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Sociologia A sociologia é o estudo da vida social humana, grupos e sociedades. O tema do estudo é o nosso próprio comportamento, duma forma distinta e especifica enquanto seres sociais. A maior parte de nós vê o mundo em termos das características das nossas próprias vidas, com as quais estamos familiarizados. A sociologia mostra que é necessário adoptar 1 perspectiva + abrangente do modo como somos e das razoes pelas quais agimos. Ensina- nos que o k consideramos natural, inevitável, bem ou verdadeiro pode não o ser, e que o que tomamos como “dado” nas nossas vidas é fortemente influenciado por forças históricas e sociais. Compreender as maneiras ao mm tempo subtis, complexas e profundas, pelas quais as nossas vidas individuais reflectem os contextos da nossa experiência social e essencial á perspectiva sociológica. A sociologia leva-nos a 1 maior consciência acerca da dimensão do social, ao mm tempo que nos deixa + atentos ás nossas características individuais. Exemplo: O acto de apaixonar não depende só de nós. O comportamento é alterado pela sociedade ( 1 pessoa inserida num determinado grupo social ). A sociedade afecta muito os nossos comportamentos. Tomemos então em conta o facto de beber um café; aparentemente esta atitude é muito desinteressante. O que há então a dizer sobre este facto? Pode ter um valor simbólico, como sendo uma desculpa para nos encontrarmos com os amigos; pode ser visto como uma droga, pois há sociedades k proíbem o consumo do café; como um desenvolvimento social e económico pois as pessoas ao beberem café desenvolvem relações económicas ( os países pobres produzem o café mas são os ricos que o consomem estabelecendo um elo de ligação entre eles); e por fim o acto de beber café pode estar no centro do debate da globalização visto que hj em dia o café é sinonimo de estilos orgânicos. Um sociólogo é alguém capaz de se libertar do quadro das suas circunstancias pessoais e pensar as coisas num contexto mais abrangente. A imaginação sociológica permite-nos ver que mts dos fenómenos que parecem dizer respeito apenas ao individuo, na verdade, reflectem questões + amplas, como exemplos disso temos o divorcio, que pode ser um processo mt complicado para quem o atravessa ( problema pessoal ), contudo, o divorcio é tb uma questão publica e na ordem do dia pois cada vez mais existe este problema. A nossa decisão privada reflecte a sua posição na sociedade. As atitudes sugerem bastante os meios sociais de onde provimos; isto realmente é um facto e embora isto aconteça, nenhum de nós tem o seu comportamento determinado unicamente por esses contextos. Nós possuímos e criamos a nossa própria individualidade. A estrutura social é um conceito importante para a sociologia. Refere-se ao facto de os contextos sociais das nossas vidas n consistirem apenas em acontecimentos e acções ordenados aleatoriamente; eles estão estruturados, ou padronizados, de diferentes maneiras. Senso comum – são os julgamentos, invocações que temos ao que nos envolve, normalmente ate podem estar +ou- certos cada vez mais o senso comum está mais informado. O senso comum tb é um espaço aberto que cria obstáculos nas nossas investigações: O estudo da validade do conhecimento cientifico, formas do senso comum que dificultam as validades do conhecimento cientifico e a analise sociológica são estes os obstáculos epistemológicos. Estes obstáculos dividem-se em naturalismo; individualismo e etnocentrismo. Obstáculo naturalista – é natural de uma sociedade, típico, é a explicação e interpretação do social a partir de factores naturais ditos inerentes á natureza humana ou a uma demarcação biológica, entre os seres humanos. como exemplo disso temos o povo brasileiro que gosta de samba, eles são mm assim, é natural dakele povo ou então a raça (surge da divisão dos indivíduos em raça genética, raça que não tem validade) ou mesmo a classe social ( que determina de certa forma a raça), como outro exemplo temos: nos estados unidos as populações associam a criminalidade á raça negra, visto que a percentagem de raça negra nos estabelecimentos é mt elevada. Ou seja, são tds os tipos de explicações para os aspectos sociais a partir de factores naturais e de características pessoais dos indivíduos respectivamente. Obstáculo individualista – é o mais comum, consiste numa forma em realidade social que analisa os fenómenos sociais a partir dos comportamentos individuais - a culpa das desigualdades sociais dos indivíduos que não foram capazes de ascender socialmente como exemplo disso temos um acidente. O individualismo reconhece no individuo um único elemento de decisão na acção social. A sociedade condiciona um individuo, impõem-lhe a sua pratica social por modelos e valores sociais, os componentes estão sujeitos a formas de controlo social que condicionam o homem. O individuo é um produto e produtor da sociedade. A prevalência do individualismo pode-se ilustrar pela forma komo o sistema educacional está organizado, põe ex: a entre ajuda nas escolas é definida como fraude e é reprimida. Os alunos estão constantemente avaliados e comparados. Obstáculo etnocentrismo – é a cultura do observador como norma ou referencia na analise de outras realidades sociais. Tudo o k não se adequa á sua cultura é mau, inferior, inculto. Toda a cultura é exclusiva de um grupo. Não há modelo cultural padrão, temos de estar abertos a novas formas de agir e de pensar, diferentes da nossa, adequados num novo contexto social em que se inscrevem. Isto é, o que nos faz avaliar e criticar o comportamento das outras pessoas de acordo com os nossos padrões, cultura e religião assim como os padrões de conduta e valores transmitidos como os ideais. Exemplo: quando se discrimina de acordo com a classe social. Quando tds estes obstáculos