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Aula Obesidade Comportamento 15 09 2015

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Obesidade: Comportamento
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Gisele Paula Vieira
Nutricionista Clínica, Bacharel em Nutrição (Bacharel em Nutrição) Universidade São
Judas Tadeu, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Estado de
São Paulo. Especialista em Fitoterapia pelo Centro Integrado de Nutrição, Especialista
em Nutrição Clínica e Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional pela Sociedade
Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, Técnica em Nutrição pela ETE Getúlio
Vargas.
Coordenadora de Nutrição do Ambulatório Médico de Especialidades AME Barradas,
Nutricionista Clínica na MatterClin – Saúde da Mulher, Atuação em EMTN de Equipes
Multidisciplinares Hospitalares, atuação em Docência na área de Nutrição Clínica,
Amamentação, Nutrição, Oncologia e Fitoterapia.
Docente do Instituto Racine.
Programação
1. Obesidade
2. Dietas da Moda 
3. Cenário Atual do Paciente Obeso em Consultório
4. Causas/Consequências a Serem Trabalhadas
5. Atendimento na Prática
6. Introdução à fitoterapia – Legislações 
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1. Obesidade
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Como auxiliar no tratamento da obesidade
Créditos: Kalluff; Camargo;
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Doenças Crônicas
� Inflamação
� Estresse Oxidativo
� Disbiose
Fonte: Word Ver Nutr, 2008
Atuar nas causas: 
� Redução da Inflamação
� Redução dos danos do Stress Oxidativo e 
� redução dos Radicais Livres
� Reversão da Disbiose
Doenças Crônicas
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Como Atuar nas Causas/efeitos?
� Correção Alimentar – Planejamento Dietético
� Orientação
� Estímulo à Atividade Física
� Mudança de Hábitos
� Alteração de Grupos e Alimentos Consumidos
� Preparações Possíveis
� Alimentos Funcionais
� Fitoterápicos
� Suplementos 
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Sistema Neuro-Endócrino-Saciedade
Desequilíbrio Funcional na Obesidade
Fonte: NAVES, A. Nutrição Clínica Funcional: Obesidade, 2009. 
Créditos: Camargo 
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Privação do Sono – Acúmulo de Gordura 
Desequilíbrio Funcional na Obesidade
Privação do sono desencadeia alteração hormonal que acarreta desequilíbrio
nas vias de saciedade, altera metabolismo da insulina e da glicose gerando
acúmulo de gordura.
Fonte: KNUTTSON & CAUTER. Associations between sleep loss and increased risk of obesity and diabetes. Ann N 
Y Acad Sci. 1129:287-304, 2008. 
Créditos: Camargo 
2. Dietas da Moda
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Dietas da Moda
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AS 4 FASES DA DIETA DUKAN
Fase de ataque:
Fase de velocidade de cruzeiro ou de introdução das hortaliças:
Fase de consolidação: 
Fase de estabilização: cumprir sempre, se quer evitar recuperar os quilos perdidos, 
deve-se escolher um dia por semana onde se leva a cabo a primeira fase da dieta 
Dukan. É uma medida que vai ajudar a não ganhar peso.
Desde o inicio da dieta dukan deve-se beber 1,5 litros de líquidos por dia, água, chá ou 
qualquer outra infusão que não deve ter nenhum açúcar.
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Individualidade?
Mudança de Hábito?
