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Psicologia Forense - Prof. Dori

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Psicologia Jurídica 
Prof. Caroline Marafiga 
É a área da Psicologia que está correlacionada ao Direito, tanto nas 
questões teóricas como praticas. A priori o psicólogo jurídico deveria 
servir apenas para formular laudos baseados em diagnóstico e testes 
psicológicos para ajudar a instituição judiciária a tomar uma decisão. 
Porém, no decorrer do tempo surgiu a necessidade de mudar este modelo de 
atuação e, desta forma, buscou-se novas formas de intervenção, visando o 
bem estar do indivíduo, como o maior foco na preservação da sua 
cidadania.
Psicologia —> entendimento humano. 
Direito —> determinado por normas.
Por exemplo, em caso de dúvida quanto à presença de transtornos de 
personalidade ou mesmo para determinar a capacidade de um indivíduo. O 
psicólogo, no direito de família, tem espaço obrigatório por lidar com 
uma instituição social importante, que é a base para o exercício da 
cidadania. Favorece e fortalece a família social- afetiva, ressaltando a 
valorização da afetividade nas relações familiares. Coopera na justa e 
pacífica aplicação do Direito, buscando sempre visão jurídica humanizada 
e construtiva, pesquisa a fundo os processos psíquicos do homem 
delinquente e quais os motivos que o levaram a delinquir, aborda os 
processos psicopatológicos da conduta delituosa, apresenta-se ainda como 
psicologia social ao investigar os aspectos interpessoais do delito, 
traça os vários tipos de delinquentes e auxilia no ampara a menores 
infratores. Corrobora ainda, a Psicologia Jurídica, com a possibilidade 
de descobrir falso testemunho e autoridade dos delitos; colabora na 
formação da convicção do juiz sobre a veracidade ou falsidade do 
depoimento do delinquente; analisa documentos e fatos em função da 
personalidade de seus autores e da idade, do sexo e do estado de saúde 
dos mesmos; indaga as motivações psicológicas das decisões judiciais.
Mas, afinal. O que é Psicologia Jurídica? De acordo com o Wikipédia: A 
psicologia jurídica, é uma vertente de estudo da psicologia, consistente 
na aplicação dos conhecimentos psicológicos aos assuntos relacionados ao 
Direito, principalmente quanto à saúde mental, quanto aos estudos sócio-
jurídicos dos crimes e quanto a personalidade da Pessoa Natural e seus 
embates subjectivos. Por esta razão, a Psicologia Forense tem se dividido 
em outros ramos de estudo, de acordo com as matérias a que se referirem.
—> Popolo (1996, p. 21) entende ser Psicologia Jurídica:
"El estudio desde la perspectiva psicológica de conductas complejas y 
significativas en forma actual o potencial para o jurídico, a los efectos 
de su descripción, análisis, comprensión, crítica y eventual actuación 
sobre ellas, en función de lo jurídico”. 
http:/pepsic.bvsalud.orgscielo.phpscript=sci_arttext&pid=S1516-36872004000100006 
Página !1
Psicologia Jurídica e seu panorama no Brasil 
Não seria plausível limitar o inicio da Psicologia Jurídica no Brasil, em 
razão de não existir um único marco histórico que o defina. 
Entretanto, no decorrer da história diferente foram os cuidados prestados 
aos “loucos” criminosos, pelas mais variadas categorias profissionais. No 
Brasil, apesar do reconhecimento do psicólogo se dá na década de 60 do 
século passado, antes já atuavam no campo do Direito. Sobre tal tema:
O trabalho do psicólogo junto ao sistema penitenciário existe, 
ainda que não oficialmente, em alguns estados brasileiros já 
pelo menos 40 anos. Contudo, foi a partir da promulgação da 
Lei de Execução Penal (Lei Federal n° 7.210/84), que o 
psicólogo passou a ser reconhecido legalmente pela instituição 
penitenciária. Entretanto, a história revela que essa 
preocupação com a avaliação do criminoso, principalmente 
quando se trata de um doente mental, é bem anterior à década 
de 1960 do século XX. Durante a Antiguidade e a Idade Média a 
loucura era um fenômeno bastante privado. Ao “louco” era 
permitido circular com certa liberdade, e os atendimentos 
médicos restringiam-se a uns poucos abastados. A partir de 
meados do século XVII, a loucura passou a ser caracterizada 
por uma necessidade de exclusão dos doentes mentais. Criaram-
se estabelecimentos para internação em toda a Europa, nos 
quais eram encerrados indivíduos que ameaçassem a ordem da 
razão e da moral da sociedade (LAGO, 2009, p. 2).
Mas foi com Pinel, a partir do século XVII, na França, que um novo 
tratamento passa a ser auferido aos sujeitos portadores de transtornos 
mentais. Liberando os doentes de suas cadeias e dando assistência médica 
a esses seres segregados da vida em sociedade.