entram em acção no senso comum torna mais difícil a nossa abordagem. A importância de contextualizar e relativizar ( a relativização é uma das formas com que se tenta combater os obstáculos epistemológicos. Fenómenos sociais que ocorre num contexto determinados e, se os queremos analisar temos de o fazer nesse mesmo contexto) no contexto espacio-temporal assim como a explicação do social pelo social refere a superação dos obstáculos epistemológicos. Qto á relacionação, apesar de cada fenómeno ser analisado no seu contexto, tb têm de ser relacionados, eles n são isolados, existem inter relações entre eles, estes dois contextos anteriormente referidos em conjunto pretendem combater o senso comum, demonstrar as explicações do senso comum. Socialização A socialização é um processo de aquisição e interiorização de valores, normas, hábitos, gestos, praticas (padrões culturais), do grupo social em que o indivíduo está inserido. Embora seja um processo contínuo, ou seja, que decorre ao longo de toda a vida do individuo, este divide-se em duas etapas: socialização primaria e secundaria. A socialização primária inicia-se no momento em que nascemos e prolonga-se pela infância do individuo, dentro do grupo onde estamos inseridos, neste caso a família. Pode-se então dizer que a socialização primária é a responsável pelo comportamento do individuo na sociedade, pois ela é a base da aprendizagem de tudo o k é correcto (normal) e não é correcto (desvio) na sociedade em que esta inserido, não esquecer que o k é considerado normal numa sociedade pode n ser noutra. A socialização secundaria é um processo subsequente á socialização primaria em k o individuo já interioriza outros padrões relativos a outras esferas de inserção social, a nossa profissão. A socialização formalé o conhecimento de técnicas formadas, como por exemplo um curso. A socialização informal é as ideias que vamos adquirindo através do relacionamento com a sociedade em geral. Texto 7 – Socialização “O comportamento humano é um comportamento que se aprende”. Quer com isto dizer-se que o homem está em constante aprendizagem e mudança. Os conhecimentos passam de sociedade em sociedade, bem como, de geração em geração (havendo ou não partilha de mesma cultura). Socialização define-se como sendo a “(…) dinâmica de transmissão de cultura, o processo pelo qual os homens aprendem as regras e as práticas dos grupos sociais. (…) É um aspecto de toda e qualquer actividade em toda a sociedade humana”. Ou seja, socialização é todo um processo, através do qual o homem, e devido à sua inserção numa determinada sociedade e cultura, há uma passagem e aprendizagem de regras e práticas dos grupos sociais (1). Um indivíduo torna-se socializado através de participação das “próprias actividades em que participa”. Ex: “aprendemos a viver vivendo”, boas maneiras se não as temos aprendemos para as ter. Basicamente consiste em vivenciar várias experiências, mesmo que negativas, para que através dos erros cometidos se possa alterar. Ronda tudo à volta de Aprendizagem constante e gradual. 1- Define-se ainda como sendo “um termo que se aplica ao processo social de aquisição de conhecimentos em toda a sua complexidade”. “Os homens não adquirem apenas a cultura do grupo q que estão imediatamente ligados (…)”. Ou seja, possibilidade de ter/pertencer a uma cultura. “Uma pessoas que aspire pertencer à classe superior da sua sociedade adoptará o estilo de vida, os padrões de linguagem e de atitudes dessa classe, como forma de antecipação para poder vir a ser reconhecido como membro dele”. Isto remete-mos para outros conceitos como o de Aspirações, Estilos de vida e classes sociais (alterações dos padrões). Saúde e doente Há um certo número de razoes que levam as pessoas a procurar os serviços de praticantes alternativos. Para algumas pessoas, a medicina ortodoxa revela-se incapaz ou deficiente para aliviar dores incómodas ou crónicas ou sintomas de stress e ansiedade. Outras estão descontentes com a forma como funcionam os sistemas de saúde moderna. Acreditam que as dimensões espirituais e psicológicas da saúde e da doença não são levadas muitas vezes em conta pela medicina ortodoxa. As pessoas estão cada vez mais a tornarem-se «consumidores de saúde» - adaptando uma postura mais activa em relação á sua própria saúde e bem estar. Sociologia do Corpo Mas o corpo não é algo que nos limitemos a ter, nem algo puramente físico que existe separado da sociedade. Os nossos corpos estão profundamente afectados pelas nossas experiências sociais, bem como pelas normas e valores dos grupos a k pertencemos. Classe e saúde Determinados grupos de pessoas tendem a gozar de uma saúde melhor do k outros, estas desigualdades de saúde estão aparentemente relacionadas com padrões socioeconómicos mais amplos. Em média, os indivíduos pertencentes aos extractos socioeconómicos mais elevados gozam de uma saúde melhor, são mais altos e fortes, e vivem mais do k akeles k se encontram no fundo da escala social. Género e saúde No que se refere a homens e mulheres, as mulheres têm em relação aos homens uma maior esperança de vida, ao mm tempo elas sofrem de maior incidência de doenças, especialmente na 3ª idade. De uma forma geral a vida feminina é intrinsecamente diferente da vida dos homens em termos dos papéis e tarefas desempenhados normalmente. Raça e saúde De um modo similar ao k ocorre com explicações culturais de desigualdades de saúde assentes no factor classe, coloca-se mta ênfase nos estilos de vida individuais e de grupo k se pensa terem como consequência uma saúde pior. Esses estilos de vida são vistos frequentemente km ligados a crenças religiosas ou culturais, como os hábitos alimentares e culinários ou a consanguinidade. Todavia, tais explicações podem traduzir perspectivas etnocentricas da saúde. Ao culpar