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Embriologia - espermatogênese, hormônios e eixo HHG, e outros

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Tutoria – P1
1-Caracterize e diferencie adolescência e puberdade
Adolescência – Adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive.
Puberdade - Período na vida humana em que o desenvolvimento do sistema hipotálamo-hipófise-gônada atinge a maturidade plena. O início dos eventos endócrinos sincronizados na puberdade leva à capacidade de reprodução (FERILIDADE), desenvolvimento de CARACTERÍSTICAS SEXUAIS secundárias e outras alterações observadas no DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE. 
2-Conceitue o bullying e suas consequências no comportamento durante adolescência/puberdade.
Comportamento agressivo com intenção de causar mal ou sofrimento. O comportamento pode ser físico ou verbal. Caracteristicamente há um desequilíbrio de poder, força ou condição (social) entre o alvo e o agressor.
Pessoas que sofrem bullying quando crianças são mais propensas a sofrerem depressão e baixa auto-estima quando adultos. Da mesma forma, quanto mais jovem for a criança freqüentemente agressiva, maior será o risco de apresentar problemas associados a comportamentos antisociais em adultos e à perda de oportunidades, como a instabilidade no trabalho e relacionamentos afetivos pouco duradouros.
As crianças e adolescentes que sofrem e/ou praticam bullying podem vir a necessitar de múltiplos serviços, como saúde mental, justiça da infância e adolescência, educação especial e programas sociais.
O comportamento dos pais dos alunos alvo pode variar da descrença ou indiferença a reações de ira ou inconformismo contra si mesmos e a escola. O sentimento de culpa e incapacidade para debelar o bullying contra seus filhos passa a ser a preocupação principal em suas vidas, surgindo sintomas depressivos e influenciando seu desempenho no trabalho e nas relações pessoais. 
A negação ou indiferença da direção e professores pode gerar desestímulo e a sensação de que não há preocupação pela segurança dos alunos.
TIPOS DE BULLYING
CYBERSOCIAL FISICOS
SEXUAL 
MORAL
3-Caracterize o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal masculino e indique quais fatores que influenciam o seu funcionamento.
Regulação da produção de testosterona pelo LH:
A testosterona é secretada pelas células intersticiais de Leydig nos testículos, mas apenas quando essas sao estimuladas pelo LH proveniente da hipófise anterior.
Controle por feedback negativo da secreção de testosterona: 
A testosterona secretada o pelos testículos em resposta ao LH tem efeito recíproco de inibir a secreção de LH pela hipófise anterior. A maior parte dessa inibição provavelmente resulta de efeito direto da testosterona sobre o hipotálamo, reduzindo a secreção de GnRH. Este, por sua vez, produz redução no LH e FSH pela hipófise anterior, e a redução no LH diminui a secreção de testosterona pelos testículos.
 
O FSH liga-se a receptores específicos associados as células de Sertoli nos túbulos seminíferos. Isso faz com que as células cresçam e secretem várias substâncias espermatogênicas. Simultaneamente, a testosterona, que se difunde das células de Leydig nos espaços intersticiais para os túbulos seminíferos, também tem efeito intenso sobre a espermatogênese.
 Inibina e o feedback negativo das atividades dos túbulos seminíferos:
Quando os túbulos seminíferos deixam de produzir espermatozoides, a secreção de FSH pela hipófise anterior aumenta acentuadamente. Inversamente, quando a espermatogênese ocorre muito rapidamente, a secreção de FSH pela hipófise diminui. Acredita-se que a causa desse feedback negativo sobre a hipófise anterior seja a secreção de outro hormônio pelas células de Sertoli, chamado inibina.
4-Caracterize a espermatogênese.
Processo de desenvolvimento das células germinativas masculinas a partir das células germinativas primordiais, através de ESPERMATOGÔNIAS, ESPERMATÓCITOS e ESPERMÁTIDES até ESPERMATOZOIDES haploides maduros.
As espermatogônias que foram formadas durante a vida fetal e estavam dormentes nos túbulos seminíferos, entram em fase de multiplicação na puberdade dando origem a muitas espermatogônias por mitoses sucessivas.
 .
Após a fase de multiplicação, cada espermatogônia formada entra na fase de crescimento e dá origem a dois espermatócitos primários. Em seguida os espermatócitos primários passam pela fase de maturação, que corresponde às divisões de meiose. Cada espermatócito primário ao sofrer a primeira divisão da meiose dá origem a dois espermatócitos secundários. Esta primeira divisão da meiose é reducional, assim os espermatócitos secundários passam a ter metade do número de cromossomos, isto é, cada espermatócito secundário é uma célula haplóide (N), ao contrário dos estágios anteriores de espermatogônias e espermatócitos primários que são diplóides (2N).
A continuidade do processo de maturação ocorre com a segunda divisão da meiose nos espermatócitos secundários que darão origem as espermátides, que também são células haplóides. Cada espermátide passa pelo fenômeno da espermiogênese, que corresponde ao processo de diferenciação celular para formação dos verdadeiros gametas masculinos.
5-Conhecer a ação dos hormônios no homem.
