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Sistema endócrino


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12/07/17
1
Sistema	endócrino
Funções
• Produção de	hormônios:	regulação	das	funções	de	tecidos
• Proximidade	a	capilares	sanguíneos;	agem	longe	do	local	de	produção
Localização	das	
glândulas
743
C
H
A
PTER
 21
 Endocrine O
rgans 
 O
V
ER
V
IEW
 O
F TH
E EN
D
O
C
R
IN
E S
Y
S
TEM
Individual hormone-secreting cells are present in many 
 organs to regulate their activity.
Th e collection of individual endocrine cells in various 
organs constitutes the diffuse neuroendocrine system
(DNES; see page 578). In addition to their endocrine 
function, cells of the DNES system exercise autocrine and 
paracrine control of the activity of their own and adjacent 
 epithelial cells by diff usion of peptide secretions. Other 
 chapters discuss the endocrine function of adipose tissue, 
individual cells within the liver, pancreas, and kidney, and 
the gastrointestinal, cardiovascular, respiratory, reproductive, 
lymphatic, and integumentary systems (see Fig. 21.1).
Hormones and Their Receptors
In general, a hormone is described as a biological substance 
acting on specifi c target cells.
In the classic defi nition, a hormone is a secretory product 
of endocrine cells and organs that passes into the circulatory 
system (bloodstream) for transport to target cells. For years, 
this endocrine control of target tissues became a central 
part of endocrinology. However, a variety of hormones and 
hormonally active substances are not always discharged into 
the bloodstream but are released into connective tissue spaces. 
Th ey may act on adjacent cells or diff use to nearby target cells 
that express specifi c receptors for that particular hormone 
(Fig. 21.2). Th is type of hormonal action is referred to as 
paracrine control. In addition, some cells express receptors 
for hormones that they secrete. Th is type of hormonal action 
is referred to as autocrine control. Th ese hormones regu-
late the cell’s own activity. Figure 21.2 summarizes various 
hormonal control mechanisms.
Hormones include three classes of compounds.
Cells of the endocrine system release more than 100 hormones
and hormonally active substances that are chemically 
 divided into three classes of compounds:
• Peptides (small peptides, polypeptides, and proteins) 
form the largest group of hormones. Th ey are synthesized 
and secreted by cells of the hypothalamus, pituitary gland, 
thyroid gland, parathyroid gland, pancreas, and scattered 
As mentioned above, the majority of hormone-producing 
cells have an epithelial origin, either from the central 
nervous system (CNS) (i.e., posterior lobe of pituitary 
gland, pineal gland), neural crest (i.e., medulla of supra-
renal gland), or epithelial lining of the developing gut tube
(i.e., anterior lobe of pituitary gland, thyroid and parathyroid 
glands). Only a few endocrine glands/cells have a mesen-
chymal origin and are derived from the urogenital ridges
(i.e., cortex of the adrenal gland, Leydig cells in the testis, and 
steroid-secreting cells of developing follicles in the ovary).
Th is chapter primarily describes the major endocrine glands
in which the hormone-secreting cells constitute the majority of 
the gland parenchyma. Secretory cells in the gland parenchyma 
form various arrangements, such as follicles (thyroid gland), anas-
tomosing cords (adrenal glands), or nests (parathyroid glands). 
Th ey are also present in clusters (nuclei in the hypothalamus) or 
layers surrounding the functional and structural elements of the 
organ (testis, ovaries, or placenta). Th ese characteristics are useful 
in microscopic identifi cation of the specifi c endocrine organs.
thymus
heart
lungs
liver
stomach
pancreas
kidney
small intestine
skin
adipose tissue
prostate
seminal
vesicles
hypothalamus
adrenal glands
placenta
ovaries
(female)
testes
(male)
thyroid gland
parathyroid
glands
pituitary gland
pineal gland
ORGANS WITH
HORMONE-
SECRETING
CELLS
MAJOR
ENDOCRINE
GLANDS
FIGURE 21.1 ▲ Location of the major endocrine glands and 
organs containing hormone-secreting cells. This drawing shows the 
major endocrine glands in which the hormone-secreting cells constitute 
the majority of the gland parenchyma. Note that the placenta is a tempo-
rary organ developed from maternal and fetal tissues and is also a major 
endocrine organ that secretes steroid and protein hormones during preg-
nancy (see Chapter 23). Hormone-secreting cells, commonly classifi ed as 
part of the diff use neuroendocrine system (DNES), are present in many 
organs to regulate their activity. In addition, adipose tissue is an impor-
tant hormonally active tissue that secrets a variety of hormones, growth 
 factors, and cytokines, collectively called adipokines (see Chapter 9).