indivíduos e comunidades, implica k as culturas étnicas são de algum modo inferiores e produzem uma saúde deficiente. O papel do doente A doença é vista como uma disfunção k pode alterar radicalmente o curso deste estado normal de ser. Um individuo doente, põe ex, pode n ser capaz de assumir tdas as suas responsabilidades quotidianas ou estar menos apto ou eficiente k o normal. Em virtude de as pessoas doentes n serem capazes de desempenhar os seus papeis habituais, a vida das pessoas k as rodeiam entra em ruptura. As pessoas aprendem o papel de doente através da socialização e desempenham-no (com a ajuda dos outros) kd adoecem. Envelhecimento É do saber de tds que vivemos numa sociedade em envelhecimento onde a proporção de idosos aumenta de forma sustentada. Ao mm tempo, a questão da importância social do envelhecimento é uma das k possuem um alcance maior. Aquilo em que consiste a terceira idade – as oportunidades que proporciona e os fardos que implica – está de facto a mudar drasticamente. A gerontologia, o estudo dos idosos, trata não só dos processos físicos associados ao envelhecimento, mas tb dos factores sociais e culturais relacionados com o mm. Estão em causa dois processos contraditórios. Por um lado os idosos nas sociedades modernas tendem a ter um estatuto inferior e menos poder do que era costume nas culturas pre modernas. Nestas, acreditava-se que a velhice trazia sabedoria e eram akeles k tomavam a maior parte das decisões principais. Hj em dia implica normalmente o oposto, o saber acumulado das pessoas mais velhas deixou de ser considerado plos mais novos como uma reserva valiosa de sabedoria, visto como algo desactualizado. As pessoas idosas estão hj em dia mt menos predispostas a aceitar o envelhecimento como um processo inevitável de decadência do corpo. Mostrando isto o impacto da socialização na natureza. Em media, as pessoas vivem ate mt mais tarde do k acontecia há um século atrás, como resultado dos avanços na nutrição, na higiene e nos cuidados de saúde. Á medida que a população idosa continuar a crescer no século XIX, aumentará a procura de serviços sociais e dos sistemas de saúde. O aumento da esperança de vida significa que as pensões de reforma terão de ser pagas por mais tempo do k acontece hj em dia. Os programas k sustentam os idosos são financiados pla população activa. Á medida k o rácio de dependência de 3ª idade for aumentando, crescerá a pressão sobre os recursos disponíveis. De acordo com projecções demográficas, os governos, os grupos de interesse e os decisores políticos serão forçados a precaver o futuro e a fomentar propostas k salvaguarda as necessidades de uma população em mudança. Por ex, as associações de pensionistas avisaram recentemente k o actual esquema de pagamento de pensões de reforma n é viável indefinidamente. Apelam para um aumento da idade mínima de reforma tanto para as mulheres km p os homens de maneira a compensar o aumento na longevidade. Efeitos físicos do envelhecimento O envelhecimento do corpo é afectado por influências sociais mas, como é óbvio é tb ditado por factores genéticos. Embora a esperança máxima de vida seja de 120 anos, tal como o de tds os animais, o corpo humano está geneticamente programado para morrer. Futuramente acreditasse k se assista a esperanças de vida muito maiores, talvez ainda no decurso das nossas vidas, as novas tecnologias estão já há disposição, mas precisam de ser desenvolvidas. Problemas de envelhecimento Á medida que as pessoas envelhecem, enfrentam uma combinação de problemasfísicos, emocionais e materiais ko k pode ser difícil lidar. Uma das principais preocupações das pessoas idosas é manter a independência, liberdade de movimentos e a possibilidade de participar de forma plena no mundo social. A classe social, o género e a raça constituem influências importantes na experiência do envelhecimento. Por ex, o envelhecimento é um fenómeno de género, pois as mulheres tendem a viver durante muito mais tempo do k os homens, fazendo da 3ª idade uma idade altamente feminina. Os últimos anos de vida são fortemente influenciados pelas experiências tidas em fazes anteriores. De modo geral, os idosos tendem a ser materialmente desfavorecidos em comparação com os outros segmentos da população, a reforma traduz numa diminuição dos rendimentos, o k pode causar uma importante redução nos padrões de vida das pessoas idosas. Migração O expansionismo europeu inicia há séculos um movimento de populações em larga escala, que formou a base de muitas das sociedades multiétnicas do mundo. Contudo, a partir destas vagas iniciais de migração global, as populações humanas continuaram em interagir e a misturar-se de maneiras que moldaram de modo fundamental a composição étnica de muitos países. Embora a migração não seja um fenómeno novo, é um fenómeno que parece estar a acelerar como resultado do processo de integração global. A imigração, o movimento de pessoas para um pais onde se estabelecem, e a emigração o processo pelo qual as pessoas deixam o pais para se estabelecer noutro, combinam-se para produzir padrões globais de migração que ligam entre si os países de origem e os países de destinam. Os movimentos migratórios aumentam a diversidade étnica e cultural de muitas sociedades e ajudam a moldar a dinâmica demográfica, económica e social. A intensificação da migração global a partir da segunda guerra mundial, e particularmente nas últimas duas décadas, transformam a imigração num importante assunto político em muitos países. O aumento das taxas de imigração em muitas sociedades ocidentais desafiou as noções usualmente partilhadas de identidade nacional e levou a um reexame dos conceitos de cidadania. Mobilidade social É uma deslocação que os indivíduos fazem dentro da estratificação social pode ocorrer ao longo da vida do indivíduo. Ela