Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cálculo de Vetores - Cálculo Vetorial 1 - O VETOR Considere o segmento orientado AB na figura abaixo. Observe que o segmento orientado AB é caracterizado por três aspectos bastante definidos: • comprimento (denominado módulo) • direção • sentido (de A para B) Chama-se vetor ao conjunto infinito de todos os segmentos orientados equipolentes a AB, ou seja, o conjunto infinito de todos os segmentos orientados que possuem o mesmo comprimento, a mesma direção e o mesmo sentido de AB. Assim, a idéia de vetor nos levaria a uma representação do tipo: Na prática, para representar um vetor, tomamos apenas um dos infinitos segmentos orientados que o compõe. Guarde esta idéia, pois ela é importante! Sendo u um vetor genérico, o representamos pelo símbolo: Para facilitar o texto, representaremos o vetor acima na forma em negrito u . Todas as representações de letras em negrito neste arquivo, representarão vetores. O módulo do vetor u, será indicado simplesmente por u, ou seja, a mesma letra indicativa do vetor, sem o negrito. Classificação dos vetores: 1.1 - O VETOR OPOSTO Dado o vetor u , existe o vetor - u , que possui o mesmo módulo e mesma direção do vetor u , porém , de sentido oposto. 1.2 - O VETOR UNITÁRIO (VERSOR) Chamaremos de VERSOR ou VETOR UNITÁRIO , ao vetor cujo módulo seja igual à unidade, ou seja: | u | = u = 1. 1.3 - O VETOR NULO Vetor de módulo igual a zero, de direção e sentido indeterminados. Notação: 0 2 - A PROJEÇÃO DE UM VETOR SOBRE UM EIXO Veja a figura abaixo, na qual o vetor u forma um ângulo q com o eixo r. Teremos que o vetor ux será a componente de u segundo o eixo r , de medida algébrica igual a ux = u . cosq . Observe que se q = 90º , teremos cosq = 0 e, portanto, a projeção do vetor segundo o eixo r, será nula. 3 - A NOTAÇÃO DE GRASSMANN PARA OS VETORES Considere o vetor u na figura abaixo, sendo A a extremidade inicial e B a extremidade final do vetor. Grassmann (matemático alemão - 1809/1877) interpretou a situação, como o ponto B obtido do ponto A, através de uma translação de vetoru. Assim, pode-se escrever: B = A + u e, portanto, pode-se escrever também: u = B - A Esta interpretação, um vetor enxergado como uma diferença de dois pontos, permitirá a simplificação na resolução de questões, conforme veremos na seqüência deste trabalho. 4 - UM VETOR NO PLANO COMO UM PAR ORDENADO Considere o vetor u, representado no plano cartesiano Oxy, conforme figura abaixo: Pela notação de Grassmann, poderemos escrever: P = O + u u = P - O Se considerarmos que o ponto O é a origem do sistema de coordenadas cartesianas e, por conseguinte, O(0, 0) e que as coordenadas de P sejam x (abcissa) e y (ordenada), teremos o ponto P(x, y). Substituindo acima, vem: u = P - O = (x, y) - (0, 0) = (x - 0 , y - 0 ) = (x, y). Portanto, u = (x, y) Logo, o vetor u, fica expresso através de um par ordenado, referido à origem do sistema de coordenadas cartesianas. Neste caso, o módulo do vetor u (aqui representado por u , conforme convenção adotada acima), sendo a distância do ponto P à origem O, será dado por: 5 - UM VETOR NO PLANO, EM FUNÇÃO DOS VERSORES DOS EIXOS COORDENADOS Vimos acima que um VERSOR, é um VETOR de módulo unitário. Vamos associar um versor a cada eixo, ou seja: o versor i no eixo dos x e o versor j no eixo dos y , conforme figura abaixo: O par ordenado de versores (i, j) constitui o que chamamos de BASE do plano R2, ou seja, base do plano cartesiano Oxy. Verifica-se que um vetor u = (x, y) , pode ser escrito univocamente como: u = x.i + y.j Analogamente, se em vez do plano R2, estivéssemos trabalhando no espaço R3, poderíamos considerar os versores i, j e k , respectivamente dos eixos Ox, Oy e Oz , conforme figura abaixo, e a representação do vetor u, no espaço seria: u = (x, y, z) = x.i + y.j + z.k Analogamente, o terno (i, j, k) , será a BASE do espaço R3 . O módulo do vetor u = x.i + y.j + z.k será dado por: A demonstração desta fórmula é fácil, quando soubermos determinar o produto interno de vetores, conforme você mesmo confirmará na seqüência deste trabalho. 