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DIREITO PENAL

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Direito penal do inimigo é reservado aqueles indivíduos que pelo seu comportamento ou praticas, tem se afastado, de uma convivência tranquila na sociedade e não devendo mas ser tratado como pessoa e sim como um inimigo, Segundo Jakobs, certas pessoas, por serem inimigas da sociedade (ou do Estado), não detém todas as proteções penais e processuais penais que são dadas aos demais indivíduos. Jakobs propõe a distinção entre um direito penal do cidadão que se caracteriza pela manutenção da vigência da norma, e um direito penal para inimigos orientado para o combate a perigos e que permite que qualquer meio disponível seja utilizado para punir esses inimigos.
 Portanto, o direito penal do inimigo significa a suspensão de certas leis justificada pela necessidade de proteger a sociedade ou o Estado contra determinados perigos respeite as leis e a ordem legal de um Estado, resumidamente, os criminosos econômicos, terroristas, delinquentes organizados, autores de delitos sexuais e outras infrações penais, que, por causarem grande repugnância para sociedade, lesando bens jurídicos tutelados pelo Direito Penal de forma extremamente grave, devem ser considerados “perigosos”.
O Direito penal aplicado ao inimigo é um Direito do autor e não do fato, de modo que a punibilidade avança para o âmbito interno do agente e de sua preparação para o crime, a pena visa à segurança frente aos atos futuros e não a lesividade do próprio fato. Conclui-se que a transformação do cidadão em inimigo pode-se dar pela sua integração em organizações criminosas estruturadas, como também pela gravidade do ato ilícito cometido, da habitualidade e da profissionalização criminosa, manifestando concretamente a periculosidade do agente e seu afastamento da conduta é esperada do cidadão comum.

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