Na adolescência, se desenvolvem em função das gonadotrofinas, dois hormônios que atuam sobre os testículos e se dividem em hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). Estimulando o funcionamento e o crescimento dos testículos, o FSH e o LH são produzidos na glândula adenoipófise.
 é a testosterona o principal hormônio no organismo do homem. É ela que se torna responsável pelos órgãos genitais, pelo desenvolvimento dos testículos e provoca o impulso sexual. Ligada também ao metabolismo, ela produz energia e regula a gordura no corpo do homem.
Quando adolescente, o garoto produz o hormônio estimulador das células intersticiais (ICSH), que reforça o esperma e faz com que barba, pelos, pênis, voz e músculos se desenvolvam. 
Ocitocina
Produzido no cérebro, esse é o hormônio do amor, que é liberado com maior intensidade durante o orgasmo. Ele é responsável por reduzir a ansiedade e age como neuromodulador nas interações sociais. No entanto, é 2 mil vezes menos presente em homens que em mulheres.
Serotonina
Concentra-se mais no intestino e no cérebro, de onde transfere os sinais entre um neurônio e outro, funcionando para controlar o humor. Quando está em falta no organismo, pode levar a depressão, ansiedade, irritabilidade e compulsão por alimentos doces.
Um estudo da Universidade Ultretch, na Alemanha, também comprovou que problemas de ejaculação precoce podem estar relacionados com a falta de hormônios masculinos, principalmente a serotonina. Quando está em menor atividade no cérebro, esse hormônio desregula a ejaculação.
Melatonina
Na glândula pineal do cérebro é produzida a melatonina, que regula o sono e o chamado relógio biológico. Esse hormônio recebe informações do ambiente e organiza os sentidos de humor, saciedade, respiração, batimentos cardíacos e outras funções vitais e do comportamento.
Tiroxina 4
Um dos hormônios masculinos responsáveis pelas funções do metabolismo, a tiroxina 4 é fabricada na glândula tireoide e passa pelo intestino, sistema nervoso e aparelho reprodutor. Em excesso, causa hipertireoidismo, palpitações, emagrecimento e insônia. Em falta, provoca o hipotireoidismo, queda de cabelo, inchaço, constipação e desânimo.
6-Caracterize o sêmen quanto a sua composição.
ESPERMATOZÓIDES + PLASMA SEMINAL
A principal função do plasma seminal é servir como meio de transporte e sustentação para os espermatozoides. 
O plasma seminal pode não conter fatores extremamente essenciais para a fecundação, mas as secreções podem proporcionar condições para a motilidade, sobrevivência e transporte dos espermatozóides, tanto no trato reprodutor masculino, como no feminino.
	Proteínas (mg/100ml)
	4
	Frutose (ma/100 m!)
	222
	Sorbitol (mg/100 ml)
	10
	Ácido Cítrico (mg/100 ml)
	376
	Acido Ascórbico (mg/100 ml)
	13
	Inositol (mg/100 ml)
	50
	Glicerilfosforilcolina (mg/100 ml)
	66
	Sódio (mg/100 ml)
	650
	Potássio (mg/100 ml)
	440
	Cálcio (mg/100 ml)
	110
	Magnésio (mg/100 ml)
	27
	Cloreto (mg/100 ml)
	540
-Eletrólitos 
A composição iônica do plasma seminal varia nas diferentes espécies. Os principais íons do plasma seminal são: sódio, potássio, cloreto, cálcio e o magnésio. O sódio e o potássio se encontram em maior concentração e o cálcio e magnésio em menor quantidade.
-Carboidratos
 A frutose é o principal açúcar presente no plasma seminal do homem, touro, carneiro, varrão, caprino e coelho que serve como fonte de energia aeróbica e anaeróbica.
-Compostos nitrogenados 
O sêmen é rico em colina, que pode estar sob várias formas: lecitinas, cefalina e glicerilfosforilcolina. No homem, a fosforilcolina é predominante, sendo substrato específico da enzima fosfatase ácida prostática, que quebra este composto em colina livre.
-Proteínas, aminoácidos e enzimas
 O conteúdo protéico do plasma seminal de mamíferos varia de 3 a 7%, dependendo da espécie (WITE, 1988). Algun estudos têm demonstrado que as proteínas aderidas à membrana espermática são semelhantes àquelas existentes no plasma seminal. Este fato sugere que estas proteínas são provenientes da interação plasma seminal e células espermática e que apresentam importante papel no processo de fecundação.
Lipídeos, ácidos graxos livres e prostaglandinas
 Os fosfolipídeos constituem a maior fração lipídica do plasma seminal do touro, varrão e garanhão (WITE, 1988). O principal local de produção lipídica é a próstata, sendo o colesterol o principal composto. A fração de colesterol/fosfolipídeos no plasma seminal tem como função estabilizar a membrana espermática contra choques térmicos do meio ambiente.
