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1 2 Obesidade: Comportamento 3 Gisele Paula Vieira Nutricionista Clínica, Bacharel em Nutrição (Bacharel em Nutrição) Universidade São Judas Tadeu, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Estado de São Paulo. Especialista em Fitoterapia pelo Centro Integrado de Nutrição, Especialista em Nutrição Clínica e Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, Técnica em Nutrição pela ETE Getúlio Vargas. Coordenadora de Nutrição do Ambulatório Médico de Especialidades AME Barradas, Nutricionista Clínica na MatterClin – Saúde da Mulher, Atuação em EMTN de Equipes Multidisciplinares Hospitalares, atuação em Docência na área de Nutrição Clínica, Amamentação, Nutrição, Oncologia e Fitoterapia. Docente do Instituto Racine. Programação 1. Obesidade 2. Dietas da Moda 3. Cenário Atual do Paciente Obeso em Consultório 4. Causas/Consequências a Serem Trabalhadas 5. Atendimento na Prática 6. Introdução à fitoterapia – Legislações 4 1. Obesidade 5 6 Como auxiliar no tratamento da obesidade Créditos: Kalluff; Camargo; 7 Doenças Crônicas � Inflamação � Estresse Oxidativo � Disbiose Fonte: Word Ver Nutr, 2008 Atuar nas causas: � Redução da Inflamação � Redução dos danos do Stress Oxidativo e � redução dos Radicais Livres � Reversão da Disbiose Doenças Crônicas 8 Como Atuar nas Causas/efeitos? � Correção Alimentar – Planejamento Dietético � Orientação � Estímulo à Atividade Física � Mudança de Hábitos � Alteração de Grupos e Alimentos Consumidos � Preparações Possíveis � Alimentos Funcionais � Fitoterápicos � Suplementos 9 Sistema Neuro-Endócrino-Saciedade Desequilíbrio Funcional na Obesidade Fonte: NAVES, A. Nutrição Clínica Funcional: Obesidade, 2009. Créditos: Camargo 10 Privação do Sono – Acúmulo de Gordura Desequilíbrio Funcional na Obesidade Privação do sono desencadeia alteração hormonal que acarreta desequilíbrio nas vias de saciedade, altera metabolismo da insulina e da glicose gerando acúmulo de gordura. Fonte: KNUTTSON & CAUTER. Associations between sleep loss and increased risk of obesity and diabetes. Ann N Y Acad Sci. 1129:287-304, 2008. Créditos: Camargo 2. Dietas da Moda 11 12 Dietas da Moda 13 AS 4 FASES DA DIETA DUKAN Fase de ataque: Fase de velocidade de cruzeiro ou de introdução das hortaliças: Fase de consolidação: Fase de estabilização: cumprir sempre, se quer evitar recuperar os quilos perdidos, deve-se escolher um dia por semana onde se leva a cabo a primeira fase da dieta Dukan. É uma medida que vai ajudar a não ganhar peso. Desde o inicio da dieta dukan deve-se beber 1,5 litros de líquidos por dia, água, chá ou qualquer outra infusão que não deve ter nenhum açúcar. 14 Individualidade? Mudança de Hábito? 15 16 17 18 � Vantagens curtos períodos de tempo � Segurança e a eficácia não foram suficientemente exploradas � Perda de Peso, diabetes, doença hepática gordurosa não alcoólica � Síndrome dos ovários policísticos, narcolepsia, epilepsia não não são melhoradas ou até mesmo são agravadas pela restrição Frigolet et al, 2011 Avaliação do Estudo 3. Cenário atual do paciente obeso 19 20 Realidade atual dos consultórios Crianças � Resistência à Insulina � Alteração Glicêmica � Obesidade elevada � Alta Ingestão Calórica � Dieta Pobre � Insegurança dos pais � Síndrome Metabólica � Alto uso de sinvastatina, hipoglicemiantes e insulina Adolescentes � IMC >40 � Peso >100Kg � Cada vez melhor idade � Sedentarismo � Produtos Prontos para Consumo 21 Realidade atual dos consultórios Adultos � Alto uso de Insulina, hipoglicemiantes � Várias vezes ao dia � Uso de sinvastatina sem sucesso � Já em DRC instalada ou crônica � Não aderem à tratamento medicamentoso – uso por conta própria � Não acreditam que estão doentes – Sintomas � Baixa aderência à dieta 4. Causas/Consequências a serem trabalhadas 22 23 Microbiota do TGI Fonte: DiBaise J. K. et.al. Mayo Clin Proc. 2008;83:460-469 SINERGISMO 24 Fonte: Nature, 2010 Função dos Probióticos na Obesidade Fonte: Yolanda Sanz, et al. Insights into the roles of gut microbes in Obesity. Interdicsciplinary Perspectives on Infectious Disease.Review Article. 