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� Vantagens curtos períodos de tempo 
� Segurança e a eficácia não foram suficientemente exploradas
� Perda de Peso, diabetes, doença hepática gordurosa não alcoólica
� Síndrome dos ovários policísticos, narcolepsia, epilepsia não não são 
melhoradas ou até mesmo são agravadas pela restrição
Frigolet et al, 2011
Avaliação do Estudo
3. Cenário atual do 
paciente obeso
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Realidade atual dos consultórios
Crianças
� Resistência à Insulina
� Alteração Glicêmica
� Obesidade elevada
� Alta Ingestão Calórica
� Dieta Pobre
� Insegurança dos pais
� Síndrome Metabólica
� Alto uso de sinvastatina, 
hipoglicemiantes e insulina
Adolescentes 
� IMC >40
� Peso >100Kg
� Cada vez melhor idade 
� Sedentarismo
� Produtos Prontos para 
Consumo
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Realidade atual dos consultórios
Adultos
� Alto uso de Insulina, hipoglicemiantes
� Várias vezes ao dia
� Uso de sinvastatina sem sucesso
� Já em DRC instalada ou crônica
� Não aderem à tratamento medicamentoso – uso por 
conta própria
� Não acreditam que estão doentes – Sintomas
� Baixa aderência à dieta
4. Causas/Consequências 
a serem trabalhadas
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Microbiota do TGI 
Fonte: DiBaise J. K. et.al. Mayo Clin Proc. 2008;83:460-469
SINERGISMO
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Fonte: Nature, 2010
Função dos Probióticos na Obesidade
Fonte: Yolanda Sanz, et al. Insights into the roles of gut microbes in Obesity. Interdicsciplinary Perspectives on 
Infectious Disease.Review Article. 2008.
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� A atividade metabólica da microbiota facilita a extração de calorias
de substâncias ingeridas ajudando o estoque dessas calorias no
tecido adiposo do hospedeiro para futura extração de energia
provendo fonte de nutrientes para o crescimento e proliferação
microbiana.
� Diferenças individuais na recuperação de energia permite uma
explicação fisiológica para a observação de que alguns obesos não
comem em excesso.
� Desta forma certas características da composição bacteriana
podem predispor a obesidade.
Homeostase Calórica 
Yolanda Sanz, et al. Insights into the roles of gut microbes in Obesity. Interdicsciplinary Perspectives on
Infectious Disease.Review Article. 2008.
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Destoxificação Hepática e Obesidade
Créditos: Rosangela Passos de Jesus
Planejamento 
Alimentar
Alimentos Detoxificantes
Alteração de Consumo
Inserção de Nutrientes 
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Objetivos da Detoxificação
EVITAR
� Corantes/Conservantes
� Adoçantes 
� Cafeína, açúcar
� Alcool
� Ácido Benzóico (geleias e 
margarinas)
� Gutamato Monossódico
Vasquez A. Musculoskeletal Pain:
Expanded Clinical Strategies, 2008
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Alimentos Detoxificantes
� Brásicas/Crucíferas: Agrião, brócoles, Couve chinesa, couve de 
bruxelas, Couve, Couve flor, Mostarda, Nabo, Rabanete, Rábano, 
Repolho, Rúcula
� Antocianinas: uvas, cerejas, berinjelas, Rabanete, Berrys
� Gengibre
� Linhaça
� Pimenta caiena
� Curcuma
� Açafrão
� Alho
� Chá verde
� Alecrim
� Curry
� Sálvia
� Coentro
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Hidratação
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Adoçantes, Açúcares e Afins
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Gorduras 
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Saúde Intestinal e Urinária
5. Atendimento na Prática
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Atendimento ao Paciente - Como Planejar o Tratamento
Antes
- Anamnese, Recordatório
- Cálculo ingesta calórica atual
- Cálculo das necessidades 
peso ajustado ou ideal
- Redução calórica (mínimo de 
300 -500Kcal da dieta atual)
- Restrição maior se necessário
Atual
- Anamnese, Recordatório
- Avaliação Frequência de 
Consumo
- Avaliar dieta habitual semanal, 
finais de semana e exceções
- MUDANÇA DE HÁBITOS 
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Atendimento em Consultório – o que priorizar?
Alteração de composição da dieta
� Trocas por alimentos menor valor calórico
� Versões naturais 
� Retirada de produtos industrializados
� Dar alternativas à receitas e preparações tradicionais
� Indicar produtos e comparar aos atuais consumidos
Nutricionista
Mostre que você sabe!
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Aderência a Dietas e Suplementação
Esteja antenada!!!
Utilize informações do próprio paciente – SAIBA ESCUTAR
Use protocolos, fichas de avaliação, instrumentos de questionários
Esclareça ao paciente sobre o planejamento do tratamento 
(Detoxificação e Re-organização, Acompanhamento e Manutenção)
Explique a patologia ao paciente. SIM, ele as vezes não sabe 
porque está na sua frente!