Popolo (1996) ressalta a importância de os profissionais, que são 
peritos, reconhecerem o limite de sua perícia, pois se trata de 
conhecimento produzido a partir de um recorte da realidade. Assim, deve-
se reconhecer a limitação do conhecimento da conduta por meio da perícia. 
Neste contexto, torna-se necessário verificar a confiabilidade e a 
validez dos instrumentos e do modelo teórico utilizados, a fim de 
verificar se os mesmos respondem ao objetivo do procedimento. Em virtude 
dessa limitação do conhecimento produzido, torna-se imperativa a 
compreensão interdisciplinar do fenômeno estudado para melhor abordá-lo 
em sua complexidade.
Quanto a Perícia:
— Peritos reconhecem os limites da perícia;
— Verificar a confiabilidade e a validez dos instrumentos e do modelo 
teórico utilizados; 
— Verificar se os mesmos respondem ao objetivo do procedimento;
— Imperativa a compreensão interdisciplinar do fenômeno estudado;
— O conhecimento resultante da perícia não representa a compreensão do 
indivíduo como um todo. Por esse motivo, esse conhecimento refere-se a um 
recorte parcial da realidade (do indivíduo).
Segundo Foucault (1974), tanto as práticas jurídicas quanto as 
judiciarias são as mais importantes na determinação de subjetividade, 
pois por meio delas é possível estabelecer formas de relações entre os 
indivíduos.
Página !2
 Professor Dori Luiz [doriluiz@gmail.com]
“Como ensinar aos peixes que existem nuvens no céu?”
NORMALIDADE:
Algo que é socialmente aceito em determinado grupo social com 
características em comum. 
Grande controvérsia. 
—> O que é saúde e doença mental?
Sociedade onde há apropriação de conceitos, onde “tudo” soa normal; 
individualismo exacerbado. A epidemiologia pode contribuir para a 
discussão e aprofundamento do conceito de normalidade em saúde. 
Etnopsiqquiatria, impõe uma analise no conceito sociocultural. 
planejamento e politicas nesta área é necessário estabelecerem-se 
critérios de normalidade, principalmente no sentido de verificarem as 
demandas assistenciais de determinado grupo populacional, as necessidades 
de serviço.
—> sinais de normalidade: 
—> ausência de doença ou transtornos mentais; 
—> algo ideal, certa utopia “sadio ou mais evoluído”
—> normalidade como utopia
    Utopia é nome que se dá a qualquer coisa tão perfeita que se torna 
inalcançável. Nesse aspecto a normalidade seria o funcionamento 
harmonioso da mente, sem a presença de qualquer tipo de conflitos e com 
uma atividade perfeita de todos os aspectos da subjetividade. Quanto a 
isso Freud declara: “um ego normal é como a normalidade geral, uma ficção 
ideal”. 
Normalidade como média:
     Essa é a perspectiva mais usada em Psicologia. É realizada uma 
pesquisa em grupos de indivíduos com as mesmas características (sexo, 
idade, raça, classe social, etc.) e se estabelece uma faixa que engloba a 
resposta ou característica mais frequentes (curva senoidal) e tudo o que 
estiver acima ou abaixo dessa faixa é considerado desvio. Desse modo a 
normalidade é entendida como algo dentro de um grupo e não com relação a 
umúnico individuo.  
Normalidade como processo:
   Nesse padrão considera-se que existem mudanças e características 
(estágios) típicas de um período ou faixa etária de um individuo. Esses 
estágios são interdependentes e interagem entre si. Um modelo perfeito 
dessa forma de normalidade é escala de Erick Ericson de desenvolvimento. 
Estatística, identifica norma e frequência; fenômenos quantitativos com 
determinadas distribuição estatísticas na população geral; o normal passa 
a ser aquilo que se observa com mais frequência. 
Normalidade sobre um panorama funcional, o convívio dela com os outros 
para determinar alguma patologia a partir do momento em que e 
disfuncional, provoca sofrimento para o próprio sujeito ou para seu 
grupos sociais; e evidentemente e uma relação Subjetiva, a percepção 
subjetiva do próprio indivíduo em relação ao seu estado de saude, e suas 
vivências subjetivas. 
Página !3
Michel Foucault
Jacques Lacan
Sigmund Freud
PERÍCIA:
Perícia vem do latim (peritia), que significa 
destreza, habilidade. Se refere a um “exame 
de situações ou fatos relacionados a coisas 
e pessoas, praticado por especialista na 
matéria que lhe é submetida, com o objetivo 
de elucidar determinados aspectos 
técnicos”, de acordo com Brandimiller. 
Na área judicial, a perícia é 
considerada um meio de prova, que permite 
incluir nos autos informações técnicas, que 
muitas vezes, o juiz desconhece. Entretanto 
a perícia como meio de prova não se 
constitui como uma verdade soberana. O 
resultado da perícia deve ser apresentado 
por meio de um laudo técnico sucinto, mas 
com seus achados descritos com precisão.
 
