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RAS e Atenção+Primária

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Redes de Atenção à 
Saúde (RAS)
Glaucia Justo
Rio de Janeiro
Introdução
 Os sistemas de atenção à saúde são respostas sociais deliberadas às
necessidades de saúde da população.
 Transição epidemiológica e nutricional;
 Assim como às novas propostas de organização do Sistema Único de Saúde
(SUS);
 Integralidade;
 Equidade;
(MENDES, 2010)
Realidade da saúde pública
 Ineficiente;
 Fragmentada;
 Pontos de atenção à saúde isolados e incomunicados uns dos outros;
 Incapazes de prestar uma atenção contínua à população.
 Não há responsabilização pela população adscrita;
 Voltados para indivíduos;
 Aumento das doenças crônicas;
 Ênfase nas ações curativas e reabilitadoras;
 Sistemas de entrada aberta;
Realidade epidemiológica brasileira
Aumento considerável das 
doenças crônicas nas ultimas 
décadas
Modelo de tratamento agudo não 
funciona
Níveis de Atenção
 Atenção de Alta Complexidade (Atenção Terciária):
 Equipamentos com alta incorporação tecnológica, de última geração tais como Ressonância
Magnética e PET Scan;
 Profissionais superespecializados: neurocirurgia, cirurgia de mão, nefrologia pediátrica, oncologia;
 Objetivo: atender a situações que o nível secundário não conseguiu resolver e eventos mais raros ou
aqueles que demandam assistência especializada ou crônica.
 Atenção de Média Complexidade (Atenção Secundária):
 Equipamentos com grau intermediário de inovação tecnológica, ex; Rx com alguma sofisticação,
ecocardiográfo, ultra-som de geração mais nova, aparelhos para endoscopia;
 Profissionais especialistas: cirurgia geral, ginecologia e obstetricia, oftalmologia, psiquiatria.
 Objetivo: atender às situações que foram encaminhadas pelo nível primário
 Atenção de Baixa Complexidade (Atenção primária):
 Equipamentos com menor grau de incorporação tecnológica, ex; aparelhos básicos de raios X, sonar.
 Profissionais generalistas; clinico deral, enfermeiros, ginecologistas e pediatras
 Objetivos: atender os eventos mais prevalentes. Estima-se que entre 85% a 90% dos casos
demandados à atenção primária são passíveis de ser resolvidos neste nível da atenção.
Nova proposta:
Redes em Atenção à Saúde (RAS)
 Conjuntos de serviços de saúde,
vinculados entre si por uma missão única,
por objetivos comuns e por uma ação
cooperativa e interdependente, que
permitem ofertar uma atenção contínua
e integral a determinada população,
coordenada pela atenção primária à
saúde.
Redes em Atenção à Saúde
 A Rede de Atenção à Saúde (RAS) é o arranjo organizativo formado
pelo conjunto de serviços e equipamentos de saúde, num determinado
território geográfico, responsável não apenas pela oferta de serviços,
mas ocupando-se também de como estes estão se relacionando, a fim
de garantir a integralidade da atenção.
 As redes de atenção à saúde são organizações poliárquicas de
conjuntos de serviços de saúde;
Redes em Atenção à Saúde
 Objetivo: ofertar uma atenção contínua e integral a determinada população,
coordenada pela atenção primária à saúde prestada no tempo certo, no lugar
certo, com o custo certo, com a qualidade certa e de forma humanizada.
 Relações horizontais: atenção nos níveis primário, secundário e terciário;
 Atenção integral com intervenções promocionais, preventivas, curativas,
cuidadoras, reabilitadoras e paliativas; funcionam sob coordenação da
atenção primária à saúde;
Os elementos das redes de atenção à 
saúde
 A população:
 A população de responsabilidade das redes de atenção à saúde vive em
territórios sanitários singulares;
 Devidamente registrada e conhecida e subdividida em subpopulações por
fatores de riscos e estratificada por riscos em relação às condições de saúde.
Os elementos das redes de atenção à 
saúde
 A estrutura operacional:
 Atenção primária à saúde: centro de comunicação (unidade de atenção primária à
saúde ou equipe do Programa de Saúde da Família).
 Processo de territorialização;
 Cadastramento das famílias;
 Classificação das famílias por riscos sociossanitários e fatores de risco;
 Vinculação das famílias à unidade de atenção primária à saúde/equipe do
Programa de Saúde da Família;
 Atenção secundários e terciários; serviços especializados.
 Sistemas de apoio: lugares institucionais das redes onde se prestam serviços
comuns a todos os pontos de atenção à saúde, apoio diagnóstico e terapêutico,
assistência farmacêutica e sistemas de informação em saúde.
 Sistemas logísticos: soluções tecnológicas, fortemente ancoradas nas
tecnologias de informação, que garantem uma organização racional dos
fluxos e contrafluxos de informações, produtos e pessoas nas redes de
atenção à saúde.
 Cartão de identificação das pessoas usuárias, o prontuário clínico, os sistemas
de acesso regulado à atenção à saúde e os sistemas de transporte em saúde.
 A principal porta de entrada e de comunicação entre os diversos pontos da
RAS é a Atenção Básica, constituída de equipe multidisciplinar, responsável
pelo atendimento de forma resolutiva da população da área adstrita e pela
construção de vínculos positivos e intervenções clínicas e sanitárias efetivas
(BRASIL, 2011).