Seja visual, pois quanto mais completa a informação melhor a 
aderência
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Aderência a Dietas e Suplementação
Esclareça riscos de dietas coletivas 
Mostre que a avaliação é individual
Eduque seu paciente à receber a informação e dê 
meios de como colocar em prática
Esclareça dúvidas de produtos e sobre o Planejamento 
– Fique à disposição de alguma forma
Posição firme – Nutricionista Planeja
Conheça suplementos e produtos da moda (Riscos e 
comprovação científica)39
Prescrição Dietética 
� Altere a dieta: Dieta Equilibrada para a patologia
� Acrescente Alimentos funcionais, dose e dosagem destes
� Quando necessário utilize fitoterápicos
� Indique suplementos que você conhece, se necessário
Tratamento da Obesidade: Termogênicos, Sedativos Leves, 
Diuréticos
6. Introdução à Fitoterapia 
- Legislações
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• Fitoterapia – Método de tratamento com utilização de plantas medicinais em suas diferentes preparações,
sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal, sob orientação de um
profissional habilitado. Plantas medicinais in natura, drogas vegetais, derivados de drogas vegetais e
medicamentos fitoterápicos.
• Fitoterápico: Produto obtido de planta medicinal ou de seus derivados, exceto substâncias isoladas, com
finalidade profilática, curativa ou paliativa.
• Plantas medicinais - Espécie vegetal cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. Chama-se
planta fresca aquela coletada no momento do uso e planta seca a que foi submetida à secagem, quando
se denomina droga vegetal;
• Droga vegetal – Planta medicinal ou suas partes, que contenham substâncias ou classes de substâncias
responsáveis pela ação terapêutica, após processo de coleta, estabilização e/ ou secagem, podendo ser
íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada;
• Derivado de droga vegetal - Produto de extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal,
podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros;
• Preparação magistral: É aquela obtida em farmácia, aplicando-se as boas práticas de manipulação (BPM),
a partir de prescrições de profissionais habilitados ou da indicação pelo farmacêutico e solicitação de
compra, dispensados aos usuários ou à seu responsável e que estabelece uma relação prescrição-
farmacêutico-usuário.
Fonte: ResoluçãoCFN - 525/2013
1. Definições
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• Decocção - Preparação que consiste na ebulição da droga vegetal em água potável por tempo
determinado. Método indicado para partes de droga vegetal com consistência rígida tais
como cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas;
• Infusão – Preparação que consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em
seguida tampar ou abafar o recipiente, por período de tempo determinado. Método indicado
para partes da droga vegetal de consistência menos rígida tais como folhas, flores,
inflorescências, e frutos, ou com substâncias ativas voláteis;
• Maceração com água: Preparação que consiste no contato da droga vegetal com água à
temperatura ambiente, por tempo determinado para cada droga vegetal. Esse método é
indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o
aquecimento;
• Posologia: Descreve a dose de um medicamento, os intervalos entre as administrações e a
duração do tratamento (Resolução RDC nº 134 de 13/09/2001).
• Forma Farmacêutica: Estado final de apresentação que os princípios ativos farmacêuticos
possuem após uma ou mais operações farmacêuticas executadas com ou sem a adição de
excipientes apropriados, a fim de facilitar a sua utilização e obter o efeito terapêutico
desejado, com características apropriadas a uma determinada via de administração.
Nota: Os produtos na forma de cápsulas, comprimidos, xaropes, soluções, ou em
qualquer outra forma farmacêutica, não são necessariamente medicamentos, pois a definição de
medicamentosenvolve outros aspectos além da forma farmacêutica.
Fonte: Resolução CFN - 525/2013
1. Definições
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2. Principais Legislações da Fitoterapia para o Nutricionista
RESOLUÇÃO CFN N° 556, DE 11 DE ABRIL DE 2015 
Altera as Resoluções nº 416, de 2008, e nº 525, de 2013, e acrescenta disposições à
regulamentação da prática da Fitoterapia para o nutricionista como complemento da
prescrição dietética.
• Prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a todos os nutricionistas, ainda que sem
título de especialista;
• Prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais fitoterápicos e de preparações
magistrais de fitoterápicos, como complemento de prescrição dietética, é permitida ao nutricionista
desde que seja portador do título de especialista em Fitoterapia
• Para a outorga do título de especialista em Fitoterapia, a Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN),
adotará regulamentação própria.