a b c
FIGURE 21.2 ▲ Hormonal control mechanisms. This schematic 
diagram shows three basic types of control mechanisms. a. In endocrine 
control, the hormone is discharged from a cell into the bloodstream and 
is transported to the eff ector cells. b. In paracrine control, the hormone 
is secreted from one cell and acts on adjacent cells that express specifi c 
receptors. c. In autocrine control, the hormone responds to the receptors 
located on the cell that produces it.
Pawlina_CH21.indd 743Pawlina_CH21.indd 743 9/29/14 7:20 PM9/29/14 7:20 PM
- Pequeno	órgão.
- Localiza-se	na	sela	túrcica	do	osso	esfenóide.
- Origem	embriológica	dupla:	nervosa	e	ectodérmica.
Embriogênese:
- Nervosa	=	crescimento	do	assoalho	do	diencéfalo	formando	assim	a	
neurohipófise.
- Ectodérmica	=	teto	da	boca	cresce	na	direção	cranial	formando	a	bolsa	de	
Rathke separando-se	da	base	formando	então	a	adeno-hipófise.	
Hipófise
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Esquema	da	embriogênese da	hipófise	
A	hipófise	é	classificada	como	glândula	endócrina	cordonal e	é	constituída	por	
três	regiões:	pars distalis,	pars intermedia e	pars neuralis.	
"" Hormônios 
Hormônios são moléculas que agem como sinalizado, 
res químicos. Eles são liberados por células especializadas 
chamadas endócrinas, porque secretam "para ao 
contrário das células de glândulas exócrinas, cuja secreção 
é levada por meio de duetos excretores a uma cavidade ou 
à superfkie do corpo. Células endócrinas comumente se 
unem formando glândulas endócrinas, em que se organi-
zam geralmente sob forma de cordões celulares. Uma exce-
ção notável é a glândula tireoide, cujas células são organi-
zadas como pequenas esferas, chamadas folículos. Além 
das glândulas endócrinas, há muitas células endócrinas 
isoladas, como as células endócrinas encontradas no trato 
digestivo. 
As células endócrinas estão sempre muito próximas de 
capilares sanguíneos, que recebem os hormônios secreta-
dos e os distribuem pelo organismo, diluídos no plasma. 
Muitos hormônios, portanto, agem distantes do seu local 
de secreção. Há, no entanto, células endócrinas que produ-
zem hormônios que agem a uma distância curta, um tipo 
de controle chamado parácrino. Esses hormônios podem 
chegar ao seu local de ação por meio de curtos trechos de 
vasos sanguíneos. Um bom exemplo de controle parácrino é 
o da gastrina, liberada pelas células G localizadas principal-
mente na região do piloro no estômago. A gastrina alcança 
as glândulas fúndicas do estômago por vasos sanguíneos, 
estimulando a produção de ácido clorídrico. 
Outro modo de controle é o justácrino, no qual uma 
molécula é liberada na matriz extracelular, difunde-se por 
essa matriz e atua em células situadas a uma distância muito 
curta de onde foram liberadas. A inibição de secreção de 
insulina em ilhotas de Langerhans pela ação de somatosta-
tina produzida por células da mesma ilhota é um exemplo 
de controle justácrino. No controle chamado de autócrino, 
as células podem produzir moléculas que agem nelas pró-
priasou em células do mesmo tipo. O fator de crescimento 
semelhante à insulina (IGF) produzido por vários tipos 
celulares pode agir nas mesmas células que o produziram 
Os tecidos e órgãos nos quais os hormônios atuam são 
chamados tecidos-alvo ou órgãos-alvo. Esses reagem aos 
hormônios porque as suas células têm receptores que reco-
nhecem especificamente determinados hormônios e só 
Assoalho 
do diencéfalo 
I 
Hístología Básíca 
a eles respondem. Por esse motivo, os hormônios podem 
circular no sangue sem influenciar indiscriminadamente 
todas as células do corpo. Outra vantagem da existência de 
receptores é a capacidade de resposta das células-alvo aos 
respectivos hormônios, mesmo se esses estiverem no san-
gue em concentrações muito pequenas, o que normalmente 
acontece. As próprias células endócrinas também podem 
ser células-alvo de outras glândulas endócrinas. Deste 
modo, o organismo pode controlar a secreção de hormô-
nios por um mecanismo de retroalimentação ifeedback) e 
manter níveis hormonais plasmáticos adequados dentro de 
limites muito precisos. 