Perícias Criminais: 
• A perícia oficial deverá ser realizada 
por 2 peritos psiquiatras. 

• As partes não intervirão na nomeação 
do perito, mas poderão imputar motivo de 
impedimento. 

• Perícia de avaliação da saúde mental, 
como nos casos de avaliação de 
responsabilidade ou imputabilidade 
penal, se faz necessário o “exame 
médico-legal”. O mesmo exame, também, é 
determinado nos casos de avaliação da 
cessação da periculosidade, para os 
sujeitos considerados inimputáveis. 
Prova pericial:
 A perícia judicial difere das outras em 3 
características: 

- a perícia é realizada sob a ordem do 
juiz, que tem o poder de 
- tem a participação das partes (autor e 
réu) em sua produção, as quais podem 
impugnar a nomeação de perito, orientar a 
prova através de quesitos, questionar o 
laudo do perito e formular quesitos 
complementares para elucidá-lo. 
- esse tipo de perícia tem por objetivo o 
convencimento do juiz, que pode solicitar o comparecimento do perito em 
juízo para novos esclarecimentos ou determinar a realização de nova 
perícia. 


Página !4
No Código de Processo Civil: 
! Qualquer psicólogo 
devidamente regulamentado no CRP 
possui capacidade para assumir o 
papel de perito, sem a 
necessidade de formação na área 
forense. 
! Sempre que o perito for 
indicado pelo juiz terá, a 
princípio, a obrigatoriedade de 
aceitar o compromisso, salvo nas 
situações de: 
- Impedimento: que tem a função 
de evitar situações que possam 
comprometer a imparcialidade do 
perito. Fica vedada a 
participação do perito em 
processos nos quais: for parte 
na ação; já houver prestado 
depoimento como testemunha, 
quando o advogado for seu 
cônjuge ou com ele ter algum 
relacionamento de 
consangüinidade; e, se for 
membro de algum órgão de direção 
ou de administração de pessoa 
jurídica, que tiver parte na 
causa. 
- Suspeita em relação a 
imparcialidade do perito. Este 
não poderá exercer a atividade 
se: for amigo de ambas as 
partes; alguma das partes for 
credora ou devedora em relação a 
sua pessoa, ao seu cônjuge ou a 
algum parente seu; for herdeiro, 
donatário ou empregador de 
qualquer uma das partes; houver 
recebido presentes das partes, 
aconselhado quanto à causa ou 
auxiliado financeiramente nas 
despesas do processo; estiver 
interessado no julgamento da 
causa em favor de uma das 
partes. 
• Atualmente existe o laudo pericial único, elaborado pelo perito, 
cabendo aos assistentes técnicos o trabalho de comentá-lo, através de 
um parecer crítico. 
A IDENTIFICAÇAO DA MENTIRA E DO ENGANO EM PERÍCIAS PSICOLÓGICAS:
Fatores relacionados ao observador: 
-  Acreditar que a simulação não ocorre com freqüência; 

-  Associar a simulação com doença mental; 

-  Acreditar que o avaliador não consegue ser enganado; 

-  Valorizar excessivamente os traços de caráter em detrimento de uma 
avaliação contextual (inclusive reforçado por critérios estabelecidos 
pelo DSM IV); 

-  Acreditar em determinadas condições clínicas, como amnésia e 
alucinações, podem ser facilmente simuladas 

e dificilmente provadas quanto a falta de veracidade; 

-  Acreditar que a habilidade em detectar a simulação é uma arte e que 
não pode ser ensinada. 