6 - OPERAÇÕES COM VETORES 6.1 - ADIÇÃO Dados dois vetores u e v , define-se o vetor soma u + v , conforme indicado nas figuras abaixo. Regra do triângulo Regra do paralelogramo 6. 2 - SUBTRAÇÃO Considerando-se a existência do vetor oposto -v , podemos definir a diferença u - v , como sendo igual à soma u + ( -v ) . Veja a figura abaixo: 6.3 - MULTIPLICAÇÃO POR UM ESCALAR Dado um vetor u e um escalar l Î R, define-se o vetor l .u , que possui a mesma direção de u e sentido coincidente para l > 0 e sentido oposto para l < 0. O módulo do vetor l .u será igual a |l |.u . 6.4 - PRODUTO INTERNO DE VETORES Dados dois vetores u e v , define-se o produto interno desses vetores como segue: u . v = u . v . cos b onde u e v são os módulos dos vetores e b o ângulo formado entre eles. Da definição acima, infere-se imediatamente que: a) se dois vetores são paralelos, (b = 0º e cos 0º = 1) então o produto interno deles, coincidirá com o produto dos seus módulos. b) o produto interno de um vetor por ele mesmo, será igual ao quadrado do seu módulo, pois neste caso, b = 0º e cos 0º = 1 \ u.u = u.u.1 = u2 c) se dois vetores são perpendiculares, (b = 90º e cos 90º = 0) então o produto interno deles será nulo. d) o produto interno de dois vetores será sempre um número real. e) o produto interno de vetores é também conhecido como produto escalar. 6.4.1 - CÁLCULO DO PRODUTO INTERNO EM FUNÇÃO DAS COORDENADAS DO VETOR Sejam os vetores u = (a, b) = a i + b j e v = (c, d) = c i + d j Vamos multiplicar escalarmente os vetores u e v. u.v = (a i + b j).(c i + d j) = ac i.i + ad i.j + bc j.i + bd j.j Lembrando que os versores i e j são perpendiculares e considerando-se as conclusões acima, teremos: i.i = j.j = 1 e i.j = j.i = 0 Daí, fazendo as substituições, vem: u.v = ac . 1 + ad . 0 + bc . 0 + bd . 1 = ac + bd Então concluímos que o produto interno de dois vetores, é igual à soma dos produtos das componentes correspondentes ou homônimas. Unindo a conclusão acima, com a definição inicial de produto interno de vetores, chegamos a uma importante fórmula, a saber: Sejam os vetores: u = (a,b) e v = (c, d) Já sabemos que: u.v = u.v.cosb = ac + bd Logo, o ângulo formado pelos vetores, será tal que: Onde u e v correspondem aos módulos dos vetores e a, b, c, d são as suas coordenadas. Portanto, para determinar o ângulo formado por dois vetores, basta dividir o produto interno deles, pelo produto dos seus módulos. Achado o coseno, o ângulo estará determinado. Veremos um exercício de aplicação, no final deste arquivo. Vamos demonstrar o teorema de Pitágoras, utilizando o conceito de produto interno de vetores. Seja o triângulo retângulo da figura abaixo: É óbvio que: w = u + v Quadrando escalarmente a igualdade vetorial acima, vem: w2 = u2 + 2.u.v + v2 Dos itens (b) e (c) acima, concluímos que w2 = w2 , u2 = u2 , v2 = v2 e u.v = 0 (lembre-se que os vetores u e v são perpendiculares). Assim, substituindo, vem: w2 = u2 + 2.0 + v2 , ou, finalmente: w2 = u2 + v2 (o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos). Agora, convidamos ao visitante, a deduzir o o teorema dos cossenos, ou seja : em todo triângulo, o quadrado de um lado é igual à soma dos quadrados dos outros dois lados, menos o dobro do produto desses lados pelo cosseno do ângulo formado entre eles. Exercícios resolvidos de vetores Para concluir, vamos resolver algumas questões envolvendo vetores. 