é diferente consoante estamos a falar de sociedade aberta ou fechada (nesta ultima não existe mobilidade social). A mobilidade vertical é a subida ou descida quer seja para melhoria ou para pior em relação aos recursos socioeconómicos. A mobilidade horizontal é quando se muda de profissão. Quando existe mobilidade social estamos perante o “status adquirido”. Hoje em dia a medicina tem um peso muito grande nos indivíduos, porque associada a ela está o aumento da esperança média de vida, diminuição da mortalidade em idades jovens. Nas sociedades modernas é para as doenças crónicas, degenerativas, perdendo o lugar as doenças infecciosas factores do estado de saúde numa sociedade. Classe, estratificação e desigualdade Definição de estratificação “Os sociólogos falam em estratificação social para descrever as desigualdades que existem entre indivíduos e grupos nas sociedades humanas. Pensamos frequentemente em estratificação em termos de riqueza ou propriedade, mas esta também pode ocorrer com base noutros atributos como o género, a idade, a filiação religiosa ou a patente militar.” (…) “As sociedades podem ser vistas como constituindo “estratos” hierarquizados, com os mais favorecidos no topo e os menos privilegiados perto do fundo.” Historicamente “Historicamente, existem quatro sistemas básicos de estratificação nas sociedades humanas: a escravatura, as castas, os estados e as classes. A escravatura, é uma forma de desigualdade extrema, na qual alguns indivíduos são literalmente possuídos por outros como a sua propriedade. Enquanto instituição formal, a escravatura foi sendo gradualmente erradicada, tendo hoje em dia desaparecido quase por completo. A casta está associada, acima de tudo, às culturas do subcontinente indiano e á crença Hindu no renascimento. Acredita-se que os indivíduos que não pautam o seu viver pelos deveres e rituais da sua casta renascerão numa posição inferior na próxima encarnação. O sistema de castas estrutura o tipo de contacto que pode ocorrer entre membros de diferentes posições. Os estados faziam parte de muitas civilizações tradicionais, incluindo o feudalismo europeu. Os estrados feudais consistiam em estratos, cada qual com diferentes obrigações em direitos. Na Europa, o estado mais elevado era composto pela aristocracia e pela pequena nobreza rural. O clero formava outro estado, os homens do povo (servos, mercadores e artesãos) formavam o chamado “terceiro estado”. As classes diferem em muitos aspectos da escravatura, castas ou estados. Podemos definir a classe como um grupo grande de pessoas que partilham recursos económicos comuns, que influenciam fortemente o seu estilo de vida. A riqueza e ocupação profissional constituem as principais bases das diferenças entre as classes. As classes diferem das anteriores formas de estratificação de várias formas: Ao contrário dos outros tipos de estratificação, as classes não são estabelecidas por disposições legais ou religiosas; a posição de classe não assenta numa posição herdada, determinada pela lei ou pelo costume. Os sistemas de classes são tipicamente mais fluidos do que os outros tipos de estratificação e as fronteiras entre as classes nunca são precisas. Não existem restrições formais ao casamento entre pessoas de classes diferentes. A posição de classe de um indivíduo é, pelo menos em parte, alcançada e não simplesmente dada à nascença, como é comum entre outros tipos de sistemas de estratificação. A mobilidade social – movimento de ascensão e descida na estrutura de classes – é muito mais comum do que nos outros tipos de estratificação. (No sistema de castas, a mobilidade individual de uma casta para outra não é possível.) As classes dependem de diferenças económicas entre grupos de indivíduos – desigualdades na posse e no controlo de recursos materiais. Noutros tipos de sistemas de estratificação, os factores não económicos – como a influência da religião no sistema de castas indiano – são geralmente mais importantes. Nos outros tipos de sistema de estratificação, as desigualdades são primordialmente expressas em relações pessoais de dever ou de obrigação – entre servo e senhor, escravo e dono, ou indivíduos de casta inferior e superior. O sistema de classes, pelo contrário, opera principalmente através de conexões em larga escala de tipo impessoal. Uma das maiores bases das diferenças entre classes, por exemplo, reside nas desigualdades em termos de renumeração e de condições de trabalho; estas afectam todas as pessoas em categorias profissionais específicas, em resultado de circunstâncias económicas prevalecentes na economia global.” Teoria de Karl Marx “classe é um grupo de pessoas com uma posição comum face aos meios de produção – os meios pelos quais ganham o seu sustento. (…) nas sociedades pré-industrializadas as duas principais classes eram constituídas por aqueles que possuíam a terra (aristocratas, pequena nobreza rural ou donos de plantações) e pelos que estavam activamente envolvidos no cultivo das mesmas (servos, escravos e camponeses livres). Nas sociedades industrias modernas, as fábricas, os escritórios, a maquinaria e a riqueza ou capital necessário para as adquirir tornaram-se mais importantes. As duas principais classes são constituídas por aquelesque possuem estes novos meios de produção – industriais ou capitalistas - e aqueles que ganham a vida vendendo a sua força de trabalho aos primeiros – a classe trabalhadora, ou no termo actualmente algo arcaico de Marx, o “proletariado”. De acordo com Marx, a relação entre as classes é uma relação de exploração. Nas sociedades feudais, a exploração assumia frequentemente a forma de uma transferência directa de produtos do campesinato para a aristocracia. Os servos eram obrigados a ceder uma determinada parcela da sua produção aos seus senhores aristocratas, ou tinham de