Vrij (2000) propõe uma classificação referente as diferenças de 
comportamento de mentira e engano: 
• MANIPULADORES: mentiroso, egoísta, astuto e manipulador; mentem para 
seu benefício, são cínicos, não sentem desconforto em mentir, não 
respeitam normas morais. 

• ATORES: maior controle na conduta verbal e não- verbal. 

• SOCIÁVEIS: tendem a mentir com mais freqüência do que as introvertidas, 
sentem-se mais confortáveis quando mentem e persistem mais tempo na 
mentira. 

• ADAPTÁVEIS: ansiosas e inseguras socialmente, fortemente motivadas a 
causar boa impressão; também apresentam menor número de movimentos 
corporais. 

• INTELIGENTES: apresentam maior habilidade com tarefas complexas. 
Vrij (2000) comenta que um aspecto determinante na conduta da pessoa que 
está mentindo é sua percepção e manipulação do contexto que está 
inserida. O autor divide esta percepção em três áreas que produzem 
comportamentos diferentes, por vezes contraditórios durante a ação de 
enganar: 
- Emocional: culpa (tende a fazer com que o mentiroso não 
olhe nos olhos do avaliador), medo e excitação (resultam em sinais de 
estresse, como erros hesitação na fala ou voz em falsete. 
- Complexidade do conteúdo: a pessoa que engana precisa estar atenta para não se 
contradizer. A complexidade resulta em: maior número de hesitações e de 
erros na fala, fala mais lenta, pausas, redução de toda a movimentação 
corporal e a evitação em olhar para o entrevistador. 
- Tentativa de controle do comportamento: resulta em excessivo planejamento e rigidez 
com discurso demasiadamente formal. 
Página !5
SIMULAÇAO E DISSIMULAÇAO 
! SIMULAÇÃO: caracterizada no DSM-IV como a produção ou o exagero 
intencional de sintomas gerados por incentivos externos. 
! Vargas (1990): 

- Pré- simulação ou simulação anterior: praticada de 
forma premeditada. O simulador planeja e executa seus 
sintomas com antecedência, de forma a criar um 
reconhecimento social de sua doença, para depois buscar o que deseja. 
- Paras simulação, super simulação ou simulação 
aumentada: ocorre quando a pessoa copia e imita sintomas e condutas de 
outras pessoas doentes mentais com objetivo de obter vantagens; 
- Metas simulação ou simulação residual: o sujeito após recuperar-se de uma doença 
mental, continua a fingir os sintomas com objetivo de auferir vantagens. 
! DISSIMULAÇÃO: uma pessoa com sintomas mentais pode ter interesse em 
esconder sua patologia para atingir determinados objetivos. 






Página !6
SIGMUND FREUD E 
CARL G. JUNG 
A teoria psicanalítica é o estudo da vida psíquica e mostra que não 
temos consciência de tudo aquilo que acontece em nossa mente, pois existe 
uma parte inconsciente que determina a nossa vida. Muitas de nossasangustias são provocadas pelo nosso inconsciente por isso é tão difícil 
superá-las. Portanto, a psicanálise procura favorecer nos pacientes a 
compreensão sobre seus conflitos emocionais inconscientes, fazendo-lhes 
perguntas destinadas a evocar lembranças há muito esquecidas. A 
sexualidade tem uma importância fundamental na psicanálise, mas não tem 
um sentido restrito, ou seja, apenas genital. Ela apresenta um sentido 
mais amplo que engloba toda e qualquer forma de gratificação ou busca do 
prazer. Então a sexualidade neste sentido amplo existe em nós desde o 
nosso nascimento.
A partir deste sentido amplo da sexualidade podemos entender os 
princípios antagônicos que fazem parte da teoria psicanalítica freudiana: 
A) EROS (do grego clássico, vida) X THANATOS (do grego clássico, morte); 
B) Princípio do Prazer X Princípio da Realidade.


Desenvolvimento Psicossexual: 
Os recém-nascidos são governados pelo id, que opera sob o principio do 
prazer – o impulso que busca satisfação imediata de suas necessidades e 
desejos. Quando a gratificação é adiada, como acontece quando os bebês 
precisam esperar para serem alimentados, eles começam a ver a si 
próprios, como separados dos mundo externo. 
• O ego, que representa a razão, desenvolve-se gradualmente durante o 
primeiro ano de vida e opera sob o principio da realidade. O objetivo 
do ego é encontrar maneiras realistas de gratificar o id. 