"" Hipófise 
A hipófise ou pituitária é um pequeno órgão que pesa 
cerca de 0,5 g no adulto e cujas dimensões são cerca de 10 x 
13 x 6 mm. Localiza-se em uma cavidade do osso esfenoide 
- a sella turcica - que é um importante ponto de referên-
cia radiológico. A hipófise se liga ao hipotálamo, situado 
na base do cérebro, por um pedículo que é a ligação entre a 
hipófise e o sistema nervoso central. 
Ela tem origem embriológica dupla: nervosa e ecto-
dérmica. A porção de origem nervosa se desenvolve pelo 
crescimento do assoalho do diencéfalo em direção caudal 
(Figura 20.1} e a porção ectodérmica da hipófise se desen-
volve a partir de um trecho do ectoderrna do teto da boca 
primitiva que cresce em direção cranial formando a bolsa 
de Rathke. Uma constrição na base dessa bolsa acaba 
separando-a da cavidade bucal. Ao mesmo tempo, a parede 
anterior da bolsa de Rathke se espessa, diminuindo o tama-
nho da cavidade da bolsa, que se torna reduzida a uma 
pequena fissura. A porção originada do diencéfalo mantém 
continuidade com o sistema nervoso, constituindo o pedí-
culo da glândula. 
Em razão de sua origem embriológica dupla, a hipófise 
consiste, na realidade, em duas glândulas: a neuro-hipófise 
e a adeno-hipófise, unidas anatomicamente e tendo fun-
ções diferentes., porém inter-relacionadas. A neuro-hipó-
fise, a porção de origem nervosa, consta de uma porção 
volumosa - a pars nervosa -, e do seu pedículo de fixa-
ção - o infunch'bulo -, que se continua com o hipotálamo 
(Figuras 20.1 e 20.2). 
Pars nervosa 
1 1 , 
Teto da 
cavidade oral Bolsa de Teto da 
Rathke cavidade oral 
Figura 20.1 Oesenwlvimento embrionário da adeno-hipófise e da neuro-hípófise a partir do ectoderma do teto da cavidade oral e do assoalho dodienalfalo. 
20 1 Glandulas Endócrinas 
Neurônios dos núcleos------
dorsomediano, 
dorsoventral e 
infundibular 
lnfundíbulo 
{
Pedículo 
Eminência 
mediana 
Artéria ---11 ..... 
hipofisária 
inferior 
Veia--
Neurônios dos 
núcleos supraóptico 
e paraventricutar 
Plexo capilar 
secundário 
endócrinas 
A Hormônios produzidos no hipotálamo 
e liberados na pars nervosa 
• Hormônios estimulatórios ou inibitórios 
produzidos no hipotálamo 
e Hormônios produzidos na pars distalis 
Figura 20.2 O sistema com sua vascularização e locais de produção, éllmazenamento e 6beração de homlônios. 
A porção originada do ectoderma - a adeno-hipófise 
- não tem conexão anatômica com o sistema nervoso. É 
subdividida em três porções (Figuras 20.1 e 20.2): a pri-
meira e mais volumosa é a pars distalis ou lobo anterior 
(Figura 20.3 ); a segunda é a porção cranial que abraça 
o infundíbulo, denominada pars tuberalis (Figura 20.1); 
a terceira, denominada pars intermedia, é uma região 
rudimentar na espécie humana, intermediária entre a 
neuro-hipófise e a pars dista/is, separada desta última 
pela fissura restante da cavidade da bolsa de Rathke 
(Figura 20.3). Ao conjunto de pars nervosa e pars inter-
media também se dá o nome de lobo posterior da hipó-
fise. 
A glândula é revestida por uma cápsula de tecido con-
juntivo, contínua com a rede de fibras reticulares que 
suporta as células do órgão. 