1 - Dados os vetores no plano R2 , u = 2 i - 5 j e v = i + j , pede-se determinar: a) o vetor soma u + v b) o módulo do vetor u + v c) o vetor diferença u - v d) o vetor 3 u - 2 v e) o produto interno u.v SOLUÇÃO: Temos: u = (2, -5) e v = (1, 1). Logo, u + v = (2, -5) + (1, 1) = (3, -4) = 3 i - 4 j b) | u + v| = Ö 32 + 42 = Ö 25 = 5 ou 5 u.c (u.c. = unidades de comprimento). c)u - v = (2, -5) - (1, 1) = (1, -6) = i - 6 j d) 3u - 2v = 3.(2, -5) -2( 1, 1) = (6, -15) + (-2, -2) = (4, -17) = 4 i - 17 j e) u.v = 2.1 + (-5).1 = - 3 Questões abertas: 01. Um projétil é lançado com uma velocidade de módulo 20 m/s e formando com o plano horizontal um ângulo de 60°. Calcule os componentes horizontal e vertical da velocidade. 02. (INATEL) Dois corpos A e B se deslocam segundo trajetória perpendiculares, com velocidades constantes, conforme está ilustrado na figura adiante. As velocidades dos corpos medidas por um observador fixo têm intensidades iguais a: VA = 5,0 (m/s) e VB = 12 (m/s). Quanto mede a velocidade do corpo A em relação ao corpo B? Testes: 03. (UnB) São grandezas escalares todas as quantidades físicas a seguir, EXCETO: a) massa do átomo de hidrogênio; b) intervalo de tempo entre dois eclipses solares; c) peso de um corpo; d) densidade de uma liga de ferro; e) n.d.a. 04. (UEPG - PR) Quando dizemos que a velocidade de uma bola é de 20 m/s, horizontal e para a direita, estamos definindo a velocidade como uma grandeza: a) escalar b) algébrica c) linear d) vetorial e) n.d.a. 05. (UFAL) Considere as grandezas físicas: I. Velocidade II. Temperatura III. Quantidade de movimento IV. Deslocamento V. Força Destas, a grandeza escalar é: a) I b) II c) III d) IV e) V 06. (CESGRANRIO) Das grandezas citadas nas opções a seguir assinale aquela que é de natureza vetorial: a) pressão b) força eletromotriz c) corrente elétrica d) campo elétrico e) trabalho 07. (FESP) Num corpo estão aplicadas apenas duas forças de intensidades 12N e 8,0N. Uma possível intensidade da resultante será: a) 22N b) 3,0N c) 10N d) zero e) 21N 08. (FUND. CARLOS CHAGAS) O módulo da resultante de duas forças de módulos F1 = 6kgf e F2 = 8kgf que formam entre si um ângulo de 90 graus vale: a) 2kgf b) 10kgf c) 14kgf d) 28kgf e) 100kgf 09. (UFAL) Uma partícula está sob ação das forças coplanares conforme o esquema abaixo. A resultante delas é uma força, de intensidade, em N, igual a: a) 110 b) 70 c) 60 d) 50 e) 30 10. (ACAFE) Os módulos das forças representadas na figura são F1 = 30N, F2 = 20 N e F3 = 10N. Determine o módulo da força resultante: a) 14,2 N b) 18,6 N c) 25,0 N d) 21,3 N e) 28,1 N Resolução: 01 - Vx = 10m/s 02 - 13 m/s 03 - C 04 - D 05 - B 06 - D 07 - C 08 - B 09 - D 10 - D Vetores Vetor Unitário Um vetor é unitário se || = 1. Versor Versor de um vetor não nulo é o vetor unitário de mesma direção e mesmo sentido de . Por exemplo, tomemos um vetor de módulo 3. Os vetores e da figura são vetores unitários, pois ambos têm módulo 1. No entanto, apenas tem a mesma direção e o mesmo sentido de . Portanto, este é o versor de . Vetores Colineares Dois vetores e são colineares se tiverem a mesma direção. Em outras palavras: e são colineares se tiverem representantes AB e CD pertencentes a uma mesma reta ou a retas paralelas. Vetores Coplanares Se os vetores não nulos , e (não importa o número de vetores) possuem representantes AB,CD e EF pertencentes a um mesmo plano , diz-se que eles são coplanares. Dois vetores e quaisquer são são sempre coplanares, pois podemos sempre tomar um ponto no espaço e, com origem nele, imaginar os dois representantes de e pertencendo a um plano p que passa por este ponto. Três vetores poderão ou não ser coplanares. , e são coplanares , e não são coplanares Soma de vetores Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a