Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, 2009. 106 p. 5. MANDARINO, M. G. J.; ROESSING. A. C. Tecnologia para produção do óleo de soja: descrição das etapas, equipamentos, produtos e subprodutos . Londrina: Embrapa Soja, 2001, 40 p. 6. RIBEIRO, A. B. et al. Interesterificação química: alternativa para obtenção de gorduras zero trans. Quím. Nova, v. 30, n. 5, p. 1295-1300, 2007.
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