• Suprimento sanguíneo 
A pars dista/is é responsável pela secreção de hormônios 
que controlam outros órgãos endócrinos importantes. Para 
entender bem o controle da secreção de hormônios pela 
pars dista/is é necessário conhecer o suprimento sanguíneo 
da hipófise como um todo. Ele é feito por dois grupos de 
artérias originadas das artérias carótidas internas: as arté-
rias hipofisárias superiores, direita e esquerda, irrigam a 
eminência mediana e o infundfüulo; as artérias hipofisá-
rias inferiores, direita e esquerda, irrigam principalmente 
a neuro-hipófise, mas enviam alguns ramos para o pedículo 
da hipófise. 
No infundíbulo as artérias hipofisárias supe.riores for-
mam um plexo capilar primário (Figura 20.2), cujas célu-
las endoteliais são fenestradas. Os capilares do plexo pri-
Hipófise
Hipófise
- Glândula	endócrina	cordonal.
Tipos	celulares:
- Cromófilas (coram	bem)
- Acidófilas	(rosada)
- Basófilas	(azul)
- Cromófoba
Hormônios	e	suas	células	produtoras:
- Célula	Somatotrófica:	produzem	GH	(Growth Hormone)
- Atuam	em	ossos	e	cartilagens	epifisárias.
- Estimulam	mitoses	("anti-envelhecimento").
- Aumento	da	glicose	no	sangue	=	efeito	diabetogênico.	
Obs.	Tumores	hipofisários podem	levar,	na	infância,	ao	gigantismo	(excesso)	ou	nanismo	
(falta).	No	adulto	o	excesso	causa	a	acromegalia.	
Adeno-hipófise:
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3
-Célula	Mamotrófica: produzem	prolactina	(induzem	a	produção	de	leite	na glândula	
mamária)
- Célula	Tireotrófica: produzem	TSH	que	induzem	a	associação de	tireoglobulina +	
iodo	formando	T3	(triiodotironina)	e	T4	(tiroxina).
- Célula	Corticotrófica: produzem	hormônio	adrenocorticotrófico	(ACTH)	= atua	nas	
adrenais	estimulando	liberações	hormonais.
- Célula	Gonadotrófica: produzem	2	hormônios	-
- FSH	=	folículo	estimulante	na	mulher	e	estimulante	da	espermatogênese	no	
homem.
- LH	=	na	mulher	estimula	o	corpo	lúteo	(produção	de	progesterona).	No	homem,	
estimula	células	de	Leydig (produção	de	testosterona).	
Adeno-hipófise: A pars distalis é formada por cordões de células envoltos por sinusóides em 
que serão lançados os hormônios produzidos para a circulação. A pars distalis é 
constituída por três tipos de células: cromófilas acidófilas, cromófilas basófilas
e cromófobas.
Importante: para a correta identificação das células, lembre:
- Célula cromófila acidófila: núcleo roxo + citoplasma rosa (responsável pela 
produção de GH e prolactina);
-Célula cromófila basófila: núcleo roxo + citoplasma roxo (responsável pela 
produção de LH, FSH, TSH e ACTH);
-- Célula cromófoba: núcleo roxo + citoplasma branco (provavelmente dá origem às 
células cromófilas).
Células	acidófilas =	Prolactina	e	GH.
- as	células	acidófilas	controlam	suas	produções	devido	a	fatores	de	
inibição.	
Células	basófilas =	FSH,	LH,	TSH	e	ACTH.
- as	células	basófilas,	dependem	de	respostas	hormonais	para	
controlarem	suas	secreções	(controle	pelo	feed-back negativo	- eixo	
hipotálamo-hipófise- tireóide (exemplo))
Adeno-hipófise:
Hipófise,	pars	Distalis,	células	basófilas,	células	acidófilas,	células	
cromófobas	(HE,	400x)	
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1.	Células	cromófilas
acidófilas
2.	Células	cromófobas
3.	Células	cromófilas
basófilas
**	Sinusóides
Tipos	celulares	da	pars distalis
- Neurônios	com	axônios	amielínicos.
- Pituicitos:	céls.	da	glia,	auxiliam	na	liberação
Possuem	células	neurosecretoras:
- Ocitocina:	na	mulher	faz	contração	uterina	e	das	glândulas	mamárias
- ADH:	Antidiurético: atua	nos	túbulos	contorcidos	proximais	e	distais	do	
rim,	alterando	sua	permeabilidade	(retençãode	água),	aumento	da	pressão	
sanguínea.	