2008. 25 ????????? 26 � A atividade metabólica da microbiota facilita a extração de calorias de substâncias ingeridas ajudando o estoque dessas calorias no tecido adiposo do hospedeiro para futura extração de energia provendo fonte de nutrientes para o crescimento e proliferação microbiana. � Diferenças individuais na recuperação de energia permite uma explicação fisiológica para a observação de que alguns obesos não comem em excesso. � Desta forma certas características da composição bacteriana podem predispor a obesidade. Homeostase Calórica Yolanda Sanz, et al. Insights into the roles of gut microbes in Obesity. Interdicsciplinary Perspectives on Infectious Disease.Review Article. 2008. 27 Destoxificação Hepática e Obesidade Créditos: Rosangela Passos de Jesus Planejamento Alimentar Alimentos Detoxificantes Alteração de Consumo Inserção de Nutrientes 28 Objetivos da Detoxificação EVITAR � Corantes/Conservantes � Adoçantes � Cafeína, açúcar � Alcool � Ácido Benzóico (geleias e margarinas) � Gutamato Monossódico Vasquez A. Musculoskeletal Pain: Expanded Clinical Strategies, 2008 29 Alimentos Detoxificantes � Brásicas/Crucíferas: Agrião, brócoles, Couve chinesa, couve de bruxelas, Couve, Couve flor, Mostarda, Nabo, Rabanete, Rábano, Repolho, Rúcula � Antocianinas: uvas, cerejas, berinjelas, Rabanete, Berrys � Gengibre � Linhaça � Pimenta caiena � Curcuma � Açafrão � Alho � Chá verde � Alecrim � Curry � Sálvia � Coentro 30 Hidratação 31 Adoçantes, Açúcares e Afins 32 Gorduras 33 Saúde Intestinal e Urinária 5. Atendimento na Prática 34 35 Atendimento ao Paciente - Como Planejar o Tratamento Antes - Anamnese, Recordatório - Cálculo ingesta calórica atual - Cálculo das necessidades peso ajustado ou ideal - Redução calórica (mínimo de 300 -500Kcal da dieta atual) - Restrição maior se necessário Atual - Anamnese, Recordatório - Avaliação Frequência de Consumo - Avaliar dieta habitual semanal, finais de semana e exceções - MUDANÇA DE HÁBITOS 36 Atendimento em Consultório – o que priorizar? Alteração de composição da dieta � Trocas por alimentos menor valor calórico � Versões naturais � Retirada de produtos industrializados � Dar alternativas à receitas e preparações tradicionais � Indicar produtos e comparar aos atuais consumidos Nutricionista Mostre que você sabe! 37 Aderência a Dietas e Suplementação Esteja antenada!!! Utilize informações do próprio paciente – SAIBA ESCUTAR Use protocolos, fichas de avaliação, instrumentos de questionários Esclareça ao paciente sobre o planejamento do tratamento (Detoxificação e Re-organização, Acompanhamento e Manutenção) Explique a patologia ao paciente. SIM, ele as vezes não sabe porque está na sua frente! Seja visual, pois quanto mais completa a informação melhor a aderência 38 Aderência a Dietas e Suplementação Esclareça riscos de dietas coletivas Mostre que a avaliação é individual Eduque seu paciente à receber a informação e dê meios de como colocar em prática Esclareça dúvidas de produtos e sobre o Planejamento – Fique à disposição de alguma forma Posição firme – Nutricionista Planeja Conheça suplementos e produtos da moda (Riscos e comprovação científica)39 Prescrição Dietética � Altere a dieta: Dieta Equilibrada para a patologia � Acrescente Alimentos funcionais, dose e dosagem destes � Quando necessário utilize fitoterápicos � Indique suplementos que você conhece, se necessário Tratamento da Obesidade: Termogênicos, Sedativos Leves, Diuréticos 6. Introdução à Fitoterapia - Legislações 40 • Fitoterapia – Método de tratamento com utilização de plantas medicinais em suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal, sob orientação de um profissional habilitado. Plantas medicinais in natura, drogas vegetais, derivados de drogas vegetais e medicamentos fitoterápicos. • Fitoterápico: Produto obtido de planta medicinal ou de seus derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa. • Plantas medicinais - Espécie vegetal cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. Chama-se planta fresca aquela coletada no momento do uso e planta seca a que foi submetida à secagem, quando se denomina droga vegetal; • Droga vegetal – Planta medicinal ou suas partes, que contenham substâncias ou classes de substâncias responsáveis pela ação terapêutica, após processo de coleta, estabilização e/ ou secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada; • Derivado de droga vegetal - Produto de extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros; • Preparação magistral: É aquela obtida em farmácia, aplicando-se as boas práticas de manipulação (BPM), a partir de prescrições de profissionais habilitados ou da indicação pelo farmacêutico e solicitação de compra, dispensados aos usuários ou à seu responsável e que estabelece uma relação prescrição- farmacêutico-usuário. Fonte: ResoluçãoCFN - 525/2013 1. Definições 41 • Decocção - Preparação que consiste na ebulição da droga vegetal em água potável por tempo determinado. Método indicado para partes de droga vegetal com consistência rígida tais como cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas; • Infusão – Preparação que consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em seguida tampar ou abafar o recipiente, por período de tempo determinado. Método indicado para partes da droga vegetal de consistência menos rígida tais como folhas, flores, inflorescências, e frutos, ou com substâncias ativas voláteis; • Maceração com água: Preparação que consiste no contato da droga vegetal com água à temperatura ambiente, por tempo determinado para cada droga vegetal. Esse método é indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o aquecimento; • Posologia: Descreve a dose de um medicamento, os intervalos entre as administrações e a duração do tratamento (Resolução RDC nº 134 de 13/09/2001). • Forma Farmacêutica: Estado final de apresentação que os princípios ativos farmacêuticos possuem após uma ou mais operações farmacêuticas executadas com ou sem a adição de excipientes apropriados, a fim de facilitar a sua utilização e obter o efeito terapêutico desejado, com características apropriadas a uma determinada via de administração. Nota: Os produtos na forma de cápsulas, comprimidos, xaropes, soluções, ou em qualquer outra forma farmacêutica, não são necessariamente medicamentos, pois a definição de medicamentosenvolve outros aspectos além da forma farmacêutica. Fonte: Resolução CFN - 525/2013 1. Definições 42 2. Principais Legislações da Fitoterapia para o Nutricionista RESOLUÇÃO CFN N° 556, DE 11 DE ABRIL DE 2015 Altera as Resoluções nº 416, de 2008, e nº 525, de 2013, e acrescenta disposições à regulamentação da prática da Fitoterapia para o nutricionista como complemento da prescrição dietética. • Prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a todos os nutricionistas, ainda que sem título de especialista; • Prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, como complemento de prescrição dietética, é permitida ao nutricionista desde que seja portador do título de especialista em Fitoterapia • Para a outorga do título de especialista em Fitoterapia, a Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), adotará regulamentação própria. • Componentes curriculares mínimos da base teórica, da teoria aplicada e da prática, além da experiência profissional na área. • Exceto: Nutricionistas que, até a data de publicação desta Resolução estejam matriculados ou tenham obtido certificado de conclusão de cursos de pós-graduação Lato Sensu, com ênfase na área de fitoterapia relacionada à nutrição – Registro do Certificado de Pós Graduação no Conselho Regional de Nutrição. 