-Fatores de coagulação e liquefação do sêmen 
O sêmen de muitas espécie coagula-se após a ejaculação. Este fenômeno é observado em roedores, suínos, macacos e no homem. Este processo difere da coagulação sangüínea. No homem, o sêmen coagula em gel semi-sólido dentro de 5 minutos seguidos à ejacula- ção; após 5 a 20 minutos, o coágulo se desfaz formando líquido viscoso. O processo de liqüefação seminal é feito por enzimas proteolíticas.
7-Caracterize os exames clínicos laboratoriais utilizados na avaliação do desenvolvimento da puberdade.
Radioimunoensaio (RIA)
O radioimunoensaio foi desenvolvido em 1960 e é uma das técnicas mais sensíveisexistentes para a análise quantitativa das reacções antigénio - anticorpo, permitindomedidas rápidas e precisas, que podem ser feitas directamente no líquido biológico. ORIA é também um método de elevada especificidade e por isso os ensaios podemacontecer directamente no líquido biológico. O radioimunoensaio pode ser utilizado para quantificar hormonas, drogas, marcadores tumorais e anticorpos e antigénios em doenças parasitárias.
O DHEA-sulfato é um bom marcador do início da atividade adrenal, confirmando a adrenarca bioquímica e apresentando boa correlação com o início da pubarca, mas não possui qualquer valor preditivo sobre a maturação gonadal (gonadarca), não sendo, portanto, um exame útil na determinação do início puberal.
 A ultra-sonografia pélvica e abdominal é um método simples, rápido e não invasivo na triagem inicial de cistos ou tumores gonadais e adrenais.
A tomografia de alta resolução e especialmente a ressonância magnética têm papel fundamental na avaliação etiológica da puberdade precoce GnRH-dependente. A RM tem boa resolução para as regiões do SNC habitualmente envolvidas no mecanismo desencadeante da puberdade precoce central, como o hipotálamo, III e IV ventrículos e a região da pineal, podendo evidenciar anormalidades não visualizadas na tomografia convencional.
A antropometria, que consiste na avaliação das dimensões físicas e da composição global do corpo humano, tem se revelado como o método isolado mais utilizado para o diagnóstico nutricional em nível populacional, sobretudo na infância e na adolescência, pela facilidade de execução, baixo custo e inocuidade.
8-conhecer os principais fatores de risco na adolescência.
9-Indique programas de saúde ao adolescente.
Com o apoio da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), a partir de 1989 o Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD) foi implantado pelo Ministério da Saúde, tornando-se um programa nacional com normas e prioridades definidas.
As ações básicas propostas pelo PROSAD fundamentam-se numa política de promoção de saúde, identificação de grupos de risco, detecção precoce dos agravos, tratamento adequado e reabilitação. Deverá planejar e desenvolver práticas educativas e participativas que permeiem todas as ações dirigidas aos adolescentes, assegurando apropriação por parte destes de conhecimentos necessários a um maior controle de sua saúde.
O sistema de referência e contra-referência deverá ser entendido de forma mais ampla, incluídos, além dos níveis secundários e terciários, o estímulo e o encaminhamento a centros culturais, organizações comunitárias e outros, com o objetivo final da promoção da saúde.
10-Baseado em seu conhecimento, justifique a situação de Jackson.
Fontes bibliográficas
1- Eisenstein E. Adolescência: definições, conceitos e critérios . Adolesc Saude. 2005;2(2):6-7
2- Neto, Aramis A. Lopes. "Bullying: comportamento agressivo entre estudantes." Jornal de pediatria 81.5 (2005): 164-172.
3- Araújo, Carlos Henrique Medeiros, et al. "Gametogênese: estágio fundamental do desenvolvimento para reprodução humana." Medicina (Ribeirao Preto. Online) 40.4 (2007): 551-558.
4- de Souza, Fabiana Ferreira, Maria Denise Lopes, and Sony Dimas Bicudo. "Constituintes do plasma seminal e suas interações com as células espermáticas." Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia 2.2 (1999): 89-95.
5- Tanaka, Oswaldo Yoshimi, and Cristina Melo. Avaliação de programas de saúde do adolescente: um modo de fazer. Edusp, 2001.
6- FERRARI, Rosângela Aparecida Pimenta; THOMSON, Zuleika  and  MELCHIOR, Regina. Adolescência: ações e percepção dos médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família. Interface (Botucatu) [online]. 2008, vol.12, n.25 [cited  2017-09-17], pp.387-400. Available from: <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832008000200013&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1807-5762.
7- Formigli, Vera Lúcia Almeida, Maria Conceição Oliveira Costa, and Lauro Antonio Porto. "Avaliação de um serviço de atenção integral à saúde do adolescente." (2000).
8- Sigulem, Dirce M., Macarena U. Devincenzi, and Angelina C. Lessa. "Diagnóstico do estado nutricional da criança e do adolescente." J Pediatr76.3 (2000): 275-84.
9- Rohden, Fabíola, O império dos hormôniose a construção da diferença entre os sexosHistória, Ciências, Saúde - Manguinhos [en linea] 2008, 15 (Junio-Sin mes) : [Fecha de consulta: 17 de septiembre de 2017] Disponible en:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=386138040007> ISSN 0104-5970 
10- Descritores de saúde

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