Neuro-hipófise:
Células neurossecretoras 
do hipotálamo produzindo 
hormônios estímulatórios 
e inibitórios 
Absorção de água n 
Ejeção de leite f por contração de 
células míoepitelíais 
Pedículo e 
eminência 
mediana 
ADH 
Glândula mamária Ocítocina 
Contração V 
Útero 
Pars nervosa 
Crescimento 
de osso 
Hiperglicemia 
Placa 
epífisária 
L&J9 w 
Elevação da taxa de Músculo 
Tecido adiposo 
Hormônio de 
crescimento 
Hormôníode 
crescimento 
Histologia Básica 
Hipotálamo --- ---------------..,. 
-1--------- Células 
TSH 
Pars dista/is 
neurossecretoras 
dos núcleos 
supraóptico 
e paraventricular 
produzindo ADH 
e ocitocina 
Secreção 
Córtex adrenal 
Secreção 
Tireoide 
Desenvolvimento Secreção de 
estrógenos 0 ooV-----"-----de folículos 
FSH Ovário 
LH 
Espermatogênese 
Testículo 
Secreção de 
Ovulação progesterona 
Ovário 
Secreção ;tf;. Prolactína de leite ______ ;....:..:== ;;;.__ _____ _,./ Secreção de andrógenos 
Glândula mamária Testículo 
Figura 20.7 Efeitos dos vários hormônios da hipófise em órgãos-alvo e alguns mecanismos de retroalimentação que controlam a sua secreção. Para abreviações, ver Ta-
belas 20.1 e 20.2. 
microscópio de luz (Figura 20.9). Quando os grânulos são 
liberados, a secreção entra nos capilares sanguíneos fenestra-
dos que existem em grande quantidade na pars nervosa, e os 
hormônios são distribuídos pela circulação geral. 
Essa neurossecreção armazenada na pars nervosa con-
siste em dois hormônios, ambos peptídios cíclicos compos-
tos de nove aminoácidos. A composição de aminoácidos 
desses dois hormônios é ligeiramente diferente, resultando 
em funções muito diferentes. Cada um desses hormônios -
a ocitocina e a vasopressina-arginina, também chamada 
hormônio antidiurético (ADH) - é unido a uma proteína 
chamada neurofisina. O complexo hormônio-neurofisina é 
sintetizado como um único longo peptídio, e por proteólise 
há a liberação do hormônio de sua proteína de ligação. 
1.	Pars	distalis
2.	Pars	intermedia
3.	Pars	neuralis	
Hipófise	e	suas	três	regiões.	
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1.	Pars	distalis
2.	Pars	intermedia
3.	Pars	neuralis
Hipófise	e	suas	três	regiões	
(em	detalhes)	
Setas:	Pituícitos
*	Axônios	
Pars	neuralis	(em	detalhes).	
Pars	neuralis	(em	detalhes).	
H	=	Corpúsculo	de	
Herring (dilatação	em	
terminação	nervosa)
- Produz hormônios: tiroxina = T4 e a triiodotironina = 
T3.
- Composta por coloides; formam os folículos 
tiroidianos.
- Muito vascularizada.
- Variação epitelial: epitélio baixo (glândula pouco ativa), 
epitélio alto (muito ativa).
- Colóides são constituídos por glicoproteínas = 
tireoglobulina.
- Tireoglobulina liga-se a íons iodeto diferenciando-se 
em T3 e T4.
- TSH estimula Células Foliculares que captam 
Colóides e liberam T3 e T4.
Tireoide
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Tireóide - T3	e	T4	estimulam	a	respiração	e	a	oxidação	fosforilativa das	mitocôndrias;	
aumentam	a	absorção	de	carboidratos	no	intestino	e	influenciam	no	
crescimento	embrionário	(corporal	e	cerebral).	
- Hipotireoidismo: causado	por	insuficiência	de	iodo	ou	doenças	auto-
imunes;	lentidão	física	e	mental
- Hipertireoidismo: causado	devido	a	uma	IgG anormal	que	combina-se	com	
TSH	simulando	efeitos	estimulatórios ininterruptos.