• Componentes curriculares mínimos da base teórica, da teoria aplicada e da prática, além da experiência
profissional na área.
• Exceto: Nutricionistas que, até a data de publicação desta Resolução estejam matriculados ou tenham
obtido certificado de conclusão de cursos de pós-graduação Lato Sensu, com ênfase na área de fitoterapia
relacionada à nutrição
– Registro do Certificado de Pós Graduação no Conselho Regional de Nutrição.
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Regulamenta a prática da Fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe competência para, nas
modalidades que especifica, prescrever plantas medicinais e chás medicinais, medicamentos
fitoterápicos, produtos tradicionais fitoterápicos e preparações magistrais de fitoterápicos
como complemento da prescrição dietética e dá outras providências. (Alterada pela Resolução
CFN 556/2015) (Anterior – Resolução CFN 402/2007)
� Fitoterapia para complementar a sua prescrição - produtos prescritos tiverem indicações de uso
relacionadas com o seu campo de atuação e estejam embasadas em estudos científicos ou em uso
tradicional reconhecido.
� Basear-se em evidências científicas quanto a critérios de eficácia e segurança, considerar as contra
indicações e oferecer orientações técnicas necessárias para minimizar os efeitos colaterais e adversos das
interações com outras plantas, com drogas vegetais, com medicamentos e com os alimentos, assim como
os riscos da potencial toxicidade dos produtos prescritos.
� A prescrição de plantas medicinais ou drogas vegetais deverá ser legível, conter o nome do paciente, data 
da prescrição e identificação completa do profissional prescritor (nome e número do CRN, assinatura, 
carimbo, endereço e forma de contato) 
• nomenclatura botânica, sendo opcional incluir a indicação do nome popular;
• parte utilizada;
• forma de utilização e modo de preparo;
• posologia e modo de usar;
• tempo de uso;
2. Principais Legislações da Fitoterapia para o Nutricionista
RESOLUÇÃO CFN N° 525 - 2013
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2. Principais Legislações da Fitoterapia para o Nutricionista
Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos 
tradicionais fitoterápicos. 
• Produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais
cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura
técnico-científica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins
de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização.
• Os medicamentos fitoterápicos são passíveis de registro e os produtos tradicionais fitoterápicos são
passíveis de registro ou notificação. Conforme previsto no art. 22 do Decreto nº 8.077, de 14 de agosto de
2013, as plantas medicinais sob a forma de droga vegetal, doravante denominadas chás medicinais, serão
dispensadas de registro, devendo ser notificadas de acordo com o descrito nesta Resolução NA
CATEGORIA de produto tradicional fitoterápico.
• Os chás medicinais notificados não podem conter excipientes em suas formulações, sendo constituídos
apenas de drogas vegetais.
• Não são objeto de registro ou notificação as preparações elaboradas pelos povos e comunidades
tradicionais do país sem fins lucrativos e não industrializadas.
• Chá medicinal: droga vegetal com fins medicinais a ser preparada por meio de infusão, decocção ou
maceração em água pelo consumidor
LISTA DE ESPÉCIESQUE NÃO PODEM SER UTILIZADAS NA COMPOSIÇÃODEPRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS
LISTA DE ESPÉCIES VEGETAIS COM RESTRIÇÕES PARA O REGISTRO/NOTIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS E
PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS
RESOLUÇÃO RDC N. 26 DE 13 DE MAIO DE 2014
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• Determina a publicação da lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a
lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado. (Substitui a Instrução
Normativa nº 5, de 11 de dezembro de 2008);
• 43 fitoterápicos e produtos tradicionais fitoterápicos
– 9 exigem prescriçãomédica
– 1 caso utilizado continuamentepor tempo superior a seis semanas
– 2 se utilizados para tratamento de SCI;
• Foram acrescidas 6 plantas, a Glycine max (soja), a Plantago ovata (plantago), a Vaccinium
myrtillus (mirtilo), a Harpagophytum procumbens (guarra do diabo), a Silybum marianum
(cardomariano) e a Uncaria tomentosa (unha de gato);
• Algumas doses diárias foram alteradas bem como derivados vegetais, marcadores foram mais
bem definidos e indicações/ações terapêuticas foram ampliadas;
• O hortelã-pimenta, além da indicação como expectorante, carminativo e antiespasmódico
incluiu-se outra opção como tratamento da síndrome do cólon irritável, porém para esta
finalidade restringe-se a venda sob prescrição médica. O Plantago se utilizado também para
esta finalidade está submetido à prescrição médica. A Aloe vera (babosa) foi excluída da lista;
2. Principais Legislações da Fitoterapia para o Nutricionista
INSTRUÇÃO NORMATIVA 2 DE 13 DE MAIO 2014
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� Dos 43, 3 são para uso tópico ou interno e o Eucalipto indicado para uso via oral ou
inalatória.