trabalhar durante um certo número de dias por mês nos campos dos senhores, para produzir colheitas consumidas por estes e pelo seu séquito. Nas sociedades capitalistas actuais, a fonte de exploração é menos óbvia, (…). Marx argumentou que, no decurso do dia de trabalho, os trabalhadores produzem mais do que é realmente necessário aos patrões para que estes reponham os custos de os contratar. Esta mais valia é a fonte do lucro que os capitalistas usam em seu próprio proveito. (…)Marx usou o termo pauperização para descrever o processo pelo qual a classe trabalhadora se torna cada vez mais empobrecida em relação à classe capitalista.” (isto que está com fundo a cinzento insere-se no ramo das desigualdades, económica, etc…) Teoria de Max Weber “(…)De acordo com Weber, a estratificação social não é simplesmente uma questão de classes, mas é modelada por dois outros aspectos: o status e o partido. (…)De acordo com Weber a divisão em classes deriva não só do controlo ou falta de controlo dos meios de produção, mas também de diferenças económicas que não têm directamente a ver com a propriedade. Tais recursos incluem especialmente os saberes e credenciais ou qualificações que afectam os tipos de trabalho que as pessoas são capazes de obter. Weber acreditava que a posição dos indivíduos no mercado influencia fortemente as suas “oportunidades de vida”. (…) Na teoria de Weber, entende-se por status as diferenças entre grupos sociais em matéria de honra ou prestígio social que lhes são conferidos. Nas sociedades tradicionais, o status era frequentemente determinado com base no conhecimento directo da pessoa(…). Porém, à medida que as sociedades se tornaram mais complexas, tornou-se impossível conferir status sempre desta forma. (…) o status passou a expressar-se através dos estilos de vida das pessoas. As marcas e símbolos de status - como os alojamentos, o vestuário, a maneira de falar e a ocupação - ajudam a moldar o posicionamento social dos indivíduos aos olhos dos outros. (…) Por partido entende-se um grupo de indivíduos que unem os seus esforços na medida em que têm origens, objectivos ou interesses comuns. Na maior parte das vezes, um partido trabalha de forma organizada com vista a alcançar um objectivo específico que é do interesse dos seus membros. Divisões de classe nas sociedades ocidentais da actualidade. Classe alta Classe média Classe baixa Classe social + Saúde Cada classe social está intimamente ligada a um determinado estilo de vida que pode ser mais ou menos propício a determinada doença, logo hoje em dia tem que se olhar para as doenças de uma forma global. Factores de estilo de vida que afectam a saúde? - Alcoolismo -Tabagismo Saúde bem estar físico e psicológico Indicadores das desigualdades Todos pensaram que “a idade média de morte” seria criticada nos dias de hoje como a medida é super sensível em relação a elevada mortalidade de crianças. O estudo de Chadwick forneceu uma das primeiras evidencias de que a saúde varia consoante a classe social. O nível de saúde da população melhorou bastante desde a primeira metade do século XIX, mas investigações mostraram que a relação entre morte e classe social ainda existe. Isto tem sido repetidamente confirmado e mostrou que também se aplica na morbidez. É importante perceber o que se quer dizer com “classe social” e qual a relação entre os vários tipos de indicadores de saúde. Assim começa com os detalhes de algumas desigualdades da sociedade moderna e diferentes maneiras de contabilizar, sendo a mais importante a classe social, depois examina a relação entre classe social e a saúde. A saúde é definida em termos de propriedades vendáveis, estava muito mal distribuída, a população rica era mais beneficiada com o sistema de saúde do que os pobres. Desigualdades sociedades na saúde Principais áreas de estudo da sociologia no campo da saúde: - Profissão medica e locais onde os médicos exercem a sua actividade (sociologia da medicina). - Desigualdades sociais perante a morte e a doença. - Estudo da experiencia da saúde crónica. Em que estes últimos dois pontos compreendem a sociologia da saúde e da doença. Estudo em torno de dois eixos principais: - “Desigualdades” – metodologias quantitativas. - Experiencia da doença – metodologia qualitativa. Dimensões Progressos Consequências associadas Demográfica Descida da mortalidade infantil, aumento da esperança de vida Aumento do impacto da doença crónica Politica Compromisso político na acção sobre a saúde e bem-estar da população Crise económica e politica do modelo NHS devido às pressões sociais e demográficas sobre o sistema Medico-cientifica Desenvolvimento dos conhecimentos medico- cientificos e crescimento dos cuidados de saúde Desvalorizações dos factores que não integram o modelo biomédico de explicação, prevenção e tratamento das doenças Sócio-cultural Melhoria das condições de vida Individualização da questão da saúde através dos estilos de vida. Desigualdades na saúde: - “Indicadores de recurso”: cuidados médicos e medicamentos que se encontram à disposição da população. (Permite perceber aventuais assimetrias sócias ou geográficas a nível nacional e internacional). Desigualdades dos resultados na saúde: - “Indicadores de resultado”: indicadores relativos à mortalidade e indicadores relativos à mortalidade. (A mortalidade standratiza a causa de morte). Mortalidade Vs Morbilidade: - Podem existir desfasamentos entre estas duas medidas, por exemplo: os homens apresentam taxas de mortalidade prematura mais elevadas e as mulheres taxas de morbilidade mais elevadas. Para a análise das desigualdades, podemos trabalhar diferentes variáveis: - Rendimento – vários estados demonstram uma relação entre rendimento e mortalidade ou morbilidade. - Trabalho – abordagem que explicam a relação entre o desepenho de determinadas