43 Regulamenta a prática da Fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe competência para, nas modalidades que especifica, prescrever plantas medicinais e chás medicinais, medicamentos fitoterápicos, produtos tradicionais fitoterápicos e preparações magistrais de fitoterápicos como complemento da prescrição dietética e dá outras providências. (Alterada pela Resolução CFN 556/2015) (Anterior – Resolução CFN 402/2007) � Fitoterapia para complementar a sua prescrição - produtos prescritos tiverem indicações de uso relacionadas com o seu campo de atuação e estejam embasadas em estudos científicos ou em uso tradicional reconhecido. � Basear-se em evidências científicas quanto a critérios de eficácia e segurança, considerar as contra indicações e oferecer orientações técnicas necessárias para minimizar os efeitos colaterais e adversos das interações com outras plantas, com drogas vegetais, com medicamentos e com os alimentos, assim como os riscos da potencial toxicidade dos produtos prescritos. � A prescrição de plantas medicinais ou drogas vegetais deverá ser legível, conter o nome do paciente, data da prescrição e identificação completa do profissional prescritor (nome e número do CRN, assinatura, carimbo, endereço e forma de contato) • nomenclatura botânica, sendo opcional incluir a indicação do nome popular; • parte utilizada; • forma de utilização e modo de preparo; • posologia e modo de usar; • tempo de uso; 2. Principais Legislações da Fitoterapia para o Nutricionista RESOLUÇÃO CFN N° 525 - 2013 44 2. Principais Legislações da Fitoterapia para o Nutricionista Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. • Produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização. • Os medicamentos fitoterápicos são passíveis de registro e os produtos tradicionais fitoterápicos são passíveis de registro ou notificação. Conforme previsto no art. 22 do Decreto nº 8.077, de 14 de agosto de 2013, as plantas medicinais sob a forma de droga vegetal, doravante denominadas chás medicinais, serão dispensadas de registro, devendo ser notificadas de acordo com o descrito nesta Resolução NA CATEGORIA de produto tradicional fitoterápico. • Os chás medicinais notificados não podem conter excipientes em suas formulações, sendo constituídos apenas de drogas vegetais. • Não são objeto de registro ou notificação as preparações elaboradas pelos povos e comunidades tradicionais do país sem fins lucrativos e não industrializadas. • Chá medicinal: droga vegetal com fins medicinais a ser preparada por meio de infusão, decocção ou maceração em água pelo consumidor LISTA DE ESPÉCIESQUE NÃO PODEM SER UTILIZADAS NA COMPOSIÇÃODEPRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS LISTA DE ESPÉCIES VEGETAIS COM RESTRIÇÕES PARA O REGISTRO/NOTIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS E PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS RESOLUÇÃO RDC N. 26 DE 13 DE MAIO DE 2014 45 • Determina a publicação da lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado. (Substitui a Instrução Normativa nº 5, de 11 de dezembro de 2008); • 43 fitoterápicos e produtos tradicionais fitoterápicos – 9 exigem prescriçãomédica – 1 caso utilizado continuamentepor tempo superior a seis semanas – 2 se utilizados para tratamento de SCI; • Foram acrescidas 6 plantas, a Glycine max (soja), a Plantago ovata (plantago), a Vaccinium myrtillus (mirtilo), a Harpagophytum procumbens (guarra do diabo), a Silybum marianum (cardomariano) e a Uncaria tomentosa (unha de