� Reforça-se que aqueles que exigem prescrição médica ou são administrados por
via que não seja a oral é vedada a prescrição pelo Nutricionista.
� A Instrução Normativa nº 2/2014 traz, para cada um dos 43 fitoterápicos ou produtos
tradicionais fitoterápicos:
• nomenclatura botânica;
• nome popular;
• parte usada;
• padronização/marcador;
• derivado de droga vegetal;
• indicações/ações terapêuticas;
• via de administração; restrição de uso.
• O Anexo I apresenta separadamente a lista de medicamentos fitoterápicos de registro
simplificado e a lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado.
INSTRUÇÃO NORMATIVA 2 DE 13 DE MAIO 2014
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INSTRUÇÃO NORMATIVA 2 DE 13 DE MAIO 2014
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Fitoterápicos Sob Prescrição Médica
Nome Científico Nome Popular
Cimicifuga racemosa Cimicifuga
Tanacetumparthenium Tanaceto
Ginko biloba Ginko Biloba
Hypericum perforatium Hipérico
Piper menthysticum Kawa Kawa
Serenoa repens Saw Palmeto
Arctostaphylos uva ursi Uva Ursi
Valeriana officinalis Valeriana
Equinacea angustifolia Equinácea
Glycyrrhiza glabra L. Alcaçuz (quando uso por período superior à 6 semanas)
Mentha piperita L Hortelã pimenta (quando uso em SCI)
Plantago ovata Forssk Plantago (quando uso em SCI)
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Estabelecer os requisitos mínimos para o registro de medicamentos
fitoterápicos. São considerados medicamentos fitoterápicos os
obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais,
cuja eficácia e segurança são validadas por meio de levantamentos
etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas
ou evidências clínicas. (TRADICIONALIDADE)
� indicação de uso episódico ou para curtos períodos de tempo;
� indicação para doenças de baixa gravidade;
� coerência das indicações terapêuticas propostas com as comprovadas
pelo uso tradicional;
� ausência de risco tóxico ao usuário;
� ausência de grupos ou substâncias químicas tóxicas, ou presentes
dentro de limites comprovadamente seguros;
� comprovação de continuidade de uso seguro por período igual ou
superior a 20 ou 30 anos;
3. Registro e Uso dos Fitoterápicos
RESOLUÇÃO RDC N. 14 DE 31 DE MARÇO DE 2010 (Revogada pela RDC 26/2010)
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Medidas de referência:
colher das de sopa: 15 mL / 3 g;
colher das de sobremesa: 10 mL / 2 g;
colher das de chá: 5 mL / 1 g;
colher das de café: 2 mL / 0,5 g;
xícara das de chá ou copo: 150 mL;
xícara das de café: 50 mL; 
cálice: 30 mL.
3. Registro e Uso dos Fitoterápicos
RESOLUÇÃO RDC N. 10 DE 9 DE MARÇO DE 2010
Esta Resolução dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à ANVISA e
dá outras providências.
Anexo I – 66 fitoterápicos - Produtos de venda isenta de prescrição médica
destinados ao consumidor final. Sua efetividade encontra-se amparada no uso
tradicional e na revisão de dados disponíveis em literatura relacionada ao tema.
51
RESOLUÇÃO RDC N. 10 DE 9 DE MARÇO DE 2010 – ANEXO 1
52
Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo 53
Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo
54
Esta Instrução Normativa determina a publicação da "Lista de medicamentos fitoterápicos de
registro simplificado” Revoga a Resolução RE nº 88 de 16 de março de 2004.