• O superego se desenvolve por volta dos 5 ou 6 anos, este inclui a 
consciência e incorpora “deveres” e “proibições” socialmente 
aprovados ao próprio sistema de valores da criança. O superego é 
altamente exigente e se os seus padrões não forem satisfeitos, a 
criança pode se sentir culpada ou ansiosa. 

Página !7
Freud acreditava que as pessoas 
nascem com impulsos biológicos 
que devem ser redirecionados 
para tornar possível a vida em 
sociedade. Ele dividiu a 
personalidade em três 
componentes hipotéticos: ID, EGO 
e SUPEREGO. 
O ego é intermediário entre os 
impulsos do id e as demandas do 
superego. 

Para Freud a personalidade forma-se através dos conflitos inconscientes 
da infância entre os impulsos inatos do id e as exigências da sociedade. 
• Esses conflitos ocorrem em uma seqüência invariável de 5 fases 
baseadas na maturação, em que o prazer se desloca de uma zona 
corporal para outra – da boca ao ânus e depois para os genitais. 

• Freud considera as três primeiras fases, as relacionadas aos 
primeiros 5 anos de vida cruciais para o desenvolvimento da 
personalidade. 

Os Modelos de Estágio Normativo: 
Freud não viu razão na psicoterapia para pessoas acima de cinqüenta anos, 
porque ele acreditava que a personalidade já estava permanentemente 
formada nessa idade. Carl G. Jung e Erik Erikson, dois teóricos do 
estágio normativo, possuem trabalhos que fornecem uma estrutura de 
referência para a maior parte da pesquisa e da teoria do desenvolvimento 
da meia-idade. Jung sustentava que o desenvolvimento saudável da meia- 
idade busca a individualização, onde ocorre a emersão de seu eu 
verdadeiro por meio do equilíbrio ou integração das partes conflitantes 
da personalidade, incluindo as que foram anteriormente negligenciadas. 
De acordo com Jung, até os 40 anos os adultos estão concentrados nas 
obrigações com a família e a sociedade e desenvolvem aqueles aspectos da 
personalidade que os ajudarão a alcançar objetivos externos. As mulheres 
enfatizam a expressividade e a educação; os homens são especialmente 
impulsionados à realização. Duas tarefas difíceis, porem necessárias na 
meia-idade, são abrir mão da imagem jovem e reconhecer a mortalidade. 

Erik Erikson: Generatividade vs Estagnação 
Ao contrario de Jung que via a meia-idade como um momento de 
interiorização, Erikson descreveu-a como um movimento para fora. Erikson 
via a idade em torno dos 40 anos como a época em que as pessoas entram em 
seu sétimo estágio normativo, da generatividade vs estagnação, onde 
ocorre a preocupação dos indivíduos maduros em estabelecer e orientar a 
próxima geração. 

Teoria Analítica 
Jung apresentava idéias contrárias à Psicanálise, ele acreditava na 
importância da sexualidade na vida humana, porém, não a considerava como 
o único e principal motivo propulsor da vida e das causas das doenças 
psíquicas; Ele acreditava na importância da busca da espiritualidade e do 
papel das religiões para uma vida saudável Há duas esferas psíquicas na 
teoria de Jung: a consciência e o inconsciente, onde o ego representa o 
centro da consciência, tendo assim, ação pela vontade, ou seja, livre 
arbítrio. O inconsciente tem dois lados: o pessoal e o coletivo. O 
inconsciente pessoal é formado pelas camadas mais superficiais do 
inconsciente, onde ficam os conteúdos decorrentes da história de vida do 
individuo e experiência pessoal. O inconsciente coletivo é formado pelas 
camadas mais profundas do inconsciente; formado pelos instintos e 
arquétipos, elementos psíquicos coletivos ou transpessoais, comuns a 
todos os seres humanos. A persona ( do grego = máscaras). É um arquétipo 
de adaptação ao meio social, necessário à vida em sociedade. 