funções e os efeitos nocivos para a saúde, abordagens que relacionam o estado de saúde com a privação de emprego. - Escolaridade – recurso que estrutura as hipóteses de vida de um individuo: a educação pode ter um impacto mais directo no estado de saúde, que o próprio rendimento ou ocupação. - “Estilos de vida” – compreensão dos hábitos de saúde no seu contexto económico-social e cultural específico. Estado Providência (o papel é reduzir as desigualdades) - Estudos em que o governo desempenha um papel central na redução de desigualdades entre a população através da previsão ou subsidio de certos bens e serviço (Gidders). - Este modelo tenta contrariar os efeitos negativos do mercado e gere os riscos enfrentados pelas pessoas ao longo das suas vidas: doença, incapacidade, perda de emprego, envelhecimento. - Os estados – providencias, embora varie entre países, actuam geralmente nas da saúde, educação, cuidados de saúde, habitação, desemprego. - O estado providência é de facto uma forma política muito complexa e contraditória. A transformação profunda do estado liberal que com ele se obtém não reside apenas, nem se quer predominantemente, nas novasfunções que o estado desempenha, mas sobretudo nas novas fórmulas de actuação de política e nas alterações que elas provocam nos aparelhos institucionais do estado e, portanto, na estrutura interna do estado. - O estado Português não é um estado – providência em sentido técnico, nem pelo nível de bem-estar que produz, nem pelos processos políticos que a ele conduzem. Quando o estado providencia não funciona a sociedade providencia tem que funcionar. Cultura Quando os sociólogos falam do conceito de cultura, referem-se a esses aspectos das sociedades humanas que são apreendidos e não herdados. Esses elementos da cultura são partilhados pelos membros da sociedade e tornam possível a cooperação e a comunicação. Eles formam o contexto comum em que os indivíduos de uma sociedade vivem as suas vidas. A cultura de uma sociedade engloba tanto os aspectos intangíveis – as crenças, as ideias e os valores que constituem o teor da cultura – como os aspectos tangíveis – os objectivos, os símbolos ou a tecnologia que representam esses conteúdos. As ideias que definem o que é importante, útil ou desejável são fundamentalmente em todas as culturas. Essas ideias abstractas, ou valores, atribuem significado e orientam os seres humanos na sua interacção com o mundo social. A monogamia – a fidelidade a um único parceiro sexual – é um exemplo de um valor proeminente na maioria das sociedades ocidentais. As normas são as regras de comportamento que reflectem ou incorporam os valores de uma cultura. As normas e os valores determinam entre si a forma como os membros de uma determinada cultura se comportam. Não são só as crenças culturais que variam de cultura para cultura. Também a diversidade do comportamento e práticas humanas é extraordinária. As formas aceites de comportamento variam grandemente de cultura para cultura, contrastando frequentemente de um modo radical com o que as pessoas das sociedades ocidentais consideram «normal». As sociedades de pequena dimensão, como as sociedades de «caçadores-recolectores», tendem a ser culturalmente uniformes ou monoculturais. A maioria das sociedades industrializadas, pelo contrário, são cada vez mais culturalmente diversificadas, ou multiculturais. Processos como a escravidão, o colonialismo, a guerra, a migração ou a globalização contemporânea, levaram a que populações iniciassem processos de migração e se instalassem em novas localizações. Tal conduziu à emergência de sociedades que são culturalmente mistas, ou seja, a sua população é constituída por um determinado número de grupos de diferentes origens culturais, étnicas e linguísticas. Quando falamos em subculturas não nos referimos apenas a grupos étnicos ou linguísticos minoritários de uma sociedade, mas a qualquer segmento da população que se distinga do resto da sociedade em virtude dos seus padrões culturais. Algumas pessoas podem identificar-se claramente com uma determinada subcultura, enquanto outras podem mover-se de uma forma fluida entre certos números de diferentes subculturas. A cultura desempenha um papel importante na perpetuação das normas e valores de uma sociedade, oferecendo também oportunidades importantes de criatividade e de mudança. As subculturas e as contraculturas – grupos que rejeitam a maior parte das normas e dos valores vigentes numa sociedade – podem promover pontos de vista alternativos à cultura dominante. Os movimentos sociais e os grupos de pessoas que partilham os mesmos estilos de vida constituem forças poderosas de mudança no interior das sociedades. Desta forma, as subculturas oferecem às pessoas a possibilidade de se expressarem e agirem de acordo com as suas opiniões, aspirações e valores. Cultura e Socialização A socialização é o processo através do qual as crianças, ou outros novos membros da sociedade, aprendem o modo de vida da sociedade em que vivem. Este processo constitui o principal canal de transmissão da cultura através do tempo e das gerações. A socialização liga as diferentes gerações entre si. O nascimento de uma criança modifica a vida daqueles que são responsáveis pela sua educação – e eles próprios consequentemente passam por novas experiências de aprendizagem. Ter filhos, normalmente, liga as actividades dos adultos às crianças para o resto da vida de ambos. As pessoas mais velhas continuam a ser pais quando se tornam avós, formando então um outro conjunto de relações que ligam as diferentes gerações entre si. A socialização deve ser vista, então, como um processo vitalício em que o comportamento humano é configurado de forma contínua por interacções sociais, permitindo que os indivíduos desenvolvam o seu potencial, aprendam e se ajustem. Os