3. Registro e Uso dos Fitoterápicos
INSTRUÇÃONORMATIVA ANVISA N. 5 DE 2008
Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo 55
INSTRUÇÃONORMATIVA ANVISA N. 5 DE 2008
Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo
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INSTRUÇÃONORMATIVA ANVISA N. 5 DE 2008
Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo
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INSTRUÇÃONORMATIVA ANVISA N. 5 DE 2008
Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo
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INSTRUÇÃONORMATIVA ANVISA N. 5 DE 2008
Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo
59
Aprova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê 
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; 
3. Registro e Uso dos Fitoterápicos
PORTARIA INTERMINISTERIALN. 2960 DE 9 DE DEZEMBRO DE 2008
Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
� A Farmácia viva, deverá realizar todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o
Processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a
Dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e
fitoterápicos.
� Fica vedada a comercialização de plantas medicinais e fitoterápicos elaborados a
partir das etapas mencionadas no parágrafo primeiro.
� Necessidade de ampliação da oferta de fitoterápicos e de plantas medicinais que
atenda à demanda e às necessidades locais, respeitando a legislação pertinente às
necessidades do SUS.
PORTARIA N. 886 DE 20 DE ABRIL DE 2010
60
Determina a publicação do Guia de orientação para registro de Medicamento Fitoterápico e
registro e notificação de Produto Tradicional Fitoterápico.
3. Registro e Uso dos Fitoterápicos
INSTRUÇÃONORMATIVA N. 4 DE 18 DE JUNHO DE 2014
Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos.
Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer os requisitos mínimos para o
registro de medicamentos fitoterápicos.
RESOLUÇÃO RDC N. 14 DE 31 DE MARÇO DE 2010
61
Determina, como medida cautelar de interesse sanitário, a suspensão em todo o
território nacional, da publicidade e propaganda em todos os veículos de
comunicação, dos produtos sem registro contendo insumos, Faseolamina, Pholia
magra, Slendesta, Caralluma fimbriata, DMAE, Exynutriment, Ayslim manga e Koubo,
na forma de gomas de mascar, balas, cápsulas ou outra forma de uso interno,
incluindo os manipulados, com as indicações de queima de calorias, redução do
apetite e perda de peso, melhora da celulite e da pele entre outras propriedades não
aprovadas por esta Agência.
3. Comercialização e Propaganda de Fitoterápicos
RESOLUÇÃO RE N. 1992 DE 3 DE MAIO DE 2010
RESOLUÇÃO RE N. 5915 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010.
Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da importação,
fabricação, distribuição, manipulação, comércio e uso, em todo o território nacional,
do insumo CARALLUMA FIMBRIATA e de todos os produtos que contenham referido
insumo.
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3. Comercialização e Propaganda de Fitoterápicos
DECRETO FEDERAL 5813/2006 – POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E
FITOTERÁPICOS
� OBJETIVO: Garantir à populaçãobrasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas
medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento
da cadeia produtiva e da indústria nacional.
� Promover e reconhecer as práticas populares de uso de plantas medicinais e remédios caseiros
e, além disso, de estimular profissionais de saúde e a população ao uso racional de plantas
medicinais e fitoterápicos, resgatando e valorizando assim o conhecimento tradicional sobre
plantas medicinais.
PORTARIA 971/2006 MS – PNPIC – Práticas Integrativas e Complementares no Sistema
Único de Saúde (SUS)
� Incorporar e implementar as Práticas Integrativas e Complementares no SUS, na perspectiva
da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção
básica, voltada para o cuidado continuado, humanizado e integral em saúde.
� O uso de plantas medicinais na arte de curar é uma forma de tratamento de origens muito
antigas, relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo de
informações por sucessivas gerações. Ao longo dos séculos, produtos de origem vegetal
constituíram as bases para tratamento de diferentes doenças.
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OBRIGADA!
E-mail: nutricionistagvieira@gmail.com
“Não há plantas boas para comida que 
não o sejam também para a cura. O 
Excesso é que causa problemas.” 
(Umberto Eco)
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