gato); • Algumas doses diárias foram alteradas bem como derivados vegetais, marcadores foram mais bem definidos e indicações/ações terapêuticas foram ampliadas; • O hortelã-pimenta, além da indicação como expectorante, carminativo e antiespasmódico incluiu-se outra opção como tratamento da síndrome do cólon irritável, porém para esta finalidade restringe-se a venda sob prescrição médica. O Plantago se utilizado também para esta finalidade está submetido à prescrição médica. A Aloe vera (babosa) foi excluída da lista; 2. Principais Legislações da Fitoterapia para o Nutricionista INSTRUÇÃO NORMATIVA 2 DE 13 DE MAIO 2014 46 � Dos 43, 3 são para uso tópico ou interno e o Eucalipto indicado para uso via oral ou inalatória. � Reforça-se que aqueles que exigem prescrição médica ou são administrados por via que não seja a oral é vedada a prescrição pelo Nutricionista. � A Instrução Normativa nº 2/2014 traz, para cada um dos 43 fitoterápicos ou produtos tradicionais fitoterápicos: • nomenclatura botânica; • nome popular; • parte usada; • padronização/marcador; • derivado de droga vegetal; • indicações/ações terapêuticas; • via de administração; restrição de uso. • O Anexo I apresenta separadamente a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado. INSTRUÇÃO NORMATIVA 2 DE 13 DE MAIO 2014 47 INSTRUÇÃO NORMATIVA 2 DE 13 DE MAIO 2014 48 Fitoterápicos Sob Prescrição Médica Nome Científico Nome Popular Cimicifuga racemosa Cimicifuga Tanacetumparthenium Tanaceto Ginko biloba Ginko Biloba Hypericum perforatium Hipérico Piper menthysticum Kawa Kawa Serenoa repens Saw Palmeto Arctostaphylos uva ursi Uva Ursi Valeriana officinalis Valeriana Equinacea angustifolia Equinácea Glycyrrhiza glabra L. Alcaçuz (quando uso por período superior à 6 semanas) Mentha piperita L Hortelã pimenta (quando uso em SCI) Plantago ovata Forssk Plantago (quando uso em SCI) 49 Estabelecer os requisitos mínimos para o registro de medicamentos fitoterápicos. São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja eficácia e segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas ou evidências clínicas. (TRADICIONALIDADE) � indicação de uso episódico ou para curtos períodos de tempo; � indicação para doenças de baixa gravidade; � coerência das indicações terapêuticas propostas com as comprovadas pelo uso tradicional; � ausência de risco tóxico ao usuário; � ausência de grupos ou substâncias químicas tóxicas, ou presentes dentro de limites comprovadamente seguros; � comprovação de continuidade de uso seguro por período igual ou superior a 20 ou 30 anos; 3. Registro e Uso dos Fitoterápicos RESOLUÇÃO RDC N. 14 DE 31 DE MARÇO DE 2010 (Revogada pela RDC 26/2010) 50 Medidas de referência: colher das de sopa: 15 mL / 3 g; colher das de sobremesa: 10 mL / 2 g; colher das de chá: 5 mL / 1 g; colher das de café: 2 mL / 0,5 g; xícara das de chá ou copo: 150 mL; xícara das de café: 50 mL; cálice: 30 mL. 3. Registro e Uso dos Fitoterápicos RESOLUÇÃO RDC N. 10 DE 9 DE MARÇO DE 2010 Esta Resolução dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à ANVISA e dá outras providências. Anexo I – 66 fitoterápicos - Produtos de venda isenta de prescrição médica destinados ao consumidor final. Sua efetividade encontra-se amparada no uso tradicional e na revisão de dados disponíveis em literatura relacionada ao tema. 51 RESOLUÇÃO RDC N. 10 DE 9 DE MARÇO DE 2010 – ANEXO 1 52 Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo 53 Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo 54 Esta Instrução Normativa determina a publicação da "Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” Revoga a Resolução RE nº 88 de 16 de março de 2004. 