Tireóide
1.	Epitélio	folicular
2.	Colóide	tireoidiano	
Tireóide
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Tireóide
20 1 Glândulas Endócrinas 
Figura 20.24 A tireolde é formada por milhares de pequenas esferas chamadas folículos tireoidianos {F) preenchidos por coloide. (fotomicrografia. HE. Aumento pequeno.) 
células são também denominadas tirócitos. A cavidade 
dos folículos contém uma substância gelatinosa chamada 
coloide (Figuras 20.24 e 20.25). A glândula é revestida por 
uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo que envia septos 
para o parênquima. Os septos se tornam gradualmente 
mais delgados ao alcançar os folículos, que são separados 
entre si principalmente por fibras reticulares. 
A tireoide é wn órgão extremamente vascularizado por 
uma extensa rede capilar sanguínea e linfática que envolve 
os folículos. As células endoteliais dos capilares sanguíneos 
são fenestradas, como é comum também em outras glân-
dulas e11dócrinas. Esta configuração facilita o transporte de 
substâncias entre as células endócrinas e o sangue. 
Figura 20.25 Corte de uma tireoidemostrandoosfolículosruja parede é formada por 
um epitélio simples cubko de células foliculares (setas). Os folículos são preenchidos po1 
um material amorfo - o coloide (C). Células parafolículares (PF), produtoras de calcitonina, 
se situam entre íoticulos. (fotomicrografia. HE. Aumento médio.) 
Em cortes o aspecto dos folículos ti reoidianos é muito 
variado, o que é consequência de: ( 1) diferen tes maneiras 
em que foram seccionados os folículos; (2) diversos níveis 
de atividade funcional exercidos pelos vários folículos. 
Algtms folículos são grandes, cheios de coloide e revestidos 
por epitélio cúbico ou pavimentoso, e outros são menores, 
com epitélio colunar. De maneira geral, quando a altura 
média do epitélio de tun número grande de folículos é 
baixa, a glândula é considerada hipoativa. Em contrapar-
tida, o awnento acentuado na altura do epitélio folicular 
acompanhado por diminuição da quantidade de coloide e 
do diâmetro dos folículos costwna indicar hiperatividade 
da glândula. 
Outro tipo de célula encontrado na tireoide é a célula 
parafolicular ou célula C. Ela pode fazer parte do epitélio 
folicular ou mais comumente forma agrupamentos isolados 
entre os folículos tireoidia.nos (Figuras 20.25 e 20.26). 
As células parafoliculares produzem um hormônio cha-
mado cakitoniu a, também denominado tirocalcitonina, 
f Para saber mais • 
Ultraestrutura das células foliculares da tireoide 
Ao microscópio eletrônico de transmissão, as células epiteliais dos 
folículos tireoidianos são vi.stas apoiada,; sobre uma lâmina basal e 
exibem todas as características de células que simultaneamente sin-
tetiza m, secretam, absorvem e digerem proteínas. A porção basal das 
células é rica em retículo endoplasmático granuloso e contém quan-
tidade moderada de mitocôndrias. O nucleo é geralmente esférico e 
situado no centro da célula. Na porção supranuclear há um complexo 
de Golgi e grânulos de cujo conteúdo é similar ao coloide foli-
cular. Nesta região há também lisossomos e vacuolos de conteudo claro. 
A membrana da região apical das célula.s contém um número moderado 
de microvilos. 
Células	parafoliculares:
- Produzem	calcitonina,	que	diminui	o	cálcio	plasmático
Lúmen de capilar 
@® 
© o o 
Célula endotelial 
Grânulo de secreção 
(conversão de pró- insulina 
em insulina; condensação e 
armazenamento da secreção 
Complexo de Golgi 
Vesículas de transferência 
(transporte de pró-insulina 
ao Golgi) 
r-Retículo endoplasmático 
O granuloso (síntese de e pró-insulina) 
-0 
Terminação 
nervosa 
colinérgica 
Glicose 
Fenestração Aminoácidos Célula endotelial 
Lúmen de capilar 
Histologia Básica 
Fígura 20.22 Etapas principais da síntese e secreção de insulina por uma célula 13 das ilhotas de Langerhans. (Adaptada de Orei L: A portrait oi the pancreatlc B cell. Diabeto/ogia 
1974;10:163.) 
Vista frontal Vista dorsal 
Glândula tireoide 
Lobo direito Lobo esquerdo -
Fígura 20.23 Esquema da anatomia da tireoide e das paratireoides. 
Lobo direito 
Glândulas 
paratireoides 
Paratireóide:
Paratireóide:
- Possui	2	tipos	celulares:
- Principais:	secretam	PTH	(paratormônio)	- aumentam	a	
calcemia,	isto	é,	o	nível	de	cálcio	do	sangue	retirando-o	dos	ossos.	Seu	
antagônico	é	a	calcitonina	(secretada	pelas	células	parafoliculares da	
tireóide).