Página !8
PSICOPATOLOGIAS
Página !9
A psicopatologia é a ciência que 
estuda as anormalidades psíquicas 
do ser humano. Para este fim 
podemos utilizar diferentes meios. 
O método utilizado pela 
psiquiatria como ferramenta para 
diagnostico sindrômico e 
nosológico é a Fenomenologia, 
afirmando a importância dos 
fenômenos da consciência os quais 
devem ser estudados em si mesmos. 
O seu objeto é o doente e o seu objetivo é observar e descrever os 
sintomas, que é o ponto de partida para a elaboração de um futuro 
diagnóstico e tratamento (ajudar o doente).
A terapia já é trabalho dos psicólogos clínicos e dos psiquiatras. 
Ao observar e descrever os sinais psicopatológicos é importante 
compreender o comportamento do doente dentro do seu contexto social e não 
isoladamente. 
Algumas noções: 
-Semiologia – pesquisa, classificação e ordenação dos sintomas e sinais 
das doenças; -Sintoma – unidade observável/concreta em Psicopatologia; 

-Síndrome – conjunto de sintomas específicos e relacionados entre si; 
-Crise – decorre de uma situação de mudança, com a qual os sujeitos não 
conseguem lidar e que gera uma preocupação aguda e tensa, a qual ode 
desencadear a crise e por seu lado culminar numa psicopatologia. 
Dificuldade na definição de comportamento anormal! 
-depende da cultura 
-fenómenos de fronteira 
• Conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser 
humano. 
• É um conhecimento que se esforça por ser sistemático, elucidativo e 
desmitificante. 
• Científico 
• Formas do sintomas – a estrutura básica relativamente semelhantes nos 
diversos pacientes (alucinação, delírio, idéia obsessiva, inabilidade 
afetiva e etc) 
SINTOMAS PSICOPATOLÓGICOS 
• Conteúdo – aquilo que preenche a alteração estrutural (culpa, 
religioso, perseguição.) 
• Mais pessoal, dependendo da história de vida do paciente, de seu 
universo cultural e personalidade prévia 
• Os conteúdos dos sintomas estão relacionados aos temas como a 
sobrevivência, segurança, sexualidade e também, os temores básicos 
(morte, doença, miséria, religiosidade) 
Página !10
ESQUIZOFRENIA 
Trata-se de um transtorno mental crônico e grave que afeta o modo 
como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Provoca alterações no 
comportamento, indiferença afetiva, pensamentos confusos e 
dificuldades para se relacionar com as pessoas. Pessoas com 
esquizofrenia podem parecer que perderam o contato com a 
realidade. Embora a esquizofrenia nao seja tão comum comoos 
outros transtornos mentais, os sintomas podem ser muito 
incapacitantes.
• A esquizofrenia simples tem como sintomas principais o isolamento 
social do paciente, ausência de relações afetivas e mudança de 
personalidade. 
• A esquizofrenia paranoide causa ansiedade, maior propensão a ataques 
de fúria e sensação constante de perseguição por parte do paciente, 
incluídos familiares e amigos próximos. 
• A esquizofrenia desorganizada provoca apatia, tendência a 
comportamento infantil, dificuldade de organização do pensamento e 
ausência de emoções diante de situações importantes. 
• A esquizofrenia catatônica tem como sintoma principal a catatonia, 
que deixa o paciente com postura e musculatura tensa e rígida e 
expressão facial fora do normal. Além disso, há quadro de apatia. 
• A esquizofrenia indiferenciada é a forma de esquizofrenia que não 
apresenta características particulares e pode desenvolver sintomas 
dos demais tipos. 
• Por fim, a esquizofrenia residual é aquela em que o paciente 
apresenta apenas sintomas isolados após tratamento de quadros 
completos da esquizofrenia. [diagnóstico difícil]
O espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos 
incluem… Hão 6 tipos de esquizofrenia.
Delírios: 
São crenças fixas, nao passiveis de mudanças à luz de evidencias 
conflitantes
Delírios persecutórios:
Crença de que o individuo irá ser prejudicado, por outra pessoa, 
organização do grupo
Delírios de referência:
Crença de que alguns gestos, comentários, estímulos ambientais, são 
direcionados à própria pessoa.
Delírios de grandeza:
Quando a pessoa crê que tem habilidades excepcionais, riqueza ou fama.
Delírios erotomaníacos:
Quando a pessoa crê falsamente que outra pessoa esta apaixonado por 
ele.
Delírios niilistas:
Envolvem a convicção de que ocorrerá uma grande catástrofe.
Delírios somáticos:
Concentram-se em preocupações referentes à saúde.
Delírios bizarros:
Se claramente implausíveis e incompreensíveis por outros indivíduos da 
mesma cultura
Página !11
Alucinação:
São experiências semelhantes `a percepção que ocorrem sem um estímulo 
externo.
Alucinação auditiva:
Costumam ser vividas como vozes, familiares ou não, percebidas como 
diferentes dos próprios pensamentos do indivíduo. 
Alucinação visual:
Envolvendo a visão, que pode consistir de imagens, com forma, pessoas 
objetos, sem forma com lampejos de luz.
Ilusão:
São percepções errôneas de estímulos externos reias.
Alucinação gustativa: 
Envolvendo a percepção do paladar.
Alucinação olfativa:
Envolvendo a percepção de odor.
Alucinação tátil:
Percepção envolvendo de toque ou da presença de algo sobre a pele.
Alucinação somática:
Percepção de uma experiência física localizada dentro do corpo. 
Desorganização do pensamento:
Costuma ser inferida a partir do discurso do indivíduo.
Comportamento motor anormal:
Pode se manifestar de várias formas, desde o comportamento “tolo ou 
pueril” até agitação imprevisível.
Comportamento motor anormal:
É uma redução acentuada na reatividade ao ambiente.
Comportamento catatônico:
Resistência a instrução.
Postura rígida
Falta total de respostas verbais e motoras.
Atividade motora sem propósito e excessiva sem causa obvia.
Sintomas negativos:
Expressão emocional diminuída.
Avolia. 
Expressão emocional diminuída: 
Reduções na expressão de emoções pelo rosto, no contato visual, na 
entonação da voz, movimentos.
Avolia:
Reduções na expressão de emoções pelo rosto, no contato visual, na 
entonação da voz, movimentos.
Anedonia
É a capacidade reduzida de ter prazer resultante de estímulos 
positivos
Transtorno psicótico breve:
Presença de um dos sintomas:
- Delírios
- Alucinações
- Discurso desorganizado
- Duração de um episódio é de pelo menos, um dia, mas inferior a um 
mês.
- Início súbito
- Turbulência emocional ou grande confusão.
- Mudanças rápidas de um afeto intenso a outro
Esquizofrenia
- Delírios
- Alucinações 
Página !12
- Discursos desorganizado
- Comportamento desorganizado ou catatônico.
- Sintomas negativos.
- Sinais contínuos de perturbação persistem durante, pelo menos 6 
meses.
- Quando o inicio seda na infância ou na adolescência , incapacidade de 
atingir o nível esperado de funcionamento interpessoal, acadêmico ou 
profissional.
—> diferenciar ilusão de alucinação e delírio.
O Delírio 
Um sintoma pode pertencer ao campo da consciência, da atenção, do 
raciocínio, do afeto, da percepção, da memória, por exemplo, entre 
outros. No caso do delírio, este diz respeito à uma alteração do juízo 
(que é uma função do pensamento, assim como o raciocínio). Isto é, a 
capacidade de discernir a verdade do erro, distinguir qualidades, e 
utilizar a lógica para validar ou refutar sentenças. De acordo com Paim 
(1980) “o juízo consiste, do ponto de vista da lógica formal, na 
afirmação ou negação de uma relação entre dois conceitos” (p. 77). Sendo 
assim, alterações nesta função mental podem levar a ideias delirantes em 
diversas temáticas, como, por exemplo, grandeza, perseguição, relação, 
ciúme, influência, referência, entre outros.
“por meio dos juízos o ser humano afirma a sua relação com o mundo, 
discerne a verdade do erro, assegura-se da existência ou não de um objeto 
perceptível (juízo de existência), assim como distingue uma qualidade de 
outra (juízo de valor). Ajuizar quer dizer julgar.”
(Dalgalarrondo, 2008 p. 206)
Vale citar também a explanação de Cunha (2007), autora do livro 
Psicodiagnóstico-V:
“Os delírios (do latim de, fora, e liros, sulco; sair da trilha arada, 
desviar o arado do sulco) podem ser classificados de diversas maneiras: 
a) conforme a sua temática (de desconfiança, de perseguição, de 
influência, de prejuízo, de referência, de autopreferência, de ciúme, de 
grandeza, de descendência ou de linhagem ilustre [genealógico], de 
invenção, de transformação cósmica, de prestígio, de missão divina, de 
reforma social, de possessão diabólica ou divina, de natureza 
hipocondríaca, de negação e transformação, de culpa, de auto-acusação, de 
ruína e vários outros, de acordo com a plasticidade da trama delirante); 
b) conforme o grau de elaboração (sistematizados e não-sistematizados); 
c) conforme o curso evolutivo (agudos e crônicos)”.
(Cunha, 2007, p. 68)
Neste momento, você já deve ter percebido que estamos falando “daquela 
pessoa” que começa a acreditar que o ancora da televisão está enviando 