soma de v e w, por: v + w = (a+c,b+d) Propriedades da soma de vetores I) Comutativa: Para todos os vetores u e v de R2: v + w = w + v II) Associativa: Para todos os vetores u, v e w de R2: u + (v + w) = (u + v) + w III) Elemento neutro: Existe um vetor O=(0,0) em R2 tal que para todo vetor u de R2, se tem: O + u = u IV) Elemento oposto: Para cada vetor v de R2, existe um vetor -v em R2 tal que: v + (-v) = O Diferença de vetores Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a diferença entre v e w, por: v - w = (a-c,b-d) Produto de um escalar por um vetor Se v=(a,b) é um vetor e c é um número real, definimos a multiplicação de c por v, como: c.v = (ca,cb) Propriedades do produto de escalar por vetor Quaisquer que sejam k e c escalares, v e w vetores: 1 v = v (k c) v = k (c v) = c (k v) k v = c v implica k = c, se v for não nulo k (v+w) = k v + k w (k + c)v = k v + c v Módulo de um vetor O módulo ou comprimento do vetor v=(a,b) é um número real não negativo, definido por: Vetor unitário Vetor unitário é o que tem o módulo igual a 1. Existem dois vetores unitários que formam a base canônica para o espaço R2, que são dados por: i = (1,0) j = (0,1) Para construir um vetor unitário u que tenha a mesma direção e sentido que um outro vetor v, basta dividir o vetor v pelo seu módulo, isto é: Observação: Para construir um vetor u paralelo a um vetor v, basta tomar u=cv onde c é um escalar não nulo. Nesse caso, u e v serão paralelos. Se c = 0 então u será o vetor nulo. Se 0 < c < 1 então u terá comprimento menor do que v. Se c > 1 então u terá comprimento maior do que v. Se c < 0 então u terá sentido oposto ao de v Produto escalar Dados os vetores u=(a,b) e v=(c,d), definimos o produto escalar entre os vetores u e v, como o número real obtido por: u.v = a.c + b.d Exemplos: O produto escalar entre u=(3,4) e v=(-2,5) é: u.v = 3.(-2) + 4.(5) = -6+20 = 14 O produto escalar entre u=(1,7) e v=(2,-3) é: u.v = 1.(2) + 7.(-3) = 2-21 = -19 Propriedades do produto escalar Quaisquer que sejam os vetores, u v e w e k escalar: v.w = w.v v.v = |v| |v| = |v|2 u.(v+w) = u.v + u.w (kv).w = v.(kw) = k(v.w) |kv| = |k| |v| |u.v| <= |u| |v| (desigualdade de Schwarz) |u+v| <= |u| + |v| (desigualdade triangular) Obs: <= significa menor ou igual Ângulo entre dois vetores O produto escalar entre os vetores u e v pode ser escrito na forma: u.v = |u| |v| cos(x) onde x é o ângulo formado entre u e v. Através desta última definição de produto escalar, podemos obter o ângulo x entre dois vetores genéricos u e v, como: desde que nenhum deles seja nulo. Vetores ortogonais Dois vetores u e v são ortogonais se: u.v = 0 Exercícios Resolvidos Vetores Estes Exercícios estão separados por modelos e cada exemplo refere-se a uma série de exercícios contidos na página EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO, se possível imprima esta página que certamente te auxiliara na resolução dos exercícios Dados os modelos dos vetores e . || = a = 3 cm || = b = 4 cm MODELO 1 SOMA DE VETORES Represente graficamente o vetor e calcule o seu módulo. Exemplo I: Vetores na mesma direção e mesmo sentido RESOLUÇÃO A regra dos vetores consecutivos, consiste em traçar os vetores na seqüência (Método Poligonal) A resultante tem origem na origem do vetor e extremidade na extremidade do vetor . módulo: 7 cm Direção: horizontal Sentido: para a direita OBS.: Vetores na mesma direção e mesmo sentido basta somar os valores numéricos para calcular o módulo, a direção e o sentido conserva-se . Exemplo II: Vetores na mesma direção e sentido contrário. RESOLUÇÃO Regra dos vetores consecutivos (Método Poligonal) A resultante é o vetor com origem na origem do vetor e extremidade na extremidade do vetor . Módulo: 1 cm Direção: horizontal Sentido: para a esquerda OBS.: Vetores na mesma direção e sentido contrário: basta subtrair os valores numéricos para calcular o módulo, a direção conserva-se,porém o sentido será o do vetor de valor numérico maior. Exemplo III: Direções ortogonais RESOLUÇÃO Regra do Paralelogramo 1. adotar um ponto O (origem);a partir do ponto O traçar os vetores; 2. tracejar retas paralelas aos vetores e a partir da extremidade dos vetores e ; 3. a resultante será a diagonal do paralelogramo partindo do ponto O; 4. Use o teorema de Pitágoras para calcular o módulo da resultante. S² = a² + b² S² = 3² + 4² S = 5 cm Direção e sentido: conforme a figura Exemplo IV: Quaisquer direções Dados: cos 60º = 0,5 RESOLUÇÃO Regra do Paralelogramo Módulo: S² = a² + b² + 2 · a · b · cos 60º S² = 3² + 4² + 2 · 3 · 4 · 0,5 S² = 9 + 16 + 12 S = 6,1 cm Direção e Sentido: de acordo com a figura MODELO 2 Representação Gráfica Dados os vetores , e , represente graficamente os vetores: a) + b) + c) + + RESOLUÇÃO Regra dos Vetores Consecutivos (Método Poligonal) a) A Resultante + tem origem na origem do vetor e extremidade na extremidade do vetor . b) A Resultante + tem origem na origem do vetor e extremidade na extremidade do vetor . c) A Resultante + + tem origem na origem do vetor e extremidade na extremidade do vetor . Modelo 3 Produto de um Número Real Por um vetor Módulo: Direção: a mesma de (com n 0) Sentido: mesmo de , para n > 0 contrário de , para n < 0. Obs.: quando n = 0 temos p = 0 EXEMPLO I: Dados os vetores: , e . Represente graficamente : 2, -3 e 2. RESOLUÇÃO Modelo 4 Subtração Vetorial Dados os vetores e conforme a figura, determine graficamente o vetor diferença = - e calcule o seu módulo. Dados: || = 4 cm || = 3 cm cos 60º = 0,5 RESOLUÇÃO 1. = - = + (-) 2. Trocar o sentido do vetor 3. Utilizar a regra do paralelogramo 4. Calcular o Módulo d ² = a ² + b ² - 2·a·b·cos 60º d ² = 4 ² + 3 ² - 2·4·3·0,5 d ² = 16 + 9 -12 d ² = 13 d = 3,7 cm Modelo 5 Projeção de Vetores Para cada vetor, teremos duas projeções, uma no eixo x (horizontal) e outra no eixo y (vertical). Projetar um vetor é determinar as componentes cartesianas desse vetor. (comprimento da "sombra" no eixo x e y) EXEMPLO I: Determinar o comprimento da "sombra" do vetor no eixo x, devemos "olhar" o vetor de cima para baixo até o eixo x. Dado: || = a = 2 cm RESOLUÇÃO a) Para determinar o comprimento da "sombra" do vetor no eixo x, devemos "olhar" o vetor de cima para baixo até o eixo x. Módulo: || = 2 cm b) Para determinar o comprimento da "sombra" do vetor no eixo y, devemos "olhar" o vetor de frente, da direita para a esquerda até o eixo y. Módulo: || = 0 cm Portanto: = 2 cm = 0 cm EXEMPLO II: Determinar as projeções do vetor nos eixos x e y. Considere: || = a = 2 cm. RESOLUÇÃO a) Para determinar o comprimento da "sombra" do vetor no eixo x, devemos "olhar" o vetor de cima para baixo até o eixo x. Módulo: || = 0 cm b) Para determinar o comprimento da "sombra" do vetor no eixo y, devemos "olhar" o vetor de frente, da direita para a esquerda até o eixo y. Módulo: || = 2 cm Portanto: = 0 cm = 2 cm Obs.: Vetor paralelo ao eixo medida real do vetor Vetor ortogonal ao eixo zero EXEMPLO III: Determine as projeções do vetor nos eixos x e y. Dados: || = a = 2 cm, cos 60º = 0,5 e sen 60 = 0,87. RESOLUÇÃO a) Para determinar o comprimento da "sombra" do vetor no eixo x, devemos traçar uma reta paralela ao eixo y, da extremidade do vetor até o eixo x. Módulo: || = a · cos 60º || = 2 · 0,5 = 1 cm || = 1 cm b) Para determinar o comprimento da "sombra" do vetor no eixo y, devemos traçar uma reta paralela ao eixo x, da extremidade do vetor até o eixo y. Módulo: || = a · sen 60º || = 2 · 0,87 1,74 cm || = 1,74 cm Portanto: = 1 cm = 1,74 cm
Compartilhar