3. Registro e Uso dos Fitoterápicos INSTRUÇÃONORMATIVA ANVISA N. 5 DE 2008 Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo 55 INSTRUÇÃONORMATIVA ANVISA N. 5 DE 2008 Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo 56 INSTRUÇÃONORMATIVA ANVISA N. 5 DE 2008 Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo 57 INSTRUÇÃONORMATIVA ANVISA N. 5 DE 2008 Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo 58 INSTRUÇÃONORMATIVA ANVISA N. 5 DE 2008 Créditos: Profa. Dra. Sula de Camargo 59 Aprova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; 3. Registro e Uso dos Fitoterápicos PORTARIA INTERMINISTERIALN. 2960 DE 9 DE DEZEMBRO DE 2008 Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). � A Farmácia viva, deverá realizar todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o Processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a Dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos. � Fica vedada a comercialização de plantas medicinais e fitoterápicos elaborados a partir das etapas mencionadas no parágrafo primeiro. � Necessidade de ampliação da oferta de fitoterápicos e de plantas medicinais que atenda à demanda e às necessidades locais, respeitando a legislação pertinente às necessidades do SUS. PORTARIA N. 886 DE 20 DE ABRIL DE 2010 60 Determina a publicação do Guia de orientação para registro de Medicamento Fitoterápico e registro e notificação de Produto Tradicional Fitoterápico. 3. Registro e Uso dos Fitoterápicos INSTRUÇÃONORMATIVA N. 4 DE 18 DE JUNHO DE 2014 Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer os requisitos mínimos para o registro de medicamentos fitoterápicos. RESOLUÇÃO RDC N. 14 DE 31 DE MARÇO DE 2010 61 Determina, como medida cautelar de interesse sanitário, a suspensão em todo o território nacional, da publicidade e propaganda em todos os veículos de comunicação, dos produtos sem registro contendo insumos, Faseolamina, Pholia magra, Slendesta, Caralluma fimbriata, DMAE, Exynutriment, Ayslim manga e Koubo, na forma de gomas de mascar, balas, cápsulas ou outra forma de uso interno, incluindo os manipulados, com as indicações de queima de calorias, redução do apetite e perda de peso, melhora da celulite e da pele entre outras propriedades não aprovadas por esta Agência. 3. Comercialização e Propaganda de Fitoterápicos RESOLUÇÃO RE N. 1992 DE 3 DE MAIO DE 2010 RESOLUÇÃO RE N. 5915 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010. Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da importação, fabricação, distribuição, manipulação, comércio e uso, em todo o território nacional, do insumo CARALLUMA FIMBRIATA e de todos os produtos que contenham referido insumo. 62 3. Comercialização e Propaganda de Fitoterápicos DECRETO FEDERAL 5813/2006 – POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS � OBJETIVO: Garantir à populaçãobrasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. � Promover e reconhecer as práticas populares de uso de plantas medicinais e remédios caseiros e, além disso, de estimular profissionais de saúde e a população ao uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, resgatando e valorizando assim o conhecimento tradicional sobre plantas medicinais. PORTARIA 971/2006 MS – PNPIC – Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) � Incorporar e implementar as Práticas Integrativas e Complementares no SUS, na perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, voltada para o cuidado continuado, humanizado e integral em saúde. � O uso de plantas medicinais na arte de curar é uma forma de tratamento de origens muito antigas, relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo de informações por sucessivas gerações. Ao longo dos séculos, produtos de origem vegetal constituíram as bases para tratamento de diferentes doenças. 63 OBRIGADA! E-mail: nutricionistagvieira@gmail.com “Não há plantas boas para comida que não o sejam também para a cura. O Excesso é que causa problemas.” (Umberto Eco) 64