mensagens codificadas que só ele é capaz de decodificar; ou que os 
marcianos (ainda que nunca tenha visto um) o estão espionando e 
perseguindo; ou que está convencido de que a esposa o está traindo e 
enganado; ou que acredita ser Jesus Cristo, Napoleão Bonaparte ou John 
Lennon; etc…
A Alucinação
Por outro lado, a par das alterações do juízo, encontramos uma categoria 
que diz respeito às alterações da sensopercepção e é nela que se 
localizam a ilusão e a alucinação, e é por ela que a realidade interna e 
externa nos chega de forma entendível e comum à espécie.
“Todas as informações do ambiente, necessárias à sobrevivência do 
indivíduo, chegam até o organismo por meio das sensações. Os diferentes 
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estímulos físicos (luz, som, calor, pressão, etc.) ou químicos 
(substâncias com sabor ou odor, estímulos sobre as mucosas, a pele, etc.) 
agem sobre os órgãos dos sentidos, estimulando os diversos receptores e, 
assim, produzindo as sensações. […] Por percepção, entende-se a tomada de 
consciência, pelo indivíduo, do estímulo sensorial. Arbitrariamente, 
então, se atribui à sensação a dimensão neuronal, ainda não plenamente 
consciente, no processo de sensopercepção. Já a percepção diz respeitoà 
dimensão propriamente neuropsicológica e psicológica do processo, à 
transformação de estímulos puramente sensoriais em fenômenos perceptivos 
conscientes.”
(Dalgalarrondo, 2008 p. 119)
É com esta função cerebral/mental que sentimos e reconhecemos o belo ou o 
feio, o cheiro de uma flor ou enxofre, o toque de uma pena ou de um 
tijolo, o som de uma melodia ou de um ruído, bem como o gosto doce ou 
salgado…
Se isso está no ambiente em que estamos inseridos e nos chega por uma via 
sensorial (tato, audição, visão…), é transduzido em energia sensitiva, 
levado aos centros de percepção do cérebro e reconhecido de forma normal/
comum, a situação é funcional (Lent, 2010). Caso haja sensação ou 
percepção de algo que não está no ambiente, trata-se de uma alucinação. 
Em psicologia, chamamos o que está no ambiente e se manifesta a nível da 
consciência de “estímulo”. Sendo assim, perceber um estímulo real é o 
normal e esperado. Ver, ouvir, sentir sem a presença de um estímulo, como 
se estivesse na presença dele constitui uma alucinação e implica numa 
ruptura com a realidade. “Define-se alucinação como a percepção de um 
objeto, sem que este esteja presente, sem o estímulo sensorial 
respectivo” (Dalgalarrondo, 2008 p. 124). Vale dizer, que em uma situação 
dessas, podemos alucinar com qualquer um dos nossos sentidos e as 
alucinações auditivas são o tipo mais frequente encontrado nos 
transtornos mentais.
A Ilusão
Dentro das alterações referentes à sensopercepção, também encontramos a 
Ilusão, mas esta difere da alucinação, principalmente, por contar com um 
estímulo que está presente no ambiente. Na ilusão há o estímulo, mas este 
é percebido de forma distorcida.
“O fenômeno descrito como ilusão se caracteriza pela percepção deformada, 
alterada, de um objeto real e presente. Na ilusão, há sempre um objeto 
externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é 
deformada, adulterada, por fatores patológicos diversos”.
(Dalgalarrondo, 2008 p. 119)
As ilusões geralmente ocorrem por estados de rebaixamento do nível de 
consciência; estados de fadiga grave; alguns estados afetivos de 
acentuada intensidade.
“As ilusões mais comuns são as visuais, nas quais o paciente geralmente 
vê pessoas, monstros, animais, entre outras coisas, a partir de estímulos 
visuais como móveis, roupas, objetos ou figuras penduradas nas paredes. 
Também não são raras as ilusões auditivas, nas quais, a partir de 
estímulos sonoros inespecíficos, o paciente ouve seu nome, palavras 
significativas ou chamamentos”.
(Dalgalarrondo, 2008 p. 124)
Em resumo, no delírio não se enxerga ou ouve nada de anormal, mas se tem 
ideias enganosas a respeito de algo, por tratar-se de uma alteração do 
juízo e estar atrelado aos processos de pensamento. Já a alucinação e a 
ilusão são sintomas referentes à sensopercepção, onde, respectivamente, a 
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primeira percebe um estímulo que não está no ambiente e a segunda deforma 
– pela percepção – um estímulo que está no ambiente.
—> Transtorno psicótico breve
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