- Oxífilas:	não	possui	função	conhecida.
Obs.: Hiperparatireoidismo:aumenta	a	calcemia,	falta	cálcio	nos	ossos.	
Patologia:	Osteíte	Fibrose	Cística.	
Hipoparatireoidismo: diminui	a	calcemia,	muito	cálcio	nos	ossos,	há	uma	
mineralização	excessiva.	Patologia:	Tetania (intensas	contrações	musculares).	
1.	Células	oxífilas
2.	Células	principais
*	Tecido	adiposo	
Paratireóide:
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Paratireóide:
A	glândula	pineal	ou	epífise	(não	confundir	com	hipófise	)	está	situada	na	parede	
posterior	do	teto	do	diencéfalo	e	tem	origem	ependimária (ligação	com	o	teto	do	3°
ventrículo	ou	ventrículo	médio).	
Pineal
Apresenta	metabolismo	intenso	e	grande	captação	de	substâncias	como	
aminoácidos,	fósforo	e	iodo,	sendo	que	no	caso	deste	último	só	perde	para	a	
tireoide.
Está	ligada	ao	terceiro	ventrículo	e	produz	o	hormônio	melatonina	durante	a	
noite,	devido	à	ausência	de	luz.	Controla	o	ritmo	circadiano.
É constituída	por	pinealócitos (produtoras	de	melatonina),	astrócitos,	e	vasos	
sanguíneos.	
Pineal
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- Assim	chamada	por	situar-se	acima	dos	rins.
- Possui	2	camadas:
- Cortical	e	medular.
- Origem	embrionárias	diferentes.	- Vascularizada.	
1)	Camada	Cortical:
- Dividida	em	3	zonas:
- Zona	glomerulosa (escura)	- 15%
- Zona	fasciculada	(clara)	- 70%
- Zona	reticular	(escura)	- 15%	- secreta	esteróides
Supra-renal ou	Adrenal: Adrenal
Adrenal
Adrenal
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Adrenal
1.	Zona	glomerulosa
2.	Zona	fasciculada
3.	Zona	reticulada
**	Cápsula	
Adrenal
Camada	cortical
ZONA	GLOMERULOSA:
- Mineralocorticóides:	aldosterona
-Agem	nos	túbulos	contorcidos	distais	do	rim.	
-Reabsorção	de	sódio.
-ZONA	FASCICULADA:
- Glicocorticóides:	cortisol (hidrocortisona)	e	corticosterona.
- Agem	no	metabolismo	protéico,	lipídico	e	de	carboidratos.
- Efeito	diabetogênico.
- Inibem	respostas	imunitárias	– Anti-inflamatórios	Hormonais	(AIHs).	
ZONA	RETICULAR:
- Hormônios	sexuais:	andrógenos
- DHEA	=	dehidroepiandrosterona
- SDHEA	=	sulfato	dehidroepiandrosterona
- Possuem	efeito	masculinizante	e	anabolizante.	
1.	Zona	fasciculada
2.	Zona	reticulada
Zona	fasciculada	x	zona	reticulada	
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Tumores	da	Adrenal:
- Provocam	pseudopuberdade em	meninos.
- Masculinização das	meninas.	
- Síndrome	do	Ovário	Policístico: há	uma	metabolização	acentuada	do	estrógeno	em	testosterona.
- Hipofunção do	córtex =	falência	glândular.
- Hiperfunção	do	córtex =	excesso:	glicocorticóides,	mineralocorticóides e	andrógenos.	
- Síndrome	de	Cushing: há	um	excesso	de	glicocorticóides.	Clinicamente	há	ganho	de	peso	devido	a	
maior	absorção	de	água,	maior	absorção	de	glicídios	e	menor	metabolismo	protéico.	
Camada	Medular:
- Glândula	endócrina	cordonal sem	organização.
- Secreta	adrenalina	(único	local	do	corpo)	e	noradrenalina.
- Inervada	por	SNA.	
Obs.	Feocromocitomas são	tumores	na	camada	medular	da	
adrenal,	liberando	hormônios	descontroladamente.	
1.	Camada	medular
2.	Zona	reticulada	
Adrenal	e	camada	medular