Os elementos das redes de atenção à 
saúde
As evidências sobre as redes de atenção à 
saúde
 Na literatura internacional, provinda de vários países, evidências de boa
qualidade de que as redes de atenção à saúde podem melhorar a qualidade
clínica, os resultados sanitários, a satisfação dos usuários e reduzir os custos
dos sistemas de atenção à saúde.
 Na Espanha e diversos países, concluiu-se que existem evidências sólidas de
que os enfoques e intervenções dos sistemas integrados mostraram resultados
positivos em vários âmbitos e patologias.
 No Brasil, o tema das redes de atenção à saúde é recente contudo podem ter
impacto significativo nos níveis de saúde, com custos suportáveis pelo SUS.
Atenção Básica e a 
Estratégia Saúde da 
Família
Atenção Básica e a Estratégia Saúde da 
Família
 Política Nacional de Atenção Básica – 2011
 Portaria MS/GM no . 2.488, de 21 de outubro de 2011, que revisava as
diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para a Estratégia
Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS);
 A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da experiência
acumulada por conjunto de atores envolvidos historicamente com o
desenvolvimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como
movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de
governo.
 A Política Nacional de Atenção Básica considera os termos “atenção básica” e
“Atenção Primária à Saúde”, nas atuais concepções, como termos
equivalentes.
 A qualificação da Estratégia Saúde da Família e de outras estratégias de
organização da atenção básica deverá seguir as diretrizes da atenção básica e
do SUS;
Estratégia Saúde da Família
Especificidades da Equipe de Saúde da 
Família
 São itens necessários à Estratégia Saúde da Família:
 Equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família) composta por, no mínimo,
médico generalista ou especialista em Saúde da Família ou médico de Família e
Comunidade;
 Enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família;
 Auxiliar ou técnico de enfermagem;
 Agentes comunitários de saúde;
 Podendo acrescentar a esta composição, como parte da equipe multiprofissional,
os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em
Saúde da Família, auxiliar e/ ou técnico em saúde bucal;
(BRASIL, 2012)
 O número de ACS: máximo 1 ACS para cada 750 pessoas
cadastradas e no máximo 12 ACS por equipe de Saúdeda Família;
 Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no
máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000;
 As equipes de Saúde da Família devem estar devidamente
cadastradas no sistema de cadastro nacional;
 Financiamento: 1998 PAB: repasse de verbas por equipe instalada.
 Maior dificuldade: RH (alta rotatividade; conseguir médicos que
trabalhem 40 horas.
(BRASIL, 2012)
Especificidades da Equipe de Saúde da 
Família
Estratégia de Agentes Comunitários de 
Saúde 
 É prevista a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de
Saúde nas Unidades Básicas de Saúde como uma possibilidade para a
reorganização inicial da atenção básica, com vistas à implantação
gradual da Estratégia Saúde da Família ou como forma de agregar os
agentes comunitários a outras maneiras de organização da atenção
básica.
(BRASIL, 2012)
Núcleos de Apoio á Saúde da Família
 Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados com o objetivo
de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como
sua resolubilidade.
 São constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas,
que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das
equipes de Saúde da Família e Academia da Saúde:
 Compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob
responsabilidade dessas equipes, atuando diretamente no apoio às equipes
da(s) unidade(s) na(s) qual(is) o NASF está vinculado e no território dessas
equipes.
 Os NASF fazem parte da atenção básica, mas não se constituem como serviços com
unidades físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para
atendimento individual;
 Os NASF devem buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do
SUS principalmente por intermédio da ampliação da clínica;
 São exemplos de ações de apoio desenvolvidas pelos profissionais dos NASF:
 Discussão de casos, atendimento conjunto, construção conjunta de projetos
terapêuticos;
 Educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos
populacionais e da coletividade;
 Ações de prevenção e promoção da saúde, etc.
Núcleos de Apoio á Saúde da Família
Nutricionista no NASF
Sugestão de leitura complementar:
 O papel do nutricionista na Atenção Primária em Saúde
 http://www.cfn.org.br/eficiente/repositorio/cartilhas/61.pdf
 Nutricionista no NASF
 http://189.28.128.100/nutricao/docs/redenutri/sistematizacao_nasf5.pdf
 Artigo: A atuação do nutricionista na Atenção Básica à Saúde em um grande centro urbano
 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012001200014
 “Apoio Matricial nas ações de Alimentação e Nutrição: visão dos profissionais da Estratégia de 
Saúde da Família de Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ” (dissertação de mestrado)
Atenção Primária no Munícipio do Rio de 
Janeiro 
 Fazem parte da equipe de saúde da família: 1 médico, 1 enfermeiro, 1 a 2 técnicos de
enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgião dentista, técnico de saúde
bucal (opcional), auxiliar de saúde bucal e auxiliar administrativo.
Referências
 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Cuidados inovadores para condições
crônicas: componentes estruturais de ação. Brasília: Organização Mundial da
Saúde; 2003.
 MENDES, E.V. As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva,
15(5):2297-2305, 2010
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2012.
 Secretaria Municipal de Saúde www.rio.rj.gov.br/web/SMS Rio de Janeiro –
2013

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