sociólogos referem-se muitas vezes à socialização como algo que ocorre em duas fases amplas, que envolvem um certo número de diferentes agências de socialização – grupos ou contextos sociais onde ocorrem importantes processos de socialização. A socialização primária decorre durante a infância e constitui o período mais intenso de aprendizagem cultural. É a altura em que a criança aprende a falar e aprende os mais básicos padrões comportamentais que são os alicerces de aprendizagens posteriores. Nesta fase, a família é o principal agente de socialização. A socialização secundária decorre desde um momento mais tardio na infância até à idade adulta. Nesta fase, outros agentes de socialização assumem alguma da responsabilidade que pertenciam à família. As escolas, os grupos de pares, instituições, os meios de comunicação e eventualmente o local de trabalho, tornam-se forças de socialização de um indivíduo. Nestes contextos, as interacções sociais ajudam as pessoas a apreender as normas, valores e crenças que constituem os padrões da sua cultura. Métodos de investigação em sociologia A sociologia será uma ciência? A ciência consiste na utilização de métodos científicos sistemáticos de investigação empírica (investigações factuais que se preocupam como ocorrem as coisas), na análise de dados, no pensamento teórico e na avaliação lógica de argumentos para desenvolver um corpo de conhecimentos acerca de um objecto particular. Segundo esta definição a sociologia é um empreendimento científico. Envolve métodos sistemáticos de investigação empírica, a análise de dados e a avaliação das teorias à luz da evidencia e argumentação lógica. Estudar os seres humanos, contudo, é diferente da observação dos acontecimentos no mundo físico e a sociologia n deveria ser vista directamente como uma ciência natural. O estudo da sociedade é diferente do mundo natural por outra razão. Através das nossas próprias acções estamos constantemente a recriar as sociedades e k vivemos. A sociedade n é uma entidade estática ou imutável; as instituições sociais estão continuamente a ser representadas ao longo do tempo e do espaço através das acções repetidas dos indivíduos. A sociologia preocupa-se com o estudo dos seres humanos, não com objectos inertes. Assim, a relação entre a sociologia e o seu objecto é necessariamente diferente da existente entre os cientistas naturais e o mundo físico. O facto de n podermos estudar os seres humanos da mm forma que os objectos na natureza são, de certa forma, uma vantagem para a sociologia. Os investigadores sociais beneficiam do facto de poderem colocar questões directamente a quem estudam – outros seres humanos. Noutros aspectos, a sociologia cria dificuldades que n são encontradas plos cientistas naturais. As pessoas que têm conhecimento de que as suas actividades estão a ser avaliadas n se comportaram, frequentemente, da mm maneira como agiriam normalmente. Podemostrar-se conscientemente de um modo k difere das suas atitudes normais. Podem mm tentar “ assistir” o investigador dando-lhe as respostas k pensam que ele pretende obter. Uma das principais tarefas da investigação sociológica - conjugada com o pensamento teórico – é a de identificar as causas e os efeitos. Processo da investigação Problema da investigação Tdas as investigações partem de um problema a investigar, não obstante, a melhor investigação sociológica parte de problemas k tb constituem enigmas. Um enigma n é apenas uma falta de informação, é igualmente uma lacuna no nosso conhecimento. Uma grande parte da capacidade p realizar investigações sociológicas relevantes consiste em identificar correctamente enigmas. Nenhum trabalho de investigação se encontra isolado, os problemas de investigação surgem km parte do trab que se esta a efectuar; um projecto de investigação pode facilmente conduzir a outro, pois sugere assuntos que o investigador n tinha considerado previamente. Revisão dos conhecimentos Uma vez identificado o problema deve-se rever as evidências disponíveis no campo. O investigador deverá examinar cuidadosamente todo o material existente. Discorrer sobre as ideias dos outros ajuda o investigador a clarificar os assuntos que podem ser levantados e os métodos que pode ser usados na investigação. Definição do problema de investigação Se já existe literatura relevante o investigador pode regressar da investigação como uma boa noção do modo como o problema pode ser abordado. Neste estádio os palpites sobre a natureza do problema podem tornar-se hipóteses definidas. Uma hipótese é uma suposição acerca da relação entre os fenómenos em que o investigador está interessado. Para que a investigação seja eficaz, deverá ser estabelecida uma hipótese de forma a que o material reunido forneça a oportunidade de a testar. Elaboração de um plano O investigador deve decidir exactamente como vão ser recolhidos os materiais de investigação. Existem vários métodos de investigação e a escolha de um em especial depende dos objectivos de estudo e das características de comportamento a analisar. Em certas circunstâncias pode ser adequado fazer um inquérito (no qual normalmente se usam questionários). Noutras, podem ser usadas entrevistas. Realização da investigação Na altura de iniciar a investigação, podem surgir dificuldades praticas imprevistas. Pode revelar-se ser impossível contactar algumas das pessoas a kem os questionários deveriam ser enviados ou k o investigador deseja entrevistar. Interpretação dos resultados A reunião de material de analise n significa o fim dos problemas do investigador de facto, estes podem apenas estar a começar. Embora possa ser possível obter uma resposta clara para as questões iniciais que a investigação se propunha analisar, mtas investigações n são totalmente conclusivas. Elaboração do relatório final Este é um estádio final, só em termos do projecto individual de investigação. A maioria das publicações indica as questões k permanece sem resposta e sugere investigações adicionais k pode ser feitas no futuro de forma proveitosa, tdas as investigações individuais fazem parte de um processo continuo de pesquisa k se desenvolve na comunidade sociológica. Métodos de investigação Inquéritos A interpretação dos estudos de campo – e de outras formas de investigação qualitativa – envolve normalmente problemas de generalização. Em virtude de apenas um pequeno grupo de pessoas estar envolvido, n podemos ter a certeza de k o k é descoberto se poderá aplicar a outras situações, ou mm k 2 investigadores diferentes possam xegar ás mm conclusões no estudo no mm grupo. Normalmente este é um problema menor dos inquéritos, que são mais quantitativos na sua natureza. Os inquéritos têm commo objectivo a recolha de dados que podem ser analisados estatisticamente para revelar padrões ou regularidades. Se as ferramentas forem desenhadas correctamente, as correlações encontradas através de um inquérito pode ser generalizáveis a 1 universo mais vasto. Os inquéritos tende a produzir informação menos detalhada mas que se pode aplicar habitualmente a uma área mais vasta. Questionários Os inquéritos apoiam-se mtas vezes em questionários como ferramenta principal para reunir informação. Os questionários podem ser aplicados pessoalmente pelo investigador ou enviados aos correspondentes. O grupo de pessoas a serem inquiridas ou estudadas é denominado pelos sociólogos como população. Nalguns estudos, a população pode ser de mts milhares de pessoas. Nos inquéritos são usados 2 tipos de questionário. Uns consistem num conjunto de questões padronizadas para as quais apenas é possível dar um numero fixo de respostas fechadas, estas têm vantagem dos seus resultados serem fáceis de comprar e contar visto que envolvem um peq numero de categorias, por outro lado n permite subtilezas de opinião ou uma expressão verbal, a informação recolhida é de âmbito restrito, ou mm enganador. Outro tipo de questionários são os de resposta aberta, k dão oportunidade aos entrevistados para exprimir os seus pontos de vista pelas suas próprias palavras, visto n estarem limitados a resp rígidas. Estes fornecem uma informação mais detalhada do k os fechados. O investigador pode seguir as resp p investigar mais profundamente o pensamento do entrevistado, por outro lado a falta de estandardização significa k as respostas podem ser mais fáceis de comparar estatisticamente. As questões dos questionários são normalmente organizadas de modo a que uma equipa de entrevistadores possa colocar e registar as respostas segundo uma ordem pre determinada. Tdas as questões devem ser de compreensão imediata tanto p entrevistadores km p entrevistados. A elaboração dos questionários deve ser feita cuidadosamente tendo em vista as características dos entrevistados. A maioria dos inquéritos é precedida por estudos piloto de forma a detectar problemas n previstos plo investigador. Um estudo piloto é um ensaio em k um questionário é preenchido apenas por um peq grupo de pessoas. Quaisquer dificuldades encontradas podem ser resolvidas antes de ser feito o inquérito. Amostragem Os sociólogos interessam-se mt frequentemente plas características de um grande numero de indivíduos. Seria impossível estudar tdas estas pessoas directamente, e assim nestes casos a investigação concentra-se numa peq proporção do grupo total – uma amostra do total. Normalmente, os resultados de 1 inquérito a uma amostra de população podem ser generalizados a toda a população, desde k a amostra seja correctamente definida. Para se conseguir exactidão, a amostra deve ser uma amostra representativa da população em geral. A amostragem é mais complicada do k pode parecer e os técnicos de estatística desenvolveram varias regras p calcular a dimensão e a natureza correctas das amostras. Um procedimento importante p garantir a representatividade da amostra é a amostragem aleatória, em k se escolhe uma amostra de forma a k tds os membros da população tenham a mm probabilidade de serem incluídos. A forma mais sofisticada de se obter uma amostragem aleatória é atribuir um numero a cada membro da população e usar um computador que escolha números ao acaso, dos quais derivará a amostra – escolhendo, por ex, um em cada dez de uma série aleatória. Vantagens e desvantagens dos inquéritos Os inquéritos são mt usados na investigação sociológica, por mtas razoes. As respostas a questões podem ser mais facilmente quantificadas e analisadas do k o material produzido pla maioria dos outros métodos de investigação;pode ser estudado um nº elevado de pessoas; e, caso os apoios financeiros sejam suficientes, os investigadores podem contactar uma agencia especializada em sondagens para reunir o material de k necessitam. O método cientifico é o modelo para este tipo de investigação, pois os inquéritos dão uma medida estatística aos investigadores do k estão a estudar. Não obstante, mts sociólogos mostram-se críticos em relação ao excesso de confiança depositada no método dos inquéritos. Argumentam k tal quantificação dá uma aparência de precisão a dados cuja exactidão pode ser duvidosa, dada a natureza relativamente superficial da maioria das respostas aos inquéritos. Os níveis de “ não resposta” são, por vezes, elevados, especialmente quando os questionários são enviados e devolvidos plo correio. Não é invulgar os estudos publicados serem baseados em resultados derivados de pouco mais de metade dos apresentados na amostra – embora normalmente se faça um esforço p voltar a contactar os k n responderam ou para os substituir por outros. Pouco se sabe acerca dos k preferem n responder